Parece que hoje é dia São DiCaprio neste recanto da blogosfera. Depois do vídeo verde ao inicio da tarde, aqui ficam vinte imagens em alta resolução de Shutter Island – cortesia do Collider –, mais recente título do actor sob as ordens de Martin Scorsese, a estrear entre nós no próximo dia 22. Já que estamos com a mão na massa, o novo spot televisivo, chegado ao pequeno ecrã norte-americano esta semana.
A mensagem é importante, sim senhor. É certo que os destinatários são outros, contudo, a referência fica feita. Ao mesmo tempo, o vídeo conta com Leonardo DiCaprio à cabeça. O que nos relembra que Inception (A Origem), já tem data de estreia marcada entre nós. 22 de Julho. Em plena época balnear, nada como um thriller de Christopher Nolan para poupar no protector solar.
O filme assinalou a estreia de Brian Heckner numa longa-metragem. Antes de Bart Got a Room, Heckner apresentava no currículo a curta Family Attraction, com Chris Penn. Em 2010, com a produtora de Leonardo DiCaprio a financiar o projecto, e, possivelmente, com o actor a protagonizar o mesmo, Heckner voltará às salas com Atari. Contudo, este é o mês em Bart Got a Room, um filme de adolescentes mas não apenas para adolescentes, chega à Amazon, para todo o mundo poder comprar. E, de modo a celebrar esta difusão de arte à escala planetária, a actriz Kate Micucci e o actor William H. Macy fazem uma ode a este lançamento. O trailer parece-nos bem. Mas, a música é que marca a diferença.
Depois do teaser lançado em Março, aí está o poster oficial de Shutter Island. A primeira conclusão que podemos tirar é que sol é coisa que não deve abundar para aqueles lados. Nada de muita luminosidade, não fossemos nós descobrir algo antes do tempo. A segunda conclusão, parece ser um sitio ventoso. Num local inóspito como este, o metro quadrado deve estar ao preço da chuva. Chuva essa que nos leva à terceira conclusão. Elevada pluviosidade. São Pedro deve estar sempre de costas para esta ilha. Agora, de tudo o mais relevante é o belo trabalho que parece estar aí para chegar de Martin Scorsese. O trailer, disponível há algum tempo, ajuda ainda mais a acreditar na concretização feliz da adaptação.
Continuando nas oferendas do autêntico cabaz cinéfilo que será a edição comemorativa dos vinte anos da Empire, a publicação inglesa mostra-nos hoje uma fotografia, em pleno set, de Shutter Island. O quarto trabalho em conjunto de Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio. Desta feita, ao lado de gente ilustre como Michelle Williams, Emily Mortimer, Ben Kingsley, Mark Ruffalo, Max Von Sydow, Jackie Earle Haley, Patricia Clarkson e Elias Koteas. Ruffalo não pensa duas vezes antes de elevar a fasquia.
“This could be one of [Scorsese's] great films. He gets to do everything he loves about film: noir, dream sequences, suspense, tough urban stuff. It's absolute madness, twist upon twist”.
Dizer que este pode ser um dos melhores filmes de Scorsese não é assim tão diferente de se dizer que poderá ser um dos melhores filmes da História. Porque é nesse patamar que estão as obras do mestre. A Empire acrescenta.
“Scorsese himself has likened the film to Orson Welles' take on Kafka's The Trial, or Hitchcock at his weirdest”.
É difícil avançar um título apenas como o mais antecipado do ano. Contudo, que este anda lá muito perto, anda. O /Film destaca ainda, a propósito da imagem, um post colocado há um mês no Rope of Silicon, sobre um artigo publicado na Cahiers du Cinema, relativo ao filme de Scorsese. A espera será longa. Temos tempo.
Este é claramente o tipo de noticia que já era noticia antes de ser noticia, mas que esteve à espera do dia seguinte para ser noticia. Ontem, a Variety reportou as negociações entre a Warner Brothers e três actores, tendo em vista a participação no próximo filme de Christopher Nolan, Inception, que contará com a participação já conhecida de Leonardo DiCaprio. Agora, tivesse esta informação vindo a público um dia antes, em pleno 01 de Abril, e muitos não acreditariam. Quer dizer, falamos por nós. Por aqui, tínhamos mas era mandando a Variety dar uma curva. Mas, parece que não. Diz que isto é verdade,e a Warner Bros está em conversações com Marion Cotillard (La Vie en Rose), Cillian Murphy (Sunshine), e Ellen Page (Juno), para que estes se juntem a DiCaprio. O Hollywood Reporter avança com uma primeira descrição das personagens. DiCaprio deverá ser um director executivo, Cotillard a sua mulher, e Page uma estudante universitária com quem DiCaprio tem um caso. A concretizar-se, este casting faz lembrar aquela compilação de Bryan Adams, lançada em 1993. So far so good.
À primeira vista, este pode parecer o teaser poster de um qualquer filme baseado numa obra de Stephen King. Mas, não. Este é o teaser poster de Shutter Island – ou Ashecliffe, um dos nomes dado ao projecto em rodagem –, o próximo título de Martin Scorsese. De Shutter Island, espera-se uma película com acentuado teor noir. Este poster pisa terrenos mais rudes. Sobre o filme sabemos três coisas. A primeira, que tem um elenco do caneco. Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Bem Kingsley, Emily Mortimer, Michelle Williams, Max Von Sydow, Jackie Earle Haley, Patricia Clarkson e Elias Koteas. A segunda, que é um drama passado na década de 50, e relata a investigação do U.S. Marshall Teddy Daniels (DiCaprio), e o desaparecimento de um homicida de um hospital psiquiátrico. A terceira, que é um dos primeiros candidatos aos Oscars deste ano, mesmo sem se ter visto sequer uma única fotografia do filme.
Quando a corrida para os Oscars começava a aquecer, e já só olhávamos para o dia 22 de Fevereiro, ainda arranjámos uns quinze minutos para falar aqui de Inception, o próximo filme de Christopher Nolan. Hoje, tiremos uns vinte para falar do casting. De acordo com a Variety, Leonardo DiCaprio deverá ser o protagonista. Segundo a publicação, as negociações estarão já na fase final. Hoje, a Empire Online dá conta que Ellen Page também estará perto de assinar. Boas novas, ou nem por isso? Poucos imaginariam Heath Ledger como The Joker. E, quem é que, à partida, consideraria Guy Pearce para liderar um dos thrillers mais marcantes dos últimos anos? Até Jackman, que parece talhado para apresentar entregas de prémios, mas tarda em agarrar um papel pelos ditos cujos, continua a ter em The Prestige a sua interpretação mais persuasiva. É certo que o argumento das suas obras facilita, contudo, a equipa de Nolan parece escolhê-los a dedo.
Agora, se Page não tem nada marcado para 2010 – recorde-se que as filmagens de Inception deverão começar este Verão, e o filme estreia a 16 de Julho do próximo ano –, com DiCaprio não é bem assim. Para além de Beat the Reaper, de Josh Bazell, o actor terá ainda à perna Martin Scorsese, com o biopic The Rise of Theodore Roosevelt. Muitos projectos em carteira equivalem a hora de ponta no trânsito. Ou valemo-nos de um atalho, ou alguém vai chegar atrasado.
Antes da antestreia de sexta-feira, os avisos de quem já tinha ido ao visionamento não podiam ser mais explícitos. É um murro no estômago. Incitamentos não faltaram, contudo, a advertência fez-se sempre acompanhar. Agora, ainda o filme não tinha chegado a meio, e já estava a ver que tinha sido endrominado. Revolutionary Road não é murro no estômago, coisa nenhuma. Qual carapuça. O filme de Sam Mendes é o equivalente a enfiarem-nos a manápula pela goela adentro, e revirarem-nos a entranhas por completo. De tal forma, que dois dias depois, ainda estou a tentar alinhavar o pâncreas com o fígado. Mas, caramba, como sabe bem ter o interior feito em fanicos. Alguém disse um dia que O casamento é o fim do amor e o inicio da história. A obra de Mendes adapta o livro de Richard Yates, e transporta esta máxima para o grande ecrã, sem alterar uma única virgula – que não tem. Em 1997, Titanic (James Cameron) catapultou Leonardo DiCaprio e Kate Winslet para o grande ecrã. Em 2008, Revolutionary Road é o filme deles. Dizer qual dos dois protagonistas está melhor, era tema de discussão para nos prender aqui nos próximos quatro meses, três semanas e dois dias – e, assim se promove outro filme. Contudo, mesmo assim, dificilmente chegaríamos a um consenso. A obra será avaliada no próximo número da Premiere e, por agora, fiquemo-nos por aqui. De Alvy Singer, leva cinco em cinco, dez em dez, vinte em vinte, por aí adiante. E, quando estrear no Cinema, a 29 de Janeiro, o mais certo é estarmos lá novamente batidos, prontos para sermos feitos num oito.
Com Slumdog Millionaire a atrair atenções, The Curious Case of Benjamin Button a cativar multidões, Wall-E à procura de repetir um feito único, e Frost/Nixon a valer a Ron Howard os maiores elogios da sua carreira, quase que podemos avançar que estão encontrados quatro dos cinco finalistas na categoria de Melhor Filme, na edição dos próximos Oscar. No entanto, jamais podemos ser tão lineares. Tal como a ciência desconhecida que não deve ser negada à partida, não deveremos subestimar as potencialidades de obras como Doubt, The Reader, Gran Torino, Milk, The Wrestler e, até mesmo, The Dark Knight. No entanto, outra há que, ainda há tão pouco tempo, parecia um dado adquirido em quase todas as grandes categorias, e digladia-se agora por recuperar o hype perdido. Revolutionary Road nunca foi filme de prometer mundos e fundos. Contudo, ninguém poderá censurar o ingénuo cinéfilo dentro de nós que, ao ver o reencontro de Winslet e DiCaprio sob a batuta de Sam Mendes, logo pensou estar na presença de um filme intemporal. Hoje, a discussão é mesmo essa. Há quem alegue que esta se trata de uma obra limitada e, para seu infortúnio, saiu na altura errada. Há quem receie que a adaptação do romance de Richard Yates demore anos a receber a atenção e carinho merecidos. Mick LaSalle é um dos críticos que teme o desaparecimento precoce de Revolutionary Road. LaSalle vai mais longe e considera a obra de Mendes como a melhor de 2008. De entre os dez pontos argumentativos utilizados por LaSalle, destacamos aquele a favor de DiCaprio.
“6. Leo: This is a wonderful role for DiCaprio, in that it capitalizes on all that’s strong and weak about him: his winning smile, his glibness, his engaging personality and also his slightly superficial, lightweight aura. Winslet’s spirit seems many years older, which makes Frank seem no match for April’s expectations”.
O filme tem estreia marcada para 29 de Janeiro. 29. Janeiro. 29. De. Janeiro. Só para certificar que ninguém passa ao lado.
A chegada de Revolutionary Road leva-nos, inevitavelmente, a recordar aquele outro título que juntou pela primeira vez Kate Winslet e Leonardo DiCaprio no grande ecrã. O icónico par perdurou na memória de milhões de cinéfilos que, onze anos depois, rejubilam com o reencontro. Esta semana, se, por qualquer razão, algum executivo de Hollywood se lembrasse que era boa ideia levar Titanic novamente às salas de Cinema, quanto mais não fosse para celebrar os 3995 dias que passaram desde a estreia – idade tão bonita como outra qualquer –, certamente que a afluência seria mais que muita. Mas, seguramente será ainda mais quando, daqui a alguns anos, os números forem mais redondos.
Hoje, porque o mundo do Youtube tornou a aldeia ainda mais global, é fácil perdermo-nos na odisseia de Jack e Rose, e em tantos outros pormenores que percorrem a obra de James Cameron. Como aquela música que DiCaprio canta ao ouvido de Winslet, na mítica cena na proa do navio, no último dia em que o Titanic viu um raio de sol. A mesma música que Rose entoa sobre uma tábua de madeira, enquanto aguarda em pleno oceano atlântico por um improvável salvamento. Come Josephine in My Flying Machine foi escrita por Fred Fisher e Alfred Bryan, e lançada em 1910. Depois de Blanche Ring a ter gravado nesse mesmo ano, foi a vez da dupla Ada Jones e Billy Murray ter feito o mesmo. É essa versão que aqui trazemos. Pelos bons velhos tempos.
E, como já todos antecipávamos desde o dia em que se iniciaram as filmagens, Revolutionary Road perfila-se como um dos mais sérios candidatos aos Oscar deste ano. Por enquanto, ainda nenhum título descolou em definitivo do pelotão. Com os aplausos desta semana a The Curious Case of Benjamin Button e Milk, que assim se juntam a The Dark Knight, The Wrestler e Slumdog Millionaire, e com algumas obras de peso ainda por estrear, é difícil perceber as possibilidades do drama realizado por Sam Mendes. Seja de que maneira for, superlativos como estes nunca são de descurar.
Sasha Stone, Awards Daily – “You probably won’t find two better performances this year than those of Leonardo DiCaprio and Kate Winslet in Revolutionary Road, and with the likes of Meryl Streep, Cate Blanchett and Brad Pitt’s extraordinary turn this year as Benjamin Button, that is saying quite a lot - but the reason for this is that the two together are like fire and gasoline. Old friends who trust each other seem to have no barriers. (…) That makes Revolutionary Road a tough film to connect with; we’re not to admire these people so much as to pity them. And maybe pity those weak aspects of our character. What we throw away every day is exactly what matters most in the end. It’s rough going, to be sure, but it is as beautiful as it is hard to watch. It has the techs nailed down - Roger Deakins’ breathtaking cinematography, the costumes, the art direction, the score, none of which upstage the story or the acting”.
Jeff Wells, Hollywood Elsewhere – “Revolutionary Road is a corrosive and heartbreaking masterwork. Sam Mendes' best film yet is exquisitely cut, blended and calibrated with superb music by Thomas Newman and legendary performances from Leonardo DiCaprio, Kate Winslet and Michael Shannon. It's the strongest heavyweight drama I've seen all year so far -- much more searing and moving than I expected”.
Para rematarmos em beleza, aqui ficam os mais recentes spots televisivos do filme, um dedicado a Frank, outro a April. A estreia está marcada para 29 de Janeiro.
Irónico. Quis o destino que o regresso da PREMIERE se assinalasse no mesmo mês em que, no ano anterior, a revista tinha sido descontinuada. Mais. Quis o destino que, depois do tubarão que aqui parou há coisa de seis meses, novas linhas se escrevessem por este que se assina, no preciso dia que marca o inicio do Outono. Aquela altura do ano em que o envelhecido, gasto pelo tempo, cede o espaço reservado ciclicamente ao novo. Aquela altura do ano em que o sol desaparece mais cedo, e as folhas caídas começam a cobrir passeios. Estes não têm por apanágio ser dias de renascimentos. Esse é outro equinócio. Este, por seu lado, determina exactamente o contrário. Sempre gostei de paradoxos. Mas, este é de uma beleza atroz.
Assim como o é o poster e trailer de Revolutionary Road, o próximo de Sam Mendes, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Um dos mais aguardados do ano, e um dos primeiros filmes a figurar nas precoces listas de candidatos aos Oscar de 2008. Neste retorno sereno a um espaço que se espera de confraternização cinéfila a rodos, não se podia pedir mais. Um poster sóbrio, clássico, a prever o melhor. No ricochete, um trailer que nos dá tudo o que antecipávamos, e muito mais. Nos Estados Unidos, o filme estreia no último fim-de-semana do ano. Por cá, ainda não temos data de estreia.
Era tão certo como este fim-de-semana mudar a hora.
Mais dia, menos dia, sabíamos que isto ia acontecer. Eles até já tinham avisado. Só faltava mesmo conhecer o nome do projecto. Até agora. Hoje, foi confirmado o novo trabalho de Scorsese e Leonardo DiCaprio, de seu nome Shutter Island. A adaptação, a cargo de Laeta Kalogridis, da obra de Dennis Lehane, tem previsto o começo das filmagens para inícios do próximo ano.
Para já, pouco ou nada se sabe. Passada em 1954, a história, essa, diz respeito à investigação de Teddy Daniels (DiCaprio), um U.S. Marshall encarregado de descobrir o paradeiro de um criminoso que se evadiu do hospital criminal psiquiátrico e que, presumivelmente, se esconderá na remota Shutter Island.
Partindo do principio de que há aqui alguma coisa para defender ou objectar, algo para estar a favor ou contra, direi que sou a favor desta nova reunião. Não considerando os três filmes em que participaram juntos, verdadeiras obras-primas, estes não deixam de ser, sem sombra de dúvidas, três títulos excepcionais. Isso, por si só, já será razão suficiente para querer que estes dois se juntem mais uma vez. Se a isso juntarmos o facto de achar que DiCaprio está cada vez mais actor, por causa de Scorsese, então que o mestre lhe dê mais algumas dicas, e que o rapaz se torne num dos maiores da sua geração.