Deuxieme


sexta-feira, janeiro 04, 2008

Três fortes possibilidades.

Três filmes em preparação e que, em nosso entender, merecem uma análise aqui no Deuxieme. Dois deles serão sequelas, o outro, um remake. Comecemos então pelas continuações dos trabalhos prévios, até porque um deles ainda agora chegou às salas.

Primeiro a de Superman Returns. Jamais ficaremos surpreendidos com o anúncio de um novo filme sobre o Homem de Aço. Aliás, o estranho é não fazerem mais. Todos sabemos quanto rende nas bilheteiras um filme do Super-Homem. No entanto, também sabemos que a Warner Brothers não ficou com um sorriso de orelha a orelha, após os resultados do filme de 2006. Foi mais um sorriso amarelo. A crítica não gostou nem desgostou, ou não tivessem quase todos corrido o filme com três estrelas. Os fãs ficaram sem saber bem o que dizer. Uns queixaram-se da falta de acção, outros gostaram de ver o lado mais pessoal de Clark Kent, perdão, Super-Homem. O que importa é que o estúdio responsável não está muito inclinado para os meios-termos. O próximo filme deverá ser tão estrondoso quanto possível. Vai daí e trata de arranjar um substituto para Bryan Singer e Brendan Routh. Quer dizer, isto ainda é o início, e tudo não passa de rumores que circulam em Hollywood. Contudo, são rumores com algum fundamento. Agora, o problema é se, ao abdicar do meio-termo, a Warner Brothers não vê a balança cair para o lado menos desejado. Não é qualquer projecto que se dá ao luxo de abdicar de um realizador como Bryan Singer.

A outra sequela, bom, ainda há pouco tempo falámos aqui deste filme e já se discute a sua continuação. O aspecto mais intrigante neste caso será encontrar a tagline para o filme, dado que a de I Am Legend é The last man on Earth is not alone. Só se for qualquer coisa como After all, there is another last man on Earth that is not alone. A não ser que Will Smith regresse e, aí, as coisas ficavam mais simples. O chato é que Smith reconheceu recentemente não estar muito virado para sequelas. Resquícios de Bad Boys 2? Seja como for, a Warner Brothers já garantiu os direitos para uma segunda parte, caso ela venha a acontecer.

Quanto ao remake. Esta é a única razão que levaria a dar pulos de contentamento, quando já passa da uma da madrugada. Literalmente. Este é daquele tipo de notícia que nos leva a bater com a cabeça no computador, antes de a relermos novamente, só para confirmar que percebemos bem. E, percebemos mesmo bem. Neste momento, Guillermo Del Toro tem a secretária de trabalho atulhada com esboços de planos para o remake de Frankenstein. Com ou sem noiva, ainda não sabemos, mas, caramba, só a ideia. Então o que é que vais ver este fim-de-semana? Hum, nada de especial, talvez o Frankenstein do Del Toro. Só isto justifica todos os pulos de contentamento, seja a que hora for. Vamos lá saltar um bocadinho.



Alvy Singer

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5 Comments:

Blogger JoÃoP said...

Desculpa lá Alvy mas hoje estamos mesmos em lados opostos do espelho. Achas a notícia de um remake do Frankenstein boa? Já nem falo de ser do Gillermo del Toro (que nunca me convenceu cabalmente e por vezes irrita-me solenemente), mas só a ideia desta Hollywood contemporânea pegar no legado literário de Mary Shelley, e cinematográfico do James Whale, dá-me voltas aos intestinos e faz-me libertar gases. Não se preocupem fãs que Karloff só houve um, já morreu.

4 de janeiro de 2008 às 01:42  
Blogger Alvy Singer said...

João, o Guillermo Del Toro já me tinha convencido antes de ‘O Labirinto do Fauno’. Estamos mesmo em lados opostos, mas, quanto a isso, não há nada a fazer. Quanto ao legado de Mary Shelley, James Whale e ao desempenho memorável de Boris Karloff, ninguém lhes retira valor por se fazer uma nova adaptação. E, até digo mais, Del Toro nem deveria olhar muitas vezes para o clássico de 1931. Não por este não ser bom, pelo contrário, mas apenas para precaver algumas colagens desnecessárias. No entanto, creio não haver motivo para alarme, ou não fosse este moço um dos realizadores com mais ideias a fervilhar por minuto.

4 de janeiro de 2008 às 15:37  
Anonymous Anónimo said...

Ridículo. Ainda gostava de perceber porque certas pessoas insistem na ideia de remake, como se a obra de James Whale tivesse dado origem a "Frankenstein". E eu que pensava que era apenas mais uma adaptação da obra de Mary Shelley. Apesar de gostar da versão do Kenneth Branagh, mais próximo do texto original, acho que haverá sempre lugar para mais uma adaptação, especialmente vinda dum génio como Guillermo Del Toro (e sou fã do homem desde o seu muito odiado - mesmo por ele - "Mimic"), que sabe tratar o terror/horror como merece. Porra, se os ingleses mesmo actualmente estreiam uma série contemporânea baseada na história. Deixemos as posições catastrofistas de lado para quem realmente merece.

Quanto a "Superman Returns", Alvy, 3 estrelas ? Não só. 4 e até mesmo 5 estrelas deram ao filme. Gostei muito e é uma adaptação bastante forte e emotiva do personagem, mas entristece-me que enquanto num Spiderman regozijam com os conflitos emocionais de Peter Parker, num Superman a única coisa que desejavam era porrada sem fim. Uma sequela existirá sempre, espero que com o mesmo actor, que foi excelente, mas a Warner está com pés frios por causa do relativo flop comercial (apesar das boas críticas) do filme.

5 de janeiro de 2008 às 12:03  
Blogger JoÃoP said...

Eu na verdade não me importo com remakes. Importo-me sim com os remakes da Hollywood contemporânea.

Eu até curto algumas coisas do del Toro. Cronos, El espinazo e Mimic (apesar de como tu dizes ele não curtir) estão entre os óptimos filmes que sabe fazer.

Agora se querem o Frankenstein visto pelo ponto de vista de uma criança (tema recorrente do cinema de del Toro) vejam é o excepcional O Espírito da Colmeia, de Victor Erice. E depois venham cá falar de del Toros e o raio que o valha.

5 de janeiro de 2008 às 15:54  
Blogger Alvy Singer said...

Pedro, é verdade que houve quem desse quatro e cinco estrelas ao filme. No entanto, também houve quem desse uma e duas. Daquilo que me lembro, a maioria deu três. Uns, com receio de ferirem susceptibilidades, outros, com receio de dizer que tinham gostado do filme. Não há nada pior do que um crítico domesticado.
João, não conhecia o filme de Victor Rice. Obrigado pela sugestão.

6 de janeiro de 2008 às 20:11  

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