A/C Helen Hunt.
Vamos partir do princípio que Helen Hunt lê o Deuxieme. Mais, vamos partir do princípio que a actriz de Twister (Jan de Bont, 1996), não só compreende o português falado e escrito, como tem uma razão muito forte para visitar este espaço. Não, obviamente, pelo fascínio. Vamos imaginar que isto é mais uma espécie de resolução da actriz para 2008: Encontrar blogs em línguas engraçadas, a ver se algum deles se lembra de falar de mim.
Helen, caríssima, não é preciso ir mais longe. Tratamos já disso aqui. Fossem treze em vez de doze, as passas que comemos à meia-noite, e garanto-te que a décima terceira estava reservada para ti. É que não me lembro de ninguém que esteja a precisar mais de um aglutinar de forças cósmicas para regressar à ribalta do que tu. Olha o exemplo do teu amigo Ben. Dizem as más-línguas que foram milhares, os pedidos efectuados para revigorar a carreira do Affleck mais velho, através deste método tradicional, na passagem de ano para 2007. Olha o resultado. Não só o Ben está aí para as curvas, com Gone Baby Gone, como o mais novo se arrisca a levar um Óscar para casa. 2007 deve mesmo ser dos anos mais felizes para a família.
E, se queres que te diga, não vejo nada de mal neste tipo de solução. Digna como outra qualquer. É claro que seria melhor se um produtor se lembrasse de pegar no telefone e te perguntasse se estarias interessada num determinado papel. Ou, que deixasses de lado esta treta de uma vida mais recatada e passasses à acção. If you can’t do the time, don’t do the crime.
De certeza que quando disseste aos teus pais que querias ser actriz, eles responderam qualquer coisa como Tem juízo miúda, vai mas é estudar para seres alguém na vida. Aí deves ter retorquido com a taxativa Não, mas é mesmo isto que eu quero fazer. Ora, um dos princípios básicos para qualquer jogador sair vencedor, é saber as regras do jogo antes de entrar. Isto era muito bonito, fazer um filmezeco aqui, um filmezeco ali, e ter um descanso intercalar de dois a três anos. Então, Helen, e os fãs? Como é que nós ficamos? É verdade que o disco de um Dvd tem mais resistência do que uma fita de Vhs, mas, quantas vezes mais é que o meu leitor vai aceitar Melhor é Impossível? Quanto tempo de vida é que ainda têm alguns dos melhores gags que protagonizaste com o Paul Reiser? Será que vou continuar a sentir o efeito surpresa de te ver protagonizar um filme ao lado do Woody Allen, como aconteceu em A Maldição do Escorpião de Jade, durante muito tempo?
Bem sei que nos deste Bobby o ano passado, e que reservas para 2008 a tua estreia na realização com Then She Found Me. Mas, é com pena que te digo que estou desiludido. Seja por vontade própria, ou porque os estúdios não te abrem as portas, vê lá se te mexes mais um bocado para aparecer na grande tela. A minha parte está feita. Como bom admirador que se preze do teu trabalho, comi todas as passas que consegui. Bem mais de doze, caramba. Só não foram as primeiras. Mas, depois dessas, foi em ti que concentrei os meus primeiros pensamentos de 2008. Vamos a isso, Helen.
Etiquetas: Helen Hunt
1 Comments:
ok, então aqui vai o meu recado para a Helen:
Helen, my dear, volta que estás perdoada. Estamos cheios de saudades tuas! Mas não vale aparecer por aparecer. Uma actriz do teu calibre "deve-nos" um pouco mais do que isso. Por isso, brinda-nos com mais interpretações ao género "Pay it forward" e abstém-te de catástrofes cinematográficas como "O que as mulheres querem". Pleaseeee!!!
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