Deuxieme


sexta-feira, março 13, 2009

Pela voz de António-Pedro Vasconcelos.

Se dúvidas restassem, um tipo fica a saber que é geek do Cinema quando se depara com uma publicação onde, na primeira página, vem descascada uma moçoila da casta de Ana Ferreira, e decide comprar a revista porque na capa se pode ler “O realizador de Call Girl conta tudo. Sexo, Ferraris e Armas. É o novo filme português!”. É certo que Ana Ferreira em trajes menores teve o seu peso no acto da aquisição. Contudo, foi a manchete que despoletou o negócio. Se isto não mostra que há algo de errado com um jovem saudável a caminho dos trinta, não sabemos o que mostrará.

Antes de mais nada, menção seja feita ao equívoco provocado pela interpretação errada deste título. Perdão, títulos. É que, apesar de as frases estarem seguidas, a parte de António-Pedro Vasconcelos nada tem que ver com o Sexo e os Ferraris presentes no próximo filme nacional. Parece que cores diferentes significam artigos diferentes. Da próxima vez prometemos ter mais atenção ao grafismo. Sendo assim, a obra em questão é 100 Volta, filme de Daniel Souza que estreia já na próxima semana. Lá dentro, o texto da FHM fala-nos de uma película construída por muita gente amadora; escrita, realizada e protagonizada por Daniel Souza, aqui na pele de Zé Galinha, um agente federal à paisana que investiga o crime organizado e que tem de roubar 32 carros de alta cilindrada, entre os quais o Lamborghini Gallardo, Ferrari 348, e um Maserati 3000. Vamos ver no que isto dá. Agora, pese embora António-Pedro Vasconcelos não esteja relacionado com esta história da alta velocidade com pinceladas de sexo e armamento, a entrevista do cineasta não deixa de ser merecedora de um post. Antes de resvalar para a temática do esférico sobre o relvado, o realizador diz algumas coisas com bastante conteúdo. Destacamos a seguinte passagem.

Porque é que os portugueses têm tanta aversão ao Cinema Português?
Os filmes são feitos em função dos critérios de cinco indivíduos que fazem parte do júri do ICA e que decidem quais é que devem ser feitos. É uma aberração completa. O que é grave é que o produtor não tem de dar conta dos resultados financeiros do filme. O dinheiro é dado a fundo perdido e se o filme só fizer 100 espectadores, não é penalizado por isso. Desde que tenha três ou quatro estrelas num jornal, o filme passa a ser bom, mesmo que ninguém goste dele”.

Balelas.

Alvy Singer

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