Dúvida.

Esta manhã tivemos o visionamento de The Wrestler. Sem ter visto ainda Milk – macacos me mordam, se não o vejo amanhã –, a tentação é dar logo ali, assim que o filme termina, o Oscar a Mickey Rourke. Diz, quem já viu o filme de Gus Van Sant, que a luta é mais renhida do que parece. Este que se assina acredita que certas politiquices poderão afastar qualquer um destes actores da estatueta. E, já não estamos assim tão seguros de que a escolha recaia sobre Frank Langella. O veterano continua em primeiro lugar nas casas de aposta propriedade de Alvy Singer, no entanto, ontem sonhei que Richard Jenkins tinha levado a melhor sobre todos os outros. Palavra de honra. No mais bizarro dos sonhos, por entre passeios à beira-mar ao lado de Brooke Shields, em Lagoa Azul, e passeios à beira-mar ao lado de Bo Derek, em 10, sonhei que Marion Cotillard abre o envelope e diz, And the Oscar goes to… Richard Jenkins. A parte em que Jenkins sobe ao palco continua um bocado turva. Recordo somente Nicolas Cage a celebrar efusivamente na plateia, de pé. Vá-se lá perceber porquê. Mais tarde, voltaremos aqui para falar de The Wrestler. Entretanto, temos de rever Requiem For a Dream (2000). Porque, a vontade, é a de dizer que este é o melhor filme de Aronofsky.

Alvy Singer