sexta-feira, outubro 02, 2009
'California is going down!'.
Segundo o /Film, a Columbia Pictures terá ontem levado a cabo a maior acção promocional de todos os tempos junto dos media, ao transmitir um clip com cerca de dois minutos de 2012, nas maiores cadeias de televisão nacionais, em estações locais de outros 70 mercados, e ainda em mais 450 canais norte-americanos. A audiência estimada para esta avalanche de marketing ronda os 110 milhões. Talvez se adeque aqui a expressão Abrir os cordões à bolsa. Ao que parece, a cena mostrada ontem nos Estados Unidos insere-se num clip que há já algum tempo anda disponível no Youtube. Diz quem esteve na Comic-Con em San Diego, que isto foi o mesmo que passou por lá. Agora, classificar o clip é que já é mais complicado. Não tão complicado como aguentar os cinco minutos do mesmo, é certo. Isso sim é tarefa hercúlea. Contudo, tentar adjectivar o trabalho de Roland Emmerich e companhia com base neste trecho é daquelas coisas que nos sai com alguma dificuldade. O mais curioso no meio disto tudo é termos ficado com enorme vontade de ver esta aparente trapalhada de CGI. Se calhar, é aquele lado de quem pára na estrada para ver o acidente na via de sentido contrário a vir ao de cima. O que é estranho, porque ninguém aqui na redacção tem esse hábito.
Bruno Ramos
Etiquetas: 2012, Amanda Peet, John Cusack, Rolland Emmerich
Up in the Air - Trailer.
Do céu caiu um novo trailer de Up in the Air, de Jason Reitman. O tom do filme continua a agradar-nos sobremaneira, e as expectativas lá se vão mantendo a 10.000 pés de altitude, estáveis, sem bolsas de ar a prejudicar o voo. Daqui por uns meses veremos como corre a aterragem. Do trailer, algumas notas.
1 – Anna Kendrick vai deixar de ser apenas mais uma teenager que passou pela centrifugadora Twilight.
2 – “I’m like my mother, I steryotype. It’s faster”. Uma das melhores frases do ano.
3 – A música de Sad Brad Smith, que começa perto do minuto e quarenta, com um certo je ne sais quoi de Elliot Smith, parece ser potencial candidata aos Oscars. Percebe-se porquê.
Bruno Ramos
Etiquetas: Anna Kendrick, George Clooney, Jason Reitman, Up in the Air, Vera Farmiga
Mensagens positivas.
Re-entrada no top de filmes a seguir atentamente nos próximos tempos. Depois dos dois troféus arrecadados na Berlinale deste ano, The Messenger atravessa o Atlântico e é bem recebido por terras do Tio Sam. Sempre um bom prenúncio, no que à matéria da temporada de prémios diz respeito. A obra de Oren Moverman (argumentista de I’m Not There e Married Life), centrada no dilema ético de um soldado americano que se envolve com a víuva de oficial, apresenta-nos um elenco de respeito. Ben Foster, Woody Harrelson, Samantha Morton e Jena Malone. Peixe graúdo de qualidade. Na apreciação do Screen Daily, aquilo que salta à vista são as interpretações dos dois protagonistas:
“Harrelson gives one of his best performances as the army lifer Stone, a likeable sort behind the bravado, and Morton is excellent as always as the gentle widow, although some of the dialogue Moverman gives them borders on the affected, such as Olivia telling Ben that her late husband’s shirt smelt of ‘fear and rage’”.
Mas, quem parece provocar maior alvoroço é mesmo Ben Foster.
“Ben Foster is a revelation here, carrying the film and delivering his first true adult performance after a string of youthful turns in 3:10 To Yuma, X-Men: The Last Stand and Alpha Dog. He plays Will Montgomery, a staff sergeant decorated for heroism in Iraq, who has three months left on his army contract when he is assigned to be a Casualty Notification Officer. Reluctantly paired with the colourful and salty captain Tony Stone (Harrelson), he learns the techniques and hazards of the job – encountering everything from rage to violence to vomiting in the unfortunate NOK (next of kin)…”.
Bruno Ramos
Etiquetas: Ben Foster, The Messenger, Woody Harrelson