Deuxieme


domingo, fevereiro 15, 2009

Petição.

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Este que se assina não concebe a 81ª edição dos Oscar sem a vitória de Heath Ledger. É algo que ultrapassa o poder da mente. Dobrar uma colher a três metros de distância, só com um olhar penetrante, é canja. Imaginar que Ledger não ganha o Oscar, impossível. No que respeita ao Joker de The Dark Knight, creio ser aquilo que se pode chamar, um fanboy. Daqueles dispostos a envergar uma camisola com o nome de Ledger durante a cerimónia, e agitar o cachecol quando o seu nome for anunciado. No entanto, há limites para tudo. E, há pessoal com dificuldade em percebê-lo. Algumas pessoas não querem que a personagem de Joker volte a figurar num filme. Segundo a CNN, recorrem à Internet para cumprir os seus propósitos.

A group of Heath Ledger fans have taken their reverence for the late "The Dark Knight" star to a whole new level.

Followers of the actor, who electrified audiences with his chilling reinvention of The Joker in the second Batman blockbuster, are calling for the character to be retired from the movies permanently.

Ledger supporters at new Web site, The Ultimate Joker, launched a petition last week calling for studios to remove The Joker from any future Batman movies. The petition currently has 2431 supporters”.

2431 Apoiantes, era o que tinha quinta-feira. Ontem, já tinha ultrapassado os vinte mil. Mas, vejamos o que Fer Barbella, líder do site que leva a cabo esta iniciativa, tem a dizer.

We think Heath deserves this honor.He is the ultimate Joker. We are Batman fans from the comics and from the movies. After we saw "The Dark Knight" we thought this Joker was really the best. It deserves to be withdrawn from any Batman sequels. When Michael Jordan retired they withdrew the number 23 jersey as an honor. It's the same thing with Heath”.

Agora, a pergunta que se impõe. Qual o passo seguinte, neste plano?

As soon as we start seeing that we have more than 50,000 names on our Web site, perhaps we will go to the Warner Brothers gate and do a bit of activism”.

Nós também gostámos de The Joker. Mas, caramba. Não sejamos extremistas ao ponto de pensar que jamais alguém conseguirá interpretar esta personagem como deve ser. Que ninguém voltará a inovar. Que melhor é impossível. Porque, o erro neste tipo de raciocínio é partir da comparação. Jordan é Jordan. Magic Johnson é Magic Johnson. Hoje, Kobe Bryant é Kobe Bryant. Do mesmo modo, ninguém será igual a Ledger. Nesse ponto, estamos de acordo. Mas, deixemos a porta aberta. Até parece que Michael Phelps não mostrou ao mundo, há uns meses, que o slogan da Adidas é que tem razão. Impossible is Nothing. Ainda bem que este pessoal não é fã de natação. Abriam já uma petição para nunca mais se entrar numa piscina olímpica.

Bruno Ramos

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13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Já eu digo, o Leadger NÃO é o ULTIMATE JOKER. O Jack sim, foi O JOKER. O Joker é um gentleman, ainda que psicótico e o ledger fez um Joker badalhoco.

Sinceramente, há tantos bons actores secundários no papel secundário (Aaron Eckhart, wink,wink), que eu considero esta manobra toda para dar uma estatueta ao defunto, uma palhaçada.

Se queriam tanto dar o Oscar ao miúdo, porque é que não o colocaram na categoria: Actor principal?

Já que dizem que o foco deste filme está no Joker, tivessem feito as coisas como deve ser.

Felizmente, temos o Mikey Rourke para ganhar o raios parta do 'dildo dourado de Holliwood'.

15 de fevereiro de 2009 às 20:35  
Anonymous Anónimo said...

Caro Bruno Ramos, somos então dois fanboys relativamente à extraordinária interpretação de Ledger en The Dark Knight. E à sua semelhança, também eu não aceitarei uma derrota nesta categoria, que seria no mínimo o escândalo da noite. O segundo seria Kate Winslet sair por sexta vez com as mãos a abanar do Kodak Theatre - vi "The Reader" e às vezes não consigo compreender qual o critério de categorização da Academia, porque Winslet neste filme é efectivamente actriz secundária, no entanto, a nomeação é arrecadada para melhor actriz principal. Sobre este tema já foi vergonhoso Winslet não receber nomeação por "Revolutionary Road"...

15 de fevereiro de 2009 às 20:39  
Anonymous Anónimo said...

Só agora li o comentário de DV... não querendo entrar em conflito directo consigo, queria dizer que "o Ledger fez um Joker badalhoco" revela uma das maiores faltas de critério que vi nos últimos tempos. E mais não digo.

15 de fevereiro de 2009 às 20:41  
Anonymous Anónimo said...

Mas dos 3 (autor incluído) eu sou mesmo 'Fanboy/Geek' de comics e por isso o meu critério é fundamentado.

Apesar de não acreditar em adaptações perfeitas de um meio para outro (é por isso que defendo que o filme do Watchman será melhor do que a própria obra de Alan Moore), considero que o Ledger não tem nada a ver com o personagem. Afirmei-o várias vezes quando foi anunciado o casting deste actor para o papel e depois de ver o filme ainda fiquei mais convencido que ele não era o adequado.

Por isso, se ele não ganhar o òscar, não lhe chamarei escândalo, mas sim justiça. Há actores mais merecedores nesta categoria.

Touché, meu caro.

15 de fevereiro de 2009 às 21:52  
Anonymous Anónimo said...

Injustiça seria Ledger perder o Oscar, isso sim!
Quanto a Winslet, vi "The Reader", e ela é completamente actriz principal...Se ela fosse secundária, mais secundária seria Kidman em "The Hours"!! E mais, depois de ver o filme
(The Reader), percebo a não inclusão de "The Dark Night" nos 5 finalistas. O filme é de facto muito bom.

15 de fevereiro de 2009 às 22:08  
Blogger Loot said...

Também não concordo com a petição, não faz qualquer sentido. Não tem de haver um Ultimate Joker e haverá muitos actores capazes de criarem também um personagem soberbo.
Pessoalmente adoraria ver um Joker por Gary Oldman. Sei que seria mais provável se ele fosse mais novo.

Caro DV por acaso não és o Inglorious Bastard? Pergunto porque não há muita gente no mundo a não gostar do Ledger como Joker e a achar que o filme de Watchmen vai ser melhor que o livro.

Obviamente que discordo de tudo o que dizes excepto de que o Aaron Eckhart está formidável.

Eu também sou leitor de comics e adoro o personagem Joker do qual já li imensos livros.

Mesmo na BD o Joker não é escrito sempre da mesma forma ao longo destes anos. O Joker de Moore, de Miller, de Loeb, de Timm, de Morrison apesar de se tocarem (são o Joker afinal de contas) são diferentes.
Ora em "The Dark Knigth" passa-se o mesmo, estamos sem dúvida perante um Joker, mas cuja abordagem ao personagem é uma realista. Até é possível notar que Ledger vai beber um pouco ao Joker de Moore em "the Killing Joke".
Mais importante a maquilhagem dele foi baseada no personagem do filme "The Man Who Laughs" que influenciou Bob kane e Bill Finger na criação do Joker na BD.
Por isso dizer que este Joker não tem ligação à BD e foi mal pensado é completamente errada.
Recentemente Azzarello também abordou o Joker de forma realista na BD e as semelhanças fisicas com o personagem de Ledger são mais que notórias.

Cumprimentos

15 de fevereiro de 2009 às 22:41  
Anonymous Anónimo said...

Caro Paulo, tem toda a razão: Nicole Kidman não é actriz principal em "As Horas"... quando referia não entender alguns critérios de categorização da Academia, referia-me também a esse caso. Se o oscar de Kidman foi merecido? Foi sim senhor, mas não entendi porque ela estava nomeada para principal e Juliane Moore para secundária. No entanto, isto são questões à parte...

15 de fevereiro de 2009 às 23:28  
Anonymous Anónimo said...

"Mas dos 3 (autor incluído) eu sou mesmo 'Fanboy/Geek' de comics e por isso o meu critério é fundamentado.

Apesar de não acreditar em adaptações perfeitas de um meio para outro (é por isso que defendo que o filme do Watchman será melhor do que a própria obra de Alan Moore), considero que o Ledger não tem nada a ver com o personagem. Afirmei-o várias vezes quando foi anunciado o casting deste actor para o papel e depois de ver o filme ainda fiquei mais convencido que ele não era o adequado.

Por isso, se ele não ganhar o òscar, não lhe chamarei escândalo, mas sim justiça. Há actores mais merecedores nesta categoria."

Também sou "fanboy/geek" dos comics e sou da opinião que não só o Joker do Ledger é o melhor, ele conseguiu mesmo criar O Joker definitivo. Badalhoco ??? Gentleman ??? Não é um criticismo que eu possa encarar como muito apropriado, porque deriva essencialmente duma preferência de cosmética disfarçada de algo mais, como muito queixume que já li por aí. O que é certo é que Ledger agarra a personalidade do personagem ao ponto até de lhe conseguir dar uma definição psicológica bem mais concreta que na BD. E dou mérito ao trabalho do Nolan por ser o primeiro realizador a ter real interesse por estes personagens e pela sua coerência psicológica. O problema do Joker do Nicholson é que acima de tudo, não é um personagem, é o próprio Nicholson apenas com a adição de maquilhagem branca. O que transparece não é tanto um trabalho de imersão no personagem, mas um escape para a personalidade delirante do actor. E não anda muito distante (até porque foi a série dos anos 60 a principal "fonte" de inspiração) do Joker de César Romero, destilado pelo humor negro de Tim Burton.

Quando era miúdo também pensava que nunca ninguém conseguiria fazer um Joker tão bom quanto o de Nicholson. Felizmente, estava enganado.

Quanto ao filme de "Watchmen" ser melhor que a obra de Alan Moore, não lhe chamaria heresia, mas é, lamento dizê-lo, disparate. Para já, porque o cinema nunca será capaz de fazer inteira justiça à obra porque, tal como Alan Moore disse e bem, o entorno narrativo está construído para se adequar ao meio da BD. Ele sempre disse que nunca imaginou que se pudesse fazer dali um filme, porque a obra foi pensada e estruturada para aquele meio. Daí que elementos como os segmentos dos "Tales of the Black Freighter" ou os excertos de texto com que terminam cada um dos 12 capítulos, não façam sentido num filme, ainda por cima com limite de tempo.

Agora, parece-me é que o Snyder percebeu como adequar a obra ao cinema usando o mesmo prisma pós-modernista da obra em relação ao seu meio: incidirá principalmente sobre o microcosmos de referências e clichés dos filmes de super-heróis, tornando-se relevante para o meio aonde está a ser adaptado, o cinema.

16 de fevereiro de 2009 às 15:52  
Anonymous Anónimo said...

Pois,é Pedro Almeida.Não poderia estar mais em desacordo consigo.Só que não fã de BD.O que me interessa é um filme nada mais e tendo visto o "Batman" de Burton e "Cavaleiro das Trevas" encontro tudo aquilo que pretendo num vilão no Joker de Nicholson e(apesar do esforço e empenho de Ledger)o Joker difinitivo é,a meu ver tal como DV,de Nicholson.Quando não se gosta diz-se que é o actor e não um personagem,quando se gosta diz-se que é a diluição completa no personagem do actor.Cada actor tem o seu espirito e modo de encarar a personagem ajudado pelo realizador,em "Batman" de Burton assisto a uma das melhores performances de sempre
de Nicholson e uma das maiores transformações,metamorfoses interpretativas de um actor num vilão que é málefico e demoniaco mas que simultâneamente transborda de luz,simpatia e alegria.É um vilão cheio de humor,graça e bonomia,é um personagem bem complexo,profundo,enfim,na minha óptica,um vilão total e completo.
Tive uma enorme simpatia tanto por ele como pelo próprio Batman coisa que nunca acontece,na minha opinião,pelo de Ledger.
São gostos.

Em relação ao outro filme:
Não se deve apelidar de "disparate" uma opinião,mesmo que não se concorde com ela.Estou à vontade porque nem sei de que se trata porque estou a leste da Marvel.

16 de fevereiro de 2009 às 19:20  
Blogger Ricardo Gonçalves said...

Como já foi aqui aludido, não deixa de ser irónico que uma petição destas surja para "salvaguardar" um papel que, antes de Nolan ter feito um fabuloso reboot à franchise Batman, estava como que "iconicamente preso" a Jack Nicholson. Muitos, como foi o meu caso, achavam que era impossível fazer esquecer a magnífica performance de Nicholson e que qualquer actor que o tentasse viveria assombrado pela comparação com o seu antecessor. Pela minha parte, bastou pouco mais de duas horas de filme para me render à brilhante interpretação de Ledger e concordar que merece o Oscar... sem, contudo, deixar de achar que o trabalho de Nicholson continua maravilhoso. Simplesmente diferente...

Interrogo-me sobre o que pensariam estes fãs apaixonados se, aquando do desenvolvimento de "The Dark Knight", um grupo de fanboys de Jack Nicholson viesse fazer esta mesma petição e (tentasse) impedir Ledger do tour-de-force performativo que nos oferece no filme.

16 de fevereiro de 2009 às 23:05  
Anonymous Anónimo said...

Caro Ricardo Gonçalves, de facto, a questão que deixa é bastante interessante. Nunca negarei a qualidade do trabalho por Nicholson, mas o Joker necessitava urgentemente um upgrade, isto porque, já não estamos no final dos 80 mas sim numa sociedade que é constantemente assombrada pela sombra do terrorismo e da deformação psicológica (bem sei que esta afirmação daria pano para mangas, mas deixe-mo-la por aqui). O Joker de Ledger traz agarrado a si ambas. O anarquismo em estado puro, e a psicopatía no seu mais elevado nível. Este é o Joker deste momento, desta época. Um Joker tal como foi criado por Burton resultaria descontextualizado num filme que, em muitos aspectos, reflecte a parte mais negra e o pessimismo contextual da nossa sociedade, e como não, a peculiar paranóia da sociedade norte-americana. Ledger fez o seu melhor. E este melhor é também o melhor a nível de interpretação no que a actores secundários respeita. O Oscar é merecido. Infelizmente não se poderá premiar este actor, mas sim o trabalho, e esse, em qualquer cinéfilo que se preze e em qualquer admirador de adaptações do género BD deverá e será seguramente, ser respeitado.

16 de fevereiro de 2009 às 23:28  
Anonymous Anónimo said...

"Pois,é Pedro Almeida.Não poderia estar mais em desacordo consigo.Só que não fã de BD.O que me interessa é um filme nada mais e tendo visto o "Batman" de Burton e "Cavaleiro das Trevas" encontro tudo aquilo que pretendo num vilão no Joker de Nicholson e(apesar do esforço e empenho de Ledger)o Joker difinitivo é,a meu ver tal como DV,de Nicholson.Quando não se gosta diz-se que é o actor e não um personagem,quando se gosta diz-se que é a diluição completa no personagem do actor.Cada actor tem o seu espirito e modo de encarar a personagem ajudado pelo realizador,em "Batman" de Burton assisto a uma das melhores performances de sempre
de Nicholson e uma das maiores transformações,metamorfoses interpretativas de um actor num vilão que é málefico e demoniaco mas que simultâneamente transborda de luz,simpatia e alegria.É um vilão cheio de humor,graça e bonomia,é um personagem bem complexo,profundo,enfim,na minha óptica,um vilão total e completo.
Tive uma enorme simpatia tanto por ele como pelo próprio Batman coisa que nunca acontece,na minha opinião,pelo de Ledger.
São gostos."

Penso que já tive a mesma discussão contigo no site do 7ª arte, se é que se trata do mesmo Ricardo Silva ;-) De todo que não estou a obrigar ninguém a comungar da minha opinião, mas estamos a falar de personagens que têm que obedecer a critérios de adaptação e aí se inclui a identificação com o material de origem. E aí podemos argumentar que vários personagens sofreram várias interpretações ao longo da sua existência e o próprio Joker foi um deles. Tiveram de se adequar aos tempos e às limitações impostas (o código do Dr. Wertham na década de 50, por exemplo). O Joker da década de 40 é diferente do da década de 50 e 60, altura em que um palhaço homicida era coisa inaceitável. A sua personalidade foi completamente diluída num palhaço que fazia praticamente partidas infantis. Essa foi a grande mudança operada jamais no personagem, porque a sua "reinvenção" foi sempre um retorno às origens. E o Joker de Ledger é o que mais se aproxima disso. Tem todos os seus traços distintos. Não se trata de uma mera questão de fidelidade à BD, mas do reconhecimento dos traços do personagem na representação do filme. Não vou dizer que não vejo traços do personagem na caracterização de Jack Nicholson mas isso deve-se sobretudo à sobreposição em demasia da personalidade do actor (e é notório ao ver-se na maioria dos seus filmes, fugindo provavelmente "About Schmidt" que é para mim a sua grande interpretação onde se obriga a criar um personagem), que resvala num hiper-histrionismo que só se aproxima do Joker apenas ao nível das gargalhadas. Ledger fá-lo de forma superior, a meu ver. Ele transfigura-se no personagem. O Joker "badalhoco" é apenas um mero criticismo de cosmética que só faz sentido se quisermos lidar com a imagética do material de origem e não é a isso que me refiro quando menciono a maior fidelidade deste registo. Em termos psicológicos define-se como o pólo oposto do Batman, porque a sua condição define-se por reverter o mundo ao caos que o morcego pretende ordenar. É por isso que nunca se aniquilam. E a exploração de Nolan do personagem vai a esse âmago como nunca ninguém foi e talvez por isso consiga dar-lhe um propósito que o consegue definir muito melhor do que até o próprio material de origem. Mas é claro que não é uma opinião unânime e há sempre lugar à diferença, o que não impede argumentar as justificações.

"Em relação ao outro filme:
Não se deve apelidar de "disparate" uma opinião,mesmo que não se concorde com ela.Estou à vontade porque nem sei de que se trata porque estou a leste da Marvel."

"Watchmen" é DC Comics, não Marvel ;-) Digo que é disparate, porque é inconsequente a comparação, que nem sequer é justificada. Acho um disparate dizer-se que uma versão superará a outra (o que em si já é uma ideia descabida de competição entre versões da mesma obra) quando aqui se tem a possibilidade de fazer uma adaptação em termos de relevância para o meio de destino, o cinema. Uma das razões, talvez a principal razão, que se aponta para ser praticamente impossível de ser filmada prende-se pela sua própria estrutura narrativa alicerçada por elementos que só são relevantes no meio em que foi criada, a BD. E em torno disso se vai construindo a história: são elementos que quebram a estrutura natural da história, interrompendo a acção principal para contar uma história que aparentemente distinta, reflecte-a; são os flashbacks que vão humanizando os personagens aos poucos, camada a camada. Junte-se a isto o facto de ser uma obra que redefine a dicotomia entre herói e vilão, uma vez que há uma diluição dos elementos que compõem cada um. Poderia dizer que aqui, para quem souber olhar, está toda a história do género, o seu início e provável fim. Uma adaptação ao cinema só fará sentido se usar a narrativa de acordo com a linguagem existente do género de filmes de super-heróis, dos seus trâmites e clichés. E creio que Zack Snyder percebeu bem isso.

17 de fevereiro de 2009 às 01:15  
Anonymous Anónimo said...

Uau..nunca pensei conseguir por tanto cinéfilo a discutir o meu rastilho de pólvora.

Só para rematar com uma expressão 100% geek:

O Joker do Ledger é um resquício da era Grim'n'Gritty e o de Nicholson é uma 'homage' à Golden Age dos comics.

Na primeira, tal foi a quantidade de coisas parva que se fez no meio bedéfilo durante os anos 90 que só a queremos esquecer; já a segunda é de tal maneira única que quem gosta de BD não a deixa de elogiar.

E já agora, a minha aposta para melhor actor secundário é:

Robert Downey Jr. ... se ele ganhar fica aqui prometida uma 'jola para todos os que degladiaram este assunto.

21 de fevereiro de 2009 às 05:54  

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