Deuxieme


quinta-feira, junho 04, 2009

Invictus.

Já há algum tempo que deixou de ser segredo a nossa adoração em relação aos Oscars. Este não é um espaço que se pretenda inteiramente dedicado aos prémios da Academia de Hollywood, contudo, não escondemos que é em torno deste evento que gira a maioria dos nossos posts. Seja na antecipação, na avaliação de potenciais candidatos, no descortinar dos primeiros favoritos, no seguir de perto a corrida desde o tiro de partida, no acompanhamento da propaganda feroz, até à chegada do grande dia – que para o ano será no primeiro domingo de Março. O que nos traz aqui neste fim de tarde de quinta-feira é precisamente um dos muitos pontos de interrogação para a próxima temporada de prémios. A par de Amelia, Nine, The Lovely Bones e Shutter Island, este é um dos maiores pesos pesados a ter em consideração. E, até ontem, não sabíamos muito bem como lhe chamar – contudo, já nos começávamos a afeiçoar a The Human Factor. Hoje, segundo o InContention, o filme de Clint Eastwood ganha nome. Parece que é oficial, e podemos mesmo começar a tratar a película por Invictus. Este é o título de um poema escrito em 1875 por William Earnest Henley, e que serviu de fonte de inspiração ao activista e líder politico sul-africano, Nelson Mandela. Como o próprio atestou numa entrevista em 2007 à Reader’ Digest:

RD: When you were in prison all those long years on Robben Island and elsewhere, was there something that came back to you, something you had either in your mind, a message or passage from a book, a song, something that helped sustain you and keep up your spirits?

Mandela: There was a poem by an English poet, W.E. Henley, called “Invictus.” The last lines go: “It matters not how straight the gate, How charged with punishments the scroll, I am the master of my fate: I am the captain of my soul”.

Neste ponto, convém relembrar que a obra de Eastwood não é tanto um biopic de Mandela, mas mais um recordar do primeiro mandato do presidente, após a queda do apartheid, e durante a preparação para o Mundial de Rugby de 1995, entendido como uma oportunidade para unir o país. A título de curiosidade, aqui fica o poema de William Earnest Henley.

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud,
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbow’d.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find me, unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

Bruno Ramos

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