Deuxieme


terça-feira, março 16, 2010

Premiere de Março nas bancas

A Premiere surge nas bancas com um novo design e a mesma paixão pelo cinema. São várias as novidades que vão constar já neste novo número, entre secções que foram transformadas, outras que foram descontinuadas e outras que são inteiramente novas, eis um primeiro olhar sobre alguns dos novos conteúdos que vão estar nas mãos dos leitores:

1) ANTEVISÃO - aqui são fornecidas as primeiras imagens dos filmes mais aguardados da temporada, de forma a abrir o apetite aos leitores e dar as primeiras informações disponíveis sobre o filme que irá estrear em breve nas salas nacionais.

2) OS FILMES DA MINHA VIDA - esta rubrica mensal é feita pela jornalista Leonor Pinhão, que todos os meses entrevista uma personalidade do cinema português, que nos revela quais os filmes da sua vida.

3) RODAGEM - todos os meses vamos acompanhar a rodagem de filmes portugueses, “on location”, de forma a trazer as mais frescas novidades sobre os novos projectos rodados a nível nacional.

4) 100 ANOS DE HOLLYWOOD - até ao final do ano vamos saber tudo sobre a história de Hollywood, que este ano celebra o seu centenário. Tudo vai ser revelado pelo nosso jornalista de excepção, Mário Augusto.

5) CRÓNICAS DA UNIVERSIDADE - através da ligação editorial à Universidade Lusófono, chegam-nos crónicas sobre os mais variados temas da Sétima Arte, escritas por docente e alunos.

6) CINEMA NA REDE - algumas curiosidades que abundam no mundo da internet sobre cinema e os seus intervenientes.

7) AGENDA CINÉFILA - através de viagens no tempo, o reputado jornalista e crítico João Lopes traz-nos algumas das mais fascinantes memórias que marcaram a agenda cinéfila na sua história passada.


Agradecemos a paciência de todos por esta longa espera.


A nova revista está nas bancas e gostaríamos de conhecer a vossa opinião. Venham daí essas reflexões...

72 Comments:

Anonymous António said...

Não há dias de Criswell, não há "cenas quentes", não há guerra de estrelas, a qualidade das fotos/papel talvez seja menor... mas a Premiere parece-me mais MADURA. Perdeu uma certa "inocência" mas FLORESCEU. Viva a revista em papel Premiere!

16 de março de 2010 às 18:24  
Anonymous Anónimo said...

Em termos de visual e de montagem da revista em si axo que perdeu bastante (imagens em tamanho absurdo que para alem de ficarem em menor qualidade nao são nada apelativas) em termos de conteudo ainda estou a ler...

Acredito que esteja mais madura como foi aqui referido mas aquelas pequenas rubricas que tiraram faziam daquela revista diferente do resto das publicaçoes, textos etc do genero.

"primeiro estranha-se depois entranha-se" contudo prefiro mil vezes a redaçao etc anterior....

16 de março de 2010 às 19:00  
Blogger Unknown said...

Não há dias de Criswell???!!!
Oh não!

16 de março de 2010 às 19:21  
Blogger JM said...

No geral até estou satisfeito com as alterações. Contudo, lamento a ausência de Criswell, Guerras das Estrelas, BAndas sonoras e livros.

http://fastbutnotfood.blogspot.com/2010/03/nova-premiere-ja-esta-nas-bancas.html#more

16 de março de 2010 às 21:39  
Anonymous premiere fan said...

desenterrem o Criswell de novo! por favor!
:(

16 de março de 2010 às 22:12  
Blogger Inês Guedes said...

Os dias de criswell já não tinham qualquer piada na medida em que se referiam há 1 mês e tal atrás... Eu deixei de ler. Hoje fui a uma papelaria ver se já tinham a Premiere mas ainda não... :(
Já não há "cenas quentes"? ahahaha. Algo estranha essa decisão.
Bem, só me resta dizer que estou ansiosa para ler a revista!!! Depois darei o feedback.

16 de março de 2010 às 22:27  
Blogger Pedro Pereira 77 said...

Tenho que dizer que apesar de já ter adquirido a revista apenas folheei, contudo a primeira impressão não foi má, isto se exceptuarmos a péssima decisão que foi retirar os dias de Criswell e as Cenas Quentes, é que estas rúbricas já acompanhavam a revista desde o seu inicio, sendo já uma imagem de marca.

17 de março de 2010 às 00:08  
Anonymous Anónimo said...

Eu gostava do cinema chunga! Tragam de volta! Dava sempre umas boas gargalhadas com aquilo pá!

17 de março de 2010 às 00:11  
Anonymous Moriakum said...

Sem os Dias de Criswell a Premiere não é a mesma coisa... Desculpem, mas assim, preferia a revista como estava. UMA GRANDE DESILUSÃO PARA MIM que tenho todos os números tanto da 1ª como da 2ª série, ou seja, são mais de 10 anos a comprar fielmente a Premiere... Por favor, voltem com os Dias de Criswell e o Cinema Chunga.

17 de março de 2010 às 12:11  
Blogger MAR said...

Criswell e Virgina Mel - Rest in Peace.

Comprei ontem e só sinto um grande vazio pela ausência de rubricas a que me tinha já habituado como os dias de Criswell, Cenas Quentes e o mais recente Cinema Chunga.

De um modo geral, gostei de ver mais conteúdo original do que havia anteriormente em vez das habituais traduções dos textos espanhóis. Espero que seja uma tendência a acentuar.

Parabéns, já estava a desesperar com o atraso. Já agora, a que dia poderemos esperar pela revista nas bancas mensalmente?

17 de março de 2010 às 13:04  
Anonymous Pedro Garcia said...

Já não há cenas quentes? bah! eu pessoalmente já não lia muito os dias de Criswell mas as cenas quentes gostava e muito! Como já foi referido era uma das imagens de marca da revista
! tragam-na por favor... !!!!!

17 de março de 2010 às 14:57  
Blogger WOOD said...

Com muita pena minha, está-se a tornar uma revista lamentavelmente fraca! Não bastava lançarem críticas de filmes após estes sairem das salas, como aconteceu com o filme "Um Conto de Natal" do Robert Zemeckis - crítica que foi lançada na revista do passado mês de Janeiro quando o filme já tinha saído das salas a meio de Dezembro. Agora arriscam publicar a revista a meio de Março, com quinze dias de atraso e todo um role de informação já obsoleta; assegurando que assim o fizeram para incluir a reportagem sobre a cerimónia dos Oscar bem como todo um novo formato. Já vi desculpas bem mais verosímeis - meus senhores, o que vos falta é volume de vendas! Os anos passam e a Premiere vai-se tornando magra em qualidade e conteúdo... é em suma um amadurecimento amargo...

17 de março de 2010 às 15:23  
Anonymous Anónimo said...

Tenho a sensação que continuarei a ler avidamente a PREMIERE todos os meses. No entanto, não me alongando com nomes, dá-me a impressão que a revista se intelectualizou mais. O que é bom, mas temo que tenha perdido um pouco de juventude e de ar fesco. Um filme vulgo "comercial" poderia ser-lhe reconhecida a qualidade se efectivamente a tivesse. Agora a ver vamos se assim continuará a ser.
Bem hajam.

17 de março de 2010 às 15:33  
Anonymous Anónimo said...

Comprei a revista hoje e devo dizer que estou muito desiludida. Para além de gostar muito mais do grafismo antigo, as páginas de críticas aos filmes e aos DVD's são uma cópia da revista inglesa Total Film! Se queriam mudar o grafismo ao menos inventavam um novo em vez de copiarem o dos outros.

17 de março de 2010 às 15:38  
Anonymous Katherine said...

Sinceramente ainda nao comprei a revista mas ao ler os comentários ja me apercebi que acabaram com o Criswell, Guerras das Estrelas, Bandas sonoras e livros.
Devo dizer que é mesmo muito triste perder estas rúbricas, mesmo mesmo. Nem sei qual mencionar porque eram todas tao interessantes. Bandas sonoras e livros talvez me chateie mais. Nem sei que dizer. Assim a Premiere é como o teenager que vê os Oscars só pela presença das estrelas jovens de Hollywood e ignora tais categorias como Melhor Banda Sonora e Melhor Argumento.
Mas acho bem que tenham acabado com as Cenas Quentes. Muito se queixam os portugueses da nudez gratuita nos filmes nacionais, mas depois, logo "escarrapachado" na unica revista de cínema portuguesa aí está ela.
Mas amanhã vou já comprar a revista e logo veremos.

17 de março de 2010 às 19:01  
Anonymous Manuel Marques said...

Comprei hoje a revista sem saber do novo formato: foi uma total desilusão! A primeira coisa que lia era sempre "Os dias de Criswell", mas quando cheguei à última página percebi que tinham desaparecido. Li o editorial e... nem uma palavra sobre o buraco negro que engoliu aquilo que fazia a identidade da Premiere! Penso que não voltarei a comprar.

17 de março de 2010 às 20:04  
Anonymous Anónimo said...

Eu tive uma agradável surpresa com a nova revista. Penso que está melhor, principalmente a nivel gráfico (não vi imagens pixelizadas ou recortes mal feitos).

17 de março de 2010 às 20:08  
Blogger _BrEkAs_ said...

Falta a parte cómica da revista... Os dias de Criswell e o Cinema Chunga! De resto, ainda bem que tiraram as Cenas Quentes... E ainda bem que tem mais artigos originais em vez das traduções habituais...

17 de março de 2010 às 20:35  
Anonymous Cláudia said...

Um conselho: na próxima edição, tentem reintegrar os Dias de Criswel. Foi por causa dessa rúbrica que comecei a ler a revista e a comprá-la. Dispenso as Cenas Quentes, mas a do Cinema Chunga era de partir a rir.

17 de março de 2010 às 21:25  
Blogger Unknown said...

Tive uma boa surpresa com a revista. Parece-me que foi capaz de romper com o habitual. E todos sabemos como é sempre muito díficil.

Sente-se, claro está, a falta dos dias de Criswell e das Cenas Quentes (mais por já fazerem parte da História da revista).

Eu, particularmente, sinto a falta do "melhor e do pior" nas criticas.

No entanto a maior perda que lamento mais é mesmo a "Guerra das Estrelas".
Acho que podiam tentar retomar um sistema semelhante, nem que não fosse igual... porque termos só a cotação de um critico por filme é muito pouco, e não representa em nada o público em geral, o que é pena.

Pensem nisso...

No entanto, os meus parabéns!

17 de março de 2010 às 22:04  
Blogger Unknown said...

Compro a revista PREMIERE desde a 1a edição da sua 1a Série... É incrível o amontoar de revistas que já tenho em minha posse. Depois de ter adquirido, como todos os meses, esta ultima edição pensei que me tinha enganado na EXCELENTE revista de cinema que comprava. Reparei que ouves mudanças em diversos departamentos mas venho mostrar o meu desagrado pois foi para bem pior... Alterar todas as divisões feitas é um descalabro. Começar com estreias quando nos interessávamos ver o filmes que já passarame as criticas de várias pessoas.. Deixou até de haver o curioso quadro geral de pontuações.. Logo a seguir a ausência das opiniões de Criswell deixou-me muito apreensivo mesmo mas nem é por aí o meu desagrado. Todas as peças documentadas estão uma confusão tremenda tendo eu que me esforçar par amanter um fio condutor na leitura de cada notícia.. desaparecer dos emails e perguntas dos leitores é outro factor importantíssimo que foi posto de lado e o grafismo simplesmente não funciona.. Também sei que a revista sobrevive de publicidade mas esta edição mais parece uma "Revista de Publicidade" sendo que de cinema traz muito pouco.. Acho que não á interesse em saber as preferencias ou vidas das celebridades portuguesas pois não estamos a falar de uma revista CARAS ou Telenovelas mas sim uma revista que mostra como se faz e CONTA O CINEMA.. Existem muitos outros pontos que me desagradaram imenso em toda esta nova edição mas são tantos que decidi numerar em cima apenas os mais importantes. Deixou de haver referência aos livros, Bandas-Sonoras e etc, peças a que me auxiliava para novas compras. Em fim, em suma esta edição está uma confusão tremenda e como o titulo indica é de facto a pior edição de sempre. O que mais me entristece é o facto de que, se as raízes não forem repostas, ou se o rumo não for mudado drásticamente, esta pode bem ser a ultima revista PREMIERE que comprei, numa pilha de centenas....

17 de março de 2010 às 22:06  
Anonymous Pedro Almeida said...

Acho que a maioria já disse o essencial, vou só destacar uns breves elementos:

1)O especial sobre Alice no País das Maravilhas - compreendo que seja algo de subjectivo e que este país tem uma especial devoção a Tim Burton, mas o filme é um dos mais fracos na carreira do realizador e tanta bajulação já chateia um bocado.

2)O grafismo - talvez para se destacar da Fotogramas e apesar de não ser mau (longe disso) é algo seco, um pouco à semelhança das edições DVD da Atalanta.

3)Criswell e Bandas-Sonoras - especialmente as Bandas-Sonoras, tem que regressar. Cinema sem música, nunca.

4)Quadro geral das críticas - certas revistas (Empire, por exemplo) não o têm, e não é nada de imprescindível, mas dá sempre gozo.

5)Breve reparo na secção do filme "Solomon Kane": apesar do personagem ter sido adaptado à banda-desenhada, ele não surgiu nesse meio. À semelhança de Conan, criação do mesmo autor, Kane é oriundo da ficção pulp que viu nascer personagens como Doc Savage, The Shadow, entre outros.

De resto, parabéns pela "nova vida" da revista. Espero que seja para ficar.

17 de março de 2010 às 22:15  
Anonymous Agnes said...

Eu ainda só dei uma vista de olhos e não fiquei nada desiludida. Vocês estão a falar como se alguém tivesse morrido. Além disso esquecem-se de todo o trabalho que uma revista dá a fazer, todas as pessoas que envolve, toda a expectativa com que as pessoas que dela fazem parte têm. E depois chegam aqui e vêem estes comentários? Que fixe.
Eu tambem concordo que deveriam colocar o cinema chunga e as cenas quentes. Quanto aos dias de Criswell, do modo como estava, fizeram muito bem em terem tirado.
A vida é feita de mudanças, novas experiências. Por isso abram essas cabecinhas e fiquem felizes com outras perspectivas.
Nao dramatizem.

17 de março de 2010 às 22:53  
Anonymous André M. said...

Sou mais um dos muitos leitores que segue a revista Premiere com devoção e, infelizmente, sou mais uma das vozes descontentes com a "renovação" a que a revista foi sujeita. A perda de secções importantes, senão essenciais, como as respostas às perguntas dos leitores, entre outras secções já referidas, significa também perda de identidade. Identidade essa que todos os meses definia a qualidade da revista e a destacava das demais publicações. A renovação da estrutura dos artigos também não foi feliz. Em suma... sinto saudades da antiga Premiere!
Uma referência positiva para a secção "Os Filmes da Minha Vida".

18 de março de 2010 às 02:06  
Blogger Bruna said...

Gostei muito da nova estética da revista, está mais bonita e simples de alugma forma.Mas quero salientar a (ainda) pouca importância que continuam a dar aos Oscars.Dedicam apenas 2 páginas a esse tema ,contando que este é o prémio mais importante do mundo do cinema, quando eu esperava por mais textos, fotos e curiosidades.Gostava que repensassem nesse assunto e que além disso também mensalmente dedicassem uma secção aos Oscars desde o seu início, antigos vencedores, nomeados,e outros temas realacionados do interesse de uma cinéfila como eu.E sim tragam de volta Os Dias de Criswell!!!

18 de março de 2010 às 12:56  
Blogger foggue said...

Olá!
16 dias esperando pela revista é demais e o argumento apresentado só pode ser brincadeira de mau gosto:para reportar os OSCAR em duas páginas !!!!!!!!!!!!
O que está mal.... já foi tudo dito em comentários anteriores e eu concordo com todos eles.
O único aspecto positivo é terem retirado & DVD da capa: nunca gostei da alteração ao título da revista, fica muito melhor só PREMIERE.

18 de março de 2010 às 16:11  
Blogger João Gil said...

Concordo com muitas das opiniões dos leitores até agora aqui deixadas. Não deixa de ser de aplaudir o facto de a Premiere entrar regularmente num processo de renavação, mas desta vez creio que pecaram em muitos pontos.
Os dias de Criswell é sem dúvida um deles, foi o que mais me saltou à vista quando a abri. Creio também que faz falta uma secção destinada apenas aos leitores, tal como até aqui. Pessoalmente, e a respeito do Cinema Chunga, este até tinha a sua piada, mas nem será o mais imprescindível.
Quanto ao grafismo, e tal como referia aqui um leitor, é uma cópia chapada da Total Film, o que deixa uma certa sensação de "dejá vu", a meu ver desnecessária. Em Portugal têm surgido revistas e jornais com grafismos excelentes e bastante originais, e a ideia de copiar a Total Film (excelente revista atenção!) é bastante negativa.
Um ponto positivo, que também os há, é a colaboração com o mundo universitário. Uma ideia muito boa.
Uma palavra ainda para os novos colaboradores, designadamente Leonor Pinhão e Mário Augusto, que pessoalmente também não aprecio. Este último, do que costumo ouvir dele, não lhe reconheço méritos extraordinários como jornalista dedicado ao cinema, achando-o até bastante superficial e banal na forma como aborda os assuntos. Espero mudar a minha opinião sobre os dois ao longo das próximas edições.
Apesar de algo apreensivo, continuarei leitor fiel de Premiere. No entanto, seria bom que a redacção lesse e interiorizasse das críticas aqui deixadas neste espaço.
João Gil - Guimarães

18 de março de 2010 às 17:30  
Anonymous Paulo said...

Bem, pontos a favor:

Sinceramente, do meu ponto de vista, os dias de Criswell não fazem falta nenhuma. Eram comentários pseudo-reacionários feitos por um ser que se escondia atrás de um pseudónimo e que nada de positivo acrescentavam a revista.
As cenas quentes, só pecavam pela sua presença. Passo bem sem isso. Pa cenas quentes basta me ir ao google e em menos de 5 segundos tenho as que quiser.


Contra:

A ausência do "melhor" e "pior" de um filme. Isto permitia-me dar uma primeira olhadela a revista e ficar com uma ideia geral. Espero que voltem

Quanto ao Mário Augusto, concordo com o João Gil. Não o querendo desvalorizar, penso que há muitos críticos de cinema portugueses, com mais capacidade e com um conhecimento mais sólido. Sempre que ouço o Mario, parece-me muito vaho e pouco certo do que diz. Mas vou esperar por ver o que ele faz na revista. Espero que me surpreenda pela positiva.

18 de março de 2010 às 21:04  
Anonymous Cláudia said...

Já aqui deixei comentário, mas venho comentar de novo. Estive a ver a revista e gostaria de dar os Parabéns à Premiere. Enfim, existiam certas rúbricas a que os leitores já se tinham apegado, como o Criswel, mas se nos derem algo melhor em alternativa duvido que o pessoal se torne a queixar. Reamente está uma revista mais intelectual e realmente o melhor vs pior faz falta. Considerem estas opiniões e tentem remediar mesmo algumas arestas. Acho que estão num bom caminho. Lamento informar, mas o formato anterior cada vez se assemelhava mais à Super Pop ou outra qualquer revista teen..

18 de março de 2010 às 22:06  
Blogger Unknown said...

Tal como muitos dos que aqui escrevem sou um fiel seguidor, admirador e comprador da revista desde o seu primeiríssimo nº1 (série I).

Ao longo destes anos, muitas foram as mudanças (em termos estéticos, editoriais, de conteúdo, de rúbricas) que fui acompanhando, aprendendo a substituir prazeres antigos por novas descobertas.

Infelizmente deste vez o caso parece-me bem mais grave!
Mudança muitas vezes se confunde com evolução, mais não seja porque os mais novos jamais irão reconhecer que os seus antecessores (pais, tios, avós) faziam melhor do que eles.

O mesmo se passa com a "nova" Premiere! Mudou muito, na maioria dos casos para pior (salva-se para já presença do GRANDE Mário Augusto!).
De resto e resumindo as alterações num conceito, assiste-se a uma intelectualização e portugalização (se é que o termo existe) da revista!

Textos e textos e mais textos, de pseudo-especialistas - alunos, professores, etc. - como se o cinema fosse uma ciência, e não uma PAIXÃO!

Como é óbvio resta-nos respeitar as opções assumidas e acompanhar as cenas dos próximos capítulos.

No entanto, fica a ideia de que, dentro em breve (bem mais próximo do que o que o mais pessimistas ousariam pensar) a Premiere tornar-se-à numa revista INACESSÍVEL ao grande público - que procura cor, imagens, movimento, interacção, troca de ideias, bom humor e até umas cenas mais picantes - em prol de um certo amadurecimento ou crescimento!

Aprendam com o Tim Burton! De que serve ser adulto ou maduro se para isso tivermos que perder a espontaneidade, a vivacidade e a inocência!

Não gostei. (ponto)

18 de março de 2010 às 23:17  
Blogger Rui Madureira said...

Depois de ver a revista renovada, concluo que se tornou mais elitista e intelectual. Tantas crónicas e textos reflexivos tornam-se cansativos e enfadonhos. O visual é uma questão de adaptação, mas o término de fantásticas secções como os dias de Criswell, cinema chunga, livros, bandas-sonoras, jogos de computador, guerra das estrelas e críticas do leitor tornaram a revista MUITO mais pobre...
Pequenos espaços intercalados com grandes crónicas (como faziam anteriormente) é sempre o ideal. Infelizmente, acho que mudaram para pior. Mas estão a tempo de escutar as opiniões dos vossos fiéis leitores. Afinal de contas, somos nós que compramos e lemos o vosso trabalho. E como dizia o outro? "O cliente tem sempre razão"...

18 de março de 2010 às 23:43  
Anonymous Ernesto Tátá said...

Mais um comentáRIO:
No geral gostei do novo visual da revista e das novas rubricas.
Positiva a presença do João Lopes.
Negativo: A ausência do Criswell; a guerra das estrelas e principalmente o pequeníssimo espaço dado às criticas dos filmes em cinema.Uma revista de cinema não serve só para dar noticias do que vem aí (qualquer jornal, blogue faz o mesmo)mas também serve para cultivar e acho que a crítica cinematográfica é essencial para formar,e através da sua variedade também apercebermos que não há verdades absolutas e uma boa e variada equipa de críticos dá uma personalidade à revista: reservem-lhe mais um espacinho...

19 de março de 2010 às 00:32  
Anonymous Ernesto Tátá said...

Onde está o www.premiere.pt, que vem publicitado na revista?????

19 de março de 2010 às 00:33  
Anonymous Ed Wood said...

Penso que a explicação para a ausência dos Dias de Criswell se deve à saída do José Vieira Mendes.

19 de março de 2010 às 02:10  
Anonymous Anónimo said...

Subscrevo inteiramente o comentário do Cláudio ali atrás. Com excepção do Mário Augusto e, perdoem-me o que vou escrever mas é a minha opinião, que não vale mais do que qualquer outra, mas nota-se uma pseudo-intelectualização nas escolhas de críticos e colaboradores que não me deixa grandes esperanças de que a revista seja apelativa a quem também aprecia cinema mais fantástico, mais comercial. No editorial levanta-se com orgulho a "conquista" para a fileiras da PREMIERE do crítico João Lopes que "começou a fazer crítica de cinema nos anos 70". A avaliar pela critica que fez ao AVATAR no site Cinema 2000, onde deu 2 estrelas ao filme, nos anos 70 é onde ele nitidamente se sente à vontade.
Não tenho muita paciência para o cinzentismo depressivo que muito boa gente associa ao que é qualidade. Filmes como "A Bela e o Paparazzo" (a que João Lopes também atribuiu 2 estrelas) por muito light que sejam podem também servir para trazer pessoas a ver mais cinema português. Mesmo a ver filmes que são puros devaneios artísticos, sem um pingo de narrativa coerente, como o "Cinerama" de Inês Oliveira, divulgado na televisão com um spot totalmente ridículo e absurdo (leiam em Cinema2000.pt o comentário do espectador Vitor Alves a esse filme que foi ver)

19 de março de 2010 às 10:25  
Anonymous Anónimo said...

Bom, ontem, quando comprei a revista, nem queria acreditar...A desculpa do atraso, por causa dos óscares, é um insulto à inteligência dos leitores, quando só escreveram uma página e verificamos que o director e alguns colaboradores mudaram.
O Criswell julgo que era assinado pelo antigo director, daí o seu desaparecimento.
No geral acho que está muito fraca, com um grafismo muito pouco apelativo; as imagens exageradamente aumentadas para esconder o parco texto.
E o Mário Augusto, perdoem-me mas o senhor é de um aborrecimento... Falta um pouco da irreverência anterior...e agora temos esta revista cinzenta.
Uma desilusão, de facto.

19 de março de 2010 às 15:52  
Anonymous Nuno Antunes said...

Esclarecimento:

- o fim do espaço Criswell não está relacionado com a saída do antigo editor-chefe José Vieira Mendes, que nunca assinou no espaço. Ao longo da sua existência, Criswell foi representado por várias pessoas, a primeira das quais, como foi reconhecido pelo próprio em Outubro de 2007, Nuno Markl.

19 de março de 2010 às 17:22  
Anonymous Nuno Antunes said...

Permitam-me uma observação: um debate será mais relevante se for feito por pessoas que assinam as suas opiniões. Mesmo um pseudónimo, desde que seja sempre o mesmo. É uma questão de respeito por quem lê e quem escreve.

19 de março de 2010 às 17:32  
Anonymous ana said...

Eu gostei! ja estava apreensiva com as criticas negativas q aqui colocaram.. penso que foi uma roptura necessaria pq a revista estava estagnada e os leitores ja nao escondiam o seu descontentamento.. é óbvio q os dias de Criswell ja eram 1 classico como mts outros espaços.. mas nao podemos condenar as escolhas editoriais q se fizeram.. temos que aceitá-las ou entao deixar de comprar a revista.. Há escolhas para todos os gostos e carteiras: empite, sigth and sounds ou mesmo a take gratuita.. Alguem me sabe dizer se o bruno ramos (alvy singer) saiu?isso sim seria uma injustiça pois pareceu-me que a premiere dos ultimos 2 anos viveu mt dele, para não falar do blog..

19 de março de 2010 às 19:06  
Blogger Blogger said...

Isso quererá dizer que antes não havia respeito :(

Não me parece.

Ainda estão a tempo de recuperar algumas dessas rúbricas

(principalmente o Criswell que era sempre a primeira rubrica que lia; ainda hoje - sempre que pego nas revistas antigas - é uma rubrica que nunca me desilude)

19 de março de 2010 às 19:34  
Anonymous Anónimo said...

João Lopes será um dos programadores do evento Guimarães Capital Europeia da Cultura. Cidade que, de resto tem dos maiores, senão mesmo o maior Cineclube do país. Este é sem dúvida um ponto muito positivo da revista.

João Gil - Guimarães

20 de março de 2010 às 01:16  
Anonymous Rita aka. Katherine said...

Agora que já comprei a revista posso, de facto, comentar, apesar de ainda não ter lido toda.
Positivos:
Gostei muito do novo design e do facto de não se limitarem a traduzir entrevistas e artigos de revistas estrangeiras para passarem a escrever os vossos próprios artigos e deslocarem-se até outros países para fazerem as entrevistas;
As Histórias esquecidas do velho Óscar e a parte de Hollywood trouxeram uma nostalgia e um sentido de História do cinema muito bem vindos;
E já tinha dito que concordava ao terem acabado com a parte das Cenas Quentes.

Negativos:
Já tinha dito que considerava ter sido um grande erro acabarem com Os Dias de Criswell, as Guerras das Estrelas e especialmente com a parte dos livros e das bandas sonoras;
Não percebo porque não fizeram mais artigos como faziam sobre realizadores, como fizeram de Douglas Sirk por exemplo;
Acabaram com a parte da cinefilia, que traziam “curiosidades” e detalhes interessantes;

Pior e pior de tudo: AS CRÍTICAS! Não só passaram a ocupar umas míseras páginas, como são quase todas escritas por Francisco Toscano Silva, o que ao juntar ao facto de terem acabado com as Guerras das estrelas ainda piorou tudo. As críticas era para mim a melhor parte da Premiere e agora foram esquecidos, não só há críticas a poucos filmes como há críticas (como a do It’s Complicated) que são do tamanho das “críticas” que são feitas nas revistas cor-de-rosa. Venho desde já oferecer a minha disponibilidade para ajudar a Premiere neste departamento em troca de nada. Apesar de me parecer que seja uma oferta inútil que vai facilmente ser ignorada, dizem que o que conta é a intenção;

E meus senhores, tantas imagens! Estão-nos a iludir, com tanta imagem que esconde a falta de conteúdo, por vezes;
A diminuta página sobre os Oscars...

À primeira vista parecia-me que a Premiere até estava melhor mas quando fui folhear a revista do mês passado reparei que tinha muito mais conteúdo. No entanto, estou a favor desta mudança que está a ser feita, pois se a Premiere ouvir os seus leitores e fizer o melhor pelo cinema e os cinéfilos está num bom caminho.

Agora só uma dúvida: a parte d’O Crítico Sou Eu é o mesmo que a antiga parte da Crítica dos Leitores? É que uma vez que não tem lá o endereço de e-mail para onde mandar as críticas como tinha dantes, parece-me que isto é mais um espaço reservado somente aos Estudantes da Universidade Lusófona. Espero bem estar errada, se não isto seria um erro crasso por parte da Premiere.

20 de março de 2010 às 12:39  
Blogger Unknown said...

Talvez ainda seja cedo para falarmos do novo formato da revista. Vamos aguardar pelo próximo número e ver q arestas foram limadas.

20 de março de 2010 às 12:52  
Anonymous Anónimo said...

É certo que foram alguns anos com o anterior formato e isso deixa-nos marcas, que podem toldar um raciocinio rigoroso e desapaixonado.

De qualquer forma, acho que, em termos gráficos, a "nova" Prémiere é um retrocesso no tempo, quer em termos de imagens quer em tipo de letra.

Em relação às rubricas, eram as pequenas rubricas que davam um toque de qualidade inigualável: Fahrenheit 451, Os dias de Criswell (as duas páginas mais aguardadas mensalmente), os comentários da mesma personagem, o box-office, as cenas quentes, os DVD do cinema chunga (hilariantes comentários), as bandas sonoras e as leituras, tudo isso faz imensa falta.

Na sociedade hoje em dia fala-se constantemente de mudança, como se a mudança por si só fosse sempre positiva. Mas por vezes (muitas vezes), quando se muda não se perde tempo a ver o que é que estava bem, muda-se para mostrar serviço e já está.

Claro que haverá coisas positivas (por exemplo, acho mais lógico as Estreias surgirem primeiro do que as Críticas), mas acho que no global ficou-se a perder.

Espero que tomem em atenção todos os comentários dos leitores, porque são estes que compram a revista e que permitem a existência da mesma.

20 de março de 2010 às 16:03  
Anonymous anita said...

e o bruno ramos (alvy singer)? parece q desapareceu e a premiere - revista e blogue - devem-lhe mt

21 de março de 2010 às 00:02  
Blogger blogger said...

EU QUERO A PARTE DAS BANDAS SONORAS DE VOLTA! é que era a primeira coisa que eu folheava assim que comprava a revista. Já era mínima, portanto não ocupava muito espaço. Quanto ao resto ainda nao sei, porque ainda não li nada.

21 de março de 2010 às 02:11  
Anonymous Emanuel Teixeira said...

Infelizmente houve muitas alterações na Premiere, desde direcção (visionamento da revista) até a conteúdos, no meu caso estou bastante desiludido e acho que está na altura de deixar de comprar a Premiere e continuar só com a compra da Empire, que irónicamente vocês podiam ter aprendido alguma coisa com eles..........

21 de março de 2010 às 09:26  
Blogger Dare Daniel said...

Tirem os estudantes de cinema e tragam de volta o Criswell!

21 de março de 2010 às 10:47  
Anonymous C.M. said...

Retiraram o único traço de originalidade que a revista tinha, que era os Dias de Criswlell.
Não percebo porque continuam a insistir no cinema português.
Cada vez que fui ver um, saí da sala desiludido e com vontade de nunca mais ir ver um.

21 de março de 2010 às 11:17  
Anonymous Francisco said...

Ora bem, considerações a fazer sobre a "nova" revista:

- não gostei tanto da ausência do Criswell mas não se pode ter tudo.

- "deliberadamente atrasada alguns dias para poder integrar o palmarés de mais uma edição dos Óscares". Por favor, não façam dos vossos leitores parvos. Quanto muito a revista chegou MAIS atrasada ainda por causa dos Óscares mas com certeza que não foi a razão principal.

- as imagens pixelizadas como já referiram não notei muito, só mesmo na da estreia do Lovely Bones com a Saiorse Ronan é que se nota a fraca qualidade

- a parte da ANTEVISÃO é anedótica. Não tinham mais informação nenhuma sobre aqueles 3 filmes???

- e por último, também achei que tinha poucas críticas. Gostei da nova secção "os filmes da minha vida", mas podia ter menos páginas (2 no máximo com menos imagens...) e dessa forma havia mais espaço para críticas.


Ah, já me esquecia. Podiam dar mais relevo aos festivais, ou não? Nem uma palavra sobre o Fantasporto?


Cumprimentos.

21 de março de 2010 às 13:59  
Anonymous João S. said...

acabei de ver A Cor Púrpura na RTP pela 2ª vez (a 1ª foi a mais de 10 anos)e já não me lembrava o quão poderoso, emocionante e belo é o filme. EXCELENTE

22 de março de 2010 às 03:48  
Blogger João Mateus said...

Não gostei da nova Premiere, estava muito bem como estava.

22 de março de 2010 às 09:00  
Anonymous Pedro said...

Gostei da nova imagem mas contudo, algo faz falta os Dias de Criswell e análises as bandas sonoras

22 de março de 2010 às 20:52  
Blogger Unknown said...

Mais uma renovação na "casa" Premiere. Subscrevo os pontos negativos referidos anteriormente, muito especialmente, claro está, o desaparecimento dos "Dias de Criswell", assim como a "Guerra das Estrelas" em que permitia obter uma noção da coerência critica dada a certo filme (quem escrevia a crítica podia atribuir * e, no quadro, obter uma média de ****, por exemplo).
A equipa é nova e teoricamente competente, remeto-me a um "esperar para ver". Penso que ainda há tempo de juntar o positivo da edição anterior ao positivo deste nova e fazer a Premiere dar um salto vertical ao invés de um passo horizontal...

23 de março de 2010 às 00:26  
Blogger Rafael Fernandes said...

Se fizer uma análise global ESTÁ MELHOR! As cenas quentes... vem-se na net, ou então comprem a Maxmen ou a Playboy. Ganhou muito com a inclusão de novos colaboradores de relevo. A História de Hollywood parece uma ideia interessante, bem como a parte dedicada aos universitários. O que gostei menos foi realmente as criticas, pareceram-me em menor numero, e algumas pequenas. Vamos esperar pelo segundo número!

23 de março de 2010 às 09:32  
Blogger Rafael Fernandes said...

Acho piada a alguns comentários que li, e pergunto-me quantos serão de verdadeiros cinéfilos. Pedem Cenas Quentes, e alguns querem saída dos universitários ---> Comprem a Super Pop ou a Maxmen, porque andam enganados!

Para quem gosta do cinema pelo cinema, a revista melhorou. Tem os seus defeitos sim, mas no cômputo geral melhorou.

23 de março de 2010 às 09:38  
Anonymous Anónimo said...

Com alguns dias de atraso, só comprei a Premiere hoje. Com muita pena muita talvez a última.
Até sempre Premiere.

23 de março de 2010 às 16:31  
Anonymous Ernesto Tátá said...

Chegou o momento do fundamentalismo. Um sr. "Anónimo" critica o João Lopes por ter dado 2 estrelas a Avatar, e como tal deveria regressar à década de 70. (Boa época com excelentes filmes por acaso...)
Ou seja: o critico gosta do filme que eu gosto: é bestial; o crítico NÃO gosta do filme que eu gosto então é uma besta...
Não há pachorra! Um pouco de cultura cinematográfica e respeito pelas opiniões diversas vinha a calhar...

23 de março de 2010 às 19:09  
Anonymous Paulo said...

Ate sempre anonimo.

Vai-se o rebotalho, fica a fina flor.

23 de março de 2010 às 21:59  
Blogger rui said...

Já recebi a revista, mas ainda não consegui mais do que folhear. As impressões são, portanto, ainda um bocado indefinidas.

Em primeiro lugar há que registar, claro, muita pena pelo desaparecimento de Criswell. Quem sabe se com esta tão grande manifestação de apreço presente nestes comentários o nosso amigo não voltará da cova. Também é pena o desaparecimentodo fahrenheit 451: é claro que é bom ter artigos desenvolvidos, mas umas breves com alguns diz que diz e coisas menos faladas também era bem interessante.

As novas participações são de saudar, e penso que trazem conteúdo relevante à revista. Pena é a falta deste na antevisão de filmes que estão a chegar, que gozam antes de grandes fotografias... O que me leva à Guerra das Estrelas - era uma óptima forma de perceber alguns filmes, mais não seja porque se iam encontrando afinidades com este ou aquele crítico e portanto se depositava mais confiança nas suas avaliações. E, já agora, uma questão: Luís Salvado deixou de colaborar com a revista? As suas crónicas sobre televisão eram interessantes.

A nível gráfico, infelizmente, tenho de deixar um apontamento. Existem demasiados espaços brancos na revista, e algumas das fotografias não precisavam de ser tão grandes. É bom estar mais "arrumado" e limpo? Sim, mas, na minha opinião, não precisa de ser tão simplista.

Por fim, resta-me dizer que compreendo o argumento de esperar pelos Óscares para lançarem a revista. Mas para ser um argumento coerente, penso que poderia ser dedicado um pouco mais de espaço e conteúdo à cerimónia do que aquele que teve. E, com tanta fotografia que a revista traz, mal não faria colocar umas quantas fotografias da cerimónia, dos vencedores ou mesmo da red carpet...

Espera-se pelo próximo número... porque melhorar é sempre possível!
Cumprimentos,

ruiredcarpet
http://ruiredcarpet.blogspot.com/

23 de março de 2010 às 22:09  
Blogger Carlos Silva said...

Caríssimos e caríssimas, não vou colocar paninhos quentes na discussão, porque parece-me notório o decréscimo de qualidade, de frescura e jovialidade, e, principalmente, de magia.

Sim, a magia e o fascínio que a maior parte de nós, leitores, sentíamos aquando da leitura ávida da revista, parece que se eclipsou perante os meus olhos, fustigados por imagens gigantescas de filmes com caixas de texto minúsculas.

Se eu quisesse somente conhecimento enciclopédico e/ou académico/técnico, comprava um livro artístico, um compêndio cinematográfico, não uma revista. Porque a Premiere continua a ser uma revista, certo?

Onde estão as críticas sumarentas e pertinentes, onde pontificam os artigos sobre a forma de listagens e curiosidades. O que é feito das bandas sonoras, das perguntas dos leitores, de tudo isso? Não tenho sequer coragem de falar nos Dias de Criswel, porque mergulho invariavelmente numa azia flamejante.

O design...que dizer? Não se pode dizer que esteja mau, mas perde-se no vazio de informação, na enormidade das cores e imagens, fragilizando as trocas, a informalidade, a comunicação artística, a paixão cinéfila, o adocicar da experiência.

Pessoalmente, não me interessa ler artigos e/ou críticas de estudantes e docentes de determinada instituição educativa. É para isso que servem os blogues, é para isso que existem os trabalhos de curso, as monografias, etc. Se o queriam efectivamente fazer, teria todo o sentido que se alargasse a mais do que uma instituição.

A revista que eu li este mês não foi a Premiere. Foi uma revista de cinema, mas não foi a Premiere.

Não sei se voltarei a comprar a revista. Tenho-a quase desde o início. Provavelmente comprarei, mas ao fazê-lo já não será com "aquele" encanto. E isso muda tudo.

24 de março de 2010 às 04:00  
Anonymous Sr. Anónimo said...

Caro Ernesto Tátá

Quem utilizou o termo “besta” não fui eu, nem o subscrevo. A opinião que formei sobre o Sr. João Lopes é, como comecei por escrever, a minha, que não vale mais do que qualquer outra e não a formei unicamente pela opinião dele sobre um ou dois filmes mencionados, dados a título de exemplo.
É claro que tudo isto é uma questão de gostos e sensibilidades. Por isso é que há jornalistas e críticos a darem 1 estrela e outros a darem 4 e 5 ao mesmo filme. E cada um terá os seus motivos e isso não faz deles mais ou menos inteligentes, mais ou menos cultos cinematograficamente falando.
Espelho desta diversidade de opiniões são também as aqui dadas às mudanças na PREMIERE.
Diversidade de opiniões – não é fundamentalismo. Eu, num comentário meu, ponho aquilo que eu penso. Os outros põem o que eles pensam. Por isso é que aqui estamos.
Portanto, Sr. Tátá, fique-se com a sua, que eu fico com a minha, porque se alguém aqui não respeitou as opiniões diversas foi o Sr.

24 de março de 2010 às 10:00  
Blogger David Cordeiro said...

Esta já não é a Premiere, parece um amontoado de press kits sem nenhuma personalidade. Não há nada na revista que não haja na net a horas e de borla. Adeus

24 de março de 2010 às 14:21  
Anonymous Ernesto Tátá said...

Dei-me dizer-lhe sr. anónimo que, concordo consigo. Diversidade de opiniões não é fundamentalismo, e os criticos e leitores, já agora, lá terão as suas razões para opiniões tão diversas. O meu comentário anterior teve por ponto de partida a sua frase sobre o João Lopes, NÃO está aqui em causa se gosta ou não dele, ou se concorda ou não com ele,mas o "tom" da mesma que me fez lembrar algumas opiniões que circulam por aí em relação à critica (no sentido que não aceitam que a critica não tem que estar sempre de acordo com a sua opinião, arrasando qualquer critico que não vá de encontro às suas opiniões).Vejo que estava errado e pelo seu comentário com o qual volto a dizer, concordo na generalidade,vejo que temos opiniões semelhantes.
Um bem haja.

28 de março de 2010 às 03:10  
Anonymous Sr. Anónimo said...

Sr. Ernesto Tátá

De facto, tem toda a razão, é preciso é haver respeito pelas opiniões alheias mesmo quando não concordamos com elas. A diversidade tem ser sempre saudável e saudada.
Já agora, devo dizer por que não disse anteriormente, que vou continuar a comprar a PREMIERE, porque apesar das reservas que apontei, o saldo continua a ser bastante positivo.
Bem haja também para si, e bom trabalho para a equipa da revista (João Lopes incluído)

29 de março de 2010 às 10:42  
Anonymous Anónimo said...

Antes de mais, permitam-me dois reparos: 1.º: desde o ínicio da segunda série que a Premirere tem saído invariavelemente com atraso. Quando dantes ao dia 3 ou 4 de cada mês já se encontrava nas bancas, agora é raro o mês em que sai antes do dia 12 ou 13. Isto é inaceitável, quando se sabe que a equipa que faz a Premiere tem um mês inteiro para o fazer; e pior se torna quando tentam "tapar o sol com a peneira" e atirar as culpas do atraso deste mês para cima da cerimónia dos Oscar. Tenham santa paciência: para escrever duas páginas era preciso atrasar a saída da revista para mais de uma semana depois da cerimónia?!!!E chamam àquilo cobertura dos Oscar?!!!Para ler a lista dos vencedores não preciso gastar €3 na Premirere, é só ir ao imdb que está lá tudo!
2.º: Onde está a cobertura ao Fantasporto, que é "apenas" o maior festival de cinema deste país?!!! A Premiere (leia-se a nova equipa) pura e simplesmente ignorou este evento. Uma falta de respeito inconcebível e inaceitável, que espero ver corrigida na próxima edição da Premiere!
E agora quanto às mudanças na revista:
a)O grafismo:aceita-se, se bem que o tamanho das imagens é um exagero, e só serve para disfarçar a falta de conteúdo(se bem que só os mais distraídos se deixam enganar).E se era para mudar o grafismo, ao menos podiam ter criado algo de original e não copiar a inglesa Total Film (na minha modesta opinião foi andar de cavalo para burro): a copiar por copiar, continuem com a Fotogramas espanhola, pelo menos já estamos habituados ao formato e sempre permite a inserção de mais conteúdo na revista;
b)Os Dias de Criswell: era "a" rúbrica por excelência da Premiere, a que lhe dava a personalidade e identidade.Sem ela,não é a Premiere.Ponto.Tragam-na de volta,é imperativo;
c)As críticas:eram a melhor parte da revista,a análise dos filmes por quem sabe de cinema,enriquecida pela presença do "Melhor" e do "Pior" de cada filme e ainda a Guerra das Estrelas.Tudo isto desapareceu.As críticas são quase todas assinadas pelo Francisco Toscano Silva - por quem tenho todo o respeito mas que representa apenas uma opinião, ao contrário do que sucedia anteriormente, em que existiam vários colaboradores e contraponto de opiniões(as célebres Polémicas do Mês eram exemplo disso mesmo) - e são minimas.Uma desilusão completa.Espero que corrijam estes aspectos nas próximas edições;
d)As Cenas Quentes:não faz falta nenhuma,é das poucas decisões da nova equipa com a qual estou de acordo;afinal,estamos a falar da Premiere,uma revista de cinema, não da Playboy ou da Maxmen;
e)Fahrenheit 451, Criticas do Leitor, Perguntas do Leitor, Bandas Sonoras e Livros:rúbricas excelentes e que fazem uma tremenda falta à revista. Mais que uma vez comprei Bandas Sonoras e Livros inspirado pelo que li na Premiere.O Cinema é muito mais que imagens em movimento,também é a música,e a sua História escrita nos excelentes livros que a Premiere recomendava. Recuperar estas rúbricas é obrigatório;
e)Cinema Chunga:a melhor rúbrica introduzida pela 2.ª série da Premiere.Absolutamente imperdível para quem gosta de dar umas boas gargalhadas. Tragam-na de volta, por favor!
Muito boa a entrada do João Lopes, do Mário Augusto e da Leonor Pinhão para o já de si excelente painel de colaboradores da Premiere.
Positiva a colaboração com escolas de cinema,espero contudo que esteja aberta a outras escolas além da Lusófona e, igualmente importante, que a rúbrica "O Critico Sou Eu" não fique reduzida às criticas dos alunos desta instituição - a critica dos leitores deve estar acessível a TODOS os leitores da Premiere.
Enfim, espero que a nova direcção da Premiere tenha o bom senso de ouvir e ler as sugestões dos leitores, e lime as arestas necessárias para que a Premiere volte a ser a grande revista de cinema que sempre foi. A ver vamos.
Saudações cinéfilas,
Manuel Nogueira.

30 de março de 2010 às 18:42  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou Madeira, e para comprar a revista tenho sempre que esperar ate ao fim do mes, este mes so chegou adia 26, custa 3.90 e este mes a revista parecia de tinha anorexica.

Eu so compro a revista porque adoro cinema e adorava as criticas com o melhor e pior, o cinema chunga que era muito divertido, as bandas sonoras, o Criswell, enfim a revista perdeu isso tudo e agora a informaçao que tem eu consigo encontrar na internet sem gastar 3.90.

Se eu pudesse pedia o meu dinheiro de volta, tou super desiludida, se a proxima continuar assim nem compro.

Adeus Premiere.

31 de março de 2010 às 00:39  
Blogger SeventhSymbol said...

Deixei duas críticas que eu penso que poderão ter em conta.

http://7cinart.blogspot.com/2010/03/revista-premiere.html

Não coloco aqui o artigo inteiro porque acho que é grande demais...

Além de que assim faço publicidade ao meu blog. Depois digam de vossa justiça e escrevam o que acharam dos meus reparos

Cumprimentos
7cinart

31 de março de 2010 às 14:14  
Anonymous Anónimo said...

O interregno na publicação da revista Premiere e a incógnita de sabre se voltaria às bancas foi um período complicado na vida desta revista. A Premiere era um prazer e uma revista cinematográfica de referência. Foi, por isso, que vi com agradável surpresa a revsta retornar às bancas. No entanto e após este último mês e meio de espera eu própria decidi não comprar mais a revista. A nova edição é à falta de melhor palavra má. Não tem rubricas essenciais que fizeram da Premiere A Premiere. Não ter os dias de Criswell é imperdoável... As imagens ficaram estupidamente maiores os textos que as acompanham não primam pela originalidade, as estreias, as críticas adquiriu tudo um formato estranho, comercial, com mais imagem do que texto... Lamento, sobretudo por mim que vou deixar de ter a minha revista mensal mas enquanto a revista não voltar a ter pelo menos os dias de criswell e diminuir o folclore das páginas não volto a comprar mais nenhum exemplar...

9 de abril de 2010 às 01:43  
Blogger Rollf!! said...

Está pior e mais igual às outras... cada vez com mais imagens a ocupar pagina completa e artigos cada vez menos insterssantes. qaunto Às rubricas... não tirem "Os Dias de Criswell". Muitas foram as vezes em que essas paginas eram sem duvida o melhor de toda a revista.

15 de abril de 2010 às 00:24  
Anonymous Jonathan T. said...

Acho uma pena a Premier ter acabado com a sua secção de bandas sonoras, era um zona de grande qualidade, principalmente os textos sobre os compositores... era refrescante ver uma parte que era mais de cultura e não se limitava a falar de "discos de compilações pop"...

25 de maio de 2010 às 17:54  
Anonymous Anónimo said...

Na primeira vez que comprei a revista já depois da "remodelação", folhei as primeiras folhas e posso dizer que...ficou lida em 2 minutos...tentei procurar Os dias de Criswell e não achei, tentei encontrar a guerra das estrelas e não achei, Rostos na Mira, Fahrenheit, Criticas com o melhor e pior, Consultório, Cenas quentes, The End, Festivais, Box Office, Cinema Chunga, DVDTECA Ideal, Bandas sonoras...não vem nada na "nova" revista. Sim, é mesmo uma nova revista, mas com o nome da antiga, "Premiere", que leva ao engano de quem a vai comprar a pensar tratar-se da outra revista de cinema que havia com o mesmo nome. Custa-me escrever isto, principalmente depois de ter quase festejado o regresso da revista depois de ter acabado há uns anos em Portugal...Eu não vou comprar a nova revista, não quero estudar cinema! Ou se interessa com os comentários que o publico que compra a vossa revista faz, ou tem os dias contados, com muita pena minha. E só para ter a certeza que não estava enganado, peguei em duas revistas ao acaso, uma "antes e outra "depois" e fui compará-las. De um lado a Premiere Nº 13 / Outubro 2009 e a Premiere Nº 20 / Maio 2010: As diferenças são assustadoras. Quem tiver estes numeros ou outros, por favor faça as comparações...Eu já não compro há 2 meses...com muita tristeza minha!!! No entanto tenho esperança de um dia...

19 de junho de 2010 às 00:45  

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