Up - Trailer.
Fim-de-semana para esquecer. Embrulhada atrás de embrulhada, nenhuma delas particularmente compensatória, ditaram um afastamento espinhoso do computador, e os updates no Deuxieme ficaram entregues ao Deus dará. Caneco, quando havia tanto para dizer nestes últimos três dias. Nem mesmo a ida ao Cinema, na noite de sábado, se salvou. Cada tiro, cada melro. Mas, disso falaremos lá mais para a frente. Antes, outros posts se impõem. Porque um tipo descuida-se, e leva logo com dez novidades ainda mais frescas sobre a sétima arte. Esta, por sua vez, já tem alguns dias.
O mais recente trailer de Up chegou à net no final da semana passada e, por esta altura, já todos tivemos oportunidade de requalificar expectativas relativamente ao próximo título da Pixar. Sobre Up, gostaria de trazer a público uma espécie de discussão que tive com um fervoroso adepto de filmes de animação. Dizia ele, no dia em que estas imagens aterraram no Trailer Addict, que a Pixar estava a perder a moderação e sobriedade com que sempre construiu os seus projectos. Como assim?, perguntei-lhe, com a espontaneidade própria de que não tem de se esforçar muito para fazer papel de parvo. Então, respondeu ele, onde é que já se viu um filme sobre um velho e uma criança a voar numa casa presa por balões? Ah, maldita sejas, noção da realidade. Prontamente, ripostei. Onde estavam essas farpas quando saíram aqueles filmes sobre brinquedos falantes, monstros fofinhos, peixes com uma memória superior a quatro segundos, uma família de super-heróis, um rato armado em chef, e um robot capaz de sentir emoções? À luz desta discussão, até poderíamos abordar o Principio da Incerteza de Heisenberg, mas não nos parece que a mecânica quântica seja a melhor das alegorias para representar a fantasia que brota dos estúdios Pixar.
Alvy Singer
Etiquetas: Pete Docter, Up
1 Comments:
Mas também dos filmes de animação nunca se esperou grande verosimilhança...
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