Deuxieme


sábado, julho 25, 2009

300 + 1.

Uma pesquisa rápida pela net, e estas são algumas das sugestões encontradas para dar nome à sequela de 300, de Zack Snyder. Umas mais sui generis do que outras.

301 Spartian Dalmatians.
300 and a ½ Men.
300 Men and a Baby.
The Number 323.
3:10 to Sparta.
The 300 Stooges.
13 Going on 300.
300 Rock.
T-3(00) – Rise of the Spartans.

As nossas sugestões.

The 300 Musketeers.
Mp-300.
3000 Miles to Sparta.

Alvy Singer

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segunda-feira, abril 06, 2009

6 Minutes to Midnight.

A lei de Murphy não dá tréguas. Por mais optimista que um tipo seja, nada garante que o resultado sustente uma face sorridente. E, no que toca a Watchmen, forças cósmicas parecem reunir-se no sentido de arruinar toda e qualquer experiência decorrente de qualquer mísera acção que tenha o filme de Zack Snyder como motor. Depois de um primeiro visionamento perturbante, seguiu-se um incentivo maciço, no sentido de dar uma segunda oportunidade à obra. Epá, tens de ver isso outra vez!, Olha que o filme é bom. Actualmente, a segunda pergunta mais colocada a Alvy Singer, logo a seguir a Então, tudo bem?, é Então, já gostas do Watchmen?. A ideia de um segundo visionamento sempre pareceu sensata. No entanto, impunha-se uma leitura da obra. Não voltaria a entrar na sala de cinema sem ler o livro de Alan Moore e Dave Gibbons. Com tempo livre, tirei dois fins de tarde na Fnac para papar a história em BD. Na primeira delas, um jovem leitor mais extrovertido decidiu atender o telemóvel, e falar à vontade uma boa meia hora. O habitual Ssshhh não foi suficiente. Os restantes ocupantes do espaço olhavam-se entre si, num claro processo de difusão de responsabilidade. Até que uma leitora mais arreliada, com Eu Hei-de Amar uma Pedra na mão, lá foi pedir ao deliquente para desligar. Ouvidos moucos. Havia de ficar mais um quarto de hora a palrar em público. No dia seguinte, um casal tirou a tarde, e a zona reservada para leituras, para lavar roupa suja. Uma valente discussão entre dois petizes, que só não acabaram à batatada porque um empregado da loja ouviu os berros da jovem encolerizada. Aliás, todo o centro comercial ouviu. Contudo, o mais importante é que a leitura, algo atribulada, chegou ao fim nesse mesmo dia. De modos que, este fim-de-semana, estava tudo a postos para o tal segundo visionamento. Porém, como não podia deixar de ser, a caminho do cinema, o carro aqueceu. Hoje surje a noticia de que Março foi o mês mais seco dos últimos onze anos. Abril segue-lhe as pisadas. Hora e meia parado, com os cabelos em franja – curtos, diga-se –, optei por voltar para trás. Hoje, um colega aqui da redacção envia-me este link. 6 Minutes to Midnight. Um trailer interactivo de dez minutos que anda a fazer as delícias da malta que pulou de contentamento com a adaptação. Agora é que vais atinar com o filme, vaticinava ele no mail. É capaz. Se ao menos conseguisse escrever a resposta logo no primeiro desafio. É que o raio da formatação esconde a linha onde devemos colocar a resposta, e não passa dali. Estou feito ao bife. A vontade é a de desistir de uma vez por todas e guardar Watchmen na gaveta.

Alvy Singer

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domingo, março 01, 2009

Resfriar emoções.

Depois da ovação que foi a crítica de Devin Faraci, eis que um balde de água fria atemoriza as expectativas de Watchmen. Perdão, um não. Dois. O Hollywood Reporter e a Variety, duas das publicações mais cotadas no que toca às apreciações, torcem o nariz à obra de Zack Snyder. Kirk Honeycutt, do HR, torce e de que maneira.

The violence is not as bad as early rumors would have one believe. It's still comic book stuff, only with lots of bloody effects and makeup. The real disappointment is that the film does not transport an audience to another world, as "300" did. Nor does the third-rate Chandler-esque narration by Rorschach help.

There is something a little lackadaisical here. The set pieces are surprisingly flat and the characters have little resonance. Fight scenes don't hold a candle to Asian action. Even the digital effects are ho-hum. Armageddon never looked so cheesy.

The film seems to take pride in its darkness, but this is just another failed special effect. Cinematographer Larry Fong and production designer Alex McDowell blend real and digital sets with earthen tones and secondary colors that give a sense of the past. But the stories are too absurd and acting too uneven to convince anyone. The appearances of a waxworks Nixon, Kissinger and other 1980s personalities will only bring hoots from less charitable audiences.

Looks like we have the first real flop of 2009”.

Nada meiguinho, este Honeycutt. Justin Chang, da Variety, não sendo tão corrosivo nas suas considerações, também está longe de ter ficado empolgado com aquilo que viu.

Fans of Alan Moore’s landmark graphic novel, concerning a ring of Gotham superheroes brought out of retirement by an impending nuclear threat, will thrill to every pulpy line of dialogue and bloody act of retribution retained in director Zack Snyder’s slavishly faithful adaptation. But auds unfamiliar with Moore’s brilliantly bleak, psychologically subversive fiction may get lost amid all the sinewy exposition and multiple flashbacks. After a victorious opening weekend, the pic’s B.O. future looks promising but less certain beyond its core fanbase.

(…) Yet the movie is ultimately undone by its own reverence; there’s simply no room for these characters and stories to breathe of their own accord, and even the most fastidiously replicated scenes can feel glib and truncated. As “Watchmen” lurches toward its apocalyptic (and slightly altered) finale, something happens that didn’t happen in the novel: Wavering between seriousness and camp, and absent the cerebral tone that gave weight to some of the book’s headier ideas, the film seems to yield to the very superhero cliches it purports to subvert”.

Contudo, quando visitamos o Rotten Tomatoes, vemos que o filme recebe uma avaliação de 81% – muitas críticas ainda estão por chegar –, e estas duas são das poucas apreciações negativas. Menos mal. Agora, Justin Chang foca um ponto importante. A familiaridade da audiência com a história. Ou muito nos enganamos, ou muita gente sairá da sala sem perceber patavina. Há soluções. A obra de Alan Moore e Dave Gibbons é extensa, no entanto, Watchmen - The Complete Motion Comic, deverá ser uma excelente forma de apanhar o fio à meada.

Alvy Singer

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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Watchmen impressiona.

E, de repente, hoje todos adormeceremos muito melhor – no caso deste post estar a ser lido pela manhã, o acordar terá um outro ânimo. Devin Faraci, do Chud, site que concorre ali com o /Film e AICN pelo título do mais geek sobre a sétima arte, traz-nos uma critica extremamente positiva sobre Watchmen, de Zack Snyder. Aliás, até agora, o filme tem recebido muito mais elogios do que apupos. E, alguns dos louvores têm sido farfalhudos. Mas, ainda não se tinha visto nada como isto. Deixemos aqui o inicio da mega consideração de Faraci.

If nothing else, Zack Snyder's Watchmen demands praise as an awe-inspiring achievement. Snyder has done what many considered impossible - he took Alan Moore and Dave Gibbon's seminal comic book, Watchmen, and turned it into a movie. And not just a movie; Snyder hasn't created some processional of images or a living audio book. He's made a film that feels like a living, breathing thing all its own while also being - almost completely - the book. Snyder's Watchmen captures the themes and the meanings and the characters that Moore and Gibbons created but makes them his own, turning the movie from being simply an adaptation into something that feels closer to collaboration.

Had he only done that, Snyder would have earned a positive review from me. But he does more; Snyder had crafted a movie that flirts with honest to God greatness, that doesn't just capture the events of the comic but also the humanity and the emotion. It's a remarkable film, and an uncompromising one. It's the sort of movie that major studios are simply not supposed to be making now that the 1970s are over. Watchmen doesn't hold your hand and walk you through the story; in fact Snyder's movie dares the audience to keep up, demanding something much, much more than the passive viewing experience so many expect when watching even the best superhero movies”.

Não era preciso mais nada. Bastava aquela frase, It's the sort of movie that major studios are simply not supposed to be making now that the 1970s are over. Zumba. No final, 9 em 10. Em nota de rodapé, recorde-se que Faraci foi aquele tipo que esteve perto de detestar The Dark Knight; depois de até ter-lhe reconhecido algumas coisas engraçadas, e, no final, veio a considerá-lo como candidato a uma nomeação para o Oscar de Melhor Filme. Mas, não deixemos que isso perturbe o entusiasmo causado por esta crítica.

Alvy Singer

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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Já faltou mais.

Photobucket

Só para manifestarmos, mais uma vez, o nosso contentamento por Watchmen chegar ao grande ecrã, daqui a pouco mais de um mês. Contudo, porque no melhor pano caí a nódoa, o pessoal de marketing da Warner lá tinha de arranjar maneira de oferecer como último cartão-de-visita, o poster com menos piada de toda a campanha. Que, diga-se de passagem, nem foi tão agressiva quanto seria de esperar. Aliás, ao longo dos últimos meses, Watchmen foi mais noticia pelos pareceres que saiam dos tribunais, do que propriamente pelos trailers que iam invadindo a net. Agora, para o resultado final, na tela, isso pouco importará. Assim como este poster menos conseguido. Dostoievsky disse que Não foi quando descobriu a América, mas quando estava prestes a descobri-la, que Colombo se sentiu feliz. É, mais ou menos assim que nos sentimos em relação a Watchmen. Esperamos apenas que a felicidade permaneça quando surgirem os créditos.

Bruno Ramos

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quarta-feira, janeiro 07, 2009

A procissão ainda vai no adro.

A vida de um cinéfilo está longe de ser um mar de rosas. Desde as enormes banhadas que apanhamos volta e meia, quando as expectativas estão num nível estratosférico; passando pelo tipo irritante sentado atrás de nós na sala de Cinema, com uma dificuldade incrível em levar as pipocas do balde até à boca, sem fazer um escabeche colossal; até aos preços ridículos praticados pelas distribuídas quando lançam uma novidade, o mundo de um cinéfilo tem muito pouco de cor-de-rosa. Agora, tirem-nos tudo menos a opção de ver o filme. Quer dizer, uma vez concluída a obra, que sejamos nós a ter a última palavra sobre o visionamento. O filme até pode ser de uma imbecilidade atroz, mas, caramba, que sejamos nós a decidir se vale a pena ver o sacana ou não. E, nem mesmo questões judiciais podem ser aceites como justificação. Aquilo que se está a passar em torno de Watchmen é, antes de mais nada, alarmante. Em última instância, vergonhoso. Parece que a Fox tinha os direitos para uma adaptação, mas nunca decidiu usufruir dos mesmos, a Warner Brothers achou que podia aproveitar umas alíneas do contrato, a Fox não se mexeu, a Warner avançou, e agora a Fox reclama – com razão – que a Warner não tinha nada que adaptar a obra de Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins. Alguns fanboys defendem a tese de que se o hype à volta do filme de Snyder não fosse tão tanto, a Fox jamais se teria lembrado de processar a Warner. A verdade é que anda por aí muito pessoal assustado com a real possibilidade de Watchmen não chegar às salas a 06 de Março. Agora, com a zanga das comadres, nada temos que ver. O produto está feito, que seja feita a vontade do consumidor. O mais certo até é o filme chegar às salas, contudo, já alguém deveria tê-lo assegurado. Se a Fox tiver razão – como parece ter – a Warner aprendia a lição de uma vez por todas se não visse um centavo das receitas. Se a Warner tiver razão – como não parece ter – então, isto é apenas tempo perdido. Seja de que maneira for, a solução não passa por adiar a estreia. Featurettes como este levam-nos a antecipar ainda com maior ansiedade pela obra de Snyder. Chegar a Março e não termos direito ao título, não é o equivalente a um duche frio. É mais um banho de imersão com cubos de gelo em substituição da espuma.

E, já agora, aqui fica também o mais recente trailer da obra. Japonês.

Alvy Singer

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terça-feira, janeiro 06, 2009

Realizadores em discurso directo - Parte I.

Zack Snyder enquadra-se naquele restrito grupo de cineastas que, sem ter feito uma obra de encher a vista, granjeia já de uma notoriedade considerável. É certo que Dawn of the Dead poderá ser o melhor filme do género dos últimos anos, e que 300 pisou terrenos desconhecidos para a sétima arte. No entanto, será Watchmen a determinar a curvatura ascendente no arco exponencial que parece seguir a carreira de Snyder. Ou aquilo continua a subir a olhos vistos, ou abranda ligeiramente, ou entra em recessão – termo tão em voga, que nos vimos na obrigação de utilizá-lo também neste espaço. Já o druida Artur Jorge dizia que, num jogo de futebol, ou se ganha, ou perde, ou empata. Ora, a analogia serve para o futuro profissional de Snyder. E, quando pensa no dia de amanhã, o cineasta parece já ter escolhido o projecto ideal. Agora, daí até deixarem-no tocar no quer que seja, ainda vai um bocado. É que Snyder não deve ter sido daqueles meninos que pedem pouco pelo Natal. A pedir, que seja em grande. Senão, vejamos o que passa pela cabeça do realizador, como demonstram as suas palavras à iFMagazine:

"I'm interested in Frank Miller's [graphic novel] 'The Dark Knight'. That's really my favorite comic book. However, the studio has this massive franchise and I don't think they'll let me make a Batman movie where he's fifty years old and Ronald Reagan is president."

O comic book a que Snyder se refere é The Dark Knight Returns, e foi escrito por Frank Miller entre Fevereiro e Junho de 1986. A acção decorre depois de Bruce Wayne se ter retirado após a morte do segundo Robin, Jason Todd. O crime reina em Gotham, e a principal ameaça provém de um gang, The Mutants. Harvey Dent, que gasta uns tostões a reparar o lado destruído da face, planeia destruir dois arranha-céus da cidade. Joker é libertado do asilo de Arkham. Aos setenta anos, o comissário Gordon pensa em reformar-se. É por essa altura que Bruce decide regressar, acompanhado por um, perdão, uma nova Robin, Carrie Kelly. Ou muito nos enganamos, ou esta não passará apenas de uma fantasia inconsequente de Snyder. A não ser que Hollywood volte a apostar naquelas ofertas duplas de títulos semelhantes, e isto acabe por estrear mês e meio depois do próximo Batman de Nolan.

Bruno Ramos

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