Deuxieme


segunda-feira, abril 06, 2009

Os 5.

O recente visionamento de alguns títulos em falta só veio confirmar aquilo que já há algumas semanas parecia uma certeza. Não há volta a dar, e estas são mesmo as cinco obras que este se assina escolheria como finalistas aos Oscars, na corrida à estatueta de Melhor Filme, no ano que passou. Note-se que, para tal, as obras teriam de estrear nos Estados Unidos entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro. Como é o caso. Fica o convite a deixarem também aqui os vossos eleitos.

1. The Dark Knight.
2. The Curious Case of Benjamin Button.
3. Revolutionary Road.
4. Wall-E.
5. Gran Torino.

Alvy Singer

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domingo, fevereiro 22, 2009

Previsões - Efeitos Visuais.

Melhor Actor, Actriz, Actriz Secundária, Argumento Original, Argumento Adaptado e Fotografia não são as únicas categorias em aberto. O que dizer da de Melhores Efeitos Visuais? The Dark Knight, The Curious Case of Benjamin Button e Iron Man. Ontem, teve lugar a cerimónia da Visual Effects Society, e o mal foi distribuído pelas aldeias da seguinte forma:

The Curious Case of Benjamin Button:
Best Visual Effects in a Visual Effects Driven Movie
Best Single Visual Effect of the Year
Best Animated Character in a Live Action Movie
Best Compositing

The Dark Knight:
Best Models & Miniatures
Best Created Environment
Best Special Effects.

Wall-E
Best Character Animation
Best Effects Animation
Outstanding animation

Iron Man, o mais nomeado para o certame, ficou com uma mão vazia e outra cheia de nada. Benjamin Button foi o grande vencedor, e arrecadou os troféus nas principais categorias. E, para a AMPAS, que não demonstrou o afecto que muitos esperavam pela película de Christopher Nolan, o rumo pode ser o mesmo. Aliás, em três categorias, Efeitos Visuais, Som e Montagem de Som, The Dark Knight arrisca-se a levar o Oscar apenas pela última – Wall-E venceu ontem o troféu de Melhores Efeitos Sonoros, na edição dos Sound Editors Golden Reel Awards. Esta é uma das muitas cenas que suporta o nosso apoio pelo cavaleiro das trevas, no que aos efeitos especiais diz respeito.

Bruno Ramos

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domingo, fevereiro 15, 2009

Petição.

Photobucket

Este que se assina não concebe a 81ª edição dos Oscar sem a vitória de Heath Ledger. É algo que ultrapassa o poder da mente. Dobrar uma colher a três metros de distância, só com um olhar penetrante, é canja. Imaginar que Ledger não ganha o Oscar, impossível. No que respeita ao Joker de The Dark Knight, creio ser aquilo que se pode chamar, um fanboy. Daqueles dispostos a envergar uma camisola com o nome de Ledger durante a cerimónia, e agitar o cachecol quando o seu nome for anunciado. No entanto, há limites para tudo. E, há pessoal com dificuldade em percebê-lo. Algumas pessoas não querem que a personagem de Joker volte a figurar num filme. Segundo a CNN, recorrem à Internet para cumprir os seus propósitos.

A group of Heath Ledger fans have taken their reverence for the late "The Dark Knight" star to a whole new level.

Followers of the actor, who electrified audiences with his chilling reinvention of The Joker in the second Batman blockbuster, are calling for the character to be retired from the movies permanently.

Ledger supporters at new Web site, The Ultimate Joker, launched a petition last week calling for studios to remove The Joker from any future Batman movies. The petition currently has 2431 supporters”.

2431 Apoiantes, era o que tinha quinta-feira. Ontem, já tinha ultrapassado os vinte mil. Mas, vejamos o que Fer Barbella, líder do site que leva a cabo esta iniciativa, tem a dizer.

We think Heath deserves this honor.He is the ultimate Joker. We are Batman fans from the comics and from the movies. After we saw "The Dark Knight" we thought this Joker was really the best. It deserves to be withdrawn from any Batman sequels. When Michael Jordan retired they withdrew the number 23 jersey as an honor. It's the same thing with Heath”.

Agora, a pergunta que se impõe. Qual o passo seguinte, neste plano?

As soon as we start seeing that we have more than 50,000 names on our Web site, perhaps we will go to the Warner Brothers gate and do a bit of activism”.

Nós também gostámos de The Joker. Mas, caramba. Não sejamos extremistas ao ponto de pensar que jamais alguém conseguirá interpretar esta personagem como deve ser. Que ninguém voltará a inovar. Que melhor é impossível. Porque, o erro neste tipo de raciocínio é partir da comparação. Jordan é Jordan. Magic Johnson é Magic Johnson. Hoje, Kobe Bryant é Kobe Bryant. Do mesmo modo, ninguém será igual a Ledger. Nesse ponto, estamos de acordo. Mas, deixemos a porta aberta. Até parece que Michael Phelps não mostrou ao mundo, há uns meses, que o slogan da Adidas é que tem razão. Impossible is Nothing. Ainda bem que este pessoal não é fã de natação. Abriam já uma petição para nunca mais se entrar numa piscina olímpica.

Bruno Ramos

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sábado, janeiro 17, 2009

The Dark Knight vai a todas.

Este ano, não há troféu que se preze que não inclua a obra de Christopher Nolan no seu rol de cinco finalistas. Mesmo que isso signifique ver Batman a disputar a distinção ao lado de um aventureiro Chihuahua. Senão, vejamos os nomeados para os Publicist Awards – seja lá o que forem.

Beverly Hills Chihuahua
Hancock
Iron Man
Mamma Mia!
The Dark Knight

Este deve ser o único galardão da temporada a colocar estes dois filmes no mesmo patamar. Quase todos encontram uma razão para nomeá-lo. O filme de Nolan é mesmo pau para toda a obra. Duvidamos seriamente que a Academia passe ao lado de tão importante reconhecimento. De The Dark Knight, entenda-se. Já agora, recordemos o teaser de Beverly Hills Chihuahua.

Alvy Singer

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terça-feira, novembro 04, 2008

Luz em Gotham City.

Dois meses faltam para o término do ano, mas poderemos já profetizar que dificilmente algum título marcará mais 2008 do que The Dark Knight. Por todas as circunstâncias que rodearam o filme, começando com a triste morte de Heath Ledger, logo no inicio do ano, passando pelo marketing viral sem precedentes, e culminando no apoteótico desfecho, que se traduziu em aclamações unânimes nos quatro cantos do planeta, The Dark Knight foi uma obra a que ninguém passou indiferente. Até por cá, onde contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que um filme chega aos noticiários, a obra foi alvo de diferentes peças em diversos telejornais, que davam conta dos recordes que o morcego ia derrubando. Até parecia que havia espectadores em casa interessados nesse fenómeno estranho que dá pelo nome de Cinema.

O certo é que o sucesso foi tanto que até a intocável tabela do IMDB sofreu alterações. Durante um mês, The Dark Knight foi considerado o melhor de sempre, destronando o lendário O Padrinho. Hoje, é quarto, atrás da obra-prima de Coppola, da sua primeira sequela, e do actual detentor do trono, Os Condenados de Shawshank. Por essa altura, em meados de Julho, já muitos precoces se insurgiam contra a possibilidade de The Dark Knight ser esquecido pela Academia, quando chegasse a altura de escolher os melhores do ano, para os lados de Hollywood. Os mais tolerantes, colocando água na fervura, lá iam dizendo que tino não faltaria aos membros da Academia, e que estes seriam justos para com o trabalho de Christopher Nolan. A verdade é que o ano foi passando, o Verão deu lugar ao Outono e, tal como as folhas que não podem negociar com a gravidade, também Batman foi caindo no esquecimento. Cada vez mais se fala no que está para vir. Cada vez menos nos lembramos da excelência que nos passou em frente dos olhos. No entanto, porque nisto da temporada de prémios, timing é tudo, parece que é chegada a altura de regressar ao baú, e tirar de lá um dos melhores filmes do ano até ao momento. Também Crash estreou com o solstício de Verão, e não foi por isso que não deixou de roubar o protagonismo a Brokeback Mountain. Com efeito, a cidade dos anjos parece estar a acordar novamente para a magnificência de The Dark Knight. Independentemente do que possa estar por estrear, hoje, o filme de Chris Nolan seria um legitimo aspirante à estatueta de Melhor Filme. Mark Harris, na sua coluna na Entertainment Weekly é um dos primeiros a reconhecê-lo:

“Over the course of its run, this column has never made an official endorsement, but with interest so exceptionally high in one of the candidates, and the vote approaching, it's time to take a stand: I would like The Dark Knight to get a Best Picture Oscar nomination. Best Picture. Seriously. I write this knowing that as we enter a season crammed with Oscar-bait movies, the arrival of five richer, more resonant films could change my mind. But this just doesn't look like that kind of year. (...) You want to knock Dark Knight? Go ahead. Let's fight about whether the whole Two-Face plotline should have been either more fully developed or cut completely, about whether the action scenes are intentionally disorienting or just patchily edited, and about Christian Bale's laryngitic rasp. Let's argue — as we'll argue over all the Best Picture contenders — about what the film has to say, and whether it's said with coherence, intelligence, and artistry. But don't dismiss it just because it's a comic-book movie. True, the genre lacks Oscar experience. But this comic-book movie has shown judgment and maturity in a year when many veteran genres have felt erratic. Why not make some history? Even within the Academy, there's a first time for everything”.

Já no The Envelope, as escolhas dos seis elementos do staff também reflectem o ressurgimento das trevas, de The Dark Knight. Por quanto tempo irá durar, e com que forças, isso é que determinará a chegada ao Kodak Theater.

Bruno Ramos

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sexta-feira, julho 25, 2008

Estreias da Semana

O CAVALEIRO DAS TREVAS

A segunda aventura de Batman, novamente concebida pelo olhar de Christopher Nolan, é um objecto que rebenta – literalmente – com todas as ideias e barreiras de conceito da personagem, do seu universo e da adaptação cinematográfica de BD. “O Cavaleiro das Trevas” encaixa na perfeição, sem perder tempo com apresentações, no encadeamento de “Batman – O Início”, (um dos filmes maiores de 2005, munido de fazer um reset ao passado do herói, alimentado anteriormente pelo delicioso expressionismo gótico de Tim Burton e pelos duvidosos circos de néon de Joel Schumacher) e consegue a soberba proeza de ultrapassar todas as qualidades do capítulo anterior, resultando numa magnífica sequela, em tudo superior.

Estamos, garantidamente, perante “a encenação cinematográfica definitiva do Homem-Morcego”, como Jorge Mourinha escreve hoje no Público. De facto, “O Cavaleiro das Trevas” é um novo passo no mundo de Batman e do cinema dos super-heróis, onde tudo gira em Gotham City, uma metrópole com identidade própria, que surge como pano de fundo da acção, e que é tomada de assalto pela personificação do mal absoluto, tornando-se num palco de luta entre o bem e o mal (parecenças com Heat não surgem à toa e são justamente bem empregues), onde o medo e o caos iniciam a sua proliferação pelas mentes e corpos dos cidadãos, que discutem os termos de justiça entre si mesmos e não com as autoridades, que questionam continuamente.



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Existem dois vértices vitais na composição d’ “O Cavaleiro das Trevas”. O primeiro manifesta-se claramente – e num grau de importância superior – nos seus criadores, a dupla dos irmãos Nolan. Jonathan e Chris escreveram o guião, no curto espaço de um ano, com uma noção de dramaturgia e tragédia acima do normal, e que se exprime em dois importantes pontos: o facto de terem composto esses elementos em personagens oriundas da BD, ao mesmo nível com que exploram tudo isso numa base real, num subtil tom pós 11 de Setembro e que pinta soberbamente a realidade em que vivemos e onde as personagens dos comics também mostram ter lugar. Para além da força estrutural do guião, é de salientar a sóbria, mas imponente, realização de Chris, onde o mais curioso ponto de análise surge numa mudança de estilo face ao capítulo anterior (uma mise-en-scène mais clara e elaborada, um ritmo mais pausado e planos verdadeiramente saídos de vinhetas da BD) e no uso da cor (o castanho ferrugento d’ O Início é aqui substituído por um azul hipnótico, e a grandiosidade da acção e a visão caótica e violenta do espaço urbano remete-nos para o melhor de Michael Mann).



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O segundo vértice deste capítulo estende-se ao brilhante trio de personagens principal. Batman é-nos trazido uma vez mais por Christian Bale, que veste e acompanha, com naturalidade e segurança, a maturidade da pele do Homem-Morcego, e que vive aqui dias de amargura e um teste à sua força interior, nunca antes explorado. O seu sentido de justiça e motivação incorruptível mantém-se a todo o custo, mas isso e a obsessão por uma vida normal vão levar consigo um preço muito elevado. Na mesma estrada, encontramos do lado oposto o maior vilão de sempre: Joker, interpretado pelo falecido Heath Ledger. Sem exageros, confirma-se que Ledger é verdadeiramente assombroso, genial, abismal; falamos de uma das maiores composições de uma personagem dos últimos 25 anos (ao nível de um Hannibal Lecter), ele é o rosto maior do caos e da anarquia, e também é, sem dúvida, a maior encarnação de Joker do grande ecrã (sem menosprezo pelo fabuloso Jack Nicholson), que testa constantemente a identidade e sanidade de Batman. Para além do brilhante trabalho do actor, é formidável a forma como ele nos surge e como se mostra; cada origem das suas cicatrizes remete-nos para um passado turbulento e sombrio (curiosamente relativo a comics tão conhecidas como o caso de Piada Mortal, na história da esposa), que funciona perfeitamente para concebermos a deturpada existência do personagem, sem que seja necessário mostrar flashbacks ou utilizar outros meios e quebrar a soberba narrativa, o que nos mostra o Joker como “pleno e absoluto”, pelas próprias palavras de Chris Nolan (Sam Raimi que olhe bem para este exemplo no futuro). Por fim, Harvey “Duas Caras” Dent, surpreendentemente interpretado por Aaron Eckhart, é uma personagem de enorme força ao longo de todo o filme. Falamos de si num registo de tragédia grega, onde a sua perda, sofrimento e transformação valem a Eckhart um dos seus melhores momentos no cinema até hoje. O final dúbio da sua existência não deixa de valorizar o seu lugar numa cidade corrupta e refém do mal, onde o sacrifício se apodera dos inocentes e dos mais bravos.



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Ao olharmos para este leque de mentes atormentadas, verificamos que estas 3 peças vivem interligadas entre si, de uma forma indissociável; se olharmos perto, Batman e Joker são duas faces da mesma moeda – uma infância traumática e abusiva – que se verifica uma linha ténue sobre a fronteira entre o bem e o mal, culpada pelo nascimento de Harvey “Duas Caras” Dent (seja pela malvadez aliciante de Joker como pela inacção de Batman); ao mesmo tempo temos a proeminente questão do nosso herói se debater ferozmente com as “duas caras” da sua própria existência, ao questionar (em conjunto com a cidade que o viu nascer) a sua missão de justiceiro, em simultâneo com o seu lugar de homem que nela quer viver – todos estes dilemas e mistérios, ainda que irónicos, são tudo menos inocentes, e resultam de uma forma absolutamente notável e eficaz, e que pedem ao filme uma segunda ou terceira revisitação, que se torna mais rica.

São inúmeros os momentos fenomenais deste filme, mas entre eles destacam-se o interrogatório a Joker, a conversa de Joker com Harvey no Hospital e ainda o encontro final entre Batman e Joker. Além disso, Hans Zimmer e James Newton Howard compõem uma banda sonora de enorme peso (o tema do Joker é assustador), Nolan filma como poucos, o elenco é todo ele fabuloso (ainda que a beleza e inocência de Katie Holmes não seja igualada por Maggie Gyllenhall, que é, apesar disso, muito competente), o argumento é negro, sólido e complexo e os fardos a carregar são cada vez mais pesados, numa Gotham que está a saque. A maior graça é que tudo isto está a ser “vendido” às massas como um blockbuster mainstream, mas na verdade é tudo, mas mesmo tudo, menos isso.


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Em suma, para além de um verdadeiro épico mascarado de rostos grotescos e almas feridas (onde os géneros noir, policial e thriller se misturam avidamente), Christopher Nolan vai mais longe ao elevar a missão de Batman a um julgamento – até que ponto pode coexistir a justiça institucionalizada com a pessoal, e o que o separa do Joker além dos motivos – e dá-nos um enorme tratado sobre a vingança e as noções de perdão e sacrifício, tão sombriamente encaradas ao longo de duas horas e meia de grande cinema, onde a força da BD se mistura com a problemática realidade do terrorismo global, e que culmina num negro e poderoso final. Uma obra-prima.



Francisco Toscano Silva

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quarta-feira, julho 16, 2008

The Dark Knight em dose dupla

A contar os dias que faltam para um dos grandes acontecimentos cinematográficos deste ano, aqui vos deixo duas pequenas prendas vindas directamente das trevas: em primeiro lugar temos um documentário feito pela HBO que nos traz um verdadeiro making of (já presente em parte no passado festival Optimus Alive! 08, onde uma enorme tenda promocional em forma de máscara do Batman acolhia, no seu interior com pufs simpáticos, à descoberta de novas imagens do filme para os mais curiosos), que somente encontro dividido em duas partes; em segundo lugar, temos um vídeo recheado de entrevistas aos actores e ao realizador, feitas por um crítico do site MovieWeb. Em qualquer um dos casos, a expectativa sobe a alturas desmedidas. Quem já viu fala de algo magistral. Falta pouco...

First Look HBO - Parte 1

First Look HBO - Parte 2


Entrevistas


Francisco Toscano Silva

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segunda-feira, maio 05, 2008

O trailer do ano?

Caros amigos, não estamos a monopolizar o nosso espaço em torno das trevas, mas está disponível neste momento, o novíssimo trailer de The Dark Knight. O que se comprova é que temos uma bomba em mãos, as surpresas parecem mais que muitas e o show jokeriano atinge um nível de loucura nunca antes visto ou nem sequer imaginado. É só clicar aqui... e deixar um comment.

Francisco Toscano Silva

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terça-feira, abril 29, 2008

A Força dos Cartazes



Eis que nos chegam mais posters do tão aguardado The Dark Knight. Após a morte trágica de Heath Ledger, a Warner Bros fez uma enorme revisão sobre a publicidade e marketing do filme, uma vez que este se centrava na sua maioria na personagem de Joker, que o actor interpreta. Como tal, o site oficial manifestou um "silêncio", concedido em homenagem à morte prematura de Ledger, que ainda hoje se mantém nesse sentido. No entanto, aqui se encontram novas imagens, divulgadas por outros sites igualmente oficiais como este, que mostram pouco mas que prometem muito (o que é algo soberbo e tão raro nestes dias), e que futuramente vão encher os mais variados espaços de cinema físicos e virtuais. Seja como for, Joker mantém-se como um dos principais - senão o principal - motivo(s) de curiosidade desta nova aventura de Batman, cuja história já se fazia adivinhar no final do brilhante Batman - O Início, também realizado por Christopher Nolan.


Seja sob a forma de recuperar os rostos das personagens como chave vital do filme ou, ainda, numa lógica de revitalizar um toque mais negro e satírico já concebido anteriormente (o cartaz acima com as três faces - Joker, Batman e Harvey Dent - remete-nos irremediavelmente para...

...um dos cartazes desse fabuloso freak show chamado Batman Regressa, que Tim Burton realizou em 1992), certo é que, à medida que o tempo passa (e já falta pouco para a estreia: 18 de Julho nos EUA, 24 de Julho em Portugal) tudo ganha mais sabor, mas menos forma concreta; eis a riqueza destas novas imagens: o factor surpresa ganha pontos, e a curiosidade está mesmo prestes a matar o gato.

Francisco Toscano Silva

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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Os tipos de 'Superbad' voltaram.

Dois trailers. Um mais a sério, outro nem tanto. O primeiro, o de Pineapple Express, realizado por David Gordon Green (Snow Angels), e escrito por Seth Rogen e Evan Goldberg, a dupla por detrás do magistral Super Baldas. Porque o trailer vem com uma série de números e códigos que podem atrapalhar o visionamento, convém dizer que o filme trata sobre a vida de Dale Denton (Rogen), um jovem que gosta de fumar a sua erva, e de Saul (James Franco), o seu dealer. As coisas começam a ter mais piada, ou assim esperamos, quando Dale vê um polícia corrupto (Rosie Perez) cometer um homicídio. A estreia do filme está prevista para pouco depois da chegada do outro título saído da Apatow crew, Forgetting Sarah Marshall (Nicholas Stoller).



O outro trailer é a versão Lego de um dos filmes mais aguardados por estes lados. Sabemos que queremos muito ver um filme quando simples bonecos servem para saciar a sede.

Alvy Singer

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quarta-feira, janeiro 23, 2008

Heath Ledger (1979-2008)

I


CORAÇÃO DE CAVALEIRO

Sem querer estar a chover no molhado, como se costuma dizer, sinto que vale a pena, ainda que neste espaço curto, relembrar uma vez mais o actor Heath Ledger, que foi ontem encontrado morto no seu apartamento de Nova Iorque, possivelmente vítima de uma overdose, como revelou a polícia norte-americana, mas não se exclui a possibilidade de suicídio.

Teorias de fora, é importante relembrar Heath Ledger. É importante e faz todo o sentido, na medida que falamos de um actor com grandes capacidades, e que brilhou no cinema através de variados papéis; seja na comédia romântica, com 10 Coisas que Odeio em Ti (1999), ou em épicos históricos como O Patriota (2000), Coração de Cavaleiro (2001) e As Quatro Penas Brancas (2002), ou em dramas familiares e sociais de grande força como Monster's Ball - Depois do Ódio (2001), O Segredo de Brokeback Mountain (2005) - que lhe valeu uma nomeação para Óscar pelo seu extraordinário papel - ou Candy (2006), seja também na aventura e fantasia com Os Irmãos Grimm (2005), ou para a acção (quase documental) de The Lords of Dogtown (2005), e entretenimento com o seu Casanova (2005), deixando ainda lugar para o drama biográfico I'm Not There (2007) e o novo registo como o famoso assassino Joker em The Dark Knight (2008) - sendo que estes dois últimos filmes ainda por estrear entre nós. Por concluir ficará The Imaginarium of Doctor Parnassus (agendado para 2009), onde se encontrava em filmagens, dirigido pelo seu amigo Terry Gilliam.

O que mais me transtorna é a percepção do final abrupto de uma carreira destas num actor de 28 anos de idade, e que estava no seu melhor momento artístico, uma jovem carreira que é um feito de notória dimensão, que certamente abriria mais e maiores portas para um futuro glorioso.

Da minha parte, a espera de The Dark Knight aborda consigo uma "importância" pequena, que o nosso caro Alvy tão bem soube ter em conta com esta triste notícia, mas por outro também carrega ironicamente um peso gigante, pois é precisamente o último filme de Heath Ledger e ao que parece, pelas primeiras impressões que retive e opiniões de toda a indústria, vai deixar uma marca única. Certo é que este seu Joker já me garantiu, através do trailer que circula na Internet há mais de um mês, que vai conquistar o protagonismo total do filme, sem dúvida alguma. É ver para crer.

Para trás ficam obras a redescobrir, de um actor "que é um milagre da representação", como Ang Lee lhe chamou. Para sempre, entre outros momentos, fica na minha memória a sua especial e soberba personagem Ennis Del Mar, no fascinante O Segredo de Brokeback Mountain, e do inesquecível final "Jack, I swear...".

Lançando a questão, qual a personagem que Heath Ledger vestiu e vos marcou mais?

Francisco Silva

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terça-feira, dezembro 18, 2007

A paciência é uma virtude... difícil de cultivar, como tudo.

A prenda trazida pelo Francisco Silva, esta manhã, revelou-se como o início de semana ideal. Obrigado também ao Pedro Almeida, pela chamada de atenção prévia. Se há filme que pretendo ver em 2008, só pelo gozo da coisa, é The Dark Knight. Este até pode vir a ser o maior barrete de todos os tempos mas, mesmo que o seja, só conseguirão convencer-me depois de o ter visto. E, se há alguma certeza nesta vida, para além de Horizonte Perdido ser um dos melhores filmes de Capra, é que tudo será feito no sentido de garantir o visionamento desta obra no dia de estreia.

Agora, enquanto esse dia de contentamento sem igual não chega, regalemo-nos com o trailer deixado aqui anteriormente, e com estes dois posters. O primeiro, soberbo, o de um Joker de fato e deambulante.

O segundo, seguramente, o melhor poster do ano. Aliás, sem grandes reflexões, este poster veio ganhar a distinção que, até hoje, apenas pertencia ao poster de O Pecado Mora ao Lado. De hoje em diante, estas são as únicas duas imagens que não me importaria nada de colocar na parede aos pés da cama só para as ver de manhã, assim que o dia começasse.


Alvy Singer

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segunda-feira, dezembro 17, 2007

The Dark Knight - O trailer.

Nada melhor do que começar a semana em cheio, e como tal, aqui vos adianto um presente de Natal, que nos demonstra que 2008 será um ano especial.

Além de Indiana Jones, temos este filme, que pelas primeiras imagens se adivinha glorioso, imponente, uma bomba, sobretudo para todos os fanáticos (entre eles me incluo, e o nosso Alvy Singer também).

Não vos deixo mais palavras a não ser... let's look at the trailer...



Francisco Silva

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sexta-feira, novembro 30, 2007

Senhoras e Senhores... The Joker


Há bastante que se esperava por isto, por esta imagem, por este momento.

Eis a capa da revista Empire para o próximo mês de Janeiro. Em boa hora surge, seja pelo natal à porta ou pela animada discussão entre Indiana Jones e Batman - tal como o nosso caro Alvy, também eu estou em pulgas para a chegada do novo Batman, como, por outro lado, as palavras do Nuno Antunes relativas a Indy sejam para mim uma verdade absoluta.

Sem mais divagações, aqui se encontram algumas palavras de Mark Dinning, editor da revista, face a esta fantástica capa:

As our world exclusive cover image attests, The Dark Knight's incarnation of The Joker promises to be one of the greatest, most ruthless, evil and downright terrifying movie criminals of all time.

Or, in the words of the man playing him, Heath Ledger, "a psychopath, a sociopath, a cold-blooded, mass-murdering clown". There are many characters who will make 2008 a year of cinema to remember, but from the look of it as well as the sound of it, in our on-set interview with The Dark Knight's key players none will make a more indelible impact. July 25, 2008 can't come soon enough!

Francisco Silva

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