Deuxieme


quinta-feira, junho 12, 2008

Série vs Filme?

Muito se tem criticado e apontado o dedo a este filme. Ao que parece, a longa-metragem das famosas 4 cavaleiras citadinas, munidas de personalidades vincadas na capital mais "in" do planeta, não manifestou agrado a muito boa gente, independentemente de ter batido recordes de bilheteira no seu país natal (derrotou, sem chicotes nem algemas, o estimado Indy).

A meu ver, Sexo e a Cidade surge como um objecto curioso na sua forma, seja pelo grande factor de não necessitar do cabide das séries anteriores para envolver os seus públicos, na mesma medida que complementa quem já conhece as aventuras desta amizade no pequeno ecrã. A juntar a um argumento mais maduro que muitos episódios, as performances de cada universo feminino estão bastante bem conseguidas, tal como a evoluçaõ das 4 vertentes da história coabitam de forma subtil, ainda que o maior relevo se sinta sobre Carrie (Sarah Jessica Parker). Apesar de necessitar de umas "tesouradas" na sua longa duração, a presença dramática e a força contínua sobre uma irónica (e muitas vezes bem real) visão sobre as relações, os seus intervenientes - a idade ganha aqui um dos maiores aspectos da obra, que reside especial e graciosamente sobre Samantha (Kim Cattrall) - é, apesar das suas notórias imperfeições, uma boa surpresa.




O grande ecrã trouxe-vos alegria de igual forma, ou a preferência pelas aventuras da série continua a predominar? Temos aqui uma novidade ou uma mera extensão do conceito?

Francisco Toscano Silva

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18 Comments:

Blogger Maria Tavares said...

Para ser sincera, nunca gostei da serie, logo não irei com certeza ver o filme.
O que me deixa mesmo espantado é este sentido que os Norte-Americanos têm de dar fama e dinheiro a este tipo de filmes.
Por favor! Será melhor ver um Indiana Jones, apesar da decepção, ou este grupo de 4 amigas que já nos encheram pelos cabelos com a serie?
Há coisas que não me entram na cabeça.
Beijinhos

12 de junho de 2008 às 18:26  
Blogger AnaWicca said...

Depois de ver todos os episódios da série, sem excepção, obviamente que a estreia do filme foi momento de grande ansiedade.
Entrei um pouco reticente, com medo que não fosse mais do que um episódio gigante.Saí mais do que surpreendida... Está muito bem feito, não necessita da série para se perceber parte do enredo (se bem que quem tiver visto tudo compreende melhor as atitudes das personagens) e como o último episódio da última temporada deixa em aberto algumas questões, o filme respondeu e muito bem a todas.
Aconselho e recomendo!
Beijinho*

12 de junho de 2008 às 18:44  
Blogger Renato A. said...

Devo confessar que devo ter viusto 1 ou 2 episódios da série, naquelas repetições que a Sic fez há uns tempos atrás por volta da 1 e tal da manha...
Não vi nem vou ver o filme, prefereindo muito mais ver Indy ou então Iron Man.

Mas como o filme arrebatou uma quantidade espectacular de dinheiro, isto deixou já em aberto a "janela" para que outras séries possam dar o salto para o grande ecrã. Parece que Mark Wahlberg quer fazer mais 2 ou 3 temporadas de Entourage (a vedeta) e depois seguindo o exemplo de SATC fazer um filme.

Hollywood continua sem grandes ideias....

13 de junho de 2008 às 12:13  
Anonymous Anónimo said...

Não percebo quando dizem: "Não vi nem vou ver o filme, preferindo muito mais ver Indy ou mesmo Iron Man".
Uma coisa não implica a outra! Qualquer amante de cinema tem os seus gostos alargados para diferentes géneros de filmes... Não dá para imaginar a quantidade de bons filmes que se perdem por terem essa mentalidade. Bem, são gostos...
Eu, já vi os três filmes e todos têm o seu modo de agradar ao público... Até mais, preferi muito mais o Iron Man que o Indiana Jones... Não me encaixa o facto de o mundo sobrenatural ter uma enorme importância e ainda por cima mal explicada. Mas isso são outras histórias...
Para falar deste em particular, posso dizer que saí da sala até bastante admirada! É um filme bastante ligeiro e muito divertido. Filme-de-pipocas-na-mão, obviamente, mas não deixa de ser engraçado observar a evolução das personagens, as suas relações, a sua sexualidade... Posso dizer que gostei e bastante :) E recomendo... **

13 de junho de 2008 às 14:29  
Anonymous Anónimo said...

3/5? Humm... consegue ser assim tão bom? Quando der na TV depois vejo.

13 de junho de 2008 às 16:48  
Anonymous Anónimo said...

Achei imensa piada a alguns comentários escritos acima..tipo o da rosie..nao viu o filme mas dá na mesma opinião sobre algo que não sabe!! É como o mudo que acha que a música tem um mau timbre ou o cego que acha a lua feia! enfim..
Achei o filme bastante bom e considero que é mais que um simples filme de pipocas! A maneira como dá continuidade à série e a descoberta de todo um universo feminino já com o peso da responsabilidade etária está muito bem conseguído.. Mais do que um filme cómico, é uma lição em como a vida pode ter charme, estilo e aventura depois dos 50! Ultrapassa a normal comédia não se baixando ao habitual "cliché"! Além de mais mostra uma New York em ascenção, recuperada do sofrimento dos últimos anos!
E como tudo na vida não pode ser sofrimento e drama aqui está um "bom sentido dos americanos darem fama e dinheiro"!
Isto sim, é um filme que me entra na cabeça ;)

13 de junho de 2008 às 17:06  
Anonymous Anónimo said...

Em cima deve ler se "surdo" e não "mudo".

13 de junho de 2008 às 17:08  
Anonymous Anónimo said...

Sendo grande fã da série, devo confessar que este filme ultrapassou todas as minhas expectativas.

Não se trata de um episódio longo, mas sim de algo que funciona muito bem independentemente da série.

Pessoalmente, o cinema é para mim sobre personagens. E neste filme é mesmo isso que encontramos. Personagens com uma evolução e um desenrolar gradual. Com quem nos identificamos e nos relacionamos.

Obviamente que haverá sempre quem não goste ou não se identifique. Para isso haverá sempre filmes como o recente Indiana Jones. Que pode ser rico em acção e cinematografia, mas muito vazio em conteúdo.

A ironia? Que os sabichões que julgam o Sexo e a Cidade como superficial e levezito, prefiram Indy que será só um dos filmes mais superficial e desprovido de profundidade emocional do ano, até á data.

14 de junho de 2008 às 22:39  
Anonymous Anónimo said...

Adorei o filme!!! Foi uma grande surpresa..e ver Kim Cattrall no grande ecran dá-me arrepios na espinha! Cada vez melhor!!! Just love her! :)

15 de junho de 2008 às 22:32  
Anonymous Anónimo said...

A Kim Catrall no grande ecrã já não é de agora. Quanto ao filme, estive a ler a crítica do Luis Miguel Oliveira no ípsilon, em que ele dá nota 0, e só me deu pra rir.

15 de junho de 2008 às 23:02  
Anonymous Anónimo said...

Parafraseando alguém, 'Sex & the City' é uma longa (2h30m!) publicidade (a sapatos, roupas, jóias, etc.) disfarçada de filme.

16 de junho de 2008 às 01:11  
Blogger AnaWicca said...

Sem dúvida que o filme está recheado de marcas, uma vez que é o primeiro filme na história do cinema a bater records de product placement, mas se formos a ver..toda a série o é, faz todo o sentido que o filme também seja!
Se pensarmos todos um bocadinho vemos que todos os filmes têm este conceito (em dose bem mais moderada é certo)! Os filmes do James Bond estão repletos de marcas, os relógios, os carros...marcas que são aquilo que são hoje, graças ao filme. No Sex and the city o conceito é exatamente o mesmo...Os sapatos Manolo nunca tiveram tanto lucro como agora..é disso que se trata também o cinema, é uma indústria para fazer render dinheiro. Que é um exagero? claro que sim, mas faz todo o sentido no conceito do filme e da série.
Beijinhos

16 de junho de 2008 às 14:02  
Anonymous Anónimo said...

Pois sim, só dás mais força à tese do episódio grande. O cinema é uma indústria para fazer dinheiro? Para mim não, 95% dos blockbusters são execráveis. O cinema é arte, dizem que a 7ª, o dinheiro é só um veículo para atingir um fim. Ainda há uns tempos vi um documentário sobre a revolução do cinema americano na década de 70, com muitos ilustres a comentar, desde Coppola a Scorsese, e acabavam todos no final a dar graças a Deus, por existir, actualmente, o cinema independente.

16 de junho de 2008 às 14:17  
Anonymous Anónimo said...

adoro a série, adorei o filme.

acho que deve ser muito difícil fazer funcionar as duas coisas, de forma coesa mas independente, sem decepcionar os verdadeiros fãs nem alienar os "forasteiros".

não acho que seja muito longo, ou que seja apenas um episódio longo, pelo contrário, acho que a evolução das personagens e das suas estórias é super natural.

o product placemente não me choca, embora noutros filmes possivelmente chocasse, mas aqui faz todo o sentido. não ouvir a carrie bradshaw falar nos sapatos manolo blanik é k seria estranho.

eu fui ver o filme com uma das minhas melhores amigas com um balde de pipocas na mão e fartámo-nos de rir e de chorar. era isso que eu queria que este filme fosse, por isso não sai absolutamente nada decepcionada.

gosto muito de cinema, mas admito que sou uma vítima do circuito comercial. gostos são gostos, provavelmente se conhecesse melhor o cinema independente, veria mais filmes independentes. dentro dessa minha actual preferência por cinema mais comercial, posso dizer que este filme me agradou mais do que outros blockbusters dos quais se esperava muito mas eram vazios ou semi-vazios. se comparações fossem possíveis, poderia afirmar que gostei mais de "sexo e a cidade" do que dos piratas 3, do indy 4, etc etc.

mas esta é apenas a minha opinião e não pretendo ofender ninguém...

17 de junho de 2008 às 14:58  
Anonymous Anónimo said...

subscrevo inteiramente margarida pitt..e ja ag zeling, o cinema é feito tb para fazer dinheiro ou achas q se alimntam a pao e agua!??!

18 de junho de 2008 às 19:21  
Anonymous Anónimo said...

Excelente! Brilhante! O melhor filme deste ano! I´m in love with this :)

22 de junho de 2008 às 14:40  
Anonymous Anónimo said...

Claro que se faz dinheiro, é o trabalho deles. Mas o melhor cinema raramente tem grandes orçamentos. Basta olhar para o cinema europeu

24 de junho de 2008 às 22:24  
Anonymous Anónimo said...

sim, olhar até meio, pq a partir daí é para adormecer

27 de junho de 2008 às 17:04  

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