A CONTAGEM DECRESCENTE (9)
A Festa está a terminar, faltam apenas dois filmes para acabar a Competição: La Forête de Mogari da japonesa Naomi Kawase e Promise Me This, de um homem que já ganhou aqui uma Palma de Ouro: Emir Kustrica. Na Croisette o movimento não diminui, já que este fim de semana juntaram-se ao habitual glamour do Festival, muitos aficionados da Formula 1, e muitos carros de luxo, Ferrari, Maserati, Porches. O Grande Prémio do Mónaco está aqui a dois passos.
Quanto aos filmes, a francesa Caterine Breillat, apresentou Une Veille Maîtress, um filme de época e uma história de desejo, a partir de um romance de Barbey d’Aurevilly, com Asia de Argento — a actriz está pelo menos em três filmes que estrearam aqui — mas agora no papel de uma mulher escandalosa que mantêm uma ligação plena de paixão com um homem muito mais novo. Um filme pleno de sensualidade, como é habitual na realizadora, mas sem grandes rasgos e novidades artísticas e que, dificilmente chegará ao palmarés. Pouco interessante numa espécie de sub-produto scocersiano é o regresso do realizador norte-americano, James Gray, em We Own the Nigth, um policial negro sobre o combate feroz de uma família de policias, pai e dois filhos (interpretados por Robert Duval, Joaquin Phoenix e Mark Whalberg) contra o tráfico de droga e as mafias russas na noite de Nova Iorque nos anos 80. A destacar neste filme a presença de Eva Mendes, lindíssima e sóbria, num papel que lhe é pouco habitual.
Alguns dos rapazes de Ocean’s 13, (George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, e Don Cheedle) juntaram-se a bordo de um iate desta vez não para prepararem um golpe de casino, mas antes para angariarem cerca de 7,1 milhões de euros, a favor das vítimas da tragédia de Darfour. O Festival também serve para estas causas.
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