A condizer com esta frente fria.

Este tem de ser um dos melhores posters de sempre. Sem truques na manga, o marketing de Dead Snow opta por mostrar logo tudo. Não há cá levantar ponta de véu, coisíssima nenhuma. É escancarar a realidade do filme, e não se fala mais nisso. Quem quiser, vai ver. Quem não quiser, come menos. E, a avaliar pelo trailer, queremos enfardar até empanturrar. Dead Snow é o segundo filme na carreira de Tommy Wirkola e, depois de já ter estreado esta semana no seu país natal (Noruega), a obra passará este sábado à noite pelo festival de Sundance – que, a propósito, começa já amanhã. A premissa de Dead Snow é bastante linear. Oito estudantes de medicina aproveitam as férias da Páscoa para esquiar e beber cerveja com fartura, nas montanhas perto de Øksfjord. A meio da noite, um viajante que passa pela casa onde estão hospedados, conta-lhes que o local foi outrora ocupado por militares Nazis, durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de destruírem por completo a zona, o batalhão sofreu uma forte investida dos cidadãos, expulsando os alemães para terras gélidas, onde morreriam de frio. Ou, assim pensavam as gentes de Øksfjord. Antes do trailer, que mostrará cabeças a rolar, Nazis zombies a rosnar, estudantes de medicina a babar sangue, e mais outras coisas atractivas, convém dizer que o primeiro trabalho de Tommy Wirkola, ainda enquanto estudante de Cinema na Universidade de Lillehammer, foi Kill Buljo, paródia a Kill Bill (Quentin Tarantino), cujo teaser aqui deixamos – mesmo sem percebermos patavina de norueguês. Agora sim, o estupendo trailer de Dead Snow.

Bruno Ramos