ADEUS A UM BOM MALANDRO...
PEDRO BANDEIRA FREIRE (1939-2008)
Autor, actor, dramaturgo, argumentista e fundador do Cinema Quarteto, Pedro Bandeira Freire, faleceu hoje quase a completar 69 anos, e poucos dias depois do encerramento das portas, daquele que foi o primeiro multiplex a abrir em Portugal, associado também às estreias de ‘filmes de qualidade’ e a um certo espírito cinéfilo que marcou várias décadas.
Pedro Bandeira Freire nasceu em Agosto de 1939 em Lisboa, filho de um médico militar, frequentou como era apanágio o Colégio Militar, mas sempre teve pouco jeito para as armas, preferindo antes o cinema. Escreveu livros, peças de teatro, fez rádio e televisão, e ainda umas ‘perninhas’ como actor, com destaque para a personagem de Flávio, o Doutor, de Crónica dos Bons Malandros de Fernando Lopes, personagem essa que lhe encaixava que nem uma luva, no seu espirito boémio e lisboeta. Realizou ainda uma curta-metragem Os Lobos (1978), que foi apresentada na Quinzena dos Realizadores em Cannes, foi co-argumentista de A Balada da Praia dos Cães, de José Fonseca e Costa e recentemente de Contrato, de Nicolau Breyner, adaptado de um policial de Dinis Machado, e um dos filmes portugueses que estreia brevemente.
Autor, actor, dramaturgo, argumentista e fundador do Cinema Quarteto, Pedro Bandeira Freire, faleceu hoje quase a completar 69 anos, e poucos dias depois do encerramento das portas, daquele que foi o primeiro multiplex a abrir em Portugal, associado também às estreias de ‘filmes de qualidade’ e a um certo espírito cinéfilo que marcou várias décadas.
Pedro Bandeira Freire nasceu em Agosto de 1939 em Lisboa, filho de um médico militar, frequentou como era apanágio o Colégio Militar, mas sempre teve pouco jeito para as armas, preferindo antes o cinema. Escreveu livros, peças de teatro, fez rádio e televisão, e ainda umas ‘perninhas’ como actor, com destaque para a personagem de Flávio, o Doutor, de Crónica dos Bons Malandros de Fernando Lopes, personagem essa que lhe encaixava que nem uma luva, no seu espirito boémio e lisboeta. Realizou ainda uma curta-metragem Os Lobos (1978), que foi apresentada na Quinzena dos Realizadores em Cannes, foi co-argumentista de A Balada da Praia dos Cães, de José Fonseca e Costa e recentemente de Contrato, de Nicolau Breyner, adaptado de um policial de Dinis Machado, e um dos filmes portugueses que estreia brevemente.
3 Comments:
R.I.P.
Grandes momentos cinematograficos passei eu no Quarteto.
Infelizmente as boas salas de cinema estão a encerrar e ainda há pouco tempo ele teve essa triste noticia do encerramento da sala.
Era um desalinhado. Mais um que se vai. E todos nós, amantes de (bom) cinema, ficámos um pouquinho mais pobres.
[é a minha 1ª visita ao vosso Blogue, aproveito para deixar também um voto de felicidades]
Cumprimentos.
Cheguei a ter aulas deste senhor na IAT. Sempre me pareceu uma excelente pessoa e um grande conhecedor do meio. Que descanse em paz.
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