Deuxieme


segunda-feira, setembro 29, 2008

A votos.

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Na noite em que o mundo aguarda num impasse a decisão da Câmara dos Representantes, aqui fica o primeiro poster de um dos filmes mais aguardados do ano, sobre um outro presidente norte-americano com dias negros, e um jornalista que não tinha as perguntas mais fáceis no bloco de notas.

Bruno Ramos

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Seven Pounds - Trailer

Seven Pounds não apresenta um plot por aí além. A premissa é relativamente simples. Um homem que, ao tentar suicidar-se, descobre uma nova razão para continuar a viver. No entanto, esta inspiração acaba por não tocar apenas a sua vida, mas incita-o também a influenciar a existência de outras sete pessoas. As más-línguas dizem já que sete será o número de pessoas que serão influenciadas pelo filme. Uma narrativa lenta e demasiado pesada parecem ser os principais pontos negativos apontados nos primeiros test screeners. Por enquanto, façamos ouvidos de mercador. Esperemos que, à segunda, Will Smith e Gabriele Muccino se aproximem mais do alvo.

Bruno Ramos

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Génio.

A corrida ao Oscar de Melhor Actor, em 1996, terá sido uma das mais disputadas da década passada. Cinco actores em busca da estatueta dourada, cada um com mais aspirações legitimas do que o colega sentado na cadeira do lado. Na altura, poucos se atreviam em prognósticos. Estatísticas de pouco serviam, e vaticínios eram mais que muitos. Num ano marcado pelo sucesso indie, somente Tom Cruise e Woody Harrelson emergiam como os representantes da verdadeira máquina de Hollywood. Dos cinco filmes nomeados à principal estatueta, apenas Jerry Maguire tinha sido feito com o dinheiro de um grande estúdio. O Paciente Inglês, Fargo, Segredos e Mentiras e Shine – Simplesmente Genial eram as surpresas do ano. Não apenas por serem obras de qualidade impar, mas também pela tenacidade com que arranjaram maneira de chegar às salas de Cinema. Se o primeiro venceu nove Oscar, o segundo arrecadou sete nomeações (com duas vitórias), o terceiro cinco, e o último, outras sete (com um Oscar). Na corrida ao Oscar de Melhor Actor, Tom Cruise via-se na condição de nomeado pela segunda vez na sua carreira. O show me the money tinha-se transformado em show me the Oscar, e, numa fase da sua vida profissional em que tudo corria de vento em popa, parecia natural a consagração. O reconhecimento devido de Hollywood a uma lenda viva em construção. Ralph Fiennes, por seu lado, jogava com todos os trunfos de O Paciente Inglês. O filme de Minghella granjeava de tanto sucesso, que alguns chegaram a pensar no pleno. No capítulo das representações, mais do que a de Binoche, a vitória de Fiennes parecia segura. Já Billy Bob Thornton sonhava em ser o underdog. O tipo que escreve uma história de arromba, que derruba todos os padrões estabelecidos, e se chega à frente para conquistar o mundo. Com apenas duas nomeações, O Arremesso bem que podia valer o Oscar a Thornton. E, valeu. Só que foi pelo argumento. Por último, Woody Harrelson. O senhor do one-man-show. Protagonista do filme mais polémico do ano, poucos foram aqueles que passaram ao lado da mais convincente interpretação de toda a sua carreira. Pela sua entrega e dedicação, o Oscar era um merecido prémio.

No entanto, um outro actor se destacou. Mais do que todos os outros. E, justamente, o Oscar foi parar-lhe às mãos. Na primeira vez que foi nomeado, Geoffrey Rush ganhou. Porquê? Por isto.

Bruno Ramos

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Aussie.

As imagens que continuam a chegar-nos de Australia vão apenas engrandecendo o desejo já de si avultado, de ver um novo filme arquitectado pela engenhosa mente brilhante de Baz Luhrmann. Depois de um primeiro teaser e primeiro trailer, este novo cartão-de-visita vem alimentar ainda mais esta vontade crescente de conhecer a terra austral. A avaliar pela beleza destes planos, estamos em crer que a lente de Luhrmann valerá uns largos milhares de panfletos turísticos. Agora, o mais recente trailer faz questão de focar o ponto de que esta é uma história de amor. Mais do que tudo o resto. E, para além da fotografia arrebatadora que parece esconder-se a cada paisagem, uma ligeira brisa de A Rainha Africana faz-se notar. O ambiente, pelo menos, é propício.

Bruno Ramos

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domingo, setembro 28, 2008

Synecdoche, Betão.

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Se há imagens que valem por mil palavras, as palavras presentes nesta imagem pretendem fazer jus às mais de mil que certamente veremos em Synecdoche, New York. Um belo poster, que nos recorda a convidativa frase de Richard Corliss: “No film with an ambition this large, and achievement this impressive, can be anything but exhilarating. Coming on the next-to-last day of a mostly glum festival, Synecdoche, New York is like a surprise happy ending. This is a deus ex machina – a miracle movie”.

Bruno Ramos

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Little Benjamin.

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Ryan Adams, do Awards Daily, considera que The Curious Case of Benjamin Button valerá, seguramente, uma nomeação a Cláudio Miranda aos Oscar deste ano. Melhor Fotografia é quase certo, escreve-se por lá. Mais, aposta num registo de 7-8 nomeações a toda a linha, para o novo filme de David Fincher. Apesar de algumas recepções menos calorosas aos primeiros vinte minutos dados a conhecer em Telluride, partilhamos este optimismo. E, avançamos Caracterização e Direcção Artística como as outras duas categorias mais prováveis. Guarda-Roupa e Banda Sonora vêm logo a seguir. A não ser que… ThePrestige. O trailer 2 como prova A da acusação, de que este será um dos melhores do ano.

Bruno Ramos

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Um trailer animador.

Depois de alguma indefinição, Valkyrie avança mesmo este ano. De enormemente antecipado para a temporada de prémios que se avizinha, o filme passou a preterido do estúdio para a corrida de 2008. Num volte-face ao jeito de Seabiscuit, os executivos lá pegaram no biopic de Bryan Singer, e a obra ganhou nova vida. Hoje, verdade seja dita, já poucos têm metade da expectativa que o filme carregava lá para trás, nos primeiros meses do ano. No entanto, agora tem tudo aquilo que é necessário para ser o outsider do costume. O que não deixa de ser uma heresia, quando olhamos para o leque de actores perfilados neste poster. Aqui fica o mais recente trailer.

Bruno Ramos

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www.oliverstone.bush

Picasso continua a ser o único artista a ter visto uma obra sua no Museu do Louvre. No capítulo dos tributos, a pressa não costuma estar na ordem do dia. Um qualquer gene ainda por identificar deve ser responsável por esta demora em reconhecer o valor alheio. No entanto, um outro gene, quiçá no mesmo cromossoma, deve ser igualmente a causa desta celeridade de caricaturar terceiros, segundos e primeiros. Fosse George W. Bush um valente abstraccionista, com uma predisposição inigualável para romper barreiras, a ver se alguém ousava falar em homenagens, ou representações da sua existência. Agora, como o homem é um manancial de gaffes e não dá um passo em frente sem dar dois atrás, centenas de livros já se escreveram, e aí está o primeiro filme. Com isto tudo, até parece que não queremos a chegada do próximo título de Oliver Stone. Como diria o caríssimo W., Make no mistake, nós queremos.

Bruno Ramos

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Intempérie de risos.

Há por aí quem diga que Ben Stiller não é estrela de E grande. Que, ao contrário de muitos, com mais talento que ele, tem conseguido manter-se nas bocas do mundo, participando, aqui e ali, em filmes que pediam claramente alguém com mais estaleca. Que, ao contrário de alguns predestinados, Stiller não é material de Passeio da Fama. Que, a favor de injustiças perpetradas por carreiristas de Hollywood, o actor tem sido beneficiado inúmeras vezes, em detrimento de gente ilustre que não sabe mover-se convenientemente quando as câmaras se desligam. Porque, até certo ponto, as conversas de conveniência nos elevadores fazem mais do que as lágrimas vertidas naquela sentida cena. Que, nisto da selecção natural, e transpondo a teoria de Darwin para o plano da sétima arte, Stiller não comprova a sobrevivência do mais forte. No fundo, que a comédia ficaria muito melhor servida se Stiller desse um passo atrás, ou alguém lhe desse um empurrão para a frente – depende da perspectiva. Para os apologistas desta tese, na outra ponta do espectro encontramos actores como Paul Rudd ou Hank Azaria.

Aquilo que este seu mais recente filme, Tempestade Tropical, veio fazer, foi mostrar aos maiores censores de Stiller que, afinal, o filho de Frank Costanza sabe mesmo qualquer coisa sobre Cinema. Que, talvez, não seja o paradigma do pára-quedista que caiu não se sabe bem de onde. À primeira vista, Tempestade Tropical seria apenas mais um filme de Verão, com alguns compinchas de Stiller a fazerem o jeitinho de contribuir para meia dúzia de gags, e cem milhões de dólares nas bilheteiras. No entanto, Zoolander estava disposto a mostrar algo mais. Arregaçou as mangas, pegou o touro pelos cornos – transparência, a quanto obrigas –, e abraçou o projecto à boa maneira de Warren Beaty. Escreveu, protagonizou, produziu e realizou. Não querendo deixar o crédito por mãos alheias, havia que transformar este título na prova de que Stiller não anda aqui a brincar aos cowboys – de facto, uma paródia aos westerns vinha a calhar. O outrora teenager obcecado por Mary sentia isso, e nós também. É que o filme dos Farrelly já foi há dez anos, e aquele outro primeiro do sogro à perna também já não vai para recente. Urgia estimular uma carreira que, longe de estar à beira do precipício, já conheceu melhores dias. Não é por acaso que, logo no inicio, nos trailers que servem de apresentação aos artistas dentro do filme, Stiller é Tugg Speedman, um actor em descrédito.

Hoje, depois de Tempestade Tropical, e antes de voltar a acertar no alvo, Stiller tem margem de manobra para fazer novamente uma mão cheia de filmes inofensivos, daqueles que não fazem sombra ao brilhantismo da sua passagem por The Royal Tenenbaums. É que este seu mais recente trabalho, é bem capaz de ser a melhor comédia em que já participou. Sempre. Um filme sobre um grupo de actores que se propõe a fazer o melhor filme de guerra de sempre. Speedman (Stiller), Lazarus (Robert Downey Jr.) e Portnoy (Jack Black) são os protagonistas. Quando as coisas começam a correr mal, e o realizador mostra não ter mão no vedetismo das teimosas estrelas, o produtor Les Grossman ameaça fechar as filmagens. Então, num acesso de loucura misturado com genialidade, ocorre ao realizador levar os actores para o meio da floresta, e rodar o filme com toda a improvisação de um estilo guerrilla. E, aí é que começa o verdadeiro filme – numa obra claramente divida em dois momentos distintos, é por demais evidente a atrocidade de um intervalo que vem quebrar o ritmo da narrativa.

Num título sobre os meandros da sétima arte, não podiam faltar provocações a temas como o product placement, a crescente febre da adopção, dependências, o papel dos agentes, ou a autoridade de um produtor. Ao pé do maravilhoso Grossman de Tom Cruise, o Ari Gold de Jeremy Piven é um puto reguila. Robert Downey Jr. assume todo o protagonismo, e justifica o alarido em torno da sua interpretação. Considerações para o Oscar de Melhor Actor Secundário são mais do que justas. Jack Black cumpre os objectivos mínimos, e participa no melhor gag de todo o filme. Sem mãos. Jay Baruchel, Brandon Jackson, Steve Coogan e Nick Nolte completam o elenco sublime de Tempestade Tropical, a mais entusiástica sátira a Hollywood da última década. Com a devida distância, Stiller pode ter feito aqui para os filmes de guerra, aquilo que Mel Brooks fez em 1974 com Balbúrdia No Oeste, para os westerns. Com a devida distância, o tempo o dirá.

Bruno Ramos

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SE EU GOSTASSE DE HOMENS...




PAUL NEWMAN (1925-2008)




Eddie Felson: Diz-me Bert. Como faço para perder? Já sei, faço-o pelo menos com carácter.


in Vida é um Jogo/The Hustler (1961), de Robert Rossen

terça-feira, setembro 23, 2008

Revolucionário ou não, promete.

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Irónico. Quis o destino que o regresso da PREMIERE se assinalasse no mesmo mês em que, no ano anterior, a revista tinha sido descontinuada. Mais. Quis o destino que, depois do tubarão que aqui parou há coisa de seis meses, novas linhas se escrevessem por este que se assina, no preciso dia que marca o inicio do Outono. Aquela altura do ano em que o envelhecido, gasto pelo tempo, cede o espaço reservado ciclicamente ao novo. Aquela altura do ano em que o sol desaparece mais cedo, e as folhas caídas começam a cobrir passeios. Estes não têm por apanágio ser dias de renascimentos. Esse é outro equinócio. Este, por seu lado, determina exactamente o contrário. Sempre gostei de paradoxos. Mas, este é de uma beleza atroz.

Assim como o é o poster e trailer de Revolutionary Road, o próximo de Sam Mendes, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Um dos mais aguardados do ano, e um dos primeiros filmes a figurar nas precoces listas de candidatos aos Oscar de 2008. Neste retorno sereno a um espaço que se espera de confraternização cinéfila a rodos, não se podia pedir mais. Um poster sóbrio, clássico, a prever o melhor. No ricochete, um trailer que nos dá tudo o que antecipávamos, e muito mais. Nos Estados Unidos, o filme estreia no último fim-de-semana do ano. Por cá, ainda não temos data de estreia.

Bruno Ramos

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Premiere volta às bancas em Outubro


2008/09/12 in Breefing por Marina Chiavegatto


A Premiere está de volta ao mercado com novas ideias e a aposta em diferentes plataformas. A Multipublicações será a responsável pelo relançamento da revista
Portugal volta a ter uma revista de cinema: a Premiere volta às bancas na primeira semana de Outubro. A revista de cinema será relançada pela Multipublicações e terá um formato muito similar ao antigo. A notícia foi confirmada ao briefing por José Vieira Mendes, ex-editor chefe da revista, que voltará a ocupar o seu antigo cargo na nova Premiere.

José Vieira Mendes explicou que, apesar da revista estar descontinuada desde Outubro do ano passado, nunca tinha desistido da ideia de voltar a trazê-la para o mercado. «Depois da descontinuação fui a Paris, por minha iniciativa, falar com os patrões da Hachette e dizer-lhes que a Premiere fazia falta no mercado português. Era a única revista de cinema e ficou um vazio no mercado», confessa. «Garantiram-me que se eu conseguisse um parceiro à altura, comigo à frente na direcção editorial, não hesitariam em ceder os direitos do título».

Foi assim que, depois de ter «batido em muitas portas», encontrou-se com Ricardo Florêncio, director da Multipublicações. «O Ricardo é um grande cinéfilo mas também um grande empreendedor no seio de um grupo de revistas (Marketeer e Executive Digest) muito bem sucedido em nichos de mercado. Por isso, decidimos em conjunto relançar a Premiere com a aposta, estrutura e riscos, da Multipublicações», disse ao briefing José Vieira Mendes.

Com uma tiragem de 20 mil exemplares, a equipa da revista será composta, essencialmente por colaboradores. Francisco Silva será o único redactor e «a equipa de colaboradores será basicamente a mesma com mais algumas jovens esperanças do jornalismo e da crítica de cinema para refrescar os conteúdos», adianta o director editorial.

Mas José Vieira Mendes promete novidades neste relançamento da revista. «Estamos a preparar para breve a chegada da Premiere a outras plataformas (internet, rádio e televisão), ao formato travel e ao alargamento a mercados lusófonos».

Devido à mudança de editora, a Premiere passará a ter as mesmas dimensões que as outras revistas da Multipublicações. No entanto, pelo menos para já, José Vieira Mendes explica que os leitores continuarão a «ter a mesma Premiere a que estavam habituados».
A mudanças serão feitas, ao longo do tempo, e à medida que sentirem que o mercado está a exigi-las. «Estamos a fazer o relançamento da Premiere por isso iremos introduzir as novidades à medida que formos sentindo aquilo que leitores e anunciantes querem. É uma visão de mercado e de audiências mas o que é óbvio e criativo é saber combinar tudo para se produzir um produto de grande qualidade editorial, acessível a todos, sem grandes pretensões intelectuais e erudição».

Crítica de filmes, DVD, séries de televisão, bandas sonoras e livros sobre cinema, serão alguns dos temas abordados na revista. A interacção com os leitores, continuará a cargo do personagem Criswell. O director editorial deixa, no entanto, uma promessa aos futuros leitores: «vamos ter um olhar sobre os jovens valores do cinema português e sobre cinema português em geral que nem sempre, pelo menos alguns filmes, têm os espectadores que merecem, talvez por falta de divulgação e alguns preconceitos do público».

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