May it be.
Volta e meia, sinto falta de certos filmes. Mais do que de açucar. Não poucas vezes, um simples caminhar pelo passeio é suficiente para recordar uma série de momentos marcantes proporcionados pela sétima arte. De manhã, ao pequeno-almoço, costumam ser logo uns dois ou três. Depende do farnel. Se for cereais, é mais comédias. Se for pão, é mais dramas. São idiossincrasias difíceis de explicar, que dispensam de igual modo qualquer justificação. Todos temos as nossas imperfeições. E, dentre todas elas, respirar cinema deverá ser das que menos mal traz ao mundo. A palavra vicio acarreta uma conotação depreciativa da qual sempre procurei fugir a sete pés. Contudo, será talvez a mais apropriada. Só é pena que, para este, ao contrário de outros, não existam sistemas transdérmicos, vulgos pensos adesivos, que se colem à pele e passem através dos poros os mais diversos frames de que precisamos durante o dia. Hoje, não vejo a hora de chegar a casa, e matar as saudades de Lord of the Rings. A culpa é desta senhora que dá pelo nome de Lisa Kelly. Devia ser proibido ter uma voz destas. Dizer que é angelical não lhe faz jus. É certo que a de Eithne Patricia Ní Bhraonáin – Enya para o mundo – não fica atrás. Contudo, esta tarde calhou ver Kelly. Agora, o que ia mesmo bem, eram aqueles planos bem abertos com a paisagem de Rohan lá ao fundo. Del Toro, apruma-te.
Alvy Singer
Etiquetas: Guillermo Del Toro, Lord of the Rings
2 Comments:
Muito muito bom. O que calhava bem agora é falar de alguns filmes que estrearam esta semana, como por exemplo o Harry Potter ou falar do Barco do Rock.
Parece que foi muita gente de férias.
Ninguém comenta nada. Eu ainda não fui de férias, não vou já já já.
Vou estando atenta às novidades.
o harry é uma desilusão. a idade do gelo é uma seca. o resto ainda estou por ver. eu quanto ao senhor dos anéis sempre que ouço a canção do gollum mexe sempre comigo e da-me sempre vontade de rever tudo.
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