Deuxieme


terça-feira, abril 28, 2009

Soundtrack Quiz.

Cinco dias, dezasseis mails, e quatro tentativas goradas depois, aqui está o segundo filme por descortinar. Devido aos direitos de autor, e às restrições que obrigam a uma diminuição da duração de muitas faixas, nem sempre podemos colocar as que pretendemos. Esta, felizmente, não é uma delas.

Pista: Claudia.

Bernardo Sena

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Liar Liar.

O agente de Jim Carrey deve ser mesmo do caraças. E, deve fazer-se representar nas mais altas instâncias dos media nacionais, com elevada influência. Depois da relíquia oferecida pela RTP, no reveillon de 2008, eis a pompa e circunstância com que o canal Sony Entertainment Television anunciou esta noite a passagem de Mentiroso Compulsivo, nos próximos tempos, pela grelha de programação.

Jim Carrey, no filme mais aclamado de sempre pela crítica”.

Estreitando o laço com a personagem principal do filme referenciado, a rapaziada do marketing do canal Sony transformou-se numa distinta cambada de mentirosos.

Alvy Singer

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The Lovely Bones, o início.

As duas novas fotografias de The Lovely Bones, via First Showing, já vêm algo rígidas, por terem três dias em cima. Contudo, as duas primeiras páginas do argumento, via Awards Daily, já são mais fresquinhas.

Bruno Ramos

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In the Loop - Poster.

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O ano ainda não chegou a meio, e somos capazes de ter encontrado já o melhor poster de 2009. Motivos que se prendem certamente com o domínio da cognição visual, ditam que isto das silhuetas resulte sempre. In the Loop, transposição da britcom The Thick of It para o grande ecrã, pode ser o passo definitivo de Armando Iannuci, criador da série e co-argumentista e realizador do filme, rumo ao estrelato além-fronteiras. A avaliar pelas primeiras reacções, a película de Iannuci arrisca-se a ser um dos maiores pequenos tesouros do ano. Em breve, voltaremos ao tema.

Bruno Ramos

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segunda-feira, abril 27, 2009

Garras de Wolverine não resolvem pandemia.

Num dia incrivelmente parco em notícias, damos por nós a contemplar a chegada de terça-feira, sem um único post datado de segunda. Não pode ser. Até porque, apesar de serem poucas, as ditas cujas são relevantes. Cada uma, à sua maneira. Talvez a respeitante à estreia de X-Men Origins: Wolverine na Cidade do Mexico seja a mais importante. Devido ao vírus da gripe suína que rapidamente se tem vindo a espalhar pelos quatro cantos do planeta, e encontra na capital mexicana o seu berço, a Twentieth Century Fox decidiu adiar a estreia, marcada para esta quarta-feira, do filme protagonizado por Hugh Jackman. De acordo com a revista People, um representante do estúdio terá justificado do seguinte modo.

We were not only concerned about Hugh's welfare - and we would never send anyone into harm's way - but we also have an enormous office filled with people we care about. There was no point in proceeding under the current conditions”.

O governo mexicano recomenda os habitantes a não saírem de casa, e as principais cadeias de cinema – Cinepolis, Cinemex, Cinemas Lumiere and Cinemark – encontram-se encerradas. Segundo a Variety, outras cadeias seguirão o exemplo.

Bruno Ramos

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domingo, abril 26, 2009

Seguir ainda mais de perto.

Preferimos não entrar em grandes comboios. Contudo, isto é demasiado encantador para não ser referenciado no Deuxieme. No seu apanhado dos melhores momentos do Nashville Film Festival, Nathaniel Rogers torna-se no primeiro a avançar com a possibilidade de Hal Holbrook ser um candidato à corrida de Melhor Actor, pelo indie That Evening Sun, de Scott Teems. Baseado na short story de William Gay, o filme relata a história de Abner Meecham, um agricultor do Tennesse que regressa à sua terra natal, e é confrontado com uma traição familiar, o ressurgimento de um velho inimigo, e a perda da sua quinta. A interpretação de um octogenário que tenta desesperadamente preservar a sua terra havia sido igualmente ovacionada, no mês passado, no SXSW, onde o filme venceu o troféu de Melhor Elenco. A Variety disse.

Pic's major selling point is Hal Holbrook's career-highlight star turn as an irascible octogenarian farmer who will not go gentle into that good night. But this deliberately paced, richly atmospheric drama also boasts first-rate work by a splendid supporting cast and impressive production values that would pass muster in a much pricier production”.

E, Rogers confirma.

The film is well directed by Scott Teems, graduating from short films to his first feature, and an Oscar campaign could materialize for Holbrook if this movie gets a solid enough release. Holbrook plays a stubborn old ornery codger… one could say it’s an Eastwoodish role with less of Clint’s squinty menace and more of Hal’s weary sensitivity”.

Por enquanto, não sabemos que tipo de tratamento o filme terá. Contudo, este buzz inicial abrirá possivelmente mais portas do que Scott Teems imaginava. Não entraremos, como dissemos inicialmente, em grandes euforias. No entanto, nesta altura, não podemos deixar de recordar comentários derrotistas, em 2008, quando muitos apoiantes de Holbrook, que torciam pelo actor na categoria de Melhor Actor Secundário, aceitaram cabisbaixos que a última oportunidade de ganhar um Oscar tinha passado. Dois anos depois, uma nova oportunidade pode vir a caminho. Aqui fica o trailer.

Bruno Ramos

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Case 39 - Trailer.

Quase que nos esquecíamos que Renée Zellwegger tinha um filme de terror agendado para os próximos tempos. Com a produção de Case 39 a ter demorado perto de três anos, o radar perdeu-se sensivelmente a meio. Hoje, continuamos sem saber muito bem quando é que o filme verá a luz do dia. Setembro deste ano é uma hipótese. Lá para inícios de 2010 é o mais certo. A película é realizada por Christian Alvart, que este ano lançará também Pandorum, e protagonizada por Zellwegger, Bradley Cooper, Ian McShane e Jodelle Ferland. Case 39 conta-nos a história de Emily Jenkis (Zellwegger), uma funcionária de apoio social que pensa ter visto tudo, até conhecer a pequena Lilith Sullivan (Ferland), responsável pelo caso mais misterioso com que já se deparou. O maior receio de Emily confirma-se quando os pais de Lilith tentam matá-la. A única solução para Emily é resgatar a pequena Lilith, e salvá-la dos que lhe querem mal. No entanto, é aí que começa o verdadeiro terror.

O trailer parece ter sido colocado à socapa na net, sem grande cuidado na imagem. Que não é oficial, é garantido. No entanto, se é para termos uma ideia, serve como qualquer outro. Uma coisa é certa. Já não víamos Zellwegger tão apavorada desde The Return of the Texas Chainsaw Massacre (Kim Henkel, 1994).

Bruno Ramos

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Bea Arthur (1922-2009).

De Maude, as memórias da passagem pela RTP são mais que vagas. De Golden Girls, ninguém se esquece. Aqui fica um dos vídeos encontrados no imenso mar de blogs e sites que este fim-de-semana se despedem tristemente de Beatrice Arthur.

Bruno Ramos

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Seguir de perto.

Naquela que será uma das maiores demonstrações de sempre da especulação gritante que circunda o lançamento de uma determinada película, Jeff Wells, do Hollywood Elsewhere, publica comentários que tem ouvido. Dois ou três amigos que têm assistido às primeiras exibições de Funny People, de Judd Apatow, e que não cabem em si de contentes. O trailer deixou-nos estranhamente curiosos. Curiosos, por ser um Apatow. Estranhamente, por nos parecer que o filme do cineasta, não só abandona o registo cómico dominante de trabalhos anteriores, como abraça o lacrimejante recessivo. Em Março de 2008, o Rotten Tomatoes conversou com Apatow, e o argumentista e realizador falou dos seus cinco filmes preferidos. Entre eles, Tootsie e Terms of Endearment. Dois expoentes máximos da simbiose entre drama e comédia. Sobre o filme de James L. Brooks, Apatow disse.

I can never get enough of Terms of Endearment. I find myself watching it over and over again. It does everything that I want a movie to do. I fall in love with the characters. I care about their journeys. It never does anything easy to make me like the characters. It doesn't sell out the characters for likeability. They all do things that are awful to each other. The relationships are very complicated. Yet, you root for all of them when you watch the movie”.

Ora, parte da premissa de Funny People passa pela doença terminal de George Simmons (Adam Sandler). Quer-nos parecer, acima de tudo, que Apatow poderá procurar com este título afastar-se do mero agrado das massas, e ganhar também o afecto dos círculos de críticos e Academia de Hollywood. Jeff Wells diz-nos que, quem já viu, coloca o filme na rota dos prémios.

Possibly an award-level thing, a director friend said this morning, although he was just passing along the chatter. It's more in the realm of Sandler for Best Actor and Apatow's script for Best Original Screenplay, he speculated, than a Best Picture shot...but you never know.

So I called a non-vested guy who's seen it, and here's what he said: "Really funny, a really sweet movie, a lot of veracity...really a brilliant film. Everybody's game goes up a lot. It's a James L. Brooks-level thing and a great role for Adam. It's a perfect blend of everything Sandler has done in a serious vein. The film could be a bit of a marketing problem because it's about show business but it's so real.. It's about a famous guy, a comedian, having to deal with the fact hat he has no life and nobody to turn to. But he gets better [through a relationship with a younger comic]...it's basically a love letter to having a family”.

Palavras animadoras, não haja dúvida.

Bruno Ramos

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Tosta mista de reacções.

A alguns cineastas, crítica e público, simplesmente, não dão abébias. Woody Allen é um deles. Com Match Point, o cineasta reentrou nas contas de alguns que pareciam ter-se esquecido que, a qualquer momento, aquela mente brilhante podia oferecer um belo diamante. Mais recentemente, Vicky Cristina Barcelona voltou a nivelar por cima a carreira do realizador. Agora, Allen, talvez pela produção maciça, que ronda o lançamento de um filme por ano – rivalizando, neste particular, com Manoel de Oliveira –, não consegue manter o mesmo desempenho em todos os seus trabalhos. E, volta e meia, lá nos traz uma película um tanto ou quanto menos satisfatória. Daí que, muito provavelmente, como nenhum outro, Woody Allen seja o cineasta que mais vezes suscita a escrita da expressão Regresso à boa forma. Com a recente estreia de Whatever Works no Festival de Tribeca, aguardávamos expectantes as primeiras reacções dos states. Logo de inicio, temos para todos os gostos. Não há descalabro, mas há quem tenha ficado enfadado, há quem seja moderadamente simpático, e há quem embarque na apoteose completa. David D’Arcy, no Screen International, não vai de modas. É logo o melhor filme de Allen da última década.

Writing a New York story and shooting at home has given Allen a sureness to his voice. The dialogue here has a familiar ring yet a crackling freshness … Whatever Works transcends Allen formulas thanks to David, who is taller, balder and more foul-mouthed than the usual types Allen himself has played. Spitting out his lines, David finds a deeper nastiness here than the everyday bile of his character on the autobiographical Curb Your Enthusiasm. Allen does wonders with a character who isn’t seeking to be loved”.

Na crítica de D’Arcy há ainda espaço para uma comparação entre Evan Rachel-Wood e Mariel Hemingway, em Manhattan. O Hollywood Reporter é mais comedido na sua apreciação, mas não deixa de colocar a hipóteses de as actrizes levarem a obra à temporada de prémios.

While this comedy starring Larry David doesn’t break any new ground for its creator in either style or content, it features enough genuine laughs to give it decent commercial traction … The film does, however, serve as an excellent vehicle for both Wood, utterly charming here, and Clarkson, displaying her considerable comic talents. Both actresses, like so many others from Allen’s previous films, may well wind up garnering significant attention come the next awards season”.

Ronnie Scheid, na Variety, tem, por sua vez, talvez o menos amável dos apreços, afirmando que o filme se perde por vezes, e parece forçado.

Though stuffed with witty one-liners and wondrously convoluted tirades, this far-fetched, deliberately artificial game of musical chairs -- in which mismatched characters encircle, attract and repel each other -- feels forced, often losing itself in excess verbiage. Still, the David/Allen hybrid makes for a fascinating beast, of interest to acolytes of both comedians, if a far cry from Vicky Cristina Barcelona whose B.O. haul is unlikely to be matched by this June 19 Sony Classics release”.

Resumindo e baralhando, continua tudo em águas de bacalhau. Parece que, tirando os desempenhos das duas actrizes, o filme não arrebata em toda a linha, e muito depende da receptividade do espectador. Por sua conta e risco. Aqui fica um novo clip do filme.

Bruno Ramos

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sábado, abril 25, 2009

As meninas de Beverly Hills.

Por enquanto, não passa de um rumor. Mas, verdade seja dita, ainda está para vir o dia em que Hollywood resolva anunciar algo de uma vez, oficialmente. As primeiras informações, vá-se lá perceber porquê, chegam-nos quase sempre por um diz que disse. Como se os estúdios contratassem dezenas de pessoas que espalhavam depois por toda a Los Angeles a sussurrar ao ouvido dos transeuntes, Olhe que vai sair um filme de CSI protagonizado pelo Jim Carrey – para entender melhor este exemplo algo estrambólico, ver este vídeo.

Agora, a confirmar-se este murmúrio, esta pode muito bem ser a melhor noticia dos últimos quinze minutos. Perdão, quinze anos. Segundo o Bild, Alicia Silverstone ter-se-á encontrado com Amy Heckerling, argumentista e realizadora do maior guilty pleasure de Alvy Singer. De um dos filmes mais subvalorizados de todos os tempos, para não dizer mesmo o líder dessa lista. Clueless. Dizíamos nós, as duas terão sido vistas em público a discutir pormenores de uma sequela da obra lançada em 1995. A verosimilhança da coisa ganha pontos quando ficamos a saber que este avistamento se deu num centro comercial. Sim, pode ser pouco provável. No entanto, para já, isso não é o mais importante. O realce aqui vai para mesmo para a ténue possibilidade de isto ser algo real. E, só este resquício de esperança já é o suficiente para sentirmos algum medo. Mas, daquele bom. Como aquele frio na barriga antes de saltarmos de uma ponte a fazer bungee jumping. Que é parecido.

Alvy Singer

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Partly Cloudy - Teaser.

A sinopse de Partly Cloudy versa mais ou menos assim. Toda a gente sabe que as cegonhas entregam os bebés, mas, onde é que elas os vão buscar? A resposta reside na estratosfera, onde as nuvens humanas esculpem bebés em forma de vapor de água e lhes dão vida. Gus, uma solitária e insegura nuvem cinzenta, é mestre na concepção de crianças perigosas. Crocodilos e ouriços-cacheiros estão entre as criações preferidas de Gus. Peck, a cegonha encarregue de entregar os trabalhos de Gus é que não acha tanta piada. E, à medida que Gus vai perdendo o controlo do seu gosto bastante peculiar, a tarefa de Peck vai-se dificultando. A curta-metragem da Pixar, realizada por Peter Sohn (a voz de Emile em Ratatouille), será o aperitivo antes de Up, que estreia a 13 de Agosto. Estes trinta segundos deixam antever o melhor.

Bruno Ramos

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Moi-même - Poster.

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O filme recebeu mesmo o R da MPAA. Contudo, o poster que a Universal Pictures divulga mais parece o de um PG. E, logo aqui, Bruno começa a marcar pontos.

Bruno Ramos

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H2 - Trailer.

Se este fim-de-semana está demasiado solarengo para o vosso gosto, e o que ia mesmo a calhar era um eclipse que trouxesse o terror da escuridão no pico do calor, então, fazei o favor de fechar os estores e cortinados da divisão em que se encontram neste momento, fechai a porta, de modo a potenciar os suores frios aflitivos de uma solidão claustrofóbica, e assistam ao primeiro trailer de H2, de Rob Zombie, com Michael Myers. Se, no final, a sensação for a de que isto é um directo para Dvd, não se apoquentem. Por aqui, foi mais ou menos isso que achámos. Como esperamos estar enganados.

Alvy Singer

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Rodriguez tem alma de Predator.

De há dois dias a esta parte, Robert Rodriguez tem andado nas bocas do mundo. Não por causa de Sin City 2, como devia, mas Predators, o recomeço da história iniciada por John McTiernan em 1987, Predator. A culpa de tudo isto, ninguém nos convence do contrário, é de Christopher Nolan e do seu Batman Begins. A renovação de franchises deixou de ser vista apenas como uma forma fácil de facturação, para passar a ser entendida como a solução mais cool para devolver a aura perdida a sagas moribundas. Contudo, não estamos seguros de que Predator caia no saco dos franchises e sagas. Isto é, se basta que exista mais de um filme com o mesmo nome, então, podemos dizer que sim. Agora, se for necessário mais de um filme decente, então, temos pena, mas a história não passou da primeira base. O segundo filme, realizado por Stephen Hopkins em 1990, não é subvalorizado. Recebe precisamente o crédito que merece. Que é pouco.
Quando a noticia de que um novo Predator, com a diferença de um S no final, estava a caminho, Rodriguez foi logo o primeiro nome que a Fox sacou da cartola. E, na medida em que, habitualmente, os primeiros a ser apresentados são os timoneiros atrás das câmaras, pensou-se que Rodriguez pudesse ser o realizador. Mas, parece que não. Rodriguez será um dos produtores. Nem realizador, nem argumentista. Apesar de a Fox ter embarcado na ideia depois de ver as ideias que Rodriguez escreveu há quinze anos. Após uma entrevista ontem no AICN, ficámos a saber mais alguns pormenores.

What I’d like to do with it is expand on ideas I dreamt up back in the original treatment, that had really expanded on the universe both the Predators and other species live in. We’d create new otherworldly characters while not taking away from the draw our main Predator has”.

A Fox já anunciou data de estreia. 07 de Julho de 2010. A pouco mais de um ano, estamos para ver que a realizador estará disponível.

Bruno Ramos

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sexta-feira, abril 24, 2009

Tetro, em Cannes.

Primeiro, era para entrar. Saiu a lista, ninguém o viu por lá. Agora, parece que, afinal de contas, Tetro vai a Cannes. Dramático. Voltas e reviravoltas para o filme independente de Francis Ford Coppola, com Vicent Gallo e Maribel Verdú. O Hollywood Reporter desvenda o mistério.

Although the director said last week that he turned down an invitation to walk the red carpet at the Festival de Cannes, his film is set to open the 41st annual Directors’ Fortnight, the less-glitzy sidebar to the main event, organizers said Friday.

Coppola opted for the Fortnight invite, he explained, because the sidebar is more in keeping with the film’s indie nature. ‘It is so difficult to work in a personal way in the cinema today, between the business constraints and commercial realities, that you must let your work be a cry for independence, which is why it is so appropriate that ‘Tetro’ is premiered in the Directors’ Fortnight, where young filmmakers go,’ he said”.

A velha questão da pirâmide. Na base, tronco e até bem perto do vértice superior, mais de 95% dos cineastas de todo o mundo davam este, aquele e cinco tostões para verem um título seu em competição ou na secção Un Certain Regard. Coppola faz parte dos outros 5%. Mas, caramba, fez por merecê-lo. No Hollywood Reporter podemos ver a lista completa dos filmes presentes no Directors Fortnight, onde encontramos Ne Change Rien, do português Pedro Costa.

Bruno Ramos

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Management.

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A psicologia é uma coisa engraçada. Se tirarmos uma caneta do bolso, a apontarmos à pessoa que está à nossa frente, e dissermos, Tenta chegar a esta caneta, invariavelmente, todo e qualquer individuo pegará na caneta. Sem excepção. Note-se, no entanto, que o repto não é chegar à caneta. Mas sim, tentar. Ou seja, não fazer o caminho todo, mas parte. Contudo, porque as profundezas da mente vão para além de uma mera caverna – pese embora a alegoria seja um insight notável –, a directriz verbal promovida pelo verbo tentar entra em conflito directo com algo mais primordial. Aquilo de que somos ou não capazes. E, a representação que fazemos antes de partir para a dita caneta é a de pegá-la com a nossa mão. Há quem vá ainda mais longe, e a arranque das mãos do outro – forte indicador de comportamento obsessivo.

Ora, neste poster de Management, não sabemos o que passa pela cabeça de Steve Zahn. Porém, de uma coisa temos a certeza. Zahn quer fazer o caminho todo. Do lado oposto ao da mão estão os glúteos de Jennifer Aniston. E, neste caso, por mais que se sublinhasse o verbo tentar, o pobre Zahn, aqui na pele do eterno romântico Mike Cranshaw, não concebe outra hipótese que não seja cruzar a linha de chegada, e aterrar a manápula onde não deve. Contudo, o trailer dissipa qualquer dúvida. Sue Claussen (Jennifer Aniston) não fala em tentativas. You can touch my butt, diz ela. Podem existir, mas não estamos a ver palavras mais doces que estas.

O filme de Stephen Belber relata as peripécias de Mike Cranshaw (Zahn) e Sue Claussen (Aniston), que se conhecem por acaso quando esta pára no motel de estrada gerido pelos pais de Mike. Os cumprimentos da gerência com uma garrafa de vinho são o ponto de partida para uma viagem que atravessa os Estados Unidos. Mike encontra em Sue o brilho especial que o inspira, e o motiva a percorrer qualquer distância necessária para estar com ela. Contudo, quando chega a Maryland, Mike descobre que a realidade é bem mais dura que a fantasia, ao conhecer Jango (Woody Harrelson), namorado de Sue que lhe prometeu uma série de trabalhos de caridade. Mas, Mark não é dos que desiste facilmente.

Joe Leydon da Variety já viu o filme, e isto foi o que teve a dizer.

Neatly mixing whimsical quirkiness, straight-faced absurdity and affecting melancholy, "Management" is a slight but likable dramedy that signals a promising directorial debut for playwright-screenwriter Stephen Belber (“Tape”, "The Laramie Project"). Pic benefits greatly from appealing perfs by Jennifer Aniston and Steve Zahn, who deftly apply darker emotional shadings to their characters when necessary, and equally fine work from a small ensemble of solid supporting players. It may be difficult for an indie so unassumingly low-key to gain traction in the ever-more-brutally competitive theatrical marketplace. But appreciative reviews and favorable word of mouth could generate interest among homevid viewers”.

Nada mau. O filme tem estreia marcada, nos Estados Unidos, para 15 de Maio.

Bruno Ramos

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Ainda apanha o Verão.

No inicio do mês, eram onze os filmes com estreia prevista para Maio. No entanto, quem anda nestes reboliços há já algum tempo, sabia que isto só poderia ser um equívoco – há quem defenda que este termo abarca também a definição de brincadeira de mau gosto. Hoje, por artes mágicas, estão marcadas vinte e nove estreias para o próximo mês. Pronto, assim já está mais composto. Mas, essa não é a grande novidade. Nem a estreia já agendada de Transformers: Retaliação, para 25 de Junho. Nem a já marcada de Synecdoche, New York, para 04 do mesmo mês. Não. A grande noticia do dia tem sete palavras.

500. Days. Of. Summer. 17. De. Setembro.

E, era isto. Continuação de boa sexta-feira.

Bruno Ramos

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Joseph Gordon-Levitt, em Inception.

Nos últimos tempos, Inception tem sido tema recorrente por estas bandas. Estranho seria se não fosse. Desde o inicio, a cotação em bolsa deste projecto tem subido em flecha. As acções começaram com avaliação acima do expectável, depois de ter sido tornado público que o realizador seria Christopher Nolan. A compra e venda de títulos trouxe ganhos significativos, que cresceram ainda mais aquando da assinatura de contrato por parte de Leonardo DiCaprio. O investimento continuava em alta, quando a Warner Brothers anunciou que Ellen Page, Marion Cotillard e Cillian Murphy fariam também parte do projecto. Hoje, com transacções acima da pipoca e meia por frame, é divulgado um novo nome. Joseph Gordon-Levitt. Que, aparentemente, substitui James Franco. De onde é que esta saiu, o mercado de valores não faz ideia. Contudo, parece que Franco estava mesmo associado ao projecto, e teve de abandonar devido a conflitos de agenda. No final, resume-se tudo a uma questão de prioridades. Inception tem estreia marcada, nos Estados Unidos, para 16 de Julho de 2010.

Bruno Ramos

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quinta-feira, abril 23, 2009

Cannes 2009.

A Empire avança a lista oficial dos filmes que passarão por Cannes, na edição deste ano. Mais uma vez, para não variar, o leque é apetitoso até mais não. Um festival com nomes sonantes, e filmes que despertam enorme curiosidade. Desde o regresso de Jane Campion, com Bright Star, passando por The Imaginarium of Dr. Parnassus, de Terry Gilliam, até chegarmos a Thirst, de Park Chan-Wook, o que não falta são motivos de interesse. Para ver a lista Un Certain Regard (onde figura Morrer Como um Homem, do português João Pedro Rodrigues), e outros filmes fora de competição, eis o sitio.

Em Competição

Pedro Almodovar - Broken Embraces
Andrea Arnold - Fish Tank
Jacques Audiard - Un Prophete
Marco Bellocchio – Vincere
Jane Campion - Bright Star
Xavier Giannoli – A L'Origine
Isabel Coixet – Map of the Sounds of Tokyo
Michael Haneke - The White Ribbon
Ang Lee – Taking Woodstock
Ken Loach – Looking for Eric
Lou Ye - Spring Fever
Brillante Mendoza – Kinatay
Gaspar Noe – Enter The Void
Park Chan-Wook – Thirst
Alain Resnais – Les Herbes Folles
Elia Suleiman – The Time That Remains
Quentin Tarantino - Inglourious Basterds
Johnnie To – Vengeance
Tsai Ming-liang – Face
Lars Von Trier – Antichrist

Bruno Ramos

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Goofs.

Não estamos particularmente familiarizados com as linhas orientadoras do The Guardian. No entanto, após este audacioso artigo, somos levados a pensar que a publicação britânica deverá ter como traves mestras, a) Ver o outro lado questão; b) Recolher a opinião de um especialista; e, por último, c) Dar ao leitor motivos para uma boa risota. O /Film destaca o artigo de hoje com o cardiologista Simon Grant, a quem foi pedida uma opinião sobre Crank 2: High Voltage, naquilo que poderá muito bem ser considera a primeira criticonsulta da humanidade. Isto foi o que o médico teve a dizer sobre o assunto.

Artificial hearts are pretty poor, primitive devices. They supply enough cardiac output to keep you slowly plodding around, but they certainly don’t allow for martial arts and sprinting. Overcharging them won’t give you super-speed, either”.

Bolas. Parece que, afinal, não podemos aspirar a um coração artificial para resolver os problemas de meio mundo. Agora, se o filme de Mark Neveldine e Brian Taylor estivesse tecnicamente correcto, eles não ganhariam o Oscar, mas sim o Nobel da Medicina, pelo maior avanço de todos os tempos.

Bruno Ramos

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TMNT, em 2011.

O tempo passa, e mal damos por ele. Por estes dias, por incrível que pareça, é chegada a altura de celebrarmos as bodas de prata com as Tartarugas Ninja. A seguir aos Beatles e Cavaleiros do Apocalipse, a mais feliz agremiação de quatro indivíduos. A primeira, claro está, no reino dos mutantes. De modo a assinalar a data, o Festival de Tribeca não se poupa a esforços. O World Financial Center Plaza transformar-se-á num drive-in repleto de pizzarias, a convidar ao visionamento do filme de 1990. O primeiro a levar os discípulos de Splinter ao grande ecrã. Aparecerá também uma réplica da inesquecível carrinha, a Party Wagon. Até o Empire State Building terá o topo iluminado de verde. Entre outras coisas. Um autêntico festim.

No entanto, esta não é a principal noticia. A grande novidade, dada ontem pelo Mirage Group, passa pelo anúncio do novo filme, em acção real, que sairá em 2011. A Variety informa que o projecto assinalará uma renovação do franchise, ao voltar à casa partida, e procurando mostrar as origens da equipa. A Legendary Pictures produzirá o filme e Peter Laird, um dos criadores da saga, entrará como produtor executivo. Laird serena os espíritos mais inquietos, dizendo que o filme manter-se-á fiel à mitologia da obra. Esperemos que sim. Por enquanto, não podemos dizer que sejam noticias fantásticas. Também não desdenhamos. Ficamos na expectativa, a ver o que isto dá. A Variety diz que o projecto não deve seguir CGI. Por nós, tudo bem. Sempre gostámos mais do real. No fundo, entendemos que uma obra com o nome Teenage Mutant Ninja Turtles não deva apelar muito a malta mais crescida. No entanto, por outro lado, estas bodas de prata significam que houve toda uma geração que cresceu a ver esta rapaziada dos esgotos de Nova Iorque e, hoje, muitos de nós, se não têm filhos, para lá caminham. Era bom que a Legendary Pictures, Scott Mednick e Peter Laird percebem-se isso. Talvez, mais do que para os petizes de hoje, este será um filme a pensar nas crianças de ontem.

Bruno Ramos

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Depois de Inglourious Basterds, para mudar de ares.

Ainda especulávamos sobre o poderia resultar do confronto de titãs entre Denzel Washington e Russell Crowe em American Gangster, em pleno Verão de 2006, quando o Cinematical tomou a dianteira, e avançou os primeiros dados sobre o filme que Ridley Scott viria a realizar, baseado no jogo de tabuleiro, Monopólio. Body of Lies não passava de uma miragem, e já o realizador de Thelma & Louise se afiambrava à adaptação de uma das marcas mais populares do mundo do entretenimento. E, que filme devemos ter aqui em mãos. Optando não por pensar que somos nós os limitados, preferimos acreditar que existe mesmo alguém que respira criatividade, e consegue ver, num dedal, um cavalo, um ferro de engomar, um tabuleiro de jogo, dois dados, cinquenta cartões, vinte e duas propriedades, e uma passagem pela prisão, uma obra de cinema, quando a maioria de nós vê apenas um mero divertimento e uma maneira de esmagar oponentes com dinheiro fictício. Hoje, a Onion News dá conta de que Brad Pitt pode estar à beira de se tornar o chapéu na versão cinematográfica.

Recorde-se, a Onion foi responsável por um dos maiores furos jornalisticos de que há memória. A noticia de que o trailer de Iron Man poderia dar... um filme. E, já agora, foram também responsáveis por aquela belíssima reportagem sobre o aluguer em clubes de vídeo. Uns vanguardistas.

Alvy Singer

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quarta-feira, abril 22, 2009

Novo lar para Sin City.

Como é que a Weinstein Co. perdeu os direitos da sequela de Sin City, ainda estamos para saber, e já foi bizarro o suficiente. Agora, que agentes de Frank Miller estejam, nesta altura, a bater à porta de outras produtoras de Hollywood, à procura de uma nova casa para o eterno projecto, roça o burlesco. E, não nos venham com The Spirit. Caramba, o homem já não pode ter uma escorregadela? O advogado da Weinstein Co. continua a garantir que os direitos estão intactos, que a Dimension também continua de pedra e cal, e todas as notícias que digam o contrário não passam de balelas. Contudo, hoje, chovem balelas por essa Internet fora. Muitos são os sites – o Hollywood Reporter é um deles – que parecem confirmar este estado ao Deus dará, em que se encontra o projecto. Uma é minha, outra é tua, Sin City 2 é de quem o apanhar – não reza assim, mas podia. A única dúvida aqui prende-se com o prazo legal para a existência de actividades consideradas como avanços na produção de um filme – passos que, aparentemente, não foram dados pela Weinstein Co.. Em muitos casos, no entanto, esse prazo vai para além dos quatro anos que se verifica em Sin City. De qualquer forma, é bem provável que tenha sido mesmo isso que aconteceu. Agora, o que nos faz realmente espécie, e arrepanha-se-nos a pele só de pensar nisto, é como é que pode haver produtor com capacidade de financiamento, que não olhe para Sin City 2 como uma máquina de fazer dinheiro? Se fecharmos os olhos, até se ouvem os cifrões. Por muito mirabolantes que possam ser as primeiras concepções de Miller e Robert Rodriguez – por esta altura, faz sentido incluirmos o realizador na equipa – para o segundo capítulo, não há nada que uma boa reunião entre gente crescida não resolva. Se Rodriguez quer 3D, nada como ver a viabilidade da ideia. Mas, caramba, cheguem a um acordo. No dia em que uma sequela de Sin City não for rentável, devem chover sapos. Oh, esperem…

Bruno Ramos

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Shutter Island, em rodagem.

Continuando nas oferendas do autêntico cabaz cinéfilo que será a edição comemorativa dos vinte anos da Empire, a publicação inglesa mostra-nos hoje uma fotografia, em pleno set, de Shutter Island. O quarto trabalho em conjunto de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio. Desta feita, ao lado de gente ilustre como Michelle Williams, Emily Mortimer, Ben Kingsley, Mark Ruffalo, Max Von Sydow, Jackie Earle Haley, Patricia Clarkson e Elias Koteas. Ruffalo não pensa duas vezes antes de elevar a fasquia.

This could be one of [Scorsese's] great films. He gets to do everything he loves about film: noir, dream sequences, suspense, tough urban stuff. It's absolute madness, twist upon twist”.

Dizer que este pode ser um dos melhores filmes de Scorsese não é assim tão diferente de se dizer que poderá ser um dos melhores filmes da História. Porque é nesse patamar que estão as obras do mestre. A Empire acrescenta.

Scorsese himself has likened the film to Orson Welles' take on Kafka's The Trial, or Hitchcock at his weirdest”.

É difícil avançar um título apenas como o mais antecipado do ano. Contudo, que este anda lá muito perto, anda. O /Film destaca ainda, a propósito da imagem, um post colocado há um mês no Rope of Silicon, sobre um artigo publicado na Cahiers du Cinema, relativo ao filme de Scorsese. A espera será longa. Temos tempo.

Bruno Ramos

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Hit Girl.

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A Empire divulgou hoje a primeira imagem de Mindy Macready, a.k.a Hit Girl, a jovem justiceira homicida, na adaptação cinematográfica de Kick-Ass, realizada por Matthew Vaughn, o mesmo de Layer Cake e Stardust. Os comics originais de Mark Millar falam-nos de uma pré-adolescente de doze anos, sem super-poderes, mas que é treinada pelo seu pai, Big Daddy (Nicolas Cage), para trazer justiça a este mundo. Ora, sem super-poderes, significa sem teletransportes, congelamentos, evaporações, ou combustões espontâneas. O mesmo é dizer que isto deve trazer pancada de criar bicho. De dia, não fora a pistola com silenciador em riste, e diríamos que a personagem interpretada por Chloe Moretz ainda está naquela fase Hit Me Baby One More Time – é impressão nossa, ou acabámos de fazer uma referência a Britney Spears? Contudo, parece que isto não passa de um disfarce. De noite, solta-se a ninja que há dentro dela, e é o ver se te avias.

Alvy Singer

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Há quem já tenha visto, e gostou.

O buzz é tal e qual a galinha. Grão a grão, lá vai enchendo o papo. E, quando chegar o fim do ano, e for chegado o momento de enviar os screeners para as entregas de prémios, Oscars incluídos, certamente contará aquilo que foi escrito ao longo dos meses sobre as obras a concurso. Não tanto para quem envia, mas quem recebe. Em casa, no conforto do lar, o que dá mais vontade de ver? O filme que muitos apontam como favorito, ou aqueloutro que não o é tanto?

Para já, a corrida ao Oscar de Melhor Actriz é uma perfeita confusão. Ao contrário de outros anos, em que, por esta altura, já se antecipavam vencedoras garantidas. Hillary Swank, por Amelia, é a única que nos leva a equacionar – e, sublinhávamos aqui este termo – a imprudente colocação das mãos no fogo. É esperar para ver. Meryl Streep, por Julie & Julia, deverá ter uma palavra a dizer – sobretudo, sem a concorrência de Winslet. Será que Michelle Pfeiffer continuará a ser a preferida depois do visionamento? Hellen Mirren, este ano, não ameaça com um filme, mas dois. O ego de Carey Mullingan deve ter atingido proporções descomunais após os elogios de Sundance. E, Penélope Cruz faz-se acompanhar de Almódovar, um combo sempre explosivo. Fora aquelas que não estamos a ver. Essas é que são o perigo. Para todos os efeitos, com uma corrida tão aberta – pelo menos, em meados de Abril – qualquer empurrão ajuda a ganhar vantagem. Neste sentido, um lançamento precoce pode ser a jogada de mestre, ou morte do artista. Felizmente, para Audrey Tautou, e Coco Avant Chanel, parece ser a primeira. Já se sabe que a Academia tem queda por biopics. Nesta categoria, então, é uma coisa parva. Das últimas dez vencedoras, sete foram baseadas em figuras reais – curiosamente, nos dez anos anteriores, apenas uma. Já lá vão oito anos, desde Amélie Poulain, e quatro desde Un Long Dimanche de Fiançailles. Até agora, apesar de uma carreira pós-hit extremamente bem conseguida, continuamos à espera de uma interpretação daquelas. De encher o olho. De um novo filme em que Tatou volte a surpreender. Sabendo, de antemão, que surpreender quem já foi surpreendido implica o dobro do esforço. Mas, segundo o Hollywood Reporter, Coco Avant Chanel pode ser a resposta às nossas preçes.

Spectacle, a love triangle, heritage settings, bravura acting, witty dialogue, a bittersweet finale: There’s something for everyone in Anne Fontaine’s “Coco Before Chanel,” and with the title providing name recognition to die for, her film appears set to storm multiplexes worldwide.

The love story is engagingly done, but Fontaine’s core interest is in showing how Coco becomes Chanel, in pointing out the markers along the path that led a penniless young woman, with no resources other than her inner strength, to become a key figure in shaping contemporary tastes in style and design … Tautou fully inhabits the role of Coco, her face a mask as if her character has yet to determine which identity she is to assume, sexually as much as socially”.

A confirmar-se o sucesso junto da crítica, não só parece que França volta a ter uma escolha fácil para a submissão à categoria de Melhor Filme Estrangeiro – se bem que, até Dezembro, deverão surgir mais três ou quatro filmes elegíveis –, como Tautou começa a confirmar um pouco os pergaminhos que lhe reconhecíamos, e esperávamos confirmados no filme de Anne Fointaine. Contudo, uma gaivota não faz a Primavera. Já dizia o pinguim imperador.

Bruno Ramos

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Soundtrack Quiz.

Um novo segmento, que vem substituir o Tema Mistério. A música, no entanto, continua a ser o prato principal. Cada desafio será acompanhado de uma pista. Para cada tema, uma resposta.


1º.mp3 - Original Soundtrack

Pista: Biografia.

Bernardo Sena

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Late Night with Jimmy Fallon.

O dia em que Conan O’Brien disse adeus ao Late Night ficará para sempre guardado nas nossas memórias. A despedida de um grande amor desperta inevitavelmente sentimentos dos quais não nos desprendemos com facilidade. E, é tarefa do amor que se segue, ou pelo menos, pretendente a tal, ajudar a transformar a memória saudosista e nostálgica numa mera boa lembrança, que nos rouba um sorriso maroto quando menos esperamos. É esse o peso que Jimmy Fallon carrega nos ombros. Sempre que olho para o moçoilo, imagino as bochechas esguias e escanzeladas de Conan, ou a farta e selvagem cabeleira… (suspiro). Memórias. Má escolha. Esta semana, contudo, Fallon conseguiu, pela primeira vez, levar este que se assina a viver um momento desprovido de qualquer melancolia. Resgatando, quiçá, o tema mais em voga do momento, o vídeo mais viral de todo o sempre, Fallon atingiu o primeiro grande momento do seu Late Night. Este é o caminho a seguir para nos roubar o coração. Fazendo-nos rir a bandeiras despregadas.

Alvy Singer

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terça-feira, abril 21, 2009

Coração de papelão.

Mais um dos que passou por Sundance, no inicio do ano. Paper Heart era um dos títulos mais aguardados do certame. A premissa de um filme parte-documentário, parte-ficção, pareceu interessante desde o princípio. A ideia inicial seria seguir Charlyne Yi na sua viagem pelos Estados Unidos, à procura da solução para a única pergunta que não encontra resposta: O amor existe?. Uma epopeia onde Yi entrevista casais, escritores, cientistas, miúdos, graúdos, enfim, tudo o que lhe aparecer à frente. No entanto, algumas passagens do filme são parcialmente escritas. Têm umas directrizes. Ao bom estilo de Curb Your Enthusiasm, dizemos nós. Destes segmentos arquitectados por Charlyne Yi e Nicholas Jasenovec – co-argumentista e realizador –, faz parte o arco narrativo com Michael Cera, um jovem que Yi conhece na sua odisseia, e que por ela se apaixona. De Sundance, Paper Heart levou na bagagem ou louvores de meia dúzia de críticos, alguns apupos de outra meia dúzia, e o Waldo Salt Screenwriting Award. Acima de tudo, parece ter fugido um pouco ao quadro que à volta dele se desenhava. Por aqui, continuamos curiosos. Depois do trailer, ainda mais. Para quem acha que a cara de Charlyne Yi lhe é familiar, mas não está bem a ver de onde, a actriz interpreta Jodi, a mais caricata personagem de Knocked Up. Aquela que, a certa altura, profere esta desconcertante observação, You must be angry at the baby whenever it steals your food, huh. Ohh that's mine, not yours. But, you know, because you're family you gotta share. Clássico mais instantâneo que as gelatinas Alsa. Aqui fica o trailer do filme que, nos Estados Unidos, tem estreia marcada para 07 de Agosto.

Bruno Ramos

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Extract - Teaser Poster.

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Depois do teaser poster, só falta mesmo o filme de Mike Judge ser do camandro. Até agora, tudo corre de acordo com o planeado. A Miramax a desprezar o trabalho de Judge, um primeiro trailer a abrir pouco o jogo e, por último, um cartão-de-visita que vai beber um pouco da piada fácil. Estamos todos prontos para que, a qualquer momento, nos puxem o tapete debaixo dos pés. Delicioso, o pormenor da tagline aludir àquele doloroso momento de Clifton Collins Jr. no inicio do trailer.

Bruno Ramos

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Downloading Nancy - Trailer.

Foi um dos que passou pelo mais importante festival de cinema independente nos Estados Unidos. E, de Sundance saiu, sem honra nem glória. Porém, desengane-se quem pense que Downloading Nancy abandonou Park City de mãos a abanar. Isso é coisa de filme que não desperta grandes expectativas à partida, praticamente ninguém vê, menos são ainda aqueles que gostam, e acaba por regressar a casa como de lá saiu. Não, não foi isso que aconteceu neste caso. A obra de Johan Renck chamou muita gente à exibição. O nome de Maria Bello actua quase como ferohormona. Quando damos por nós, já estamos a caminho da sala. Parte da curiosidade, para não dizer toda ela, passa em ver que qualidade terá este material que leva uma actriz deste gabarito a entregar-se nas mãos de um realizador estreante, e uma recém-chegada dupla de argumentistas. O risco é sempre grande. Mas, Bello sempre fez questão de frisar que tem um grande par deles. E, estamo-nos a referir a algo mais abaixo. Pena é que a crítica tenha sido, em muito casos, incompreensiva. Para não dizer mesmo, impiedosa. Como esta avaliação do Film School Rejects. Um poderoso F, à la Bart Simpson.

Perhaps the goal of the film was to go for shock value — lets show them some really messed up sexual behavior and it will enrage audiences — the only problem there is that by the time the shocking stuff begins to happen, most people have either left the theater, fallen asleep or begun to send emails on their Blackberries. Maybe they wanted us to feel for the main character, a whacked out woman whose scarred past and bland present lead her toward her end. Unfortunately, there is nothing about Nancy to love, thus she gets no pity from the audience. In the end, we won’t feel sorry for her no matter the outcome”.

Assim é o dia-a-dia de quem resolve fazer da arte uma forma de vida. O trailer, claustrofóbico como tudo, não deverá alegrar a terça-feira de ninguém. No entanto, continuamos com a ideia de que, pelo menos, pela interpretação de Maria Bello, o raio do filme deverá justificar o preço do bilhete. No fundo, esta é a história de Nancy (Bello), uma dona de casa realmente desesperada, farta da vida que leva. Contudo, em vez de se suicidar, contrata um estranho na Internet para realizar o trabalho. O destino entra, então, em acção, e Nancy cruza-se com o seu assassino (Jason Patric), por quem se apaixona. Aqui está o melhor trailer do momento para se ver antes de apagar a luz, e dar o dia por terminado.

Bruno Ramos

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Lockley.

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Aí está a primeira imagem de Russell Crowe com as vestes de Robin Hood. A USA Today mostra o actor na pele do lendário herói da floresta de Nottingham. É verdade. Está parecido com o seu Maximus de Gladiator, sim senhor. Mas, caramba, é o mesmo actor. Estranho era se não tivesse algumas semelhanças. O cabelo podia estar diferente? Podia. Contudo, assim Crowe parece mais magro, e todos sabemos como as calorias foram aceso tema de discussão durante a pré-produção. Que o diga Sienna Miller. Agora, o que mais gostámos mesmo de ler foram as declarações do produtor Brian Grazer.

He doesn't have the old Robin Hood tights. He's got armor. He's very medieval. He looks, if anything, more like he did in Gladiator than anything we're used to seeing with Robin Hood. Oddly, it's a metaphor for today. He's trying to create equality in a world where there are a lot of injustices. He's a crusader for the people, trying to reclaim some of the ill-gotten gains of the wealthy. That's a universal theme. We just shot a scene where Maid Marion fires a flaming bow and arrow into the night sky. It's just a cool story".

Uau. Um arco e uma seta flamejantes atirados para o céu. Rendam-se os que ainda não estavam.

Bruno Ramos

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Lovely.

É um dos títulos mais apetecíveis do ano. Diga-se o que se disser, escreva-se o que se escrever, quando Dezembro chegar, não haverá cinéfilo a ficar em casa com a estreia de The Lovely Bones. Quer-se dizer, Dezembro é o mês de estreia nos Estados Unidos. Por cá, já se sabe, material apontado ao Oscar só costuma dar à costa a partir de finais de Fevereiro. O calendário desta rota é mais fiável que a migração do Fuselo.

Baseado na obra de Alice Sebold, e realizado por Peter Jackson, o filme relata a história de Susan Salmon (Soairse Ronan), uma pequena rapariga brutalmente assassinada, que olha para a sua família de um local espiritual entre o Céu e a Terra. Ela segue os dias do seu assassino, interpretado por Stanley Tucci, que se passeia pelo seu bairro, e da sua família – incluindo o pai (Mark Wahlberg), mãe (Rachel Weisz) e irmã (Rose McIver) –, que procura lidar com o seu misterioso e inesperado desaparecimento.

O Film School Rejects chama à atenção para uma entrevista do realizador à USA Today, e dá a conhecer as duas primeiras fotografias – a de Soairse Ronan, no Além, está qualquer coisa de tirar o fôlego. Da conversa com Jackson, destacaríamos talvez esta passagem.

Adapting a novel is not really about being faithful to every word and every moment the author has created. It's more about that same story being filtered through somebody else's sensibility. I always make films for myself to some degree — this book affected me when I read it, and the film very much depicts the way in which I was affected by the story, characters and content. It's a very personal film, rather than an attempt to please everyone who enjoyed the book, which is an impossible task”.

A História já nos mostrou boas adaptações de Jackson. Confiemos, pois então, no gosto do cineasta.

Bruno Ramos

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segunda-feira, abril 20, 2009

Trilogia Dan Brown.

Não saem de uma linha de montagem, mas parece. Ainda com Angels & Demons a caminho, chegada prevista para 14 de Maio, e já aí está a Columbia a anunciar um terceiro filme sobre as incríveis capacidades de Robert Langdon para resolver problemas de Sudoku e outros enigmas. De acordo com a Variety, o próximo livro de Dan Brown, que sairá a 15 de Setembro nos Estados Unidos e Canadá, será a obra a adaptar. The Lost Symbol, com uma primeira edição que aponta para cinco milhões de impressões. Por enquanto, informação sobre o livro é coisa que não abunda pela net. No entanto, parece que o tema central será a maçonaria, e a acção desenrolar-se-á em Washington. Por qualquer razão, lembrámo-nos agora de Jerry Bruckheimer. Estranho. Bem, continuando. Por esta altura, o terceiro capítulo da saga parece bem encaminhado. Se Angels & Demons se portar melhor junto da crítica e do público do que The Da Vinci Code – que não é difícil –, e arrecadar mais de meio bilião de dólares em todo o mundo, o mais certo é Ron Howard e Tom Hanks voltarem a trabalhar no mesmo set de rodagem. Caramba, agora lembrámo-nos de Nicolas Cage. Esquisito. Enfim, não deve ser nada.

Bruno Ramos

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A prova do 9.

Demos honras de primeiro post do ano a este filme. Deixámos aqui umas palavras sobre a obra de Shane Acker, e o respectivo teaser trailer. Na altura, pareceu-nos, acima de tudo, que tinha uma certa piada pegar num título como 9 para dar as boas-vindas a 2009. Hoje, trazemos o sneak preview da MTV porque, simplesmente, nos parece existir mais conteúdo do que uma simples coincidência entre o ano em que sai, e o nome da obra. Tim Burton na produção, Timur Bekmambetov a seu lado, e todo aquele negrume apelativo. Esta sequência apresenta-nos 5 (John C. Reilly), 7 (Jennifer Connelly), 9 (Elijah Wood), e um dos maus da fita. Nos Estados Unidos, a estreia está marcada para 09, lá está, do 09, que estranho, de 2009, por esta é que não estávamos à espera.

Bruno Ramos

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The Hurt Locker - Trailer.

Rei e senhor no último festival de Veneza, The Hurt Locker levanta algumas questões para a próxima temporada de prémios. De todas elas, a mais importante, saber até onde o título de Kathryn Bigelow pode ir. O mundo da sétima arte só há pouco tempo começou a olhar para o mais recente conflito no Iraque e, Redacted, de Brian De Palma, granjeia o estatuto de melhor até ao momento. Para muitos, a obra de De Palma chegou demasiado cedo. Eram precisos alguns títulos antes a abrir caminho. Porque, vá-se lá perceber porquê, algumas mentes não vêm calibradas de origem para levar logo com uma obra do camandro sobre um tema específico – para outro exemplo, ver United 93 (Paul Greengrass, 2006). Até agora, dos states, o que de melhor nos tem chegado sobre esta matéria tem sido sob a forma de documentário. Desde Fahrenheit 9/11 (Michael Moore, 2004), passando por Taxi to the Dark Side (Alex Gibney, 2007), ou Body of War (Phil Donahue e Ellen Spiro, 2007). Mas, Hollywood está apostada em mostrar que também sabe criar obras de ficção credíveis – para além de Redacted, claro está – e não perdeu o jeito para realizar obras bélicas. Desde o inicio do ano, The Hurt Locker tem suscitado algum burburinho. Ainda não se pode falar em buzz, que é cedo. Digamos que já esperávamos por este trailer há algum tempo. A rodagem, segundo consta, foi o cabo dos trabalhos. Mas, verdade seja dita, é de singularidades que mais gostamos. Nos tempos que correm, já não basta um filme ser bom. É preciso vir atrelado a meia dúzia de factos que nada têm que ver com a película, mas ajudam à publicidade – para outro exemplo, ver Slumdog Millionaire (Danny Boyle, 2008). Na obra de Kathryn Bigelow, aquele que mais apreciamos é a particularidade de terem sido utilizadas sempre mais de quatro câmaras de 16mm durante as filmagens, para captar as imagens estilo documentário. Cerca de duzentas horas de fita foram gravadas. Um rácio de 100:1. Superior ao da amaldiçoada rodagem do épico Apocalypse Now (Francis Ford Coppola, 1979).

The Hurt Locker é o retrato de um conjunto de soldados de elite, cuja primordial função passa por desarmar bombas na frente de batalha. Quando James (Jeremy Renner), um novo sargento, passa a comandar uma das melhores equipas, este surpreende dois subordinados enviando-os para o centro do conflito urbano. James demonstra-se indiferente à morte. Enquanto os homens tentam controlar o temperamento intempestivo do seu novo líder, a cidade transforma-se num caos, e o verdadeiro carácter de James vem ao de cima, alterando para sempre a vida dos que o rodeiam. O filme conta com as participações de Ralph Fiennes, Evangeline Lilly e Guy Pearce. No IMDB diz que o filme estreia a 16 de Julho em Portugal. Não sabemos de nada.

Bruno Ramos

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domingo, abril 19, 2009

Último antes da estreia.

Todas estas transformações em redor da saga Harry Potter não deixam de ser interessantes. O franchise foi lançado no cinema, numa altura em que os livros de J.K. Rowling dificilmente podiam estar mais na berra. Hoje, o sexto dos filmes chega-nos quando as obras que lhes deram origem já cessaram, e os verdadeiros fãs do mago adolescente já sabem há muito como terminam as festividades. Ainda assim, a algazarra é mais que muita. De filme de família natalício, a história passou a ter o selo de blockbuster de Verão. Nada que apoquente seriamente o cinéfilo/potteriano dentro de nós. Ainda estamos é para ver como é que aquele que parece ser o mais negro e violento título até agora recebeu apenas a classificação PG. Ou as aparências enganam, ou o sistema da MPAA não passa mesmo de um engodo. Aqui fica o mais recente trailer do filme que, por cá, estreará a 16 de Julho.

Bruno Ramos

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The Girlfriend Experience - Trailer.

No inicio do mês trouxemos aqui o teaser poster de The Girlfriend Experience, de Steven Soderbergh. No final desta semana, o trailer chegou à net. Daqui a menos de duas semanas o filme estará disponível via vídeo on demand, e convém ao comprador saber, minimamente, ao que vai. Contudo, não temos bem a certeza se este trailer esclarecerá o mais desorientado dos espectadores. O título de Soderbergh levou um R da MPAA, e nenhuma destas imagens justificou a classificação Red Band. Aqui para nós que ninguém nos ouve, esta apresentação demasiado suave deverá esconder um outro filme completamente diferente na camada inferior. E, são estas camuflagens que dão mais gozo. No trailer, podemos ler as considerações do Hollywood Reporter, Brilliant; e do Chud, Stunningly Beautiful. Posto isto, claro está, aumentam as expectativas. Digamos que, por agora, esperamos uma espécie de Butterfly 8 2.0. Sendo que o upgrade não significa forçosamente uma melhoria na qualidade do software. O hardware é igualmente importante. Mas, paremos com estas metáforas informáticas idiotas, e venha de lá o trailer.

Bruno Ramos

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