Próxima senha, Patricia Clarkson.
Num dos mais majestosos episódios de Seinfeld, Kramer é contratado como figurante num filme de Woody Allen. A única coisa que tem de fazer é andar na rua com um saco de compras. Contudo, desajeitado como só ele, Kramer tropeça e deixa cair tudo. Allen ri-se da parvoíce, e decide promove-lo a secundário. Num papel muito, mas mesmo muito secundário, Kramer tem apenas uma deixa em mãos. These pretzels are making me thirsty. O resto é uma das melhores cenas da série.
E, fosse Kramer um tipo mais equilibrado e, como dizê-lo, menos homem, e, provavelmente, esta frase teria bastado para arrancar uma nomeação para um Oscar da Academia. Depois de Diane Keaton, Mariel Hemingway, Jennifer Tilly, Mira Sorvino, Diane Wiest, Samantha Morton, Judy Davis, Geraldine Page, Maureen Stapleton, e Penélope Cruz, Patricia Clarkson parece querer juntar-se ao clube de actrizes que viram a varinha mágica de Allen contribuir, e de que maneira, para uma nomeação a um Oscar. Whatever Works passou esta quinta-feira no ShoWest e, pese embora a distribuidora tenha exigido silêncio absoluto por parte dos críticos até ao próximo dia 22, dia em que passará no Festival de Tribeca, alguns opinantes não aguentaram a angústia e colocaram na net aquilo que se pode apelidar de critica precoce. A mais importante de todas elas, anonimamente colocada no Film Experience, aplaude o filme, e dá o toque relativamente à interpretação de Clarkson. No filme, mãe de Evan Rachel Wood.
“Patricia Clarkson storms into the movie after approximately 40 minutes, and plays a role in many ways comparable to Penélope Cruz’s tempestuous Oscar-winning Maria Elena. While I was initially skeptical of Allen’s treatment of Wood as a young Lolita, Clarkson actually plays the much more sexualized character. After showing up on Boris’s doorstep in a hot pink ensemble (scrunchy included!) fit for the Southern pageant circuit, she is quickly awakened to the culture of New York … Her character transitions from praising Jesus to opening an exhibit of nude collages. Clarkson is dynamic and sexy and once again demonstrates her unbeatable range. I don’t think it is any stretch to consider her worthy of this year’s Oscar race”.
Alex Billington, do First Showing, assina a critica – caracterizada apenas como partilha de informação – e, apesar de não especificar sobre o desempenho de Clarkson, aproveita para transmitir a ideia de estarmos perante um magnífico trabalho de Allen.
“Even if you're not the biggest Woody Allen fan (or even if you are), Whatever Works is definitely worth seeing, whenever it comes to theaters. Writing a character for and casting Larry David was one of the best choices Allen has made in recent years. And with the right amount of positive buzz, this might end up becoming a bigger hit than his last few films. I will certainly say that it deserves to be one!”.
A Mónica de Friends tinha uma expressão para estas ocasiões. I think I just had a tiny orgasm.
Alvy Singer
Etiquetas: Patricia Clarkson, Whatever Works, Woody Allen
1 Comments:
I think i might just had one too.
Enviar um comentário
<< Home