Deuxieme


segunda-feira, setembro 17, 2007

A ÚLTIMA ‘PREMIERE’

Lisboa, 17 de Setembro de 2007

Caros (as) Amigos (as)

Há poucas horas lamentavelmente, recebi a informação de que a PREMIERE-A Revista de Cinema, vai ser descontinuada, sendo a edição de Outubro a última a chegar às bancas. Isto acontece numa altura, em que nos preparavamos com a capa de Novembro para comemorar 8 anos de lançamento em Portugal, estando a escassas 4 edições de celebrar o mítico número 100.

A PREMIERE é a única revista de cinema com distribuição regular que existe em Portugal, sublinhando que há mais de 30 anos uma revista de cinema não se mantinha tanto tempo no mercado. Tão importantes como os factos são os números e segundo os últimos dados do APCT, a circulação total da PREMIERE é de 18.180 exemplares e as vendas na ordem dos 16.913 exemplares, o que corresponde a uma audiência de 78.000 leitores (4 leitores por edição). A publicidade tem vindo a subir graças a um maior empenhamento da direcção comercial que entrou em funções no passado mês de Janeiro e, em particular ao Gonçalo Nascimento, o chefe de publicidade, que tem sido incansável quer a angariar anúncios, quer num trabalho de grande proximidade com a redacção procurando uma verdadeira complementaridade de interesses.

A decisão de a PREMIERE ser descontinuada, deve-se a facto da Hachette, agora Lagardère Global Media, ter tomado a decisão de abandonar os seus negócios em Portugal, vendendo os seus principais títulos Elle e Ragazza, à RBA Editores. A PREMIERE nem constou desse pacote de cedência de títulos, já que é aparentemente intenção do grupo francês descontinuar todas as edições internacionais em papel, como já aconteceu com a PREMIERE (EUA) que se mantêm on-line. A outra justificação para a descontinuidade da PREMIERE (Portugal) passa pelo elevado custo do título, que não se coaduna com a sua rentabilidade. Uma decisão que é no mínimo discutível, em primeiro lugar face aos números, que correspondem efectivamente a um nicho de mercado, mas a um nicho muito apetecível e interessante para a realidade portuguesa, ainda mais para uma revista especializada e única no mercado. Além disso, a estrutura da PREMIERE é minima, sendo constituída por três pessoas (José Vieira Mendes, Luis Salvado, Tiago Moleiro), dois jornalistas e um maquetista e os custos com as colaborações nacionais (cerca de 70% do conteúdo total) e internacionais são muito baixos, já que a impressão é feita em Espanha, aproveitando as cinergias do grupo.

Também me parece lógico que um produto que dê prejuízo seja rapidamente retirado do mercado e não aumente as expectativas que a PREMIERE criou aos seus leitores. Efectivamente houve uma drástica redução de custos que foi ultrapassada pela redacção com muita criatividade e uma espartana engenharia financeira, ao nível das colaborações externas. No entanto, não houve da parte da Hachette um verdadeiro investimento numa estratégia de marketing que sustentasse o crescimento do título e aumentasse a notoriedade de um produto de prestígio.

Lamento ainda esta situação, pelo enorme empenhamento pessoal desta pequena equipa que liderei e também pelos nossos colaboradores que são a alma da PREMIERE. Todos os meses a PREMIERE saia para a rua à custa de um inesgotável profissionalismo e dedicação. A PREMIERE é uma revista portuguesa, (e não feita à custa de traduções das edições estrangeiras), que tem procurando sempre um equilíbrio entre a qualidade, as características específicas do mercado português, uma grande diversidade de opiniões, sem se tornar fundamentalista da crítica cinematográfica. Tudo isto apesar dos recursos e meios para produzir uma revista, terem sido sempre escassos.

Resta-me a confiança de que os grupos de comunicação portugueses vão estar atentos a este vazio que fica no mercado e ao potencial de uma publicação desta natureza, que pode ser o suporte para outras plataformas. É assim que pensando de uma forma positiva e na revolução no mercado audiovisual em Portugal que se avizinha a muito curto prazo, e de uma já idealizada estratégia multiplataforma, (revista+internet+rádio+televisão) se abrirão novas oportunidades de negócio e de trabalho.

Fui efectivamente apanhado um pouco desprevenido, veja-se o meu editorial Viva a PREMIERE!, na edição de Maio de 2007, onde fiz o meu papel de defesa do projecto, quando encerrou a PREMIERE (EUA)!!!!) numa altura em que preparava um processo de expansão da marca e de mercado. Espero pois que projectos com a qualidade da PREMIERE, não definhem pela simples decisão de uma multinacional.

O site www.premiere.pt já está on-line desde meados de Fevereiro, assim como o blog (premiere-portugal.blogspot.com), um produto do qual nos orgulhamos, como espaço de discussão cinéfila e que foi concebido pela redacção, sem custos e desenvolvido pelo Bruno Ramos (Alvy Singer), um leitor que passou a colaborador da PREMIERE, por mérito próprio, como alias cinco jovens e actuais colaboradores.

Por último, a PREMIERE orgulha-se de ter atingido, em tão pouco tempo, o enorme respeito do público, dos leitores e do meio cinematográfico português e de ter ajudado uma fazer uma verdadeira revolução no mercado de cinema, na relação com a distribuição, e nas publicações e suplementos especializados. Recordo ainda que a PREMIERE, entre outras iniciativas às vezes aparentemente pouco relevantes, mas inteligentes em termos de posicionamento, como o apoio aos festivais de cinema nacionais, foi a primeira publicação no mercado português a associar a venda da revista à venda de DVD’s nas bancas.

Um grande abraço


José Vieira Mendes
Director/Editor-chefe da PREMIERE – A Revista de Cinema
Rua Filipe Folque, 40-4º
1069-124 Lisboa
tel. 21 316 42 57
tm. 91 986 33 32

96 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sendo licenciada em economia percebo que possam basear a decisão de "encerrar" a premiere na sua rentabilidade. No entanto, não posso dizer que concordo não conhecendo números e esforços encetados no sentido de a divulgar no mercado. Mesmo que a revista não fosse rentável, seria sempre possível balancear isso com uma outra publicação mais rentável, mantendo assim uma fonte de informação sobre cinema de qualidade.
Enquanto cinéfila isto deixa-me algo exasperada visto que desde que a revista surgiu nas bancas é a minha biblia e a versão online não substitui(nem penso que seja esse o intuito) a versão em papel. Como acontece com os livros, gosto de a ler, tendo-a fisicamente comigo e a versão online...bah! Quanto às outras revistas de cinema, metem dó...

De qualquer forma, obrigada pela excelente revista que mantiveram e fizeram crescer todos estes anos!

Espero que o blog se mantenha e com ainda mais força do que a que tem actualmente...

17 de setembro de 2007 às 14:39  
Anonymous Anónimo said...

Boa tarde,

é com tristeza que leio esta mensagem, pois sou leitor da Premiere desde o nº1. Sempre achei que era uma revista bem estruturada e interessante para quem acompanha o mundo do cinema. Espero que continuem com o blog. Desde já o meu obrigado e os Parabéns aos colaboradores da Premiere pelo excelente trabalho desenvolvido ao longo dos anos.

Cursedlad

17 de setembro de 2007 às 15:09  
Anonymous Anónimo said...

Faço minhas as palavras do Cursedlad. Uma noticia triste, a condizer com este dia cinzento e chuvoso. Força com o blog!

17 de setembro de 2007 às 15:32  
Anonymous Anónimo said...

É de facto lamentável, e é com uma enorme tristeza que vejo acabar mais um projecto, o único específico nesta área... Parabéns pelo profissionalismo e dedicação com que sempre nos brindaram. Ao José Vieira Mendes, ao Luis Salvado e ao Tiago Pimentel um muito obrigada e a certeza de que um trabalho tão digno irá dar os seus frutos.

17 de setembro de 2007 às 15:51  
Blogger Unknown said...

E por esta é que não estava à espera. Por acaso, e tal como dito, na altura do fecho da Premiere (EUA) eu pensei que isto poderia qualquer dia acontecer por cá, contudo, com o passar do tempo tal não se verificou e a ideia desvaneceu. Agora receber tal notícia foi inesperado.

Não entendi se a equipa já estava a entrar noutro projecto (multi-plataforma tal como mencionam) ou se isso era só uma alegre possibilidade tendo em conta o que agora se tem vindo a fazer noutros meios (para quem não conhece há ai uma revista de videojogos que tem igualmente um programa de TV assim como um site sobre videojogos), mas caso seja só uma possibilidade, porque não darem continuidade ao blog ou ao site mas que fosse mais abrangente. Como me vou explicar...? O que quero dizer é, continuarem com o que já têm (se não vos for retirado, o que espero que não) mas serem mais abrangentes: colocarem notícias, as críticas do costume, a secção do Criswell entre outras tantas secções que tinham na revista.

Porém, não sei até que ponto estarão todos disponíveis para fazer tal coisa... Mas não custa dar ideias e acima de tudo o meu apoio para qualquer que seja o projecto que entrem.

É com pena que vejo a Premiere acabar mas é com grande entusiasmo que vejo o futuro que se avizinha para todos os envolvidos na revista.

Força a todos!

17 de setembro de 2007 às 15:52  
Anonymous Anónimo said...

Simplesmente lamentável! É insubstituível! Sou leitor e assinante desde o 1º número e tenho divulgado o mais possível. Já era um daqueles 'hábitos' que levava para todo o lado. Ainda este fim de semana levei e li o ultimo número de seguida. Não sei o que dizer mais se não parabéns a todos os que colaboraram e leram este oásis no panorama do ramo. Não há dúvida que a qualidade dura pouco e caminhamos para a penumbra 'global'. Alguém sugere alternativas ?

17 de setembro de 2007 às 15:57  
Anonymous Anónimo said...

Tal como tanta gente, também sou leitor desde o número 1 e raros foram os números falhados. Tenho muita pena que isto aconteça. A Premiere era uma das minhas constâncias, das únicas coisas que ainda comprava em bancas de tabacaria. Enfim, parece que o que é mau tem sempre mais hipótese de sobreviver do que aquilo que é bom. A Premiere, sem ser perfeita, era, sem dúvida, um produto vivo, no qual se notava empenhamento, trabalho e que se lia sempre com prazer. Ficamos, portanto, sem imprensa portuguesa especializada em cinema e regular. Bonito. Aquando do IMAGO do ano passado, conheci o José Vieira Mendes e cheguei a ir à redacção entregar os artigos dos representantes do Júri Jovem. A todos, um abraço. Esperemos, pelo menos, que o site e o blog continuem.

17 de setembro de 2007 às 16:31  
Anonymous Anónimo said...

Fui apanhado de surpresa com esta triste notícia. Guardava com orgulho cada edição da Premiere, sendo que hoje em dia aquele conjunto de ínumeras revistas (não desde o n.1 mas de há 4/5 anos) são uma verdadeira enciclopédia do cinema recente.

Adorava a revista, comprava quase sempre no primeiro dia em que aparecia nas bancas, qual ritual, e será com alguma tristeza que isso não acontecerá em Novembro.

Na minha opinião este tipo de acontecimentos ocorre porque cada vez mais o cinema é visto como puro "entretenimento descartável" e não como um acontecimento cultural e digno do maior respeito.
Pode parecer absurdo mas julgo que os pés nas cadeiras, as pipocas devoradas ruidosamente, o gosto pelo visionamento reles e barato dos Dvds piratas levam a que haja um interesse decrescente sobre aquilo a que se vai assistir. Ir ao cinema é cada vez mais um complemento de um jantar de amigos no McDonalds, sendo que posteriormente são confundidos um com o outro.
Estamos perante uma geração que não é a rasca como foi apelidada a minha, mas é a geração "MP3" que vive a vida à volta do computador, desprezando os suportes físicos, pelo que a revista também ela perde o seu espaço. Está-se a perder o gosto pelos Cds, Pelos Dvds, pelos Livros.... e pelas Revistas.

Enfim, é com grande tristeza que a minha colecção, física e muito pesada, da minha revista preferida vai ter que acabar.

Finalmente, um bem haja a todos os que procuraram que este dia não acontecesse e muito obrigado pelo vosso esforço e pelos momentos de prazer que me proporcionaram ao ler a vossa revista. Obrigado e Boa Sorte para os próximos projectos!

17 de setembro de 2007 às 17:02  
Anonymous Anónimo said...

A minha vontade neste momento era dizer: Já sabia! A partir do momento em que soube do fecho da congénere americana, para os meus botões, pensei logo no encerramento, a curto prazo, da premiere portuguesa. Infelizmente esse pensamento concretizou-se! Tenho 33 anos, e desde que eu me lenbro, sempre fui consumidor de cinema, fosse ele no grande ecrã, na TV ou no papel. E faz-me muita confusão que, ao longo de todos estes anos, não haja uma revista de cinema que se consiga "aguentar"! Todas, mais tarde ou mais cedo, encerram! Mais confusão me faz, porque, neste momento, apenas existe UMA revista de especialidade sobre cinema! Provavelemente quererá dizer que não existe mesmo mercado para o cinema no papel! Ou então que os lucros não justificam o trabalho! Seja como for, quero apenas lamentar tal decisão. Sendo consumidor de muitas mais revistas mensais,a Premiere é a única pela qual eu aguardo religiosamente. Estou muito triste e, porque não, irritado com este encerramento. A vossa revista era de longe uma das mais interessantes das várias publicações da premiere.
E continuo revoltado com esta situação! E claro que me veio logo à memória o encerramento da Grande Reportagem (no seu formato inicial) e da KAPA. Até parece que não pode existir nada de qualidade neste "pequeno" país! Ou então são as mentalidades que não o deixam crescer...
Da minha parte, espero que o último número seja uma boa despedida, agradeço a todos os que contribuiram para este projecto e, se é que ainda vale alguma coisa, disponibilizo-me desde já para, se isso for solução, todos os meses comprar dois números. Pode ser que assim a revista possa continar...
Por último, quero ainda dizer que mantenho com um amigo, há já 4 anos, um programa semanal sobre cinema, na rádio cidade de Tomar, a expensas próprias e sem rebermos nada em troca que não o gozo de o fazer. É uma brincadeira, mas uma brincadeira que começou com uma simples ideia: se nós gostamos de cinema, porque não tentar fazer com que mais pessoas também gostem? Mas de repente, com mais esta triste notícia sobre a sétima arte, fico a pensar se realmente vale a pena o esforço! Mas como a nós ninguém nos paga...
Um abraço para toda a equipe da Premiere, com votos de rápida reconstrução dum outro projecto! E contem comigo para comprar os tais 2 números!!!!!

17 de setembro de 2007 às 17:24  
Blogger mj said...

Pronto, chega! É desta que saio de Portugal!
Foi logo o que pensei mal comecei a ler as primeiras linhas desta morte anunciada. Conquanto nos lembremos que muitas iniciativas culturais em formato revista foram-se esfumando no nosso país sempre pensei que a Premiere teria um anjo da guarda que olhasse por ela. Lembro-me das renovações que houve, das críticas pelas poucas páginas do Criswell, pelas capas de actrizes bonitas, pela remodelação dos espaços das várias secções, pela falta disto ou daquilo…todas elas suscitadas pela enorme admiração pelo vosso projecto e pela melhoria de algo que nos acompanhava na rotina mensal.
Uma ovação em pé pelos 8 anos de incansável esforço e empenho que muitos como eu admiraram.
Espero que o blogue possa permanecer e que a equipa de três pessoas que conseguiram aguentar o barco nos possam dizer “Smoke me a kipper, I’ll be back for breakfast!”
Um grande abraço

17 de setembro de 2007 às 18:27  
Blogger mj said...

Este comentário foi removido pelo autor.

17 de setembro de 2007 às 18:47  
Blogger thrausos said...

Realmente só uma notícia como esta poderia retirar o enorme sorriso que ganhei hoje...
Após um regresso às aulas e um reencontro amistoso entre colegas de faculdade, e depois de uma tarde com uma grande companhia, eis que chego a casa e puff...

Tenho todos os numeros desde Jan/02, desde que comecei a entender o que é o mundo do cinema. A Premiere faz parte da minha adolescência, e´foi sempre comprada nos primeiros dias do mês! Era por lá que eu programava os filmes que ia ver ao cinema, e quais ia ver.

Mas é estranho olhar para este acontecimento! Estamos num país de baixa leitura, mas no qual há 3 jornais desportivos, e 9 ou 10 revistas cor de rosa!

Aquilo que eu sugiro, e quase imploro, é que não desistam do vosso projecto. Não esperem convites, façam-se convidados nas editoras portuguesas. Acredito piamente que este acontecimento não vai cair em saco rôto, e muitas, mas muitas pessoas vão sentir a falta dos vossos artigos!

Estou é muito impressionado com o numero de contribuintes para a realização da revista, o que de facto, só enaltece e de que maneira, todo o trabalho que realizaram ao longo deste tempo!
Como outros que já pediram, também eu peço que não deixem, e não nos deixem, que nos encontremos sempre neste blog e no site.

Seria uma ideia engraçada também criar um fórum de leitores da Premiere, e até me ofereço para ajudar a cria-lo e a geri-lo, se entenderem ser uma boa ideia.

Não sei que mais dizer, mas digo só que tenho uma grande esperança que esta má noticia apenas tenha acompanhado o mau tempo desta segunda feira, e nada mais.

Que o bom tempo volte rápido...
Obrigado.

17 de setembro de 2007 às 21:38  
Anonymous Anónimo said...

Estou de luto. Não tenho mesmo palavras para responder a esta notícia. É triste, muito triste.

17 de setembro de 2007 às 21:40  
Blogger Célia said...

Que tristeza! Há 5 anos que compro e guardo todas as edições... A de Outubro ocupará um lugar especial, decerto. Este nosso país ainda continua a ser muito pequenino...

17 de setembro de 2007 às 21:41  
Blogger Célia said...

PS: Espero que o blog seja para continuar!!

17 de setembro de 2007 às 21:46  
Anonymous Anónimo said...

Boa noite.
Foi, de facto, uma péssima notícia, a do encerramento da Premiere. Afinal, de uma tão pequena equipa nascia uma revista de tanta qualidade!
Leio a Premiere há varios anos, tenho acompanhado a sua evolução, e nota-se, ao folhear a revista, o empenho do José Vieira Mendes, do Luis Salvado, e do Tiago Moleiro. Tenho pena que "deixem ir ao deus dará" profissionais que deram muito aos cinéfilos.
Lembrei-me que se poderia fazer uma petição on-line (por exemplo, no www.ipetitions.com) por forma a continuar esta equipa a trazer o cinema aos leitores. Mesmo que não se chame Premiere, mesmo não pertencendo à Hachette, qualquer coisa!

Obrigado a todos, força neste momento difícil!!! Fica no ar a ideia da petição on-line!!!

17 de setembro de 2007 às 22:04  
Anonymous Anónimo said...

Façam uma petição..kkl coisa. Nao podemos permitir isto aserio. È a unica revista que eu compro com orgulho e entusiasmo. Os cinelefilos tb têm direito a ter algo pa ler não?


espero continuar a ver-vos. abraço[]

17 de setembro de 2007 às 22:32  
Anonymous Anónimo said...

Fui durante muitos anos leitor da edição original da Premiére, em francês. Comprei (e guardo) todos os números da edição portuguesa.
Cada vez é mais difícil gostar de cinema em Portugal, onde, tirando alguns circuitos alternativos e festivais em Lisboa, estamos condenados aos multiplexes e aos seus enésimos filmes de desenhos animados e fitas de terror ou comédias para adolescentes.
A Premiére portuguesa conseguia garantir algum contacto entre os cinéfilos e o cinema, arriscando o equilíbrio possível entre o cinema das distribuidoras comerciais e cinematografias alternativas e independentes, e, inclusivamente, apoiando o cinema feito em Portugal.
Era, estava-se mesmo a ver, mais do que merecíamos!
Parabéns à equipa que conseguiu fazer manter este projecto durante tantos anos, com profissionalismo, integridade e amor pelo cinema. Desejo, por isso, as maiores felicidades a todos.
Obrigado e um abraço cinéfilo.

miguel (innersmile.livejournal.com)

ps: e agora, que vai ser de nós sem o Criswell?

17 de setembro de 2007 às 22:38  
Anonymous Anónimo said...

Que dizer? Sou assinante da Premiere desde o nº2, assisti à evolução da revista, quando recebia a revista ía logo ler a secção do Criswell. Já fui leitor de "n" de revistas de cinema e video que foram publicadas neste país e todas morreram de morte súbita, mas esta noticia foi a que me entristeceu mais (só comparável à "morte" do saudoso "Sete"). Meu Deus, é a única revista de cinema deste país!!
Portugal tem dezenas de revistas para nichos de mercado (automoveis, coleccionismo, viagens, eu sei lá... e não consegue manter uma revista de cinema???
É triste, muito triste.
Tenho a esperança que o site se desenvolva e possam transferir para o mesmo o excelente trabalho que fizeram até agora em papel.
Muitos parabéns para todos os que fizeram a revista(os que estão e os que por lá passaram)e obrigada por todos estes anos de cinefilia.
Espero que esta perda seja colmatada em breve, para que a cultura cinematográfica não seja adquirida apenas pelas secções de crítica dos jornais ou por artigos medíocres das revistas de tv e afins.
E que este blog se mantenha e que cresça...

17 de setembro de 2007 às 23:00  
Anonymous Anónimo said...

Comentários e mais comentários……. numa atitude tradicionalmente portuguesa de aceitação dum triste fado o nosso. Não teremos nós direito a um apoio à cultura como os outros nossos parceiros da Europa? Não teremos nós direito a um incentivo para que o nosso povo se ilustre e progrida em vários campos das artes? Como poderemos nós igualarmo-nos aos nossos parceiros se tudo o que nos pode abrir um pouco os horizontes das artes nos vai sendo vedado? Por 2,50 € em cada mês íamos tendo uma panorâmica especializada de cinema...... a partir de agora o ecran fica em branco. Apoio a ideia de aplauso de pé à equipa da Premiere, mas acrescento-lhe um “Bravo” irónico aos responsáveis pela cultura deste país.

17 de setembro de 2007 às 23:47  
Blogger Manuel Reis said...

O Hotvnews gostaria de se solidarizar com a redacção da Premiere neste momento difícil, e esperamos que a situação se resolva rapidamente e com o lançamento de uma nova revista deste género.

Cumprimentos,
Manuel Reis

http://hotvnews.wordpress.com/2007/09/17/premiere-portuguesa-encerra-portas/

18 de setembro de 2007 às 00:12  
Blogger Carlos M. Reis said...

O mercado estará certamente atento e a independência total finalmente adquirida irá beneficiar todos: tanto os leitores, como os escribas.

Apesar de todos os defeitos (e outras tantas virtudes), era a única que tínhamos e assim a tratávamos como filho único: com críticas, com palmadinhas no rabo, com medo da desilusão, mas com muito amor.

Esperemos que o futuro traga bons ventos a toda a equipa da Premiere, porque não numa outra publicação, e que o Cinema seja ainda mais escrito, imaginado e pesquisado com mais paixão e por mais cinéfilos.

Como leitor regular da Fotogramas e da Cinemania Espanholas, que saiem, todos os meses, uns dias (semanas) valentes antes da edição Portuguesa, continuarei à espera de uma publicação completamente independente portuguesa, que não me faça ler reportagens, cinefilia e notícias muitas vezes repetidas, quase por obrigação. Com os mesmos escribas, que tanto admiro, mas sem necessidades "protocolares".

Os mais sinceros votos de boa sorte, e um longo e grato obrigado por anos e anos de leituras, conhecimento e diversão (ai Criswell, que saudades que eu vou ter).

Caro Bruno, perdão Alvy, faça o favor de continuar o excelentemente magnífico e estrondoso trabalho que tem vindo a desenvolver no blogue. Assim sim, dá prazer ver tanta paixão, sem vencimento, e com os olhos colocados nas necessidades e desejos dos seus leitores.

18 de setembro de 2007 às 01:02  
Blogger claudiagameiro said...

A minha irmã confessou-me que quando leu o vosso post sentiu vontade de chorar (e ela não é de choros gratuitos)! Sendo eu estudante de jornalismo, não posso deixar de me sentir ainda mais afectada por ver que as poucas revistas de qualidade que ainda possuimos no nosso país vão desaparecendo enquanto proliferam outros tantos exemplares cor-de-rosa que têm a bondade de nos elucidar sobre a vida íntima de Cristiano Ronaldo. É pois com um profundo pesar que vejo a destruição lenta e dolorosa de uma amostra profissional de um jornalismo requintado, divertido e perspicaz que me fazia as delícias todos os meses. Pouco entendo de cinema e os poucos comentários que fiz neste blog reflectem-no, mas o pouco que aprendi em muito se deveu a esta revista, à sua crítica, à sua informação criativa e lúdica, sempre na busca do interesse do leitor. Concordaram comigo quando digo que falta em muita da nossa informação de cinema um comentário verdadeiramente entendido, feito por pessoas que efectivamente percebem do que estão a falar, sem recorrer a comparações desnecessárias e políticas falsas. Com a PREMIERE aprendi a possuir sensibilidade para muitos promenores e traços do cinema que me passavam completamente ao lado. Conhecer nomes e figuras, títulos e filmes que muitas vezes deixavam os meus colegas de boca aberta. Sinto assim desta forma que merecem o meu agradecimento por tudo o que contribuiram para a minha formação enquanto profissional, esperando um dia não fazer tão má figura como alguns colegas de profissão que são chamados a comentar os Globos de Ouro. Aos três jornalistas da Premiere, muito boa sorte! À empresa que tomou a decisão de fechar as portas a esta fabulosa revista, pedia uma leitura a todas os comentários que se vão formando neste blog. Existem outras alternativas ao encerramento, muitas delas que, possivelmente, até trariam lucros. Um pouco de boa vontade e criatividade. Sempre me disseram que um bom investimento vem sempre aliado a uma boa dose de imaginação e perspicácia.

18 de setembro de 2007 às 01:07  
Blogger Unknown said...

Fiquei de boca aberta durante uns minutos. A única revista que compro todos os meses vai deixar de existir. Uma revista de qualidade irrepreensivel, que me fazia percorrer umas dezenas de quilómetros só para a ir comprar. Sinto-me triste, desolado mesmo, pela falta de respeito pelos leitores, pela falta de respeito pelos jornalistas, pela falta de respeito pelo Cinema. Só me resta desejar a melhor sorte a toda a equipa que produziu durante largos anos não só a melhor revista portuguesa de cinema, como a melhor REVISTA portuguesa. Com maiúsculas. Ponto final, parágrafo.

E aos leitores, que solução resta agora? Esperar que o final da revista pelo menos não afecte o blog, uma das páginas obrigatórias de cinema disponivel na net.

18 de setembro de 2007 às 02:37  
Anonymous Anónimo said...

Tendo em conta todos estes comentários, que serão - estou certo - partilhados por muitas mais pessoas, não me resta muito mais, senão lamentar este encerramento de uma revista que leio desde o 1º número, esperar que alguém com visão no meio da comunicação social abrace o projecto e que, entretanto, quer o site quer o blog possam continuar. Não são substitutos mas são, pelo menos, uma plataforma paliativa e que minimiza esta perda.

18 de setembro de 2007 às 09:05  
Anonymous Anónimo said...

As saudades já estão no ar. O meu muito obrigado por estes 8 anos maravilhosos. De sempre a melhor REVISTA de cinema que alguma vez apareceu em Portugal. A toda a equipa o meu muito obrigado. Criswell até sempre ou até qualquer dia...

18 de setembro de 2007 às 09:29  
Anonymous Anónimo said...

Com esta é que me apanharam de surpresa, pois após o fecho da edição americana vieram logo dizer que nossa não iria acabar. É muito triste depois de 8 anos...

E agora, já se sabe quem poderá criar uma nova revista, ou o regresso de outras cinéfilas - de menor qualidade - como a "Cinemania" ou a "Primeiras Imagens"?

18 de setembro de 2007 às 10:13  
Blogger Berto said...

Sou leitor desde o nº1 e é com tristeza que recebi esta noticia.

Obrigado por tudo.

18 de setembro de 2007 às 10:42  
Anonymous Anónimo said...

Sendo leitor assíduo desde o primeiro numero, que guardo religiosamente, esta é daquelas notícias que não esperava ouvir e que me custa bastante. Espero desta forma que se aposte no blog que tantos minutos diários me tem feito perder nos últimos tempos devido a posts viciantes.
Muito obrigado pelo trabalho que desenvolveram em prol do cinema.

18 de setembro de 2007 às 10:47  
Anonymous Anónimo said...

Um grande abraço a todos os que nos deram tanto e tão bem.
Foi com tristeza que li estas linhas e é com enorme saudade que me despeço com um ATÉ SEMPRE!

Certamente poderá surgir um novo projecto com ainda maior força e independência. Bem haja!

Abraço

18 de setembro de 2007 às 10:50  
Blogger David Pinto said...

Estou extremamente triste e desiludido com esta notícia. Sou vosso leitor e assinante desde o número 1 e adquiri todos os vossos DVDs nas bancas. Nunca pensei que o fim da Premiere pudesse acontecer de uma forma tão repentina, ainda para mais depois da edição americana ter terminado mas a edição portuguesa ter persistido. Já é a 2ª grande desilusão que a Hachette me dá, depois do fim da magnífica Quo. Resta-me agora a esperança de que outro grupo editorial (talvez de preferência com a estabilidade de uma Edimpresa) possa lançar uma nova revista dedicada ao cinema. Fica por enquanto um grande vazio no mercado das revistas de cinema, onde existem alguns (poucos) títulos muito pouco interessantes para um público menos especializado.
Gostaria imenso de poder continuar a encontrar em alguma outra publicação ou na Internet o espaço do "Mestre Criswell". ;)
Pelo menos tentem manter este blog e ir dando notícias... nós ainda estamos deste lado. Não se esqueçam disso, por favor.

18 de setembro de 2007 às 11:25  
Blogger Paulo said...

Eu nem quero acreditar no que acabei de ler!?!
Só mesmo neste país!
Não há nenhum novo projecto em mente?

18 de setembro de 2007 às 11:31  
Anonymous Anónimo said...

Lamento, tal como tod@s o fim da revista. Agradeço também o trabalho de tod@s @s que até hoje passaram pela revista. Resta-me fazer uma questão talvez inoportuna, mas necessária. Recentemente assinei a revista vindo apenas a usufruir de dois ou três números. Naturalmente exijo que me seja devolvida a quantia referente aos números que não pude obter. Bem sei que haverá centenas de pessoas nesta situação. Vamos ser tod@s reembolsados? De que forma? Quando?
Infelizmente a cultura e o dinheiro andam sempre de mãos (mal) dadas.

18 de setembro de 2007 às 12:38  
Blogger AnaWicca said...

Confesso, não tenho desde o número 1, não sou assinante, nem os nomes de que tanto falam estes comentários eu conhecia.. Comprei a minha primeira Premiere em Janeiro deste ano, graças a alguém muito especial que meses antes teve a honra de começar a trabalhar nesta revista. Desde aí que acompanho todos os passos e confesso que me apaixonei! Acredito que neste momento alguém está a preparar terreno para investir neste projecto e agarrar toda esta equipa que com toda a garra e dedicação fazem da Premiere uma revista única e um exemplo de esforço e sucesso. Que Portugal é um país pequeno, em crise, já todos sabemos, mas assim caminhamos a passos largos para o abismo!!

Força para esta grande equipa!!

Ana Pereira

18 de setembro de 2007 às 12:57  
Anonymous Anónimo said...

Estou triste e revoltada com esta notícia..É de uma injustiça enorme acabarem com a melhor revista de cinema que houve até hoje...

18 de setembro de 2007 às 13:04  
Blogger João Bizarro said...

É com muita tristeza que leio isto pois já acompanho a Premiere desde o nº 1 e acho que fica a fazer muita falta uma revista de cinema.

Espero que o blog e o site se mantenham.

18 de setembro de 2007 às 13:47  
Blogger Brown-eyed Girl said...

Ainda estou em choque... Sou leitora e assinante desde o início da Premiere, como tanta gente (pelos vistos não a suficiente para que a revista continue) e quase não posso acreditar que vou ficar sem a "minha" revista!

Espero sinceramente que o blog continue, com este ou outro nome qualquer.

Junto-me a todos os que deram a ovação em pé aos 8 anos de trabalho.

Bolas! Ainda não estou em mim!

18 de setembro de 2007 às 13:50  
Anonymous Anónimo said...

Depois de ler e reler o post, e de ler e reler os comentários já aqui deixados, continuo inconformado com a "descontinuidade" da Premiere, como já vem noticiado em vários jornais.

Aproveitando a sugestão feita num dos comentários, venho insistir na ideia de se fazer uma petição on-line. Julgo que não há ninguém melhor do que os elementos da Premiere para escrever o texto da petição. Eles, melhor do que ninguém, estão dentro dos meandros das editoras, nós leitores, apenas podemos dar toda a força que conseguirmos neste momento difícil. E essa petição iria para onde? Para outras editoras? Para o ministerio da cultura, que tem como uma das suas funções assegurar a continuidade (e não descontinuidade!) da promoção da cultura em Portugal? Fica a sugestão em aberto!

Pedro

18 de setembro de 2007 às 14:42  
Blogger pedro said...

mais uma revista de cinema que desaparece...
:(

18 de setembro de 2007 às 16:06  
Anonymous Anónimo said...

A noticia que a "Premiere" vai deixar de existir em Portugal é algo que nunca imaginei vir a ler! A minha revista preferida? A minha revista que colecciono desde o nº 1 e que guardo todas as edições religiosamente? Não tenho palavras para descrever a grande tristeza e mágoa que sinto.

Obrigado a todos que trouxeram a "Premiere" até mim!

18 de setembro de 2007 às 18:51  
Anonymous Anónimo said...

A noticia que a "Premiere" vai deixar de existir em Portugal é algo que nunca imaginei vir a ler! A minha revista preferida? A minha revista que colecciono desde o nº 1 e que guardo todas as edições religiosamente? Não tenho palavras para descrever a grande tristeza e mágoa que sinto.

Obrigado a todos que trouxeram a "Premiere" até mim!

18 de setembro de 2007 às 18:51  
Blogger Pedro Pereira 77 said...

Comprei todas as premieres desde a Nº1 (tenho-as todas guardadas) e não me arrependo de um único cêntimo que gastei neste meu único "vício".
É com muita pena que vejo partir esta fabulosa revista... Resta a esperança que das cinzas renasça algo ainda maior.

Parabéns a todos que ao longo destes 8 anos participaram de alguma forma na elaboração desta grande revista.

18 de setembro de 2007 às 19:41  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho muitas palavras...fiquei chocada com o que li, nunca imaginei que fosse acontecer! Era uma leitora assidua e admirava muito todo o conteúdo ! É de facto uma revista para quem gosta de cinema! Tal como já foi dito por algumas pessoas, também guardo todas as Premiere que comprei! Fico muito triste com a situação!

18 de setembro de 2007 às 19:55  
Blogger Ana Novo said...

Lastimável... Não imagino o 1º dia do mês sem a minha habitual correria ao quiosque em busca da tão esperada Premiere que devoro em poucos momentos...Sem dúvida que é uma perda de peso nas bancas nacionais e na minha prateleira pois também eu guardo todas as edições desta fabulosa Premiere...
Parabéns a todos os associados a tão magnífico projecto.

18 de setembro de 2007 às 21:37  
Anonymous Anónimo said...

Não era a minha única compra mensal dentro do género, mas que ficava sempre à espera que chegasse o dia para pôr-lhe as mãos em cima, isso era inegável.

Em quem tenho que bater para mudar isto ?

Brincadeiras à parte, perde-se uma grande revista, tenha as falhas que tiver.

18 de setembro de 2007 às 22:03  
Anonymous Anónimo said...

É triste. Era a única revista que eu comprava e era aquela que eu apreciava desde sempre...

Como é que é possível????
(ainda tou estúpido)

18 de setembro de 2007 às 22:29  
Anonymous Anónimo said...

Não sou leitora desde o dia 1, mas já há mais de 3 anos que compro todos os nºs desta óptima revista de cinema...
É um ritual lê-la, é um prazer concordar e discordar das críticas, ler a crónica, ler as entrevistas e filmes mais esperados, ler sobre os filmes de sempre... ou até olhar escandalizada (ou não) para as polémicas cenas quentes.
Quando li este comunicado e percebi que não era apenas uma brincadeira começaram-me a cair lágrimas... parece dramático, mas se eu chorei imagino todos os que realmente estão envolvidos com a revista desde sempre.
É pena que esta seja apenas mais uma demonstração de como Portugal é um poço sem fundo de falta de cultura, decência e governo.
Espero que novos projectos possam vir a estar no horizonte para a premiere... talvez um novo dono? Ou uma nova casa pelo menos.
Boa sorte e obrigada pelos momentos de bom jornalismo e amor ao cinema que partilharam conosco!

19 de setembro de 2007 às 01:23  
Blogger João Farinha said...

Já comprava a revista há anos e é realmente uma pena que tenha de chegar ao fim. Resta-me esperar que pelo menos o blog se mantenha (nem que seja com outro nome e noutra morada), já que a dedicação com que é escrito e a paixão pelo cinema que claramente têm os seus autores tornaram-no uma visita obrigatória.

19 de setembro de 2007 às 08:42  
Blogger Ricardo-eu said...

Com grande tristeza vi no P2, o suplemento do Público, que a revista Premiere iria acabar por que a editora assim desejava, não fazendo a Premiere parte do pacote que seria vendido.
É A MAIOR PERDA CULTURAL DOS ULTIMOS TEMPOS EM PORTUGAL
Sem a Premiere que foi a revista que basicamente me introduziu à minha maior paixão, foi ele que me fez adorar, amar mais ainda, aquilo que por si só já era perfeito, o CINEMA. A Premiere é um objecto cultural, não é apenas uma publicação, é ela que mostra a todos aqueles que acreditam na beleza estética pura a sua adaptação á realidade de cada dia.
Sem a Premiere a imprensa portuguesa deixará de ser digna desse nome, o qual deveria passar a ser denominada de papel para reciclagem.
A Premiere é pura e simplesmente aquela que introduziu milhares ao longo dos anos na área do cinema e que sem se tornar eclética ou simplesmente incorrecta aceitou todas as obras, opiniões dos leitores e tratou-os como mais um, como fazendo parte da própria revista (que realmente fazem).
A perda da Premiere é um golpe no cinema, é mostrara que para os mais poderosos o cinema não passa de mais um objecto de divertimento e não é uma forma de arte aceita e digna de todo o respeito.
Lamente a hipocrisia de uma multinacional e de todo um ambiente que nada favorece a cultivação cultural dos portugueses.
Espero fervorosamente que aparece uma revista que tenha pelo menos um quinto da qualidade da Premiere, o que já seria muito bom.
Adeus e até qualquer dia

19 de setembro de 2007 às 13:16  
Anonymous Anónimo said...

Portugal está cada vez mais perto de ser um país de terceiro mundo! este sim devia ser o titulo deste post. daqui a uns anos a noticia será de que portugal deixará de produzir filmes. POR AMOR DE DEUS!! para todos os que estão na área de cinema em Portugal deixo um conselho: Invistam e publicitem se não querem morrer. em vez de os filmes portugueses virem ter comigo, tenho que andar eu á procura deles. que merda vem a ser esta? a premiere era uma óptima revista, mas não apostou correctamente. em toda a sua vida chegaram-me as maos 1 ou 2 exemplares em que na capa estavam actores portugueses. para falar apenas dos actores estranjeiros existem milhões de revistas pelo mundo fora, a premiere podia ter sido diferente, mas pelo menos existia uma revista sobre cinema. agora nem isso! maldita a hora em que nasci em portugal.

19 de setembro de 2007 às 17:15  
Anonymous Anónimo said...

esperemos que com isto nasça algo muito maior e melhor.

19 de setembro de 2007 às 17:18  
Anonymous Anónimo said...

não acredito. e agora? sobre filmes estranjeiros tenho a net. e os filmes portugueses? ainda nem estou em mim.. quem tomou esta decisão devia ter vergonha.eraa unica revista sobre cinema em portugal.

19 de setembro de 2007 às 17:19  
Anonymous Anónimo said...

Adorava a premiere. nunca adivinharia isto. mesmo com o encerramento da premiere americana nao o esperava.parabens pelos anos que dedicaram a revista. a quantidade de comentarios presentes mostra-vos que TEM que fazer algo novo, maior e melhor. valerá a pena!!

19 de setembro de 2007 às 17:21  
Anonymous Anónimo said...

Isto é que devia ser noticia nos telejornais. para o pais ver o estado em que está! uma revista com esta qualidade acabar? é o mesmo que nos tirarem a comida.. ups, esqueci-me que ate isso já quase nos fizeram.

19 de setembro de 2007 às 17:24  
Anonymous Anónimo said...

acreditem que estou a chorar!
que penaaaaa!

19 de setembro de 2007 às 17:26  
Anonymous Anónimo said...

Estou mesmo triste, imaginem só que para mim a Premiere não é só uma revista mensal, mas sim um evento. Aprendi muita coisa de cinema graças á Premiere, melhorou as minhas escolhas cinematograficas, se não fosse ela, não teria conhecido as obars de Pedro Almodovar, Ingrid Berman, David Lynch e muitos outros. se não fosse ela seria apenas um jovem que apenas via o chamado mau cinema (o mais comercial, quero eu dizer).

Muito do que eu sei sobre cinema, deveu-se tudo á Premiere. E sinto triste em ter acabado uma coisa tão boa. Revistas ai que não interessam a ninguém e continuam.... estou emsmo descontente.

Espero que aconteça um milagre.

19 de setembro de 2007 às 17:41  
Anonymous Anónimo said...

Faço minhas todas as palavras dos vários comentários que já vos enviaram. É uma grande pena, uma perda insubstituível.
Mas será que em Portugal já não há espaço para a qualidade? Para nichos de mercado? Será a Cultura um animal em vias de extinção?
Cada vez nos aproximamos mais do "1984" do Orwell, o esforço para a estupidificação do povinho continua em força!
Grande abraço, obrigado por estes bons anos de companhia, espero que consigam encontrar um espaço na imprensa ou na net para continuarem o vosso trabalho.
SUGESTÃO: Nem se atrevam a acabar com o Blogue, e tragam o Criswell para cá!! Essa petição eu assino já!

Nuno A

19 de setembro de 2007 às 18:21  
Anonymous Anónimo said...

O QUÊ? Não posso nem quero acreditar.Acabar com esta revista que se tornou indispensável para tanta gente que gosta de cinema.
IMPERDOÁVEL.
Que tenha terminado nos "states" é problema deles.
Agora no nosso país?!
Proponho uma petição para,no mínimo, alertar os dirigentes dos grupos editoriais em Portugal para a absoluta necessidade de uma publicação como a PREMIERE.
Eu assino já.
A Premiere morreu???
VIVA A PREMIERE!!!

19 de setembro de 2007 às 19:20  
Blogger inêsgens said...

É com pesar que aqui deixo o meu comentário. Aproveito para dar os parabéns a todos os que fizeram com que a Premiere não fosse uma bíblia de ideias feitas e preconceitos cinematográficos mas antes um espaço de saudável e descontraída discussão sobre a sétima arte.
Tenho a certeza de que vão encontrar um cantinho online à vossa altura ou outras ajudas para um novo formato em papel.
Quanto a este jeitoso blog, espero que o Bruno (cough cough), o Alvy, não entre na política de abandono e nos continue a oferecer as reflexões genuínas culpadas de tantas trocas de ideias valiosas.

19 de setembro de 2007 às 20:31  
Anonymous Anónimo said...

Alguém sabe quem é o Criswell?

19 de setembro de 2007 às 21:26  
Anonymous Anónimo said...

Compro sempre a Premiere desde 2003 e se não fosse esta revista duvido que soubesse tanta coisa sobre cinema, filmes, actores, como sei.Isto que está a acontecer é um exemplo para que todos vejam o lado mau da internet e outras tecnologias que nos permitem informarmo-nos e que vão fazendo dispensar o papel. Há alguns meses um jornal holandês, salvo erro, que era o mais antigo do mundo (séc.XVII) acabou com a edição em papel e passou só para a internet.
E agora? Como uma pessoa se mantem informada sobre cinema em Portugal?
Acabar com a Premiere é uma vergonha.

19 de setembro de 2007 às 22:26  
Anonymous Anónimo said...

Muito lastimo a notícia de que a revista vai ser descontinuada. Apanhado de surpresa, senti-me realmente triste com a notícia, tendo posto ainda mais dedicação na leitura do número de setembro que ainda me acompanha para todo o lado.

Adquiro a revista desde o primeiríssimo número e sinto neste momento, apesar de saber que haverá ainda um último número, um imenso vazio. Esta é a única revista que consigo ler de uma ponta à outra sem me cansar, ao mesmo tempo proporcionando-me informação útil sobre uma área que tanto me interessa, como é o caso do cinema.

Um bem haja a todos os que fizeram da Première portuguesa o que ela é hoje em dia. Espero rever todos num novo projecto que mantenha a qualidade do que foi agora abruptamente interrompido.

20 de setembro de 2007 às 10:07  
Anonymous Anónimo said...

Vou estar a repetir as ideias anteriores, mas tambem eu compro a revista desde o seu primeiro numero, alias, é a única revista que compro e a única a que me mantive fiel todos estes anos... nunca falhei um número...

Ao ler este comunicado a sensação que tive foi de... abandono... de "e agora?". Lembro-me vagamente da sensação de injustiça e de raiva que eu tinha por ter que comprar revistas espanholas ou mesmo francesas ( não sei nada de francês!!) de cinema! Não tinha outra hipótese, se queria manter-me informada... E do preço delas... e de percorrer tabacarias até haver alguma caridosa o suficiente para me satisfazer a minha mania cinéfila.
E agora? Vai voltar tudo ao mesmo?

Esta revista era perfeita! Críticas de filmes nada pretenciosas, previsões importantes, comentários relevantes, mensalmente uma pessoa era injectada com o conhecimento cinéfilo suficiente para saber que filme escolher e quando, para impressionar os colegas, para oferecer boas prendas...

Só me resta repetir, mais uma vez: e agora?

20 de setembro de 2007 às 10:57  
Anonymous Anónimo said...

Depois de tanta coisa que aqui já foi escrita pouco me resta mesmo senão o facto de também eu lamentar a "maldita" hora em que li esta noticia... estou triste, como outros tantos milhares de portugueses e que se calhar ainda nem sonham (ou neste caso "pesadelam") com esta nova realidade que vamos enfrentar a partir de Novembro...
Também eu era assinante desde o nº 2 e agora quando chegar ao dia 3 ou 4 de cada mês pouco mais me vai restar a não ser aquele vazio na barriga em como algo que eu estimava muito me foi tirado...
De qualquer forma PARABÊNS a todos os que durante quase 8 anos tanto ensinaram e "cultivaram" cinema a tantos portugueses quer em Portugal, quer em além fronteiras, nomeadamente no Brasil!

Cumprimentos a todos, vamos esperar que brevemente alguma editora nacional tenha a ideia de agarrar nesta equipa fantástica e iniciar um novo projecto, para satisfazer as nossas necessidades cinéfilas anuais, mensais, diárias...

Voltem depressa!!!

20 de setembro de 2007 às 12:17  
Anonymous Anónimo said...

Fui apanhado de surpresa com a notícia. Leitor desde o nº1, para mim é a melhor revista em Portugal dedicada ao cinema. No momento em que assisto ao lado mais comercial da actividade, deixando filmes alternativos em poucas salas e por pouco tempo, muitas vezes só em festivais, é com pena que comprarei a revista de Outubro sabendo que é a última. Dou os meus parabéns a toda equipa, que mantenham o blog e que rapidamente peguem na "nossa" premiére.

20 de setembro de 2007 às 15:34  
Anonymous Anónimo said...

Precisei de quatro dias para conseguir deixar-vos algumas palavras.

Ainda não acredito que não haverá um nº 100.

Sinto-me triste. Triste e irritada. Triste, irritada e revoltada. Sim, isto é o que melhor define o meu estado de espírito.
Como pode A ÚNICA REVISTA DE CINEMA EM PORTUGAL extinguir-se? Será que quem tem de perceber, quem pode realmente fazer alguma coisa, não sente o pontapé que se está a dar à cultura (mais um…)?
Para mim não é só uma revista que acaba. A Premiere foi, e vai ser até ao fim, uma referência à sétima arte. Desde o início que dá a conhecer alguns mundos mais singulares que, só no seu todo, fazem a magia do cinema. Obrigada.
Suscitou-me tantas e tantas vezes o interesse por certos assuntos, que dou por mim a pesquisá-los tendo como base a nossa Premiere. Obrigada.
Mesmo quando não saio do cinema contente com o que vi, ao ler a vossa crítica fico sempre com outra ideia para além do óbvio. Obrigada.

Vou acabar por aqui, não sem antes agradecer especificamente ao jornalista Luís Salvado as suas críticas e artigos tão inspiradores que, volta e meia, lá aparecem sobre Cinema de Animação. Obrigada. Muito.

Espero que todos estes comentários vos deixem alguns bichinhos para querer continuar, se não for a Premiere outra revista (sim, em papel por favor) com, pelo menos, qualidade igual (o Criswell será obrigatório).

Boa sorte a todos.

ritsantos@gmail.com

20 de setembro de 2007 às 16:34  
Anonymous Anónimo said...

Considerando pessoalmente o cinema como arte maior, é com extrema tristeza e cumplicidade por todos que verifico o que já há muito desconfio. Não muito dado a teorias conspirativas nem a cenários apocalípticos, começo a aperceber-me da dificuldade da criação de arte e da sua divulgação num mundo (mercado) cada vez mais global, mais uniforme, mais capitalista (não é só o país... a própria indústria do cinema é exemplo disso). A extinção da PREMIERE, revela o tópico dominante da natureza humana dos anos vindouros: "no profit, not worthy..." Como referiu J.G. Ballard numa entrevista, esta sociedade amedrontrava-o pelo facto de cada vez estar mais perfeita e organizada...
Perdoem-me o pessimismo, mas... tenho me mantido informado... Consternação, aborrecimento, ignorância, automatização individuais... predicados de um cenário futurista?... Vou mas é "começar a amar a bomba"... para meio-entendedor...
Long live the new flesh

20 de setembro de 2007 às 16:50  
Blogger The Captain said...

Caro José Vieira Mendes

É com grande pesar que recebo esta vossa notícia. O encerramento da PREMIERE vai deixar um enorme vazio no que diz respeito às artes cinematográficas em particular e à cultura em geral. Desde o primeiro número da vossa revista que me apercebi o prazer que tinham de falar sobre filmes e o quanto gostavam de ver filmes (ao contrário de mtos críticos que por aí andam). Sempre vos considerei muito imparciais e sempre dispostos a defenderem aquilo em que acreditam: o fazer bom cinema, em Portugal ou fora.

Obrigado pela excelente revista que criaram e por terem permitido a este cinéfilo aprender um pouco mais através dela.

Desejo-vos boa sorte para os vossos futuros projectos.

All good things come to an end...

20 de setembro de 2007 às 17:17  
Blogger Blogger said...

Provavelmente a melhor revista portuguesa de sempre. Agradeço-vos as horas que dediquei á leitura (e releitura) da vossa (nossa) revista.

Espero que continuem com o blog.

20 de setembro de 2007 às 20:32  
Anonymous Anónimo said...

Boas noites, ultimamente tem sido assim.

Quase tudo o que tenho de bom se perde.

A melhor revista de cinema em Portugal, a única revista de cinema em Portugal.

Termina. As minhas condolências pelo fim prematuro, mas já anunciado nas entrelinhas, e aqui fica o meu obrigado pelas leituras, releituras dos vossos textos.

E agora acabou-se... a procura desenfreada pela vossa revista no fim do mês.

Agora tenho que aprender a lidar com a perda.

Não há nada pior do que a perda. Tudo o resto se ultrapassa, mas a perda... marca cá no fundo... aqui nunca vos esquecerei.

20 de setembro de 2007 às 20:45  
Anonymous Anónimo said...

Caros amigos,

Porque não protestamos directamente à empresa responsável por esta vergonha?

Esta é a página oficial para contactar o Grupo RBA Editores:
https://secure.rba.es/holding/es/contactar/

Já lhes exprimi o que sinto por fecharem a minha revista favorita, que colecciono desde o nº1.

21 de setembro de 2007 às 01:40  
Blogger Absolute said...

Que país é este?
Onde procura chegar nesta Europa que nos está a "sugar" o tutano e onde quase nenhuma empresa é portuguesa? Vendemo-nos? Se sim, é por muito pouco, dado que a nossa economia não consegue levantar-se. E, ainda pagamos aos empresários estrangeiros para investir em Portugal. Estes recebem o dinheiro, adquirem instalações e rápidamente fogem para os países balticos ou para os asiáticos, deixando no desemprego, centenas, milhares de trabalhadores. Sem qualquer explicação, sem que o Estado Português, os obrigue a garantir a manutenção da sua massa laboral.
Nesta PREMIÈRE, isto apesar da difícil situaçao em que se encontra a comunicaçao social, a única e boa revista de cinema em Portugal vai fechar portas. Os seus editores - estrangeiros, como é habitual - chegaram à redação e disseram, sem sequer permitir qualquer comentário da menos de meia dúzia de funcionários, entre jornalistas, revisores e gráficos: "acabou".
O que fazer? NADA.
Agora será tempo de respirar fundo, de pensar num novo projecto - este com o apoio dos distribuidores de cinema portugueses, aos quais esta PREMIÈRE deu imagem contínua ao seus flmes - criar uma nova editora ou tentar uma outra já existente. O nome da revista é o menos importante. Sei que esta equipa que tem feito mensalmente a PREMIÈRE terá capacidade para "dar a volta" à situação.
Parabéns por todo o trabalho desenvolvido ao longo destes anos e seguramente que, a curto prazo aqui estarei a dar os parabéns pela criação de uma nova publicação.
Obrigado PREMIÈRE.

21 de setembro de 2007 às 12:11  
Anonymous Anónimo said...

Olá amigos!
É com grande tristeza que leio esta notícia, sendo que acompanho a revista desde o primeiro dia! Regozijei-me pela edição de uma revista portuguesa de cinema, e sei que há público, por isso acredito que quando se fecha uma porta se abre uma janela! Não duvide que em breve existirá uma nova revista de cinema... e eu serei um fiel comprador e leitor!

21 de setembro de 2007 às 14:26  
Anonymous Anónimo said...

tenho muita pena pois tenho em casa a vossa revista desde o nº1, de facto era a unica publicação que existe actualmente que eu de facto colecionava, sendo que era também a minha principal fonte de informação em Portugal enquanto Cinéfilo. Não havia mercado? se calhar têm razão , tenho pena, a partir de agora temos que levar novamente com o Mainstream habitualmente presente na imprensa cor-de-rosa para gaudio de alguns e desespero de uns (poucos) outros que não se contentam com a filosofia de massas cada vez mais presente na nossa sociedade. e Viva a cultura :((

21 de setembro de 2007 às 15:20  
Anonymous Anónimo said...

Acabei de ler a notícia e estou completamente siderado!!!! Não é possível que a única REVISTA DE CINEMA que temos em Portugal vá acabar!!! Fiel leitor desde o 1º número (guardo como um verdadeiro tesouro TODAS os 94 números) não imagino o que é chegar o fim do mês e não poder ir a uma banca perguntar: “já chegou a Premiere?”...vai custar, e digo isto muito sinceramente! Não é que seja o meu ‘pão de cada mês’, mas era uma fiel e constante amiga leitura da qual retiro bons momentos de prazer! Vou ter saudades das longas viagens que fiz a ler a revista, dos bons momentos de saudável discussão que tinha com amigos sobre as novidades publicadas, das aulas de seca passadas a ler a revista... enfim, uma amiga para qualquer ocasião... e enfim, um final com sabor um bocado amargo!
É lamentável que no nosso país uma revista com esta qualidade não tenha sucesso como outras revistas ‘tal e coisa’ como luxes, caras e cús... é o estado da coisa!! Bom, Bom é saber que gertrudes casou com o quim e que a maria espetou a naifa ao sobrinho... bem, vou parar de escrever, uma vez que o crescente ódio deixa-me cego e com pouco sério para dizer...
Resta-me o pequeno prazer de saber que os posso acompanhar através desta página...
Com o coração gelado me despeço: Até um dia!!!!

21 de setembro de 2007 às 15:28  
Anonymous Anónimo said...

É com enorme tristeza que leio este artigo.
A resvista PREMIERE foi sempre a única que tinha realmente gosto em ler e que era sempre uma emoção adiquir a do mês que começava.
Nem tenho mais palavras, só tristeza que se acabe com o que existe de qualidade.

Mas fica a memória desssa belissima revista!

21 de setembro de 2007 às 16:51  
Anonymous Anónimo said...

Dá para ver que a indignação é mais que muita... poderíamos canalizá-la em força para contrariar a ideia de extinção da revista... o bruno já deu uma sugestão, que eu vou seguir... E mais? Que mais se poderá fazer? Aceitam-se ideias!!

21 de setembro de 2007 às 17:20  
Anonymous Anónimo said...

baaahh :(
a tv mais e essas revistas cor d rosa é q deviam ir todas à falência!
não a premiére :(
espero q um dia haja um possivel retorno (enquanto isso, arranja-se a Empire nas bancas) :/

21 de setembro de 2007 às 18:19  
Blogger Susana Fonseca said...

Lamentável e vergonhoso! A Premiere era e será sempre essencial ao mercado português.

21 de setembro de 2007 às 20:13  
Anonymous Anónimo said...

Bem, acho que no meio de isto tudo, é necessário um pouco de cabeça fria. E este recado vai para o Bruno.
NÃO é a RBA a responsável pelo fecho da revista!!
A "Hachette" agora Lagardere Global Media é que é a responsável.

22 de setembro de 2007 às 20:02  
Anonymous Anónimo said...

Também acabei me tornando um orfão da Premiere, pois apesar de não morar em Portugal - sou brasileiro - , me acostumei a ler a Premiere, mesmo que para isso demorassem quase dois meses, para chegar a edição aqui no Brasil, simplesmente porque aqui não existia(e) nenhuma revista que se compare a Premiere.
Vocês fizeram um trabalho excelente, e com uma dor enorme no coração, me despeço de vocês, vocês que tanto alegraram a minha vida, me fizeram conhecer mais do cinema europeu e asiático - lugares tão estranhos por aqui - .
Um abraço a todos ...Felicidades!!

Claudio Rocha - São Paulo - Brasil

23 de setembro de 2007 às 15:59  
Anonymous Anónimo said...

Até dia 1 de Novembro estou à espera de um milagre...

24 de setembro de 2007 às 16:02  
Anonymous Anónimo said...

Não há nenhuma editora por este Portugal que possa comprar os direitos da Premiere e continuar a publicá-la?

24 de setembro de 2007 às 16:04  
Anonymous Anónimo said...

Não dá para fazer-lhes "uma proposta que eles não possam recusar"?

25 de setembro de 2007 às 11:43  
Anonymous Anónimo said...

Não quero acreditar no que leio... quando pensava quem estaria na capa da próxima edição da revista, deparo-me com esta triste notícia.

Como já alguém escreveu, também eu fazia um ritual no fim de todos os meses e deslocava-me ao quiosque do costume e lá vinha a pergunta "já chegou a premiere?".

Recordo com saudade o dia em que num passeio pela baixa de Coimbra vi uma revista chamada Premiere, a edição nº1, com o Brad Pitt na capa.

Entretanto já sou trintão e a revista sempre fez parte do meu quotidiano...

Acompanhei o crescimento, o aparecimento da secção de dvd's, o mítico Criswell, as sempre caústicas cenas quentes com virginia Mel, etc.

Olho para a capa da edição de Setembro de 2005, uma das muitas que tenho no meu escritório, e penso "E agora...?"

Para mim cria-se uma lacuna no mercado cinéfilo...

Algumas pessoas é que deviam ser descontinuadas, pois é graças a elas que situações destas ocorrem.

Vou guardar todas as revistas com carinho enquanto espero que alguma editora com visão aproveite aquilo que os outros desperdiçaram.

Realmente nem toda a gente se interessa pelas revistas de "sociedade" que proliferam e que se aproximam vertiginosamente do universo tablóide.

Os meus sinceros agradecimentos a todos os colaboradores que me proporcionaram muitos anos de aprendizagem e de tertúlia cinematográfica...

Estarei atento aos movimentos do mercado e espero reencontrá-los brevemente.

"The show must go on..."

27 de setembro de 2007 às 14:09  
Blogger MAR said...

Tenho mesmo muita pena. Vou sentir um grande vazio quando passar perto do quiosque no principio de cada mês.
Obrigado.

28 de setembro de 2007 às 00:23  
Blogger Bxana said...

Soube hoje do fim da Premiere, e não posso deixar de pensar a tremenda injustiça que é ficarmos sem uma revista desta qualidade.

Eu, por exemplo, como tantos outros, iniciava sempre o mês com a leitura da Premiere. Agora vai ser uma tristeza, certamente...

Obrigada por todos estes anos de boas leituras. Obrigada.

28 de setembro de 2007 às 22:09  
Anonymous Anónimo said...

Pois cá está mais alguem perplexo. Sei que é um exagero mas sinto que vou perder algo mais que uma revista. Sou mais um (afinal há mais uns freaks por ai, LOL) que tem religiosamente arquivadas todas as revistas desde o nº1. E nunca imaginei que não iria ter "a 100". Foram 98 meses de informação, de ideias, de risos. Ser leitor da Premiére foi um previlégio, foi uma partilha de pequenas pérolas entre amigos tantas vezes iniciadas com "lá estás tu a querer ver estes filmes esquisitos que mais ninguem ouviu falar". Pois!!! Li na Premiere. Agora, já não.
É assim. É normal que tudo tenha um fim. Se por um lado poderia tentar entender as razões economicistas que certamente ditaram esta "pena de morte", depois de ler estes posts é notório o sentimento comum de alguma revolta com o que se passa a nível cultural neste país pequeno (leia-se mesmo PAÍS PEQUENO e não pequeno país). Até o cinema caminhará irremediavelmente para a globalização da pipoca e blockbuster. As tais pequenas pérolas continuarão por aí, só nos vai dar mais trabalho descobri-las. É pena que este tipo de decisões sejam tomadas assim, mas presumo que os "novos" gestores sejam os leitores-tipo de imprensa cor de rosa e assim sendo,nem sequer lhes podemos desejar mal algum que eles já não tenham.
Só me resta congratular a quem de direito desenvolveu este excelente trabalho ao longo destes anos, dizer-lhes que sim, que valeu MUITO a pena e que continuem a lutar contra alguns moinhos de vento do ANALFABRUTISMO instalado, pois ainda vão havendo meia dúzia de gatos pingados que se interessam com estas coisas. Agora só me resta passar a vir ao blog com mais frequência.
Abraços cinéfilos e dos outros também.

30 de setembro de 2007 às 14:18  
Anonymous Anónimo said...

Parabéns a toda a equipa. Por favor não se esqueçam que marcaram a vida de muitos cinéfilos e que por isso têm o nosso respeito e enorme admiração. Embora este projecto tenha acabado, esperamos continuar a receber o vosso trabalho - seja por que meio for - pois, em boa verdade, somos todos movidos pela mesma força: a paixão pelo cinema, em toda a sua grandeza e esplendor. E para que Portugal não se torne num (ainda maior) buraco negro cinematográfico, Força! contamos convosco!

2 de outubro de 2007 às 11:55  
Anonymous Anónimo said...

Foi com perplexidade e com muita,muita tristesa que recebi a noticia do fim da Premiere.Ainda estou em estado de choque!Desde a mais tenra idade que sou admirador e consumidor de cinema,não como passatempo,mas por considerar o cinema como forma de arte maior,por me fscinar o contar histórias através das imagens.Era mesmo considerado um freak entre os meus colegas de escola,porque gastava a minha mesada em revistas estrangeiras de cinema(não existiam revistas portugesas),que devorava ávidamente.Ao longo dos meus 34 anos de vida vi surgir (e desaparecer com a mesma rapidez!),vários títulos dedicados exclusivamente ao cinema.Quando pensava que um deles tinha alcançado a estabilidade,era brindado com a noticia inesparada do desaparecimento do projecto.Foi pois com grande entusiasmo que vi surgir a premiere portuguesa em 1999.Fazia parte de um grupo com forte implantação internacional,era um título com história,e como tal,criou em mim a esperança de finalmente ter surgido O projecto dedicado à 7ª Arte que não desapareceria de repente como os outros.Comprei todos os números,desde o n.º1.Tenho-os guardados religiosamente num armário do meu quarto,e são a minha biblia de cinema:quando tenho alguma dúvida acerca de algum filme,consulto os meus arquivos da Premiere,e certo como o nascer do dia,lá encontro a resposta.Todos os meses esperava ansiosamente a saída da "minha" revista,a única que compro assiduamente;era um ritual a que me habituei,e sem o qual não sei como vou passar...Não sendo uma revista perfeita,a Premiere era feita com amor e dedicação(algo que se desprendia de cada página,palpável como a própria revista)e era um oásis neste deserto de ideias que é o mercado editorial português.Saber que era o produto de uma equipa tão reduzida e o fruto de tanto amor e dedicação a esta arte tão desprezada no nosso país,aumenta ainda mais o meu sentimento de admiração pela revista e a saudade que,de alguma forma,preenche o vazio que sinto no peito.A todos os GRANDES PROFISSIONAIS que fizeram esta revista,que tantas e tantas horas de prazer me deu,um enorme bem hajam e um MUITO,MUITO OBRIGADO!Espero que nos possamos encontrar,em breve,num outro projecto dedicado ao cinema.Não desistam!Têm milhares de leitores que vos dão apoio incondicional;e Portugal precisa,urgentemente,de ver preenchido o vazio enorme deixado pelo desaparecimento da Premiere.Em nome da cultura,em nome da informação de qualidade,em nome de todos aqueles que,tal como eu,amam o cinema.Mais uma vez muito obrigado,e até sempre!
Manuel Nogueira,
Porto.
p.s:Graças a Deus que o blogue não acaba,e que o nosso Criswell também encontrou o seu espaço on-line.Não é o mesmo que ter a revista todos os meses nas mãos,mas preenche um pouco do vazio.Obrigado!Um abraço cinéfilo!

4 de outubro de 2007 às 14:02  
Blogger A.M said...

Foi em estado de choque que fiquei quando me deram a tiste notícia. Sou, como muitos leitora/consumidora desde o n.º 1. Estão bem expostos no meu quarto os 96 números desta grande revista. Só queria deixar uma palavra de apreço a todos os que colaboraram na revista, que me acompanhou ao longo de 8 anos ( parece ontem, mas a verdade é que eu tinha ainda 15 anos quando comprei o n.º1!).

4 de outubro de 2007 às 16:11  
Anonymous Anónimo said...

Confesso-me triste com esta situação. A 1ª revista da Premiere que comprei, Novembro de 2002, trazia Daniel Radclife na capa e fazia uma antevisão ao 2º filme da saga Harry Potter. Tendo eu na altura 13 anos e sendo, ainda um pouco agora, fã do "puto feiticeiro", decidi comprar a revista sem a conheçer. Desde então não parei mais de as colecionar e ainda as tenho guardadas em casa para, então agora, mais tarde recordar. Estando a programar seguir uma carreira ligada ao cinema, a Premiere fez parte da minha adolescência durante 5 anos e contribuiu de um modo inimaginável para a minha paixão pelo cinema para que eu crescece como cinéfilo... Fico feliz em saber que o blogue vai continuar, assim o tom de despedida presente neste comentário não será tão pesado. Desde já as minhas felitações aos integrantes da revista e em especial ao Sr. Criswell! Espero que um projecto futuro seja possivel, para a alegria de toda esta comunidade para quem o cinema é mais que uma arte, é uma paixão...

5 de outubro de 2007 às 16:08  
Anonymous Anónimo said...

Não fumo, não bebo, não uso drogas. A PREMIERE era o meu único vicio desde Janeiro de 2000. É com grande mágoa e profunda tristeza e desilusão que vejo algo que tem feito parte da minha vida durante anos a desaparecer...

Custame acreditar que acabou aquela sensação de entusiasmo e excitação aquando a compra de um novo número da Premiere.

6 de outubro de 2007 às 12:56  
Blogger sergiosilva said...

Ainda estou em estado em choque...
Acabei de ler... último número da PREMIERE ??!! Mas será possivel??
Este país cada vez está pior...
parabéns aos colaboradores da excelente revista que era a PREMIERE...

8 de outubro de 2007 às 19:07  
Anonymous Anónimo said...

FAVAS!!!

Como é possível que apenas o que é estupidificante floresça no nosso país?
Deixem-me partilhar convosco que o consumo ávido da PREMIERE era um dos meus pequenos prazeres mensais, e que tentava prolongá-lo ao máximo (não conseguindo, no entanto, superar a meia dúzia de dias!).
É com grande tristeza que vejo este projecto terminar (e é lamentável a falta de consideração da HACHETTE pelos seus leitores!).
Resta-me dizer-vos obrigado por todos os momentos de concórdias e discórdias, de humor e zangas, que me foram proporcionando ao desde o número 1!

Espero que nos reencontremos em breve, noutros projectos semelhantes.

Abraços grandes!

João Belchior

10 de outubro de 2007 às 11:07  
Blogger Mike said...

Acho que está tudo dito! Sim, também sou daqueles que guarda religiosamente as 96 edições da PREMIERE (e anteriormente as 37 da TV Filmes).

Para quando uma revista de cinema em Portugal... que dure!!!???

Um grande bem haja a todos vós, e procurarei continuar a seguir-vos online!

Abraço,
Bruno Teixeira

1 de novembro de 2007 às 23:03  

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