Tropic Thunder - O trailer.
É difícil começar este post sem pensar na pesada notícia que marca o dia. Mais um súbito desaparecimento, para o qual não estávamos preparados, e que deixa mais pobre o mundo da sétima arte, vitima nos últimos meses de duras perdas. Nestas alturas, nada há a fazer senão lamentar a morte de tão prestigioso cineasta, e recordarmo-nos a nós próprios que teremos connosco as obras do Talento Mr. Minghella, sempre que nos quisermos lembrar da sua singularidade. No entanto, porque isto não passa de um filme ininterrupto, no qual vamos deixando as nossas deixas e interpretando a nossa parte, há que continuar, e olhar em frente. Assim, num dia assinalado pela pior das notícias, nada melhor do que partir à procura de um motivo para sorrir e voltar a ver o copo meio cheio. E, para isso, resolvemos ir buscar o trailer de Tropic Thunder.
Sobre este títutlo, antes de mais nada, importa realçar a realização de Ben Stiller. É verdade que Stiller já se sentou na cadeira de realizador por três vezes: Jovens em Delírio (1994), O Melga (1996), e Zoolander (2001). No entanto, esta sua quarta experiência atrás das câmaras é capaz de ter motivações inexistentes nas três anteriores. Quando pensamos em Ben Stiller, já somos capazes de dividir a sua carreira, pelo menos, em duas partes. Até há coisa de cinco anos, Stiller era um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, outras, extremamente bem recebidas pela crítica. De há cinco anos a esta parte, Stiller passou a ser um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, mas, quase nenhuma bem recebida pela crítica. Talvez o ponto de viragem na sua carreira tenha sido o incompreendido Duplex (2003), ao lado de Drew Barrimore. Dai para cá, este projecto amaldiçoado parece ter estendido o azar aos restantes projectos, mais ou menos falhados, do actor: Starsky & Hutch (Todd Phillips, 2004), Envy (Barry Levinson, 2004), Achorman: The Legend of Ron Burgund (Adam McKay, 2005), e The Heartbreak Kid (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 2007). Nem mesmo Madagascar (Eric Darnell e Tom Grath, 2005) e Meet The Fockers (Jay Roach, 2004) tiveram a aceitação esperada. Ora, Stiller é um actor mal habituado, ou não tivesse participado em Um Sogro do Pior (Jay Roach, 2000), Doidos Por Mary (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 1998) e Os Tenenbaums (Wes Anderson, 2001), algumas das melhores comédias puras da última década.
Tudo isto para dizer que Stiller deve ser o primeiro a querer recuperar a mística de outrora, quando era por muitos considerado o digno sucessor de Jim Carrey na comédia de Hollywood. Ao assumir a realização deste filme, Stiller adquire por completo as rédeas deste projecto, esperando levá-lo a bom porto, recolocando a sua carreira no trilho certo. Ou isso, ou estas linhas não passam de um bela teoria sem ponta por onde se lhe pegue, apenas para encher chouriço.
A premissa do filme é relativamente simples: Após uma série de acontecimentos estranhos, um grupo de actores a filmar um filme de guerra de grande orçamento vê-se subitamente obrigado a transformar nos soldados que interpreta. O trailer não só nos mostra isso mesmo, como ainda nos leva a recordar Platoon (Oliver Stone, 1986), ali nos primeiros segundos. Algo que ainda não podemos ver para já são os cameos de Tom Cruise, Matthew McConaughey e Tobey Maguire.
Alvy Singer
Sobre este títutlo, antes de mais nada, importa realçar a realização de Ben Stiller. É verdade que Stiller já se sentou na cadeira de realizador por três vezes: Jovens em Delírio (1994), O Melga (1996), e Zoolander (2001). No entanto, esta sua quarta experiência atrás das câmaras é capaz de ter motivações inexistentes nas três anteriores. Quando pensamos em Ben Stiller, já somos capazes de dividir a sua carreira, pelo menos, em duas partes. Até há coisa de cinco anos, Stiller era um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, outras, extremamente bem recebidas pela crítica. De há cinco anos a esta parte, Stiller passou a ser um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, mas, quase nenhuma bem recebida pela crítica. Talvez o ponto de viragem na sua carreira tenha sido o incompreendido Duplex (2003), ao lado de Drew Barrimore. Dai para cá, este projecto amaldiçoado parece ter estendido o azar aos restantes projectos, mais ou menos falhados, do actor: Starsky & Hutch (Todd Phillips, 2004), Envy (Barry Levinson, 2004), Achorman: The Legend of Ron Burgund (Adam McKay, 2005), e The Heartbreak Kid (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 2007). Nem mesmo Madagascar (Eric Darnell e Tom Grath, 2005) e Meet The Fockers (Jay Roach, 2004) tiveram a aceitação esperada. Ora, Stiller é um actor mal habituado, ou não tivesse participado em Um Sogro do Pior (Jay Roach, 2000), Doidos Por Mary (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 1998) e Os Tenenbaums (Wes Anderson, 2001), algumas das melhores comédias puras da última década.
Tudo isto para dizer que Stiller deve ser o primeiro a querer recuperar a mística de outrora, quando era por muitos considerado o digno sucessor de Jim Carrey na comédia de Hollywood. Ao assumir a realização deste filme, Stiller adquire por completo as rédeas deste projecto, esperando levá-lo a bom porto, recolocando a sua carreira no trilho certo. Ou isso, ou estas linhas não passam de um bela teoria sem ponta por onde se lhe pegue, apenas para encher chouriço.
A premissa do filme é relativamente simples: Após uma série de acontecimentos estranhos, um grupo de actores a filmar um filme de guerra de grande orçamento vê-se subitamente obrigado a transformar nos soldados que interpreta. O trailer não só nos mostra isso mesmo, como ainda nos leva a recordar Platoon (Oliver Stone, 1986), ali nos primeiros segundos. Algo que ainda não podemos ver para já são os cameos de Tom Cruise, Matthew McConaughey e Tobey Maguire.
Alvy Singer
Etiquetas: Ben Stiller, Jack Black, Robert Downey Jr., Tropic Thunder
3 Comments:
Cameos obviamente que só vendo o filme...
Está mal.
Um abraço, Edgar
Vamos a ver se valerá alguma coisa. O papel do robert downey Jr. promete....
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