A bomba de Ruppert Grint.

Zac Effron saltou recentemente do remake de Footloose por não querer ficar marcado com o rótulo de miúdo que dança. Não foi o primeiro, nem será seguramente o último actor a abandonar um projecto devido a experiências passadas. Do mesmo modo, Ruppert Grint não foi o primeiro, nem será seguramente o último actor a abraçar um projecto devido a experiências passadas. Por um lado, podemos especular que Grint terá optado por Cherrybomb devido ao argumento de Daragh Carville, ou porque queria muito trabalhar com a dupla de realizadores Lisa Barros D’Sa e Glenn Leyburn. Por outro lado, podemos alegar que o parceiro de sempre de Harry Potter escolheu este filme por não existir proposta em carteira que mais divergisse da saga que o tornou mundialmente famoso. A mudança é radical, e deve mesmo ter sido propositada. Se era para nos mostrar que o pequeno Ron cresceu, apanhámos a ideia.

O filme, que tem um espaço só seu bem jeitoso, relata um fim-de-semana nas vidas dos adolescentes Luke (Robert Sheehan), Malachy (Grint) e Michelle (Kimberley Nixon). Três dias com direito a muito alcool, drogas, assaltos, e roubos de carros. Aquilo que, no inicio, não passava de uma diversão, transforma-se em algo mais assustador quando o trio percebe que não consegue sair com tanta facilidade da espiral caótica que criou. Cherrybomb passou pelo Festival de Berlim, e isto foi o que escreveu Boyd Van Hoeij da Variety.

“Dare bests truth at each turn in "Cherrybomb," a zippy if over-schematic teen pic from tyro helmers Lisa Barros D'Sa and Glenn Leyburn. With "Harry Potter" redhead Rupert Grint in the lead and its Euro-cool packaging, this Belfast-set story of two 15-year-old pals in lust with the same teenage sex bomb should have no problems pulling young adolescents. However, older auds may be turned off by the pic's iffy morality and laid-back attitude towards sex, drugs and booze, which could also lead to a rating problem with a capital R Stateside”.

Aqui fica o trailer.

Bruno Ramos