A 14 de Junho de 2006, o American Film Institute deu a conhecer aqueles que considerou ser os 100 filmes mais inspiradores da História do Cinema. Um júri composto por 1.500 membros determinou Do Céu Caiu Uma Estrela (Frank Capra, 1946), como a obra mais motivadora de sempre. Verdade seja dita, faz todo o sentido existir uma menção especial para este tipo de filmes. Aqueles que uma vez terminados, nos levam a querer separar não só lixo lá de casa, mas também o lixo do vizinho, o lixo da rua, o lixo da freguesia, por aí adiante. No fundo, de tornar este o melhor mundo possível. Não deverá ser a mais fácil das tarefas. Levar milhões de pessoas a ambicionar um dia mais solarengo, só porque estiveram duas horas a olhar para uma qualquer história ficcional no grande ecrã. Daí que não nos poupemos em elogios, com o mais recente trailer de Where the Wild Things Are. Não escondemos as reticências que sempre tivemos em relação a este projecto de Spike Jonze. Não negamos as dúvidas que ainda persistem quanto à sua concretização. Agora, venha o que vier, ninguém tira a magia destes dois minutos e cinco segundos. Nos Estados Unidos, a estreia está prevista para 16 de Outubro.
Ainda não há muito tempo, falámos dele neste espaço. E, se a premissa já parecia apelativa, se o elenco já chamava por nós, e se o amarelo do poster que ficava a matar em Paul Dano ainda mais o distinguia dos outros, hoje, com a chegada do trailer, a expectativa ganha novos contornos de excitação. Este é daqueles que promete inundar de espírito indie toda e qualquer sala em que se apresente. Por agora, no mínimo, estamos curiosos. Em Toronto, até não foi dos que deixou mais gente estarrecida. Ainda assim, na maioria dos casos, saiu de lá com palavras elogiosas. Após o visionamento deste trailer ficamos é com a sensação de que John Goodman torna suas, todas as cenas em que participa. You want a toe? I can get you a toe, believe me. There are ways, Dude. You don't wanna know about it, believe me.
Um título que respira indie por todos os poros, com dois dos actores mais acarinhados do momento pela indústria de segunda linha. Paul Dano e Zooey Deschanel. Se, Paul Dano (There Will Be Blood) já era menino para prender a nossa atenção, neste momento, tudo o que venha com o nome de Deschanel atrás é motivo de interesse. Podemos dizer que temos uma nova paixoneta. E, estes dois nomes, associados ao de John Goodman, fazem com que Gigantic seja mais um dos títulos a acompanhar de perto. Agora, a probabilidade disto estrear por estas bandas, num futuro próximo, é praticamente nula. Residual, no melhor dos cenários. Escrito e realizado pelo estreante Matt Aselton, o filme relata as vivências de Brian (Dano), um vendedor de mantas e cobertores, que, durante um processo para adopção de uma criança chinesa, se apaixona por uma rapariga, de seu nome Happy (Deschanel). Pelo meio, um sem-abrigo anónimo tenta matá-lo. Plot, um tanto ou quanto, peculiar. Como a gente gosta.
Por agora, ainda só existe um poster para entreter-nos. O filme tem estreia limitada marcada, nos Estados Unidos, para 03 de Abril. Até lá, aguardamos pelo trailer. Uma coisa é certa. O amarelo combina com Paul Dano.
There Will Be Blood - Actores em discurso directo.
Apontado por muitos como o principal adversário de No Country For Old Men à consagração na próxima edição dos Óscares, There Will Be Blood é um filme que tem gerado enorme expectativa. Das coisas que já se leram sobre ele, sobre a fotografia sublime, sobre as interpretações de cortar a respiração de Daniel Day-Lewis e Paul Dano, das comparações com O Padrinho e Citizen Kane, por aí fora, tudo junto resulta numa mescla de curiosidade sem igual. A juntar a esta ideia, já há muito concebida, de que esta é uma obra obrigatória, estão estas entrevistas de Daniel Day-Lewis e Paul Dano. Parece que os dois andam à bulha no filme que se farta. E, até parece que gostaram da experiência.