Deuxieme


segunda-feira, julho 27, 2009

Iron Man 3. Sim, três.

A novidade mais expectável em toda a Comic-Con. As palavras são de Jon Favreau.

There's an 'Iron Man 3.' Here's how I know. When they make the option deals, they include 'Iron Man 3.' So I know they're planning on 3. Whether that would be before or after 'Avengers'... They've announced that 'Avengers' is next, but they pushed back 'The Avengers' once which I thought was encouraging”.

Está desfeito o mistério, se é que ele alguma vez existiu. Hoje em dia, já ninguém nos convence que um blockbuster centrado num qualquer super-herói não se atira às feras sem aspirar a, pelo menos, uma trilogia. Para além de ter sido puro entretenimento, a par de Tropical Thunder, Iron Man limitou-se a relançar a carreira de Robert Downey Jr. É mais do que natural se a saga se estender a um terceiro capítulo. Favreau deixou ainda algumas notas sobre The Avengers, filme onde o seu envolvimento não está ainda acertado. O cineasta afirma que é preciso perceber primeiro que rumo seguirão outros projectos como Thor – do qual Favreau diz que não existirão desenvolvimentos nos próximos dois anos –, e Captain America – que ainda nem sequer está a ser preparado. O mais certo é Iron Man 3 aparecer antes destes dois.

Bruno Ramos

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Castings.

A semana passada terminou com Javier Bardem a abandonar Money Never Sleeps, a sequela de Wall Street. Esta semana começa com gente a caminhar no sentido inverso. O dia de hoje parece estar a ser dominado por notícias de castings e, de modo a tentar não perder o fio à meada, condensemos todas estas informações num único post. Comecemos, pois então, pelo próximo de Oliver Stone. Segundo Nikki Finke, sai Bardem entra Brolin. O papel de vilão esteve dois dias nos classificados de Hollywood. Josh Brolin respondeu ao anúncio, e apoderou-se da personagem. Depois de Colin Farrell, mais um a ficar com os excedentes de Bardem.

Robert Downey Jr., que ainda poderemos ver este ano em The Soloist e Sherlock Holmes, juntou-se a Zach Galifianakis em Due Date, o próximo trabalho de Todd Phillips (The Hangover, Old School). Downey será um pai à espera do primeiro filho numa road trip contra o relógio para chegar a tempo do nascimento. Aquele tipo de coisas que acontece ao comum dos mortais.

Por último, de acordo com o THR, Mila Kunis é o último nome associado a Black Swan, o próximo projecto de Darren Aronofsky. O filme é descrito como um thriller imaginário no mundo do ballet. Centrado numa bailarina veterana do New York City Ballet, interpretada por Natalie Portman, cada vez mais absorvida numa competição feroz com uma rival, o filme segue a tensão crescente entre as duas artistas até ao momento do confronto final. Contudo, do início ao fim estará presente a dúvida desta adversária ser ou não real. Não passará tudo de um fragmento mais fértil de imaginação? Ao que tudo indica, Kunis terá ficado – ou estará muito perto disso – com este papel. O primeiro esboço do argumento, escrito por John G. McLaughlin (Man of the House), levou uns retoques de Mark Heyman (The Fountain). Quem já leu o argumento – qual a versão, se antes ou depois das emendas, não fazemos ideia – aponta-lhe algumas correspondências com The Others. Pode ser. Por esta altura, ainda continuamos no ponto em que Mila Kunis e Natalie Portman vão participar no mesmo filme. A reacção, quando vimos esta notícia pela primeira vez, foi mais ou menos esta. Agora, porque se fala em Kunis neste post, e para ficar tudo em família, aqui fica o trailer de The Book of Eli, de Allen Hughes, com Denzel Washington e Gary Oldman. Esta miúda faz-se.

Bruno Ramos

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sexta-feira, julho 24, 2009

Iron Man 2 - Fotografias.

No início da semana, Iron Man 2 já era. Fotografia principal terminada. Contribuições dos actores filmadas. Agora, pós-produção. Quiçá, a parte mais penosa, dirão alguns. Um incessante cortar e colar até que a película fique um brinco. Igualmente, no início da semana, a USA Today dedicava um artigo às mais recentes fotografias da sequela de Jon Favreau. Toda uma galeria com imagens interessantes, sobretudo aquela que nos dá o primeiro vislumbre de Scarlett Johansson como Black Widow, nome por que ficará conhecida Natasha Romanoff, a espiã russa contratada para ser assistente de Stark, substituindo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow).

Fotogénica como sempre, nada a apontar a Scarlett. A não ser que continuávamos a preferir ver Emily Blunt neste papel. Não que desconfiemos das aptidões da actriz de Match Point para fazer um sotaque russo. Não que achemos que Johansson tenha um ar demasiado doce para ser a má da fita. Apenas porque, como dizê-lo, gostamos mais de Blunt. Temos dito.

Bruno Ramos

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terça-feira, maio 19, 2009

Sherlock Holmes - Trailer.

O trailer de Sherlock Holmes está num limbo. Se o humor puxa para comparações com Piratas das Caraíbas, a acção reaviva memórias perdidas de Wild Wild West. O mesmo é dizer, não sabemos se haveremos de pular de contentamento ou ter medo. Uma coisa é certa, o trailer do mais recente título de Guy Ritchie tem praticamente tudo menos aquilo que dele esperávamos. Drama não deverá ser o ingrediente principal da trama, e o filme parece não ligar muito aos seus predecessores. O bom dos trailers é isto. Ao menos, sabemos ao que vamos.

Bruno Ramos

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segunda-feira, março 30, 2009

Elementar.

Photobucket

O Latino Review mostra-nos o teaser poster de Sherlock Holmes, o filme de Guy Ritchie, com Robert Downey Jr., Jude Law e Rachel McAdams. Simples, escuro, daqueles que não dizem grande coisa, mas que se agarram aos confins da mente, para não mais sair de lá até à estreia. Que ainda falta. O poster deu um ar da sua graça na edição do ShoWest, que hoje começa em Las Vegas. Para os afortunados que têm o privilégio de passar pelo certame, um belo doce. Afinal, Whatever Works (Woody Allen) mostra-se ao mundo aqui. Tribeca terá direito a segundas núpcias.

Bruno Ramos

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quarta-feira, janeiro 28, 2009

Na mesa da Newsweek.

Via Awards Daily, chegam-nos os vídeos da round table da Newsweek, com Robert Downey Jr., Anne Hathaway, Brad Pitt, Frank Langella, Sally Hawkins e Mickey Rourke. Os videos abordam temas diversos como pesquisas no google, aquilo que os actores procuram num realizador, as interpretações preferidas de sempre, ou Robert Downey Jr. a dissertar sobre a simbiose especial que parece existir entre Pitt e David Fincher. Duas das melhores frases que se ouvem nestes vídeos são “Alan Parker had a boner”, quando Rourke se refere às filmagens de Angel Heart (1987) e, “I love your ass”, confissão de Downey Jr. a Brad Pitt. Com este vídeo, em que Pitt revela a sua admiração, desde cedo, pelo trabalho de Rourke, podemos concluir que a personagem mais fácil de encarnar em toda a sua carreira terá sido Rusty Ryan.

Alvy Singer

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domingo, setembro 28, 2008

Intempérie de risos.

Há por aí quem diga que Ben Stiller não é estrela de E grande. Que, ao contrário de muitos, com mais talento que ele, tem conseguido manter-se nas bocas do mundo, participando, aqui e ali, em filmes que pediam claramente alguém com mais estaleca. Que, ao contrário de alguns predestinados, Stiller não é material de Passeio da Fama. Que, a favor de injustiças perpetradas por carreiristas de Hollywood, o actor tem sido beneficiado inúmeras vezes, em detrimento de gente ilustre que não sabe mover-se convenientemente quando as câmaras se desligam. Porque, até certo ponto, as conversas de conveniência nos elevadores fazem mais do que as lágrimas vertidas naquela sentida cena. Que, nisto da selecção natural, e transpondo a teoria de Darwin para o plano da sétima arte, Stiller não comprova a sobrevivência do mais forte. No fundo, que a comédia ficaria muito melhor servida se Stiller desse um passo atrás, ou alguém lhe desse um empurrão para a frente – depende da perspectiva. Para os apologistas desta tese, na outra ponta do espectro encontramos actores como Paul Rudd ou Hank Azaria.

Aquilo que este seu mais recente filme, Tempestade Tropical, veio fazer, foi mostrar aos maiores censores de Stiller que, afinal, o filho de Frank Costanza sabe mesmo qualquer coisa sobre Cinema. Que, talvez, não seja o paradigma do pára-quedista que caiu não se sabe bem de onde. À primeira vista, Tempestade Tropical seria apenas mais um filme de Verão, com alguns compinchas de Stiller a fazerem o jeitinho de contribuir para meia dúzia de gags, e cem milhões de dólares nas bilheteiras. No entanto, Zoolander estava disposto a mostrar algo mais. Arregaçou as mangas, pegou o touro pelos cornos – transparência, a quanto obrigas –, e abraçou o projecto à boa maneira de Warren Beaty. Escreveu, protagonizou, produziu e realizou. Não querendo deixar o crédito por mãos alheias, havia que transformar este título na prova de que Stiller não anda aqui a brincar aos cowboys – de facto, uma paródia aos westerns vinha a calhar. O outrora teenager obcecado por Mary sentia isso, e nós também. É que o filme dos Farrelly já foi há dez anos, e aquele outro primeiro do sogro à perna também já não vai para recente. Urgia estimular uma carreira que, longe de estar à beira do precipício, já conheceu melhores dias. Não é por acaso que, logo no inicio, nos trailers que servem de apresentação aos artistas dentro do filme, Stiller é Tugg Speedman, um actor em descrédito.

Hoje, depois de Tempestade Tropical, e antes de voltar a acertar no alvo, Stiller tem margem de manobra para fazer novamente uma mão cheia de filmes inofensivos, daqueles que não fazem sombra ao brilhantismo da sua passagem por The Royal Tenenbaums. É que este seu mais recente trabalho, é bem capaz de ser a melhor comédia em que já participou. Sempre. Um filme sobre um grupo de actores que se propõe a fazer o melhor filme de guerra de sempre. Speedman (Stiller), Lazarus (Robert Downey Jr.) e Portnoy (Jack Black) são os protagonistas. Quando as coisas começam a correr mal, e o realizador mostra não ter mão no vedetismo das teimosas estrelas, o produtor Les Grossman ameaça fechar as filmagens. Então, num acesso de loucura misturado com genialidade, ocorre ao realizador levar os actores para o meio da floresta, e rodar o filme com toda a improvisação de um estilo guerrilla. E, aí é que começa o verdadeiro filme – numa obra claramente divida em dois momentos distintos, é por demais evidente a atrocidade de um intervalo que vem quebrar o ritmo da narrativa.

Num título sobre os meandros da sétima arte, não podiam faltar provocações a temas como o product placement, a crescente febre da adopção, dependências, o papel dos agentes, ou a autoridade de um produtor. Ao pé do maravilhoso Grossman de Tom Cruise, o Ari Gold de Jeremy Piven é um puto reguila. Robert Downey Jr. assume todo o protagonismo, e justifica o alarido em torno da sua interpretação. Considerações para o Oscar de Melhor Actor Secundário são mais do que justas. Jack Black cumpre os objectivos mínimos, e participa no melhor gag de todo o filme. Sem mãos. Jay Baruchel, Brandon Jackson, Steve Coogan e Nick Nolte completam o elenco sublime de Tempestade Tropical, a mais entusiástica sátira a Hollywood da última década. Com a devida distância, Stiller pode ter feito aqui para os filmes de guerra, aquilo que Mel Brooks fez em 1974 com Balbúrdia No Oeste, para os westerns. Com a devida distância, o tempo o dirá.

Bruno Ramos

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quarta-feira, julho 16, 2008

Elementar, meu caro Watson.

Por esta não se esperava, mas o homem do momento parece reinventar constantemente a sua carreira, e depois do fabuloso Homem de Ferro, Robert Downey Jr. volta a encarnar mais uma figura de peso, que desta vez nos leva a algo mais romântico e sedutor. Segundo o MovieWeb, Downey Jr. será o próximo Sherlock Holmes, num registo que irá alargar os horizontes à personagem para os ramos da acção e aventura (com base em Conan Doyle e ainda na banda desenhada de Lionel Wigram, um dos argumentistas deste filme e produtor de cinema). A realização ficará a cargo de Guy Ritchie, e a estreia espera-se em 2010.

Francisco Toscano Silva

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sábado, maio 03, 2008

Estreias da Semana

HOMEM DE FERRO

Os destaques da semana começam pelo primeiro blockbuster de Verão (entenda-se que o "Verão cinematográfico" começa sempre antes da estação em si), que chegou esta quinta-feira às salas portuguesas, e refira-se, com pompa e circunstância. Homem de Ferro é o mais recente filme de Jon Favreau (realizador de Zathura — Aventura no Espaço e Elf — O Falso Duende), que junta um elenco muito forte onde Robert Downey Jr. e Gwyneth Paltrow se afirmam de uma forma extremamente graciosa. Partindo das origens deste famoso super-herói criado por Stan Lee (que possui um hilariante cameo confundido na pele de Hugh Hefner) nos anos 60, Homem de Ferro conta a história de Tony Stark (Robert Downey Jr.), um bilionário génio da invenção científica, que se afirma como um dos maiores expoentes da indústria bélica dos EUA. Após ser raptado por forças terroristas num país hostil, Stark vê-se obrigado a construir uma máquina de armamento e destruição para sobreviver, e ao ganhar contacto com uma realidade que desconhecia mas ajudou a criar, Stark vai inverter a missão da sua vida ao salvar todos do mal que semeou com a sua actividade.

O Homem de Ferro foi inicialmente criado sobre o prisma da realidade do Vietname, mas isso não causou entrave a Favreau, que readapta as coordenadas e vira-se para ao Médio Oriente, sobre um olhar irónico da reconversão da personagem de Stark (e que nos faz pensar uma vez mais sobre as actuais políticas de guerra e conflito mundiais). O resultado é um filme absolutamente bem conseguido, dotado de vários ingredientes que lhe dão uma frescura e beleza irreprensíveis. O argumento é soberbo e bem construído, servido com prestações fabulosas de todo o elenco, onde ainda se destacam Jeff Bridges num vilão de peso e Terrence Howard como parceiro e amigo do herói; mas é para Downey Jr. que os aplausos se acentuam em força - seja pelo facto de confirmar que é um dos actores maiores das últimas décadas, como também pela questão de mestria utilizada a vestir o papel desta complexa e interessante personagem, que apesar de famosa, nunca obteve junto do público uma atenção como o Homem-Aranha ou Super-Homem ou Batman obtiveram. É por isso brilhante ver como o carisma e o ar dandy e cool de Downey Jr. se misturam na perfeição com o de Tony Stark, tão bem equilibrado pela sua assistente Virginia "Pepper" Potts - a deliciosa Gwyneth Paltrow). De resto temos acção trepidante, uma excelente banda sonora, um ritmo narrativo que não conhece tempos mortos e uma aposta mais do que ganha sobretudo para a Marvel Studios, que se estreia, com este filme, no total financiamento de uma super-produção para a Sétima Arte. Estamos, de facto e em suma, perante cinema de ferro, onde falta muito pouco para se atribuírem valores máximos.

4/5


MY BLUEBERRY NIGHTS - O SABOR DO AMOR

A semana traz ainda outro doce, desta vez pelo olhar de Wong Kar-Wai. Chega-nos, finalmente, My Blueberry Nights (entre nós O Sabor do Amor), filme que marca a estreia de Norah Jones no cinema (uma subtil e fascinante estreia refira-se: parece que estamos perante o nascimento de uma estrela). Jones é a (inicialmente) desamparada Elizabeth, a personagem principal (e elo de ligação) que se vê a braços com um desgosto amoroso e encontra conforto em Jeremy (Jude Law), um dono de um simpático café com muitas estórias para contar. Iniciando uma viagem pela América mais profunda, Elizabeth vai, inevitavelmente, chocar com várias personagens (interpretadas por Rachel Weisz, David Strathairn e Natalie Portman) igualmente recheadas de questões e problemas de soluções subjectivas, onde os obstáculos do amor e da comunicação ganham terreno sobre a sobriedade do lado racional. Um caminho observado pelo lado mais humano dos seres, que vai orientar Elizabeth a construir o seu próprio rumo.

Wong Kar-Wai constrói aqui um filme difícil, seja pela temática como pelo efeito visual tão carregado, que se transforma praticamente no ar em que todos respiram, mas que se demonstra possuidor de uma beleza rara. Apesar de deixar alguns pontos soltos, Kar-Wai filma, de uma forma exemplar, uma viagem ao mais íntimo dos sentimentos, sejam eles movidos pela mais variadas forças exteriores / interiores, e presenteia-nos um grandioso objecto de cinema, onde Norah Jones e Jude Law se vestem num par improvável, mas espantosamente bem conseguido e carregado da maior vulnerabilidade possível, ainda que mascarada sobre a doçura do amor. É uma obra a não perder, que vive de um encruzamento de emoções bastante real e tão tangente a qualquer um de nós, suspenso num audacioso jogo de estética de luzes e cor, que ganha um lugar absolutamente mítico no interior de cada uma das personagens e de nós próprios, que nos perdemos por completo na magia deste cinema e desta visão. Ainda que sem a genialidade de Disponível para Amar (2000), My Blueberry Nights é, ainda assim, um triunfo; uma obra superior de enorme relevo e qualidade.

4/5

Francisco Toscano Silva

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terça-feira, março 18, 2008

Tropic Thunder - O trailer.

É difícil começar este post sem pensar na pesada notícia que marca o dia. Mais um súbito desaparecimento, para o qual não estávamos preparados, e que deixa mais pobre o mundo da sétima arte, vitima nos últimos meses de duras perdas. Nestas alturas, nada há a fazer senão lamentar a morte de tão prestigioso cineasta, e recordarmo-nos a nós próprios que teremos connosco as obras do Talento Mr. Minghella, sempre que nos quisermos lembrar da sua singularidade. No entanto, porque isto não passa de um filme ininterrupto, no qual vamos deixando as nossas deixas e interpretando a nossa parte, há que continuar, e olhar em frente. Assim, num dia assinalado pela pior das notícias, nada melhor do que partir à procura de um motivo para sorrir e voltar a ver o copo meio cheio. E, para isso, resolvemos ir buscar o trailer de Tropic Thunder.

Sobre este títutlo, antes de mais nada, importa realçar a realização de Ben Stiller. É verdade que Stiller já se sentou na cadeira de realizador por três vezes: Jovens em Delírio (1994), O Melga (1996), e Zoolander (2001). No entanto, esta sua quarta experiência atrás das câmaras é capaz de ter motivações inexistentes nas três anteriores. Quando pensamos em Ben Stiller, já somos capazes de dividir a sua carreira, pelo menos, em duas partes. Até há coisa de cinco anos, Stiller era um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, outras, extremamente bem recebidas pela crítica. De há cinco anos a esta parte, Stiller passou a ser um actor de comédias, umas, um enorme sucesso de bilheteira, mas, quase nenhuma bem recebida pela crítica. Talvez o ponto de viragem na sua carreira tenha sido o incompreendido Duplex (2003), ao lado de Drew Barrimore. Dai para cá, este projecto amaldiçoado parece ter estendido o azar aos restantes projectos, mais ou menos falhados, do actor: Starsky & Hutch (Todd Phillips, 2004), Envy (Barry Levinson, 2004), Achorman: The Legend of Ron Burgund (Adam McKay, 2005), e The Heartbreak Kid (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 2007). Nem mesmo Madagascar (Eric Darnell e Tom Grath, 2005) e Meet The Fockers (Jay Roach, 2004) tiveram a aceitação esperada. Ora, Stiller é um actor mal habituado, ou não tivesse participado em Um Sogro do Pior (Jay Roach, 2000), Doidos Por Mary (Bobby Farrelly e Peter Farrelly, 1998) e Os Tenenbaums (Wes Anderson, 2001), algumas das melhores comédias puras da última década.

Tudo isto para dizer que Stiller deve ser o primeiro a querer recuperar a mística de outrora, quando era por muitos considerado o digno sucessor de Jim Carrey na comédia de Hollywood. Ao assumir a realização deste filme, Stiller adquire por completo as rédeas deste projecto, esperando levá-lo a bom porto, recolocando a sua carreira no trilho certo. Ou isso, ou estas linhas não passam de um bela teoria sem ponta por onde se lhe pegue, apenas para encher chouriço.

A premissa do filme é relativamente simples: Após uma série de acontecimentos estranhos, um grupo de actores a filmar um filme de guerra de grande orçamento vê-se subitamente obrigado a transformar nos soldados que interpreta. O trailer não só nos mostra isso mesmo, como ainda nos leva a recordar Platoon (Oliver Stone, 1986), ali nos primeiros segundos. Algo que ainda não podemos ver para já são os cameos de Tom Cruise, Matthew McConaughey e Tobey Maguire.

Alvy Singer

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