Critica divide-se.
Poucos filmes deveriam ser tão aguardados em Cannes como Inglourious Basterds. Tarantino de regresso ao Festival. Brad e Angelina na passadeira vermelha. The stuff dreams are made off. Pelo menos, até à estreia do dito cujo. Contudo, a verdade é que após a exibição da obra na Croisette, o final feliz não chegou para todos. A presente edição já esteve mais longe de ficar para a história como a mais ambivalente. Tão depressa passamos dos pincaros para o estatelamento ao comprido. Deste lado, não sabemos em que havemos de ficar. Acima de tudo, parece que do meio termo se fez uma boa de papel, e todos acharam por bem atirar a pobre coitada para o caixote do lixo. Poucos têm sido os títulos injuriados no certame – o que também não abonaria muito a favor do certame. Contudo, muitos têm sido aqueles que dividem radicalmente opiniões. Ou tudo ou nada. E, Inglourious Basterds entra perfeitamente nesta categoria. Ora, veja-se o que diz Sam Ashurt, da Total Film.
“Not only did I love every minute, if the French projectionist wanted to cue it up and roll it again from the start, I would have sat through the whole film again, with the biggest grin on my face. This is Quentin’s best film since Jackie Brown. It might even be his best film since Pulp Fiction”.
E, compare-se com o que tem a dizer Peter Bradshaw, do Guardian.
“[Basterds] is awful. It is achtung-achtung-ach-mein-Gott atrocious. It isn’t funny; it isn’t exciting; it isn’t a realistic war movie, yet neither is it an entertaining genre spoof or a clever counterfactual wartime yarn. It isn’t emotionally involving or deliciously ironic or a brilliant tissue of trash-pop references. Nothing like that. Brad Pitt gives the worst performance of his life”.
Touchdown. Aqui fica um dos três recentes clips disponibilizados.
Bruno Ramos
Etiquetas: Brad Pitt, Inglourious Basterds, Quentin Tarantino
3 Comments:
A grande crítica que quase todos fazem tem a ver com as poucas cenas de accão. Penso que após Kill Bill vol.1, Tarantino levou com a etiqueta de realizador de filmes de acção sangrentos, sem nenhuma razão para isso. Reservoir Dogs não é um filme de acção, assim como Pulp Fiction ou Jackie Brown. Kill Bill vol.2 também não foi um filme de acção assim como Death Proof. Quentin Tarantino é o realizador dos grandes diálogos. Nem sequer é um realizador fast paced. De resto as críticas que este filme recebeu foram semelhantes ás críticas de Death Proof por alturas da sua estreia. E eu acabei por adorar o filme.
Por acaso todas as críticas que li e ouvi até agora, incluindo as portuguesas, têm sido muito positivas. Algumas mesmo eufóricas. E todas com especial destaque à interpretação de Christoph Waltz.
Cada vez mais ansioso...
tarantino tem sempre algo interessante na manga... e este parece-me ser mais um que irei gostar :)
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