Marty.

Sessenta e Seis. Para muitos, o maior cineasta vivo. Para uns quantos, o melhor de todos os tempos. Para muito boa gente, uma inesgotável fonte de inspiração. Para todo e qualquer amante da sétima arte, uma das melhores coisas que poderia ter acontecido ao Cinema. A sua obra vai muito para além dos filmes que leva à tela. Antes de tudo, nunca deixou de ser um cinéfilo. Quando uma dada cena sua não homenageia um título que o marcou profundamente, é porque está demasiado ocupado em derrubar barreiras, e estabelecer novos limites. O seu Cinema é passado, presente e futuro, todos juntos ao mesmo tempo. Nas suas mãos, aspirantes a actores transformaram-se em estrelas. Durante anos, a ausência de um Oscar em sua casa foi vista como a maior monstruosidade perpetrada pela Academia. Em 2006, tinha mais militantes a torcer pela sua vitória, do que Sarah Palin tinha Republicanos a apoia-la. Hoje, a normalidade está reposta. Sem fim à vista parece estar a sua paixão pelo Cinema. Que nunca termine. E, já agora, que continuem a vir os grandes filmes. Como este, inesquecível.
Alvy Singer
Etiquetas: Martin Scorsese, Taxi Driver
2 Comments:
Pena é que o filme em que lhe deu o Óscar tenha sido um dos piores da carreira dele.Apesar de não o achar um génio,longe disso,Scorsese é um realizador fabuloso.
Parabéns ao Mestre!
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