Deuxieme


sexta-feira, outubro 02, 2009

Up in the Air - Trailer.

Do céu caiu um novo trailer de Up in the Air, de Jason Reitman. O tom do filme continua a agradar-nos sobremaneira, e as expectativas lá se vão mantendo a 10.000 pés de altitude, estáveis, sem bolsas de ar a prejudicar o voo. Daqui por uns meses veremos como corre a aterragem. Do trailer, algumas notas.

1 – Anna Kendrick vai deixar de ser apenas mais uma teenager que passou pela centrifugadora Twilight.

2 – “I’m like my mother, I steryotype. It’s faster”. Uma das melhores frases do ano.

3 – A música de Sad Brad Smith, que começa perto do minuto e quarenta, com um certo je ne sais quoi de Elliot Smith, parece ser potencial candidata aos Oscars. Percebe-se porquê.

Bruno Ramos

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segunda-feira, setembro 07, 2009

Um projéctil chamado Up in the Air.

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Os textos são como as pessoas. Há os menos e os mais arrojados. Por sua vez, as pessoas são como as pizzas. A base é a mesma, o que difere são os toppings. Há uns dias deparámo-nos com um texto deveras arrojado, seguramente cozinhado por um tipo que aprecia toppings mais picantes. A prosa versava sobre as valências do trabalho de Jason Reitman, e de como estas o aproximavam a passos largos do legado de Billy Wilder. A constatação não pretendia comparar atributos, mas apenas alertar para o facto de, caso Up in the Air venha a ser um sucesso a toda a linha, talvez comece a fazer sentido afirmar que Reitman é o justo herdeiro ao trono que Wilder deixou vazio. O do realizador que privilegia, antes de tudo o mais, a qualidade do argumento. Não pretendemos fazer disto um cavalo de batalha, contudo, já que de equídeos se fala, não os coloquemos à frente da carroça. As reacções à exibição em Telluride transportam o filme para um patamar elevado, mas não de forma segura. A força gravitacional ainda puxa a mais recente película de Reitman para a mediania que é a troposfera. De um modo geral, o filme conquistou o coração – se é que essa é a parte a ser conquistada – da audiência. Anne Thompson, do Indiewire, não tem grandes contemplações.

Writer-director Jason Reitman (and obsessive airline mile collector) played the crowd like a pro, hoping that the movie would live up to their expectations. He didn’t need to worry. The director, who debuted Juno here two years ago at the same theater, delivers a winner”.

Kris Tapley, do InContention, idem idem, aspas aspas.

But the star of the production is Jason Reitman, who has crafted a screenplay both profound and entertaining, one with comedic rhythms that sing and emotional beats that resonate. That the effort is wrapped, on the surface, in a very timely tale that will hit the zeitgeist at just the right moment is testament to his patience with the project, one that has been nourished from a harmless romp, through a life accentuated by significant change, into a work of art”.

Agora, melhor mesmo é o desabafo de Sasha Stone no Awards Daily.

And our friend in Telluride emailed to say that it’s a perfect role for Clooney. It should be mentioned, though, that one hopes the hype does not kill the movie. From what I’m reading, it is not Slumdog Millionaire – and it won’t be an across-the-board crowdpleaser”.

Não se parece com Slumdog Millionaire? Óptimo.

Alvy Singer

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domingo, agosto 09, 2009

Reitman e Clooney a entrarem nas contas.

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Quem nos conhece sabe que, quando os pareceres são positivos, não costumamos hesitar. Deitar foguetes antes da festa nunca foi apanágio de gente ponderada, contudo, nunca nos tivemos em tamanha conta. Em quase tudo, somos precoces. A doença ainda vem em Marrocos, e já temos os sintomas. Ainda o filme não chegou às salas, e já estamos aqui a difundir a opinião alheia. Contudo, seguramente que decidiriam da mesma maneira se já tivessem lido o que Jeff Wells, do Hollywood Elsewhere, postou no seu site sobre Up in the Air. Wells não é tipo de postar o que lhe apetece. Não que conheçamos Wells de algum lado, mas, a avaliar pelas coisas que escreve, parece pertencer à classe ponderada de que falávamos lá atrás. Segundo Wells, um felizardo amigo seu que dá pelo nome de Marlowe – não confundir com dupla personalidade –, teve a sorte de apanhar um test screening do próximo filme de Jason Reitman e ficou maravilhado. Estarrecido. Assombrado. Depois de afirmar que o desempenho de Clooney é um cruzamento de Cary Grant com Warren Beatty, isto foi o que ele teve a dizer.

Let me begin by saying that this summer has been a bust. The only highlights being smaller films like Moon and The Hurt Locker. The major tentpoles have all had problems. Even one of the better ones like Star Trek has some glaring plot problems. So when something like Up In The Air comes around it restores my faith in film.

This is only Reitman’s third film and he’s showing such a level of confidence here that it’s almost scary. Where does he go from here? UITA is going to be on everyone’s Ten-Best list, and Clooney will be nominated for Best Actor. Clooney has never been so good. In fact, I feel he was born to play this character, a charmingly aloof business-track smoothie called Ryan Bingham”.

A presença do filme no Festival de Toronto – rampa de lançamento de alguns títulos rumo à temporada de prémios – foi confirmada na passada sexta-feira.

Bruno Ramos

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quarta-feira, março 04, 2009

Up in the Air.

No primeiro pelotão dos títulos mais antecipados para este ano de 2009, lá atrás, quase sem se dar por ele, encontramos Up in the Air, de Jason Reitman. Filho de Ivan Reitman (Ghostbusters), podemos afirmar que Jason Reitman é um cineasta ainda à procura de uma identidade. Num primeiro momento, sobretudo quando nos lembramos de Thank You For Smoking (2005), parecia-nos que Reitman estava disposto a seguir as pisadas de um Wes Anderson ou um Alexander Payne. No entanto, Juno (2007) veio baralhar as coisas, e, perdoem-nos os mais acérrimos fãs da dupla, Reitman aproximou-se mais da faceta algo tresloucada dos Coen. Hoje, com a sinopse de Up in the Air ao colo, e a adição de Jason Bateman ao elenco – que contava já com George Clooney, Vera Farmiga e Anna Kendrick –, somos tentados a dizer que Reitman deverá andar mais perto desta última vertente, pese embora lhe falte um irmão. Apesar de os seus filmes continuarem a ser de baixo orçamento, escritos e realizados pelo próprio, e com uma estrela no máximo – George Clooney é o primeiro grande nome a protagonizar uma obra sua –, estranhamente, as histórias de Reitman não encontram feedback apenas num determinado nicho do mundo da cinéfilia. Thank You For Smoking foi nomeado para dois Globos de Ouro e Juno ganhou um Oscar. Veremos onde este vai parar.

Para já, sabe-se que Up in the Air, baseado na obra de Walter Kirn, conta a história de Ryan Bingham (Clooney), um conselheiro de transições de carreira – eufemismo para alguém que passa a vida a despedir pessoas –, que tem apenas um objectivo na vida: acumular um milhão de milhas na sua conta de voos. Jason Bateman será o patrão de Clooney. Vera Farmiga será a mulher que se cruza com Bingham em hotéis e aeroportos espalhados pelos Estados Unidos, e Anna Kendrick uma funcionária que desenvolve um programa informático que permite aos conselheiros de transições de carreira a trabalhar num escritório – suprimindo a obrigatoriedade dos voos, e reduzindo os postos de trabalho. Em tempos de recessão, este parece ser um tiro certeiro.

Bruno Ramos

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