Deuxieme


domingo, dezembro 30, 2007

DEUXIEME E 'O SIGNO DA CIDADE’, DESEJAM FELIZ 2008

Pareceu-me importante, antes de qualquer mensagem relativa à época, deitar um olhar simbólico para outras cinematografias menos mediáticas como forma de estabelecer outros laços, através dos filmes e das suas histórias. Estranhamente, apesar da proximidade, do sucesso das telenovelas e dos actores, os filmes brasileiros têm historicamente tido muita dificuldade em penetrar e fazer espectadores nas salas de cinema nacionais. É por isso que chamo a atenção para O SIGNO DA CIDADE, um excelente filme dirigido pelo actor-realizador Carlos Alberto Ricelli, que tem algo a ver com o Ano Novo, no qual depositamos muitas esperanças de uma vida melhor. Lembram-se, certamente, de Ricelli das telenovelas brasileiras, um tipo nada burro que em tempos foi um sex-symbol e que, agora com 60 anos e muito bem conservado, se encontra decididamente atrás das câmaras e ao lado de uma bela mulher com que está (bem) casado há mais de vinte anos. É um filme sem protagonistas, marcado pelas narrativas cruzadas, mas onde tudo gira à volta de uma curiosa radialista-astróloga Teca, interpretada por Bruna Lombardi, (a mulher de Ricelli), que está lindíssima e em grande forma. Lombardi produziu e escreveu ainda o argumento de um filme que utiliza na sua promoção um pequeno excerto, está disponível no Youtube com uma singela mensagem de Ano Novo, à qual achei oportuno, talvez pelo meu lado piegas, nos associarmos, marcando aqui os nossos votos para o próximo ano.



Além de Tropa de Elite, seleccionado para a próxima Berlinale (entre 7 e 17 de Fevereiro), O Signo da Cidade é o segundo filme brasileiro a estar em grande destaque no mercado internacional, depois da sua estreia na última Mostra de Cinema de São Paulo. Filme mosaico, fazendo lembrar Colisão, é um emaranhado de histórias, passadas na capital paulista, sobre temas como a solidão e a solidariedade numa grande cidade. O tema é recorrente, mas dirigido com muito rigor e muita sensibilidade:

O SIGNO DA CIDADE (TRAILER)



Gil está casado, mas continua a ser um homem só. Lydia gosta de flirtar com o perigo. Josialdo nasceu para ser mulher. Mónica é uma mulher ambiciosa que procura subir na vida sem olhar a meios. Num programa de rádio, a fazer lembrar O Passageiro da Noite, do 'velho' Cândido Mota ou o filme Talk Radio, de Oliver Stone, com 'grande' Eric Bogousian, ou seja, dedicado aos telefonemas anónimos, em que a astróloga Teca (Bruna Lombardi) se vê envolvida entre os anseios dos seus ouvinte e os seus próprios problemas pessoais. Aos poucos, o destino vai enredar todos numa única teia de relações cruzadas. Na luta para romper o isolamento e encontrar um rumo para a sua redenção e futuro mais sólido, todos os personagens vão descobrir o poder transformador do amor, da amizade e da solidariedade. Completam o elenco, além de Lombardi, nomes de peso e conhecidos actores como Eva Wilma (a misteriosa Adélia), Juca de Oliveira (Aníbal, o pai doente de Teca), Denise Fraga (a louca Lydia), Sidney Santiago (o travesti Josi), Malvino Salvador (o ‘atinadinho’ Gil), Graziella Moretto (a ambiciosa Mónica), entre outros.

OS MEUS VOTOS SÃO QUE O PRÓXIMO ANO NOS TRAGA ENTRE MUITAS COISAS BOAS, (NÃO VOU PERDER A ESPERANÇA) UMA REVISTA DE CINEMA, MUITOS E BONS FILMES. FELIZ ANO NOVO! ABRAÇO DO…

José Vieira MENDES

3 Comments:

Blogger alive said...

Desejo a todos os colaboradores e visitantes do Deuxième um ano de 2008 com tudo de bom, muita sorte e saúde.
E muito e bom cinema.

Uma revista era um belo presente.
A perda da Première foi das coisas mais negativas do 2007. Venha o 2008...

Abraço a todos.

31 de dezembro de 2007 às 10:20  
Anonymous Anónimo said...

Bem haja.

Um excelente 2008 para todos!

Que cada sonho se torne um pouco mais real.

abraço

1 de janeiro de 2008 às 22:31  
Anonymous Anónimo said...

Um ótimo ano de 2008 à todos.

2007 foi o ano do Tropa de Elite no Brasil . Foi o assunto mais comentado do ano. Mas sinceramente não é um grande filme e duvido muito que repita o sucesso fora do país.

Engraçado que no Brasil poucos são os produtos audio visuais made in Portugal. Eu mesmo só assisti à uns 4 filmes portugueses, sendo todos eles do Manoel de Oliveira.

3 de janeiro de 2008 às 01:51  

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