Deuxieme


segunda-feira, julho 27, 2009

Castings.

A semana passada terminou com Javier Bardem a abandonar Money Never Sleeps, a sequela de Wall Street. Esta semana começa com gente a caminhar no sentido inverso. O dia de hoje parece estar a ser dominado por notícias de castings e, de modo a tentar não perder o fio à meada, condensemos todas estas informações num único post. Comecemos, pois então, pelo próximo de Oliver Stone. Segundo Nikki Finke, sai Bardem entra Brolin. O papel de vilão esteve dois dias nos classificados de Hollywood. Josh Brolin respondeu ao anúncio, e apoderou-se da personagem. Depois de Colin Farrell, mais um a ficar com os excedentes de Bardem.

Robert Downey Jr., que ainda poderemos ver este ano em The Soloist e Sherlock Holmes, juntou-se a Zach Galifianakis em Due Date, o próximo trabalho de Todd Phillips (The Hangover, Old School). Downey será um pai à espera do primeiro filho numa road trip contra o relógio para chegar a tempo do nascimento. Aquele tipo de coisas que acontece ao comum dos mortais.

Por último, de acordo com o THR, Mila Kunis é o último nome associado a Black Swan, o próximo projecto de Darren Aronofsky. O filme é descrito como um thriller imaginário no mundo do ballet. Centrado numa bailarina veterana do New York City Ballet, interpretada por Natalie Portman, cada vez mais absorvida numa competição feroz com uma rival, o filme segue a tensão crescente entre as duas artistas até ao momento do confronto final. Contudo, do início ao fim estará presente a dúvida desta adversária ser ou não real. Não passará tudo de um fragmento mais fértil de imaginação? Ao que tudo indica, Kunis terá ficado – ou estará muito perto disso – com este papel. O primeiro esboço do argumento, escrito por John G. McLaughlin (Man of the House), levou uns retoques de Mark Heyman (The Fountain). Quem já leu o argumento – qual a versão, se antes ou depois das emendas, não fazemos ideia – aponta-lhe algumas correspondências com The Others. Pode ser. Por esta altura, ainda continuamos no ponto em que Mila Kunis e Natalie Portman vão participar no mesmo filme. A reacção, quando vimos esta notícia pela primeira vez, foi mais ou menos esta. Agora, porque se fala em Kunis neste post, e para ficar tudo em família, aqui fica o trailer de The Book of Eli, de Allen Hughes, com Denzel Washington e Gary Oldman. Esta miúda faz-se.

Bruno Ramos

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terça-feira, junho 02, 2009

Javier Bardem em Wall Street.

De acordo com Nikki Finke, a voz solitária mais parafraseada na história da Internet, Javier Bardem deverá fazer participar em Wall Street 2 – outrora chamado Money Never Sleeps – sequela do precioso instantâneo capitalista dos eighties, captado por Oliver Stone em 1987. O actor espanhol juntar-se-á assim aos já anunciados Michael Douglas e Shia LaBeouf, este último a interpretar um jovem corrector namorado da filha (ainda por recrutar) de Gordon Gekko.

Agora, este não é o único dado sobre esta película, tornado público, nesta terça-feira. Finke afirma que a acção do filme decorrerá vinte e um anos depois do original, depois de Gekko ter saído da prisão, e começado a rondar a indústria financeira. Gekko prevê a chegada da crise, contudo, a sua grande preocupação continua a ser a sua filha, noiva da personagem de LaBeouf. No entanto, o mentor de Shia suicida-se, presumivelmente devido às manigâncias do gestor desempenhado por Bardem. Segundo Finke, o argumento deverá apanhar o período entre Junho de 2008 e o inicio do presente ano. Ao que parece, as filmagens deverão começar daqui a dois meses e a estreia chegará em Fevereiro de 2010. Esperemos que alguém se lembre de dizer a Stone que a pressa é inimiga da perfeição, e exiba W. como prova A da acusação.

Bruno Ramos

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sexta-feira, outubro 31, 2008

Um W. que sai em forma de M.

A principal motivação na deslocação a uma sala de cinema, salvo raras excepções, deverá ser a de presenciar um bom filme. Essa é a esperança quando atravessamos aquela porta. Assim como a primeira questão que nos colocamos quando a obra chega ao fim, é se o tempo dispendido foi bem aproveitado. No caso de W., algo mais emerge do que a simples vontade de assistir um bom pedaço de arte. Um secreto capricho sádico se eleva, quase sem darmos conta. Porque, ou esta é a machadada cinéfila que aguardávamos na administração de George W. Bush, ou a derradeira oportunidade para Oliver Stone mostrar que ainda detém o virtuosismo que fez dele um dos cineastas mais polémicos, nos finais do século XX.

Porém, quando o filme chega ao fim, percebemos que não é uma coisa, nem outra. O famigerado não é carne nem é peixe. Nem podemos rir a bandeiras despregadas na cadeira com as calinadas do presidente norte-americano, nem nos atrevemos a apontar o dedo a Stone e dizer que era capaz de fazer melhor. Que é claro que podia. Mas, talvez, nem assim tanto.

Apesar de algumas falhas gritantes, W. resulta num título bem conseguido, sobretudo ao nível da representação, do argumento escorreito e inteligível, e da fotografia sentida de Phedon Papamichael. Embora a opção flashbacks comece por fazer sentido, a partir de metade do filme torna-se forçado estar a regressar às origens da família Bush. Contar a história a eito significaria ter de esperar muito para vermos Bush na Casa Branca. O problema é que o melhor do filme é Brolin de cabelos brancos. Aquele olhar confuso, charlatão, e angustiante, de quem chegou ao topo do mundo, e continua a preferir o centro de um campo de basebol. A excelência no desempenho de Brolin, que legitimamente poderá almejar a uma nomeação para os Oscares, não ofusca, contudo, as não menos notáveis interpretações de Thandie Newton e Richard Dreryfuss. Para além do magnífico elenco, há a destacar o trabalho de casa de Stone e da sua equipa, na pesquisa sobre reuniões e outras questões mais específicas, como a problemática redacção de discursos. No entanto, era este espírito West Wing que poderia elevar W. para um outro nível. Em vez disso, Stone optou por fantasiar episódios que não figuram do imaginário colectivo, antes de entrar na sala de cinema, como uma hipotética luta entre Bush-filho e Bush-pai. Onde W. falha no alvo, é no registo excessivamente caricatural. A visão burlesca e simpática do presidente norte-americano fragiliza o produto final. Ao pé de W., a sobriedade britânica de A Rainha faz do filme de Stephen Frears um documentário. No entanto, este não deixa de ser um óptimo filme. Richard Dreyfuss também acha, embora tenha mais a dizer sobre o assunto.

Bruno Ramos

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domingo, setembro 28, 2008

www.oliverstone.bush

Picasso continua a ser o único artista a ter visto uma obra sua no Museu do Louvre. No capítulo dos tributos, a pressa não costuma estar na ordem do dia. Um qualquer gene ainda por identificar deve ser responsável por esta demora em reconhecer o valor alheio. No entanto, um outro gene, quiçá no mesmo cromossoma, deve ser igualmente a causa desta celeridade de caricaturar terceiros, segundos e primeiros. Fosse George W. Bush um valente abstraccionista, com uma predisposição inigualável para romper barreiras, a ver se alguém ousava falar em homenagens, ou representações da sua existência. Agora, como o homem é um manancial de gaffes e não dá um passo em frente sem dar dois atrás, centenas de livros já se escreveram, e aí está o primeiro filme. Com isto tudo, até parece que não queremos a chegada do próximo título de Oliver Stone. Como diria o caríssimo W., Make no mistake, nós queremos.

Bruno Ramos

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quarta-feira, maio 14, 2008

Este filme não é para... eleitores?

Aqui temos a primeira imagem de "W.", o novíssimo filme de Oliver Stone, que se vai centrar na vida de uma dos mais mediáticas figuras mundiais da actualidade: O Presidente dos EUA, George W. Bush (na imagem acima temos Josh Brolin, estupendamente caracterizado). Num interessante artigo da Entertainment Weekly (que se pode ler aqui), temos conta de que a polémica já se encontra instalada, seja pelos aventurosos saltos de reescrita do guião, seja, sobretudo, pelo simples facto de falar de Bush.

Crítico e irónico, verdadeiro ou falso, Oliver Stone já demonstrou, ao longo das últimas décadas que sabe colocar o dedo na ferida. A que pergunta que se impõe é: o que se pode esperar de uma nova incursão cinematográfica no mundo da política? De que forma se torna este objecto num momento decisivo em futuras eleições nas terras do Tio Sam? Qual o poder do cinema sob os alicerces da política mundial? Temos muita matéria para discutir até ao final deste ano (onde se aguarda a estreia).

Francisco Toscano Silva

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segunda-feira, janeiro 21, 2008

Bush - O filme.

Ontem, com a perspectiva de uma segunda-feira bem próxima, apelando ao juízo capitalista que a todos nos leva a pegar de manhã ao trabalho, achei por bem rever Wall Street. Recuperar um pouco das motivações extrínsecas que levam um tipo a fazer o que quer que seja, quando a maioria parece medir o sucesso pelo tamanho da carteira. Uma das razões que também me levou a escolher este Dvd, confesso, foi a saudade que tenho de ver um bom filme de Oliver Stone. Parecia ser uma óptima noite para recordar a arte do jovem realizador. Hoje, Stone é notícia em tudo quanto é sitio. A psicologia olha para estes fenómenos e denomina-os de tendências auto-confirmatórias. Aquilo que vulgarmente chamamos de coincidências. Ora, já dizia a nossa cara Margarida, não há coincidências. Apenas um talentoso cineasta adormecido.

Ao que parece, Oliver Stone tem tudo alinhavado para partir para um primeiro trabalho cinematográfico sobre o actual presidente norte-americano, George W. Bush. Parte da equipa até já está escolhida. Stanley Weiser, que consigo escreveu a meias Wall Street, estará encarregue do argumento. Moritz Borman (World Trade Center) e Jon Kilik (Alexandre) serão os produtores. Josh Brolin (Este País Não é Para Velhos) será George Bush. Com o argumento terminado antes da greve do WGA ter começado, a produção poderá arrancar já em Abril. E, até pode ser que o filme estreie nas salas por altura das eleições. A Variety dá conta desta novidade, avançando também que uma rápida pesquisa no Google com as palavras Stone e Bush nos demonstra que o cineasta não morre de amores pela política do seu presidente. Contudo, Oliver Stone já afirmou que o filme será mais ou menos isto: “It's a behind-the-scenes approach, similar to Nixon, to give a sense of what it's like to be in his skin”. Ou seja, em vez de A Rainha, talvez 2008 nos traga O Presidente.

Em ano eleitoral, todos os cuidados são poucos. Quem brinca com o fogo tende a queimar-se e, Oliver Stone já não tem grande margem de manobra para andar aí a fazer de pirómano. No entanto, confiante nas capacidades do realizador, acho que este poderá ser, finalmente, o seu regresso à ribalta. Para já, podemos sempre encontrar uma maneira de nos irmos divertindo com isto, enquanto vamos aguardando por novidades sobre o projecto. É por essa razão que fica no ar a questão: Qual o título ideal para este filme? Só o menino Moore é que não pode brincar a este jogo.

Alvy Singer

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