Filme equivale a tradução.
A semana passada, a falar com um colega de redacção, aquele que percebe de Cinema que é uma coisa parva, fiquei a par da razia que por aí anda nas livrarias nacionais, no que toca a obras de Richard Yates. Como ele, também gostava de pegar em Revolutionary Road antes do filme. Aquela eterna dúvida. Ler antes, ou ler depois? Nalguns casos, como este, parece melhor antes. No entanto, não está fácil encontrar um livro de Yates por essas bibliotecas. Alertava-me ele para o facto de, muito provavelmente, não existir uma única obra traduzida do autor. Nesse mesmo dia, a Bertrand do Chiado foi a prova A da acusação. Hoje, uma pesquisa do nome de Yates no site da mesma cadeia, revela-se infrutífera. Já no da Fnac, as coisas são ligeiramente diferentes. Surgem três títulos: Young Hearts Crying, Cold Spring Harbor, e Revolutionary Road. Este último, pelos vistos, em fase de lançamento. Ao seleccionarmos esta obra, encontramos a opção de pré-venda. Com o bónus de estar a decorrer uma promoção até dia 21 de Janeiro. As primeiras encomendas realizadas através do site recebem convites para a antestreia, marcada para dia 27. No Porto será no Norteshopping, enquanto em Lisboa será no Corte Inglês. Isto é o marketing a funcionar. Agora, se clicarmos no separador que diz + deste autor, vemos que estão lá quase todos os livros de Yates – só faltam A Good School e Liars in Love. Pode ser que lá mais para o final do ano, com a chegada da adaptação de The Easter Parade, produzida por Caroline Kaplan (Boys Don’t Cry, Monsoon Wedding), passem a ser duas as obras traduzidas.
Alvy Singer
Etiquetas: Revolutionary Road
1 Comments:
Hoje por acaso também me passou pela cabeça comprar o "Revolutionary Road", para o poder ler antes de ver o filme (e isso tem alguns dissabores - já cheguei à conclusão que acabo por não apreciar o filme tanto quanto podia...a última experiência foi "Ensaio Sobre a Cegueira"). Mas na Fnac do Chiado, bem como nas outras não havia nenhum exemplar...Em Portugal as traduções dependem de muitos factores, nomeadamente daqueles que as tornem rentáveis, mas para mim é preferível ler na língua original (desde que a domine, o que é o caso). Esta vontade vem não tanto das recentes nomeações mas de uma entrevista que vi a Kate Winslet e a Leonardo DiCaprio, assim como do trailer. Fiquei bastante curiosa relativamente à obra literária e ao filme.
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