Lembrando Elmer Bernstein em "Na Sombra e no Silêncio"
Elmer Bernstein (1922 – 2004)
Elmer Bernstein foi outra das grandes figuras da música para cinema, falecido há três anos atrás, no dia 18 de Agosto de 2004 (o compositor faleceu pouco tempo depois de Jerry Goldsmith). Uma das suas mais notáveis bandas sonoras foi para Na Sombra e no Silêncio (To Kill a Mockinbird). O notável filme de 1962 com Gregory Peck (que lhe daria o seu único e merecido oscar) é baseado no romance autobiográfico de Harper Lee e conta a história de duas crianças e o pai advogado que defende um negro numa comunidade racista, falsamente acusado da violação de uma mulher branca. A sua música para este filme, contado através dos olhos das crianças é considerada uma das suas mais sublimes criações. Nas palavras do compositor, “a música foca-se nessa coisa tão particular e mágica que é o mundo das crianças”. O tema principal é uma simples e inocente melodia em forma de valsa para piano, cordas e flauta solo e que nos desperta toda uma compaixão pelas crianças. Para o compositor, nesta banda sonora, “a palavra-chave era simplicidade”. O fantástico genérico que se segue (com música de Bernstein) e que joga brilhantemente com a música,o silêncio e os "sons" de uma criança, não se assemelha a qualquer outro genérico da mesma década, estando claramente à frente do seu tempo.
Elmer Bernstein foi outra das grandes figuras da música para cinema, falecido há três anos atrás, no dia 18 de Agosto de 2004 (o compositor faleceu pouco tempo depois de Jerry Goldsmith). Uma das suas mais notáveis bandas sonoras foi para Na Sombra e no Silêncio (To Kill a Mockinbird). O notável filme de 1962 com Gregory Peck (que lhe daria o seu único e merecido oscar) é baseado no romance autobiográfico de Harper Lee e conta a história de duas crianças e o pai advogado que defende um negro numa comunidade racista, falsamente acusado da violação de uma mulher branca. A sua música para este filme, contado através dos olhos das crianças é considerada uma das suas mais sublimes criações. Nas palavras do compositor, “a música foca-se nessa coisa tão particular e mágica que é o mundo das crianças”. O tema principal é uma simples e inocente melodia em forma de valsa para piano, cordas e flauta solo e que nos desperta toda uma compaixão pelas crianças. Para o compositor, nesta banda sonora, “a palavra-chave era simplicidade”. O fantástico genérico que se segue (com música de Bernstein) e que joga brilhantemente com a música,o silêncio e os "sons" de uma criança, não se assemelha a qualquer outro genérico da mesma década, estando claramente à frente do seu tempo.
Bernardo Sena
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