Deuxieme


sexta-feira, julho 20, 2007

Hoje, 'Kill Bill - A Vingança'

Fortemente inspirado pela moda das artes marciais da década de 70, bem como os western spaghetti de Sergio Leone, Tarantino assinou com Kill Bill – A Vingança, o seu filme mais delirante. Esta é a história de uma mulher que apenas responde de duas formas: ‘The Bride’ ou ‘Black Mamba’. No dia do seu casamento ‘The Bride’ foi atacada pelo ‘Deadly Viper Assassination Squad’, sob ordens do maquiavélico Bill (David Carradine). O seu quase marido foi assassinado, ela brutalmente espancada e levou um tiro à queima-roupa na cabeça, enquanto o filho nascituro lhe foi roubado do ventre. Ao fim de um coma de quatro anos, a única motivação de ‘The Bride’ é a vingança. O filme acompanha-a nesta missão.

Tudo aquilo que se segue não pode ser descrito por qualquer sinopse. Este é um daqueles filmes em que nada faz sentido se não o virmos. A mente de Quentin Tarantino é demasiado peculiar. Descrever uma luta em que 88 lutadores perecem aos pés de apenas um só, é extremamente complicado. Por outro lado, ficar deslumbrado ao olhar para essa mesma luta, é facílimo. Kill Bill – A Vingança é acusado de superficialidade. Discordo. Tarantino veio confirmar com este filme que não perdeu nem a inspiração nem o toque de magia, que têm conferido aos seus filmes um carácter distinto. Ao mesmo tempo, conseguiu ainda homenagear uma série de actores e cineastas. Caramba, o homem é mesmo bom. Poucos são os realizadores como Tarantino.

Este é mais um. Nota 5.

Alvy Singer

15 Comments:

Blogger Unknown said...

"Wiggle your big toe."

5

20 de julho de 2007 às 01:48  
Blogger inêsgens said...

5+ (apenas vou variando nos cincos)
Há algo de estranhamente cativante em Kill Bill. Apesar de não haver alminha que desejasse estar no meio daqueles tresloucados, acho que acabamos por nos sentir com vontade de estar ali junto a TODOS aqueles cenários a ver TODAS as lutas e ouvir TUDO o que B***** K**** diz (faltava este nome).

Cumprimentos, Alvy :)

20 de julho de 2007 às 08:44  
Blogger Berto said...

5! Embora prefira o 2º volume.

20 de julho de 2007 às 10:09  
Anonymous Anónimo said...

4. Ainda tou à espera da versão Uncut.

20 de julho de 2007 às 11:03  
Anonymous Anónimo said...

Estou como o Berto. Prefiro o 2º. A este não posso dar mais de 4.

20 de julho de 2007 às 11:16  
Blogger Unknown said...

Pois eu prefiro os 2 volumes :) Mas agora a sério, realmente prefiro o 2º volume. É muito mais sentimental e há muita emoção nesse volume. Contudo, acho que muito do que se gosta no 2º é graças aos que se vê no 1º. Por isso, acho que o 2º só o prefiro, porque o 1º foi o que foi.

Em relação à versão Uncut. Sai eeste ano.

"It's about bloody time! If you're like me, you refrained from getting the DVD releases of Kill Bill Vol. 1 and Kill Bill Vol. 2 because it was completely inevitable and obvious that something else was coming out. And, it wasn't just the opportunity for a box set (or rather special box set, since a simple one already exists) -- the releases were ridiculously bare-bones -- especially for QT. The first had a brief featurette with some interview clips from major players, some music videos and Quentin Tarantino trailers, and the second had its own featurette and one deleted scene. As much as I wanted to see the films again, I wasn't about to fork over money just to have to spend it again in a few months. Unfortunately, months turned into years, but finally there is a big box set on the way, which Amazon lists as Kill Bill: The Whole Bloody Affair.

They don't even have a picture up of the cover yet, but nevertheless, there are a number* of things worth noting. First, it will come out in less than five months -- on November 6th, so we know how long we have to wait. Secondly, it should be a hell of a lot better than the previous DVD offerings, and this isn't just the words of hope. There is no list of features or specs yet, but the set includes four discs -- which I assume means two per movie. I think it's safe to say that we should get ready for a crap ton of features. As for the last two tidbits -- it's run-time is listed at 247 minutes (4+ hours long) and that's probably why its rating is NC17. I can only imagine what this extra footage holds! Now if you'll please excuse me, I feel an incredible urge to whistle."

NOTICIA AQUI

20 de julho de 2007 às 12:30  
Blogger Joana said...

5
sangrento e poderoso

20 de julho de 2007 às 14:15  
Anonymous Anónimo said...

como prefiro o segundo... a este dou 4. penso q todos já sabem quanto vou dar ao próximo!!!!!

20 de julho de 2007 às 17:00  
Blogger João Bizarro said...

5 para o Vol.1 e Vol.2.

E o Grindhouse? Mais uma "Tarantino Joint" (como nos filmes de Spike Lee).

20 de julho de 2007 às 17:20  
Anonymous Anónimo said...

Ao contrário de certas pesoas prefiro o 1º

5

20 de julho de 2007 às 17:50  
Anonymous Anónimo said...

São dois filmes engraçados. E quando é que o Tarantino se decide a parar com as homenagens e fazer algo original ?

20 de julho de 2007 às 19:55  
Blogger Unknown said...

Pedro

E quando é que se percebe que Kill Bill é algo original?

Se me der 3 nomes de filmes que façam o que Kill Bill (ou Death Proof) fez, então TALVEZ se possa considerar como não sendo original. Mas num mundo cinematográfico, em que não ser original é ser o 100º realizador a fazer algo igual a tantos outros, duvido que mesmo que existam 3, 4, 5 ou 10 que sejam homenagens a algo o Kill Bill seja tudo menos não original.

E atenção, Tarantino já fez mais do que homenagens: Reservoir Dogs e Pulp Fiction.

Agora, se todos gostam, ai é que já não sei, mas não se pode aprender a gostar de Tarantino. Ou se gosta, ou não se gosta. Mas há que admitir que o que ele faz, é único e espectacular.

20 de julho de 2007 às 20:03  
Blogger Alvy Singer said...

Homenagear não significa necessariamente copiar, Pedro. Aliás, uma cópia é tudo menos uma homenagem. Não podemos deixar de reconhecer que as referências no seu trabalho são mais que muitas. Contudo, ele não faz qualquer esforço para as omitir, muito pelo contrário. Agora, estas referências servem apenas de base. Aquilo que ele constrói a partir dai é do material mais inteligente e original que se tem feito nos últimos anos. Em todos os filmes. Não concorda?

20 de julho de 2007 às 20:09  
Anonymous Anónimo said...

Eu não falei em cópia, falei em homenagem. É diferente. Trata-se de recriar mundos já explorados através de uma filtragem específica: a do realizador. E apesar de serem filmes bem feitos (sobretudo a nível de diálogos, que são o forte de Tarantino), não os consigo considerar originais. Mas se original for sinónimo de recuperar estilos e estéticas marginais do cinema dos anos 70 de forma a parecer algo de novo, bem lá será "original". Ou então simplesmente nostálgico. Tarantino é essencialmente estilo. Substância nem muita. Mas gosto de ver os filmes do senhor e lá estarei para ver Death Proof.

20 de julho de 2007 às 21:12  
Blogger Unknown said...

É original porque nunca foi feito nada da maneira como Tarantino faz. Ele chega ao ponto de recriar erros os erros e exageros que os outros filmes (que ele homenageia) tinham. Se em Matrix e afins os erros são "sem querer", nestas homenagens estão lá para recriar um novo filme, se é que me faço entender.

Não é por pegar em estilos de filmes antigos que algo não é necessariamente original. As histórias por ele criadas são originais, simplesmente se baseiam no que ele pretende homenagear. Kill Bill podia muito bem ter sido um filme normal, em que uma mulher se vinga por a terem tentado matar e retirado a filha. Agora, quando essa história é colocada num certo estilo e numa certa época e quando o intuito é prestar homenagem aos western spaghetti e aos realizadores mais característicos do género, toda essa história de vingança terá de ser totalmente recriada de acordo com esses moldes. Ai está a originalidade de Tarantino em conseguir colocar qualquer história (seja ela boa ou má) em qualquer tipo de filme consoante os seus desejos, e mesmo que a história seja má, acaba por ser boa de tão genial que fica.

Em titulo de curiosidade, e para que a palavra original seja desmistificada, aqui fica a sua definição: primitivo; natural; que tem carácter próprio; inventado; que não tem semelhante; singular, extravagante, excêntrico; fora do vulgar; obra de arte, que é criação do autor; pessoa singular, excêntrica.

Vejamos, é natural, pois Tarantino faz tudo como se para ele fosse tão natural como respirar. Ele abre a boca e em dois tempos tem uma ideia totalmente radical para um filme, mas que funciona; carácter próprio? Sem dúvida!; tudo o que ele faz, é inventado da sua cabeça, não tem igual, pois quantos realizadores são aqueles que prestam homenagem a grandes nomes e fazem-no de forma tão peculiar como QT?; singular, extravagante e excêntrico devem ser os 3 nomes do meio de Quentin Tarantino e fora do vulgar é sua alcunha; obra de arte, nem é preciso mencionar que todos os filmes que até hoje fez, são clássicos, e aqueles que ainda não o são, estão a uma unha negra de o ser.

Depois disto tudo, dizer que o que QT faz e cria não é original, será no mínimo, estranho...

23 de julho de 2007 às 03:58  

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