Deuxieme


segunda-feira, dezembro 04, 2006

BORAT: AMOR OU ÓDIO?




O GRANDE CHEFE: Borat-Aprender a Cultura da América Para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão, tem gerado uma enorme polémica entre a crítica cinematográfica nacional, mesmo aqui na redacção da PREMIERE, onde as opiniões dividem-se e extremam-se. Há quem ache Borat genial e corrosivo em relação à ‘América’, há quem ache simplesmente que é concebido com um tipo de humor para ‘grunhos’…. Os dois críticos do Expresso que visionaram o filme não hesitam em dar-lhe uma bola preta, aliás como na generalidade dos críticos dos outros suplementos ‘Y’ e o ‘6ª’. O Vasco Baptista Marques diz mesmo: É confragedor constatar que Borat constitui um dos objectos cinematográficos que maior consenso crítico gerou nos últimos anos’. (…) o filme assenta em dois paradoxos: o de apresentar como politicamente incorrecto um discurso racista e sexista, que já entrou na ordem do dia via reality shows; o de não conseguir satirizar a boçalidade do pretenso americano médio, sem usar de forma acrítica o conjunto de estereótipos conceptuais que alegadamente a difinem (veja-se como aqui se representa o Terceiro Mundo). Não haja dúvidas a estupidez vende-se bem.
A PREMIERE não quer fugir á polémica portanto pede as vossas opiniões em relação a Borat….siga!!!!!

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os jornais encheram as páginas com o "fenómeno" Borat e o seu "Casaquistão", da mesma forma que encheram as páginas com o fenómeno Michael Moore. Ambos estão ao nível de George Bush!

4 de dezembro de 2006 às 16:56  
Anonymous Anónimo said...

AMOR!! x D

6 de dezembro de 2006 às 10:54  
Blogger Juom said...

Se é humor para grunhos, então eu sou grunho porque lhe achei piada (a espaços, mesmo muita piada). Não acho é que seja propriamente cinema, e essa é uma outra história que convém não ignorar. Penso que se trata de um (delirante e hilariante) produto televisivo que, pelas mais variadas razões, foi parar às salas de cinema. Sinceramente, espero que não se faça disto tradição. Este ano, isso até já aconteceu em Portugal com o "Filme da Treta", e o sucesso comercial de ambos pode significar que nos próximos tempos vamos levar com mais coisas do género que, como produtos enraizados na televisão, por lá se deveriam manter. Ou, caso o objectivo seja mesmo passar pelos cinemas, ao menos poderiam fazer um esforço para se adaptarem a essa mudança de medium. Senão qualquer dia ainda temos a Maria Laurinda ou a Floribela ou o que quer que o valha a encher-nos as salas, e o cinema dito alternativo, que já pouco estreia por cá, será ainda mais eclipsado. Cada macaco no seu galho...

6 de dezembro de 2006 às 17:48  
Anonymous Anónimo said...

Não consigo gostar do homem. Acabei de o ver no programa do Jay Leno e além de ser evidente a falta de capacidade de improviso aposta em piadas de mera estupidez e infantilidade. Meus ricos "Gatos Fedorentos".Mas esta é apenas a minha opinião.
Abraços e bons filmes
Pedro Lopes

7 de dezembro de 2006 às 00:48  
Anonymous Anónimo said...

Não poderão as opiniões acerca deste filme estarem influenciadas com a perspectiva que cada um tem dos EUA?
Não me refiro a esta obra enquanto a filme, isso é discutivel e tem mais a ver com a arte em si. Da qual apenas posso fazer leigas observações.

Mas no que diz respeito ao conteúdo e ao humor, quando leio que as piadas eram para grunhos e sinonimos que tal questiono-me se quem o diz não se sentirá bastante ofendido com a mensagem do filme.
Não condeno... mas parece-me que pode estar influenciada. Pelo menos é a unica maneira de entender que alguém diga que estas coisas sobre a piada do filme.

Para mim piadas para estupidos sao filme como Scary Movie e afins.
Não vejo no Borat qualquer tipo de humor para gente inferior. Mas isso sou eu.
Trata-se de uma critica a uma sociedade... deveríamos tentar observa-la de outra forma que não apenas apelida-la de estúpida.

Para acabar não morri de amores pelo filmes... mas lá que me fez rir isso fez. E mais do que 95% das comedias que aí andam.

Saudações
Catarina

8 de dezembro de 2006 às 00:05  
Anonymous Anónimo said...

Como se pode falar mal do Borat quando somos um povo que aguenta com os malucos do riso,predio do vasco,batanetes e por ai fora.
Gostei do Borat,5 estrelas.

9 de dezembro de 2006 às 13:16  
Anonymous Anónimo said...

Esta é uma das questões que me parece mais premente na crítica cultural: o crítico é-o necessariamente e só da especialidade que critica? Explico-me. Sem querer fazer um comentário a Borat, parece-me mais ou menos consensual que, sendo ou não um grande filme, é sem dúvida um momento cultural marcante. Compreendo o argumento da impureza, de ser um produto marcadamente televisivo que, por acaso, passa no cinema, mas, ainda assim, considero que o crítico cinematográfico, sendo o "guardião" de uma linguagem específica, deve também procurar ser cuidadoso em perceber quando um filme procura situar-se mais longe dos outros filmes e mais perto de tudo o mais. Sacha Baron Cohen criou uma personagem que, em si mesma, é uma contradição: é homófobo, mas tem sexo com homens; desconfia das mulheres, mas atravessa os Estados Unidos por paixão a uma; vem dum país atrasado, mas vagueia num mundo novo; é malcriado, mas amigável; é malvado, mas, ao mesmo tempo, inocente.

Se o filme fosse apenas um veículo da imposição da personagem Borat à consciência colectiva, já seria muito, porque este tipo de personagem é necessário para nos questionarmos sobre nós mesmos. A prova, tive-a há dias, quando, na televisão interna do Metro, passou um dos sketches do filme. A meio, olhei à volta: toda a gente tinha os olhos no monitor, toda a gente tinha um sorriso na boca. Portanto, há aqui um valor. Um crítico tem de perceber qual é, olhá-lo de frente e explicá-lo. Por vezes, um filme mau pode ser um filme importante e foi por reconhecer isto mesmo que outrora dei cinco estrelas a A Paixão de Cristo.

10 de dezembro de 2006 às 01:18  
Anonymous Anónimo said...

Falta de capacidade de improviso? Essa é uma bocado forçada, não?

10 de dezembro de 2006 às 22:44  
Anonymous Anónimo said...

Quem viu o Borat no programa do Jay Leno certamente se apercebeu que as piadas novas não existiram a não ser que achem muita piada ao facto de ele tirar as calças e as cuecas quando faz a cena da cama. Para além disso Sacha não é engraçado arma-se em engraçado e por vezes dá-se mal como aconteceu recentemente.Mas isto é apenas a minha opinião.
Abraços
Pedro Lopes

12 de dezembro de 2006 às 09:14  
Blogger Catherinne Duarte said...

Bem eu ainda não vi o filme e sinceramente não tenho muita vontade de gastar 5€ para ver o Borat. Vi os trailers, e algumas coisas dele a promover o filme e não achei piada, então nos prémios da MTV em Portugal, foi o que estragou a cerimónia. No entanto gostava de ver o filme (provavelmente quando sair em DVD) apenas para ver se realmente é estúpido ou se tem alguma coisa de engraçado.

É apenas a minha opinião, não estando a criticar quem o viu e gostou.

Ana Catarina D. F.

17 de dezembro de 2006 às 12:38  
Anonymous Anónimo said...

Bom, acho que as surpreendentes nomeações para os Globos de Ouro indiciam algum "mérito", se assim pudermos dizer, no filme.

Embora ainda não o tenha visto, julgo que Sacha Baron Cohen é um cómico corajoso. E tal facto já é louvável.

Cumprimentos cinéfilos.

19 de dezembro de 2006 às 01:09  

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