James Cameron sobre The Hurt Locker.
Há dois atrás, a propósito de Avatar, colocámos o título de James Cameron no lugar mais alto do pódio, no que aos filmes mais aguardados do ano diz respeito. Esquecemo-nos de 500 Days of Summer. Mais logo, quando a lua for bem alta, uma pequena surpresa para todos os que visitam este espaço e que, tal como nós, não vêem o dia em que a obra de Marc Webb chegará às salas nacionais. Mas, por agora, centremo-nos em Cameron e em Avatar. Numa entrevista ao MovieCityNews o cineasta discute, entre outros tópicos, a tecnologia utilizada no seu mais recente trabalho, bem como as principais diferenças deste filme em relação às demais obras que anualmente prometem redefinir a sétima arte. Os presságios de Cameron de um filme ímpar podem não passar de uma enorme paixão pelo projecto e um orgulho exacerbado pelo resultado alcançado. Afinal, quem mais parcial do que o próprio realizador? Agora, tudo aponta para que Avatar seja mesmo a menina dos olhos de Cameron e, quando assim é, todas estas considerações se assemelham perigosamente a politiquices que só servem para fomentar expectativas já de si exageradas.
No entanto, James Cameron ainda tem tempo para dar uma olhadela a outras coisas que se vão fazendo por aí. Como, The Hurt Locker. Cameron e Kathryn Bigelow, realizadora do filme, foram casados entre 1989 e 1991. Até que apareceu Linda Hamilton. Em 1995, Bigelow realizava Strange Days, cujo argumento havia sido escrito por Cameron. Se há ou não ressentimentos entre ambos, só os dois saberão. Contudo, quando um realizador como Cameron vai buscar Platoon para fazer comparações com The Hurt Locker, acreditamos que o pior já deva ter passado.
Bruno Ramos
Etiquetas: Avatar, James Cameron, Kathryn Bigelow, The Hurt Locker
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