Deuxieme


terça-feira, novembro 14, 2006

JACK PALANCE (1919-2006)

Foi um dos mais emblemáticos ‘duros’ do cinema norte-americano, com um rosto que parecia talhado à medida para fazer de mau da fita, mitificado num dos seus mais célebres papéis, o do pistoleiro vestido de negro no western Shane (1953), de George Stevens. Entre as suas interpretações mais emblemáticas, refiram-se Pânico nas Ruas (1950), de Elia Kazan, O Apache Branco (1953), de Charles Marquis Warren, O Sinal do Pagão (1954), de Douglas Sirk, No Reino da Calúnia (1955) e Ataque (1957), ambos de Robert Aldrich, e O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard. Foi nomeado três vezes para o Oscar de Melhor Actor Secundário – por Medo Súbito (1952), de David Miller, por Shane, e ainda pela comédia A Vida, o Amor e as Vacas (1991), de Ron Underwood. Ganhou a estatueta dourada por este último filme, com um discurso de aceitação que fez história nas cerimónias da Academia: para provar que os seus mais de 70 anos não lhe constituiam impedimento para fazer qualquer tipo de papéis, atirou-se para o chão e fez flexões com um braço só! Jack Palance faleceu aos 87 anos, de causas naturais. Que memórias guardam os leitores da Premiere deste actor tão carismático?

5 Comments:

Blogger brain-mixer said...

Infelizmente, o primeiro filme que me vem à memória é o "Tango & Cash"... Logo a seguir vem o "City Slickers II", fazendo de irmão gémeo (?) do filme original.

Não me censurem, pois este actor não tem obras-primas nos seus tempos mais recentes. Onde as suas interpretações são reconhecidas e elogiadas, surgem nos filmes de década de 60 e 70, infelizmente em filmes algo perdidos (digamos esquecidos) para a nova geração...

14 de novembro de 2006 às 16:40  
Anonymous Anónimo said...

RIP

14 de novembro de 2006 às 19:02  
Anonymous Anónimo said...

De Jack Palance, recordo a escolha — com muito bom gosto, refira-se — de Tim Burton em inclui-lo no elenco de BATMAN (1989), no papel do padrinho da máfia de Gotham City. Apesar do curto tempo de ecrã, Palance demonstrou em pleno o seu charme, talento e presença... Adjectivos estes que o transformam num dos vultos recentes da 7ª Arte.

14 de novembro de 2006 às 20:27  
Blogger Misato said...

"Le Mépris" (memorável!), "Bagdad Cafe" e a cerimónia dos Oscar! Que pena, era daqueles canastrões valentes como há poucos!

15 de novembro de 2006 às 23:25  
Anonymous Anónimo said...

Grandissimo senhor, a minha homenagem.

17 de novembro de 2006 às 18:05  

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