CANNES: OS PRIMEIROS PRÉMIOS
Há poucas horas foram anunciados os primeiros prémios da maratona cannoise. Assim o Grande Prémio da Semana da Crítica, decidido por um grupo de jornalistas e críticos cinematográficos dentro de uma selecção de sete filmes, foi atribuído à longa-metragem Snow, de Aida Begic (Bósnia-Hergovinia/Alemanha/França). A Quinzena dos Realizadores, onde participou Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes, é uma secção não -competitiva do Festival de Cannes, onde os filmes são na maioria dos casos recompensados por parceiros da mostra ou por iniciativas exteriores. No caso o filme mais premiado foi Eldorado, de Bouli Lanners (Bélgica), que recebeu o Regard Jeunes, da iniciativa do Ministério da Juventude e o Label Europa Cinemas, a maior rede de salas de programação independente, isto num ano particularmente favorável e de notoriedade para o cinema belga. O Júri Oecuménico, ligado às organizações católicas, premiou Adoration, do canadiano Atom Egoyan, da Competição Oficial, pelo seu papel cultural e religioso, ao passo que o Júri Fipresci (a Federação Internacional de Críticos de Cinema), onde estava um português, João Antunes (Jornal de Notícias), escolheu respectivamente Delta, de Kornel Mundruzo (Hungria), da Competição Oficial, Hunger, de Steve McQueen (EUA), do Un Certain Regard e novamente Eldorado, de Bouli Lanners, da Quinzena dos Realizadores. Nos prémios mais importantes destaque para a Cinefondation, destinada ao lançamento de Jovens Cineastas, onde Himnon, do israelita Elad Keidan, foi o vencedor. Por último na secção Un Certain Regard, a mais prestigiada a seguir à Competição Oficial, o júri presidido pelo realizador turco-alemão Fatih Akim, atrbui o prémio principal a Tulpan, um filme do Kasaquistão, do realizador Sergei Dvortsevoy, muito belo nas paisagens e que é o nome de uma jovem que nunca mostra a cara.
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