Tributo a Michael Kamen
Michael Kamen. Nasceu a 15 de Abril de 1948, faleceu a 18 de Novembro de 2003, faz hoje precisamente quatro anos.Compositor, orquestrador e maestro, mas acima de tudo, uma pessoa e um profissional excepcional. Durante o seu trabalho para o filme Mr.Holland's Opus-O Professor, (que resultou numa das suas mais profundas e admiradas bandas sonoras) fundou a Mr.Holland's Opus Fundation, uma instituição que ainda hoje existe e apoia a educação musical nos Estados Unidos. Compôs essencialmente para cinema e é essa música que é aqui focada em mais uma das minhas homenagens dedicadas a compositores de música para filmes. Abre com o tema da excepcional série televisiva Irmãos de Armas, seguido de música para os filmes X-Men, Robin dos Bosques-Principe dos Ladrões, Assalto ao Arranha-Céus, As Aventuras do Barão Munchhausen, Duelo Imortal e fecha com o brilhante filme de animação O Gigante de Ferro. BernyProductions presents...
Bernardo Sena
5 Comments:
Estou como que chocado, pois não sabia que ele tinha morrido :(
Deixa-me acrescentar Bernardo, que ele também compôs um filme do 007 :D "Licence to Kill", último filme de Dalton.
Isto sou só eu a puchar a brasa à sardinha...
Um pequeno aparte...
Realmente é triste viver num País onde se continua a sonegar a cultura e a embrutecer a sua população. Realmente, cada vez mais, caminhamos a passos largos para uma realidade já retratada em Idiocracy de Mike Judge. Como amante de cinema, e de toda a cultura em geral, destrói-me por dentro ver que Across the Universe estreou numa única sala de cinema em todo o País. Já E não viveram felizes para sempre estreou, somando as salas com ambas as versões (original e portuguesa), em 48 salas. Penso que todos nós concordamos na idoniedade de sites como o IMDB, onde o Across the Universe tem uma pontuação de 7,8 e E não viveram felizes para sempre tem uma pontuação de 3,5. Comparando estes dois filmes ao mesmo nível, isto é, usando a votação do público que os viu, é possivel ver que algo está mal nesta equação. 1 sala para o que poderá ser um filme de culto, 48 salas para um filme que não passa de um puro desperdicio de tempo e de dinheiro.
É duro lutar contra a forte corrente que se faz sentir neste País, cada vez mais destituido de cultura, e muitas de inteligência.
Justa homenagem a um grande compositor. Grandes bandas sonoras. A música do cinema ficou, sem dúvida, mais pobre. A música de Michael Kamen tem uma particularidade: ouve-se mesmo sem o filme; há outras que parecem só fazer sentido dentro do filme, combinadas com as imagens.
Ora cá está um dos compositores que menos aprecio, apesar de não contestar o seu talento. Destaco de particular interesse "Robin Hood - Prince of Thieves", "Brazil" e, a minha favorita dele, "Highlander". "X-Men" foi uma tremenda duma desilusão que só ganhou caracter com John Ottman e consistência em John Powell (curiosamente no filme mais pobre da trilogia). Mas sim, o cinema ficou mais pobre.
É por estas e por outras que me magoa ver que a maioria das pessoas não entendem que o cinema é uma escola para (toda) a vida se for apreciada em todas as suas vertentes incluindo as pipocas.
Fechou a melhor sala da margem sul a Academia Almadense porque a média de bilhetes era de 16 por sessão e agora vai dedicar-se ás "artes" se lá passarem este e outros exemplos de arte pode ser que um dia entendam que o cinema é a 7ªarte.
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