Ainda sem joint.
Um tipo sabe que existe algo de errado com o seu equilíbrio hormonal quando à pergunta, Com que celebridades jantarias?, responde com três homens. Em Manhattan (Woody Allen, 1979), um Isaac Davis existencialista debruça-se sobre os fundamentos que justificam a vida humana. Groucho Marx, Willie Mays, e Louis Armstrong são algumas das suas respostas. Para este que se assina, se é que é possível colocar as coisas nesses termos, o ensaio não seria tão diferente daquele. Sem ser preciso pensar muito, no topo da lista, Woody Allen. Imediatamente a seguir, Eddie Vedder. Que podia entrar no fictício jantar a cantarolar qualquer melodia da sua banda sonora de Into the Wild (Sean Penn, 2007). Terceiro, Michael Jordan. Aquele que dava saltos que nunca mais acabavam, com uma camisola vermelha número 23. Hoje, Michael Jordan entrou para o Hall of Fame of Basketball. Após uma carreira que extravasou os domínios do desporto e se transformou num fenómeno à escala planetária, o desfecho não podia ser outro. Em Maio de 2008, Spike Lee anunciou ao mundo que realizaria um documentário sobre o astro. Num primeiro momento, o objectivo passava por levar a pelicula à croisette já este ano. O projecto até foi anunciado em Cannes. Financiado pela NBA, o filme promete mostrar imagens nunca vistas, sobretudo dos dois últimos anos da carreira de Jordan, os menos mediáticos. Quase um ano depois continuamos à espera. Ou a sua passagem pelo Festival já no próximo mês está no segredo dos deuses, ou Spike Lee enganou-se e queria dizer 2010.
Alvy Singer
Etiquetas: Michael Jordan, Spike Lee
1 Comments:
His Airness.
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