Deuxieme


segunda-feira, novembro 24, 2008

Bons olhos a vejam.

Antes de Macaulay Culkin ficar sozinho em casa, os pais do pequeno lembravam-se de telefonar aos tios das crianças a ver se alguém podia ficar a tomar conta delas. Palermices de gente responsável. Foi isso que aconteceu em 1989, um ano antes do filme de Chris Columbus. Em O Meu Tio Solteiro, de John Hughes, Culkin é Milles Russell. O tio que vai lá para casa, enquanto os pais se ausentam, é John Candy. Homem danado para o bowling. A tarefa de Buck Russell não é fácil. Sobretudo, no que toca à irmã de Milles, Tia. Anos mais tarde, acreditávamos se Thora Birch dissesse ter-se inspirado na personagem de Jean Louisa Kelly para criar a sua intragável Jane Burnham. E, era aqui que pretendíamos chegar. Num post que pouco ou nada contribuirá para o acrescento de cultura cinematográfica, servem as presentes linhas para partilhar uma recente descoberta, deveras especial. Acontece que Jean Louisa Kelly foi o primeiro crush no grande ecrã deste que se assina. Aquele olhar embasbacado para a tela, claramente menosprezando as qualidades artísticas da profissional, em detrimento de outras não menos importantes. Como é sabido, nem todos temos um período de latência. Coube a Jean Louisa Kelly ser a primeira estrela a destacar-se no firmamento. Na passada semana, quase vinte anos depois, uma série de seu nome Yes, Dear passava na RTP2, a horas indecentes. As feições de Kim eram familiares. Mas, não dava para descortinar de onde. Salve-se o IMDB. Foi então que surgiu o nome, Jean Louisa Kelly. E, com ele, o reavivar de tantas memórias. Engraçado como, duas décadas depois, continuamos a percorrer os mesmos trilhos. Ela dum lado do ecrã, Alvy Singer do outro. Longe de ter uma carreira auspiciosa, também não podemos dizer que seja um fracasso. Giro, giro, eram ficarmos novamente vinte anos sem nos ver. Melhor ainda, encontrarmo-nos no mesmo lado do ecrã. Ah, tanto tempo depois, o crush continua lá.

Alvy Singer

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2 Comments:

Blogger Brown-eyed Girl said...

Lembro-me bem dela como objecto de desejo de Richard Dreyfuss em "Mr. Holland's Opus"...

26 de novembro de 2008 às 09:27  
Blogger Jubylee said...

Era o que eu ia referir... Eu por acaso apanhei essa série e também a reconheci, mas por ter visto o "Mr Holland's Opus". Só vi "O meu tio solteiro" depois.

27 de novembro de 2008 às 21:11  

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