O GRANDE OLIVEIRA

Estou muito contente por ter recebido finalmente uma Palma de Ouro. Acreditem que é a mesma sensação de receber este prémio em competição com os meus colegas realizadores, foram as palavras simples, do mestre Manoel de Oliveira, no seu discurso de agradecimento pela homenagem que o Festival de Cannes lhe prestou no Dia da Jornada da Europa. O Auditório Lumière estava a abarrotar e a cerimónia foi presenciada pelo Presidente da Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso. Soraia Chaves, Nicolau Breyner, Filipe Duarte, as estrelas do ano do cinema português, além de Ricardo Trepa e João Bénard da Costa, o presidente da Cinemateca Portuguesa, estavam na comitiva que dalguma forma veio aqui promover o cinema nacional, além de apoiar o mestre. Associaram-se à homenagem ainda o Júri da Competição presidido por Sean Penn, numa que deu lugar a duas projecções: Um Dia na Vida De Oliveira, uma montagem de entrevistas e discursos, feita por Gilles Jacob, o presidente do Festival e Douro Faina Fluvial (1931), a primeira obra de Manoel de Oliveira.
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