iMurders.
A ideia magnética do tão mau que chega a ser bom é algo que apaixona a humanidade desde o princípio dos tempos. Esta matéria continua a atrair inúmeros seguidores que sobre ela se debruçam, no entanto, até hoje, ninguém conseguiu ainda explicar como é que um tiro que sai pela culatra acerta no alvo. Talvez até não fossem aquelas teclas que o pianista queria tocar, contudo, a verdade é que acaba por sair uma sonata. E, quando assim é, a audiência não reclama. Para iMurders deve ser essa a única réstia de esperança. Não ir lá pelo caminho mais fácil, mas ainda assim cortar a meta. A começar no título, apoiado num conceito com validade inferior a uma década, passando pela sinopse, tentativa vã de promover o suspense, e a acabar no trailer, poucos são os elementos não risíveis deste projecto. Mas, até vermos o filme, qualquer consideração preconceituosa vale tanto como um zero à esquerda. Se o filme é bom ou não, temos de esperar para ver. A verdade é que parece não ser. Mas, a verdade é que também já conta no bolso com o Audience Choice Award, no Down Beach Film Festival. Aqui fica o plot. Um triângulo amoroso misterioso conduz a um homicídio trágico. Meses mais tarde, oito membros de um chat room do FaceSpace começam a ser horrivelmente assassinados, na privacidade do lar. O trailer é elucidativo da carnificina cibernética.
Bruno Ramos
Etiquetas: iMurders
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