A década de 60...
Hoje sentei-me com uma folha de papel, uma caneta, e muito tempo livre pela frente. Nessa altura, com um mundo infinito de oportunidades pela frente, várias eram as alternativas de que dispunha. Sei lá, podia ter rabiscado as primeiras tiras de uma B.D. que ficaria para a história como a Sin City do século XXI; podia ter esboçado, em traços largos, a história de um jovem feiticeiro que viaja no tempo (sendo a viagem no tempo o elemento inovador); ou dactilografado o início de um argumento a ser filmado em forma de trilogia, e que todos iriam equiparar no futuro à colossal saga de O Padrinho. Mas não, optei por lançar-me na experiência muito mais alucinante que é enumerar todos os títulos, do mais recente para o mais antigo, que já venceram o Oscar de Melhor Filme. Bastante interessante, hum? Não, e daí talvez não. Mas, deixem-me que vos diga, isto até pode proporcionar momentos deveras angustiantes. A ideia era levar a coisa o mais longe possível, isto é, lembrar-me do mais velhinho dos mais velhos. Mas não durou muito. Devo dizer que foi este o filme que ditou o final da labuta.
Confesso que ainda não vi Oliver!, vencedor do Oscar em 1968. Mas, apesar de até essa data a memória ainda funcionar, isso não é desculpa. Marra Alvy, marra! 1969 – O Cowboy da Meia-Noite, 1968 – …. Um dia entediante resulta nisto. Agora, se acharem que este vosso dia também já não pode descer mais baixo, façam o favor de mergulhar de cabeça nesta actividade trepidante, carregada de emoções fortes, e venham depois aqui dizer em que ano pararam. Se alguém disser 1967…
Alvy Singer
2 Comments:
Tendo a lista dos nomeados em cada ano, fui até 1948.
Antes tentei sem ter os nomeados à frente e não fui muito longe: saltei do The Departed para o Million Dollar Baby e deste para o Chicago. Ai, a memória.
Frustrante... Falhei num que até já vi mais do que uma vez. Não sabia que A Golpada era de 1973... Pensei que o filme era mais antigo.
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