Deuxieme


sexta-feira, fevereiro 06, 2009

The Young Victoria.

Chegou a falar-se de uma possível exibição como abertura do Festival de Cannes, no ano passado. Contudo, tal não veio a verificar-se. Rumores de uma possível estreia em inícios de Setembro de 2008, surgiram. No entanto, mais uma vez, os planos saíram furados. Nunca é bom prenúncio quando um filme se vê envolvido nestes imbróglios. Porém, quando a obra em causa é The Young Victoria, as coisas mudam de figura. A curiosidade em torno deste título contínua em alta, apesar dos constantes adiamentos. E, vários são os motivos.

A começar pelo realizador, Jean-Marc Vallée, responsável por C.R.A.Z.Y., um dos títulos mais aclamados de 2005; passando pela refinada pena do argumentista Julian Fellowes, vencedor de um Oscar pela escrita magnífica de Gosford Park, e terminando na protagonista, Emily Blunt, que ameaça arrebatar tudo e todos, num papelão a qualquer instante, esta é uma obra a seguir de perto. A história, como o próprio título deixa antever, relata os primeiros tempos do longo reinado da Rainha Vitória (Emily Blunt), coroada aos dezoito anos. Com vinte anos, a Rainha casa-se com o Príncipe Albert (Rupert Friend, que poderemos ver, brevemente, em Chéri), que, para além de marido, torna-se num valioso conselheiro político. Contudo, a felicidade da família real não dura muito tempo, e a morte súbita de Albert levará a Rainha Vitória a uma vida de reclusão, que lhe valeu o cognome de Viúva de Windsor. Para além de Emily Blunt e Rupert Friend, o elenco conta ainda com os nomes de Miranda Richardson, Jim Broadbent, e Paul Bettany. O trailer não parece reunir os condimentos necessários para chamar ao filme quem não fica imediatamente interessado só pelo elenco e sinopse. Talvez os acordes da banda sonora de Ilan Eshkeri façam a diferença.

Alvy Singer

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10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Boa tarde.

Verifiquei, com muito contentamento, que a Premiere já tinha saido para as bancas. Portanto, a primeira coisa que fiz de manha foi dirigir-me a uma papelaria e comprá-la.
Qual nao foi o meu espanto quando, na secçao de "a ferver" - nao tenho a revista ao meu lado por isso nao sei dizer a página - vejo: "O desproposito de dar um globo de ouro postumo(...) a Heath Ledger, quando os prémios deveriam incentivar o trabalho dos vivos".
Ora bem, dois aspectos fulcrais e tristes aqui: 1) Que eu saiba, quando se atribui um Globo de Ouro ou um oscar, é pelo trabalho realizado pelo actor ao longo do ano anterior, certo? Quer ele fique cego, surdo e mudo, quer, por triste sorte, venha a morrer. 2) Apesar de a revista ter vários colaboradores, nao acham que deveria haver um "paradigma geral", uma "coerencia transversal"? Entao, no site Deuxieme defendem que o Heath Ledger foi grande actor, que fez um belissimo papel no Dark Knight e que este filme deveria ter ficado nomeado para oscar. Na revista vão dizer aquilo?! Afinal, em que ficamos...?

6 de fevereiro de 2009 às 16:37  
Anonymous Anónimo said...

Obrigada pelo desprezo!

7 de fevereiro de 2009 às 00:36  
Anonymous Anónimo said...

Bem dito Inês...tb reparei nisso e não consigo entender o porquê. O Bruno aqui é grande admirador do Ledger e na revista disseram aquilo!

7 de fevereiro de 2009 às 11:40  
Blogger Alvy Singer said...

Na alínea número um, sou o primeiro a concordar consigo, Inês. Heath Ledger merece ganhar o Oscar, esteja ele entre nós ou não. Essa é a minha convicção. Groucho Marx tinha uma frase deliciosa. Estes são os meus princípios; se não gostarem deles, tenho outros. Se trocarmos princípios por crenças, apenas poderei assegurar-lhe que, desta, pelo menos, não tenciono abdicar. Simplesmente por não encontrar candidato mais digno que Ledger. No entanto, na alínea número dois, sou forçado a discordar. E, esta obrigação não advém de ameaças externas – é, mais uma vez, uma convicção intrínseca. Entre director editorial, chefe de redacção e colaboradores, a equipa da Premiere é constituída por dezassete elementos. Mal seria, se todos partilhássemos a mesma opinião. Acredito que, aos olhos de quem lê a revista, e até mesmo o blog, fizesse mais sentido se todos achássemos que Ledger seria um justo vencedor, ou que a questão de um Oscar a título póstumo é um falso problema. No entanto, que desgraça seria trabalhar diariamente com alguém que concorda com todas as virgulas do nosso discurso. Não há nada melhor do que chegar ao final do filme, virarmo-nos para o lado e perguntar, Então, o que é que achaste?, e esperar que a resposta seja o inverso da nossa. Temos logo conversa para o resto do dia. Em tempos idos, a Premiere chegou a dedicar uma página a uma confrontação entre críticos. O artigo tinha o simples nome de Polémica do Mês. Era uma página apenas, mas bastava para mostrar que, numa mesma publicação, as percepções estão longe de ser transversais. Neste ponto, gostaria apenas de sublinhar que o blog jamais procurou ser a voz da revista. Quanto muito, é uma expressão daquele que se assina. E, até aí, às vezes não temos certeza. O Bruno não pactua com tudo o que o Alvy diz, e vice-versa. Agora, gostaríamos também de agraciar o facto de ter focado esta questão, Inês. Isto era algo que, mais dia, menos dia, seria notado. Agradecemos por não ter o deixado passar em claro. Antes de concluir, e porque parece importante, aproveito apenas para reforçar a primeira ideia. Concordo em absoluto consigo, Inês. E, até digo mais. Se Ledger não ganhar este Oscar, jamais voltarei a assistir a uma cerimónia – o Alvy está ali a dizer Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

7 de fevereiro de 2009 às 14:39  
Anonymous Anónimo said...

Ola Bruno.
Agradeço imenso o facto de me ter respondido ao comentário.
Reforço, obviamente, a opinião de que Ledger merece, tem de, deve ... ganhar o Óscar. E dia 22 lá estaremos nós no sofá pela noite dentro a acompanhar a cerimónia. Acredito que nao será a ultima que verá :)
Quanto ao segundo ponto, fiquei muito esclarecida e não posso deixar de concordar. Aliás, ainda ontem, em conversa com um amigo, esse assunto veio ao de cima: "Fico mesmo contente por haver divergencias nas nossas opinioes... É engraçado dares 6/10 ao No country for old man. Eu dei 9/10. Mas o cinema é isto!". Por isso, sublinho tudo o que disse, Bruno. Peço desculpa se fui dura em alguma coisa que disse. No entanto, foi o primeiro impacto que me fez ter aquela opinião.
Mais uma vez agradeço pela atenção.
Inês

7 de fevereiro de 2009 às 18:02  
Anonymous Anónimo said...

Porque estão a falar do Heath Ledger num artigo sobre o 'The Young Victoria'? Bem, mal posso esperar! Emily Blunt! Deus, adoro-a! Quem não viu o 'My Summer of Love', o 'Gideon's Daughter', o 'The Devil Wears Prada' e o 'The Jane Austen Book Club', corra para a videoteca mais próxima! E o argumento deste filme é fantástico! Li-o há um ano! Tenho a certeza de que será um dos nomeados para os Óscares do próximo ano! Segundo a Lusomundo, o 'The Young Victoria' chega no dia 2 de Julho!

http://cinema.sapo.pt/estreias/2009/7

7 de fevereiro de 2009 às 22:19  
Anonymous Anónimo said...

Novas fotos do filme!

http://www.filmschoolrejects.com/news/first-look-emily-blunt-in-the-young-victoria-trailer-and-30-photos.php

7 de fevereiro de 2009 às 22:36  
Anonymous Anónimo said...

Heath Ledger fez um grande papel como Joker mas o Joker de Jack Nicholson foi,pelo menos,tão brilhante como o de Ledger e nem nomeado para os óscares foi.Ledger pode ter sido um bom actor jovem mas também fez muita porcaria e interpretações menores que ninguém fala.Um actor não pode ser avaliado por uma única interpretação.Para mim,ele só fez 3 bons papeis:"Candy","Segredo de Brockback Mountain"(para mim o melhor papel dele)e "O Cavaleiro das Trevas".Mais nada.Para mim,a santificação que se faz é completamente exagerada.

8 de fevereiro de 2009 às 23:04  
Blogger Alvy Singer said...

Ricardo, quer-nos parecer que estamos a confundir Oscar com carreira. Para além da rima, quantidade e qualidade não têm muito em comum. Infelizmente, esse é um erro tradicional da Academia. Ainda assim, não deixa de ser uma opinião válida. E, acrescentaríamos, pelo menos, Monster's Ball a essa lista. Por último, gostaríamos de apelar que não se volte a falar em santificação. Detestaríamos ter de revelar as nossas convicções religiosas.

9 de fevereiro de 2009 às 00:40  
Blogger Alvy Singer said...

João, obrigado pelo update. Não tínhamos conhecimento das fotos, nem da data de estreia prevista.

9 de fevereiro de 2009 às 00:41  

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