Deuxieme


segunda-feira, junho 25, 2007

Vamos lá a ver o que é que sai daqui...

Segundo o dicionário da Porto Editora...

Sequela [‘kwÈ]

substantivo feminino

  1. consequência; continuação; sequência;
  2. série de coisas;
  3. MEDICINA perturbação ou lesão que persiste após a debelação de uma doença;
  4. efeito associado a um acontecimento grave que se manifesta algum tempo depois;
  5. popular acto de seguir
  6. súcia; conjunto de pessoas desprezíveis que acompanham alguém; bando; direito de sequela direito de perseguir os bens (privilégio);

(Do lat. Sequela-, “séquito”)

Quando falamos na sequela de Die Hard, temos de endireitar os ombros. Falamos da continuação de um grande filme, não de um qualquer hit de verão. Esta obra ombreia com os melhores, no que ao género de acção diz respeito. Falar de Die Hard é o mesmo que dissertar sobre um dos melhores momentos cinematográficos da última metade do século XX. Puro entretenimento que não se mastiga e deita fora. Esta é uma daquelas pastilhas elásticas mágicas que, depois de gasto o sumo, este reaparece não se sabe bem de onde. Já devo ter visto este filme uma dezena de vezes. Verei certamente uma dezena mais. E cenas como esta continuarão a saber tão bem… Confesso que a que mais gostaria de ter encontrado no Youtube é aquela em que McClane tira os sapatos na casa-de-banho, já no Nakatomi Plaza. Recordo sempre essa simples sugestão, depois de uma longa viagem…

Agora, confesso também que será com os joelhos a tremer que entrarei na sala de cinema no próximo fim-de-semana. O que é que Len Wiseman fará com este quarto capitulo? O que é que fizeste Len? As primeiras impressões que vem lá de fora não são assim tão más… Mas, será preciso muito engenho, e ainda maior arte, para igualar (a hipótese de superar é algo que para já colocamos de lado) o primeiro Die Hard.

Se a experiência correr terrivelmente mal, então esta será a outra aposta do fim-de-semana. Ok, mesmo que Live Free or Die Hard seja espectacular, o trailer de The Dead Girl já fez a sua obrigação. Este filme não escapa. Era tão bom que este fosse um grande fim-de-semana.

Alvy Singer

9 Comments:

Blogger inêsgens said...

Vi esta manhã este The Dead Girl. É uma espécie de 21 Gramas meets Six Feet Under e resulta muito bem.
Tem um grande elenco, boas interpretações e uma ideia que vai buscar inspirações e lhes dá nova vida.
Foi um boa surpresa no meio das últimas semanas medianas. :)

25 de junho de 2007 às 23:29  
Blogger Alvy Singer said...

Inês, a resposta às suas escolhas já lá está, no Elite.

Agora, este seu comentário já entra um pouco no dominio da tortura. Dizer que é uma espécie de '21 Gramas', tudo bem. Agora, 'Six Feet Under', isso já passar um bocadinho dos limites. As expectativas já estão lá, lá bem no alto. Uma boa surpresa vinha mesmo a calhar.

26 de junho de 2007 às 00:07  
Anonymous Anónimo said...

Realmente assusta um pouco ver que Die Hard regressa... mas por outro lado deixa-me completamente extasiado. Contudo, há por ai coisas que me acalmam mais e ainda me deixam mais seguro em relação à qualidade deste 4º capítulo. Coisas como saber que aquela cena que vimos do carro da polícia ir contra um helicóptero que foi tudo filmado sem recurso a efeitos especiais e tudo num só take fazem-me pensar que estão a querer criar algo ali que não é só efeitos especiais e que poderá mesmo respeitar as origens, e para mim, isso é bem importante.

Depois, temos por outro lado filmes como o Dead Girl que a qualidade do mesmo é praticamente total e ter algum receio de o mesmo desiludir é praticamente nulo, mas sempre que vejo que um filme só tem 80 e poucos minutos fico sempre com a sensação que algo vai ficar por contar e que não é o suficiente. É que hoje em dia, eu só levo como filme aqueles que tenham no mínimo duas horas... não me perguntem porquê, mas penso que os tempos de filmes de hora e meia já eram, e hoje em dia é preciso algo mais. O espectador nunca ficará satisfeito com pouco. A longa duração pode também matar um filme, mas a curta duração pode também matá-lo da mesma maneira.

Mas pronto, se tiver de por as mãos no fogo pela qualidade de algum dos filmes, será sem dúvida pelo Dead Girl. Mas se a pergunta for "poes as mãos no fogo pelo sucesso do Dead Girl?" ai o caso muda de figura (infelizmente).

26 de junho de 2007 às 00:08  
Blogger Alvy Singer said...

A questão é exactamente essa, Marco. Aquilo que o primeiro 'Die Hard' tem de melhor são os espinafres que John McClane come ao pequeno-almoço, e não toda a parafernália de efeitos especiais que agora parece ser atrelado forçoso de todo e qualquer filme de acção. Espero que Len Wiseman tenha levado para o set apenas a dose necessária de efeitos especiais, e deixado a restante em casa, bem sossegadinha.

Relativamente ao outro ponto que refere, não deixa de ser interessante a observação que faz. A qualidade de um filme é sempre a qualidade de um filme (discurso diplomático) mas, se tivesse de opinar sobre a duração de um filme, apesar de achar que a sua influência sobre o resultado final não é tão significativa quanto a interpretação, banda sonora, fotografia, ou escrita do argumento (será que a duração não estará intimamente ligada a esta parte?), diria que talvez seja de opinião contrária. Qualquer caso deve ser analisado individualmente mas, penso que uma obra pode beneficiar mais se for encurtada. Agora, todos os aspectos relevantes para a história devem ser focados, obviamente. Por outro lado, se temos dois filmes excepcionais, um longo e outro curto, qual deles é o melhor? O mais pequeno, porque demorou menos tempo a atingir o objectivo, ou o maior, porque manteve um nivel bastante elevado durante mais tempo? Afinal, o tamanho importa...

26 de junho de 2007 às 00:40  
Blogger inêsgens said...

A realizadora, Karen Moncrieff, segundo me contaram (assunto que também já explorei no IMDB), dirigiu um episódio do Six Feet Under. As referências vêm, de certeza, daí. :)

26 de junho de 2007 às 09:21  
Anonymous Anónimo said...

Já vi o The Dead Girl e foi um excelente surpresa, com interpretações fantásticas Britney Murphy como nunca vi, e uma senhora que desconhecia Mary Beth Hurt portentosa.
Uma excelente surpresa. Só espero que não passe ao lado de muitos, como vem sendo habitual nestes pequenos grandes filmes.

27 de junho de 2007 às 00:52  
Anonymous Anónimo said...

Eu só tenho é pena de uma coisa... a altura em que o filme saiu.

Está um tanto ou quanto pitado com loucura. No meio de tantos blockbusters o filme (por menos em Portugal) vai passar despercebido a muitos espectadores. Porque publicidade, também ainda não vi nada, nem rádio, nem TV nem cartazes, e depois com uma estreia como o Die Hard 4, de certeza que o Dead Girl vai ser completamente tapado. Mas eu com certeza irei vê-lo.

27 de junho de 2007 às 01:01  
Blogger Alvy Singer said...

Partilho desse receio, F. Não que tenha visto o filme, pois ainda não o vi, mas quer-me parecer que esta será uma obra que vale o preço do bilhete. Era bom que não passasse ao lado de muita gente. John McClane é um nome demasiado sonante...

Marco, está combinado. Para a semana trocamos opiniões aqui e no Itomik.

27 de junho de 2007 às 01:30  
Anonymous Anónimo said...

Alvy

Experimente carregar no meu nome em cima... pequenas alterações ^^

mas sem dúvida que sim. já aqui estive a falar e com sorte ainda vejo-o antes de Die Hard 4 :)

27 de junho de 2007 às 01:40  

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