Tenho na minha posse o primeiro número da edição portuguesa da Playboy e devo confessar que estou desapontado. Profundamente devastado, diria mesmo. Não com o set de Mónica Sofia, corajosa estreante nestas lides. A desilusão também não advém dos artigos que já tive oportunidade de ler. Não, a frustração vem doutro sítio. Página 22, para ser mais exacto. Num texto sobre Kate Winslet, escreve-se o seguinte.
“Disse Hefner a um jornal americano: ‘Não há dúvida de que estamos interessados em Kate. O mercado está cada vez mais competitivo e seria óptimo tê-la nas nossas páginas’. Projecto que, infelizmente, não tem pernas para andar, a julgar pelas declarações da actriz à ‘Time’. Depois de lembrar que tem 33 anos, Kate sublinhou que ‘não quero ficar conhecida como a actriz que tira sempre a roupa’”.
Kate, se nos estiveres a ler, a idade não é uma barreira, não é sempre, e acredita que jamais ficarias conhecida por isso. Pelo menos, só isso.
A cena: Rose (Winslet) tinha saído para um passeio com Jack (Leonardo DiCaprio). As coisas descontrolaram-se, e os dois acabaram por demorar mais tempo do que previsto. Toda a gente ficou preocupada. Mas, assim são os miúdos. Contudo, Cal (Zane), mais do que preocupado, estava ligeiramente ciumento. Também, não era caso para menos. A noiva tinha acabado para fazer do bom e do bonito no convés do navio. Agora, não era preciso chegar a tanto. Cal monta uma cilada, finge que Jack roubou o colar Heart of the Ocean, livra-se do franganote, e consegue ficar a sós com Rose. Ele ainda tenta dizer qualquer coisa, mas é o instinto animal que fala. Zumba! Lá mais para a frente, na confusão da fuga do navio, a brava Rose responde. O vídeo abaixo, brilhantemente editado, mostra como.
Num artigo publicado no Daily Telegraph, Tim Shipman defende a existência de uma campanha contra The Reader, que a todo o custo tenta evitar a atribuição de um Oscar, a quem quer que seja que tenha participado neste filme. Thompson on Hollywood, na Variety, aborda a mesma questão, porem, muito à superfície. Shipman vai mais longe. Na próxima sexta-feira, com o tempo e dedicação que se exige, deixaremos as nossas impressões neste espaço sobre o filme de Stephen Daldry. No entanto, estas passagens podem ajudar a abrir caminho para aquilo que defenderemos aqui, dentro de três dias. Deixamos apenas o alerta para o facto de algumas destas pérolas poderem constituir-se como spoilers, para quem ainda não viu a obra.
“Ron Rosenbaum, the author of the critically acclaimed book Explaining Hitler, last week branded the film inaccurate and ‘the worst Holocaust film ever made’, and called on Oscar judges to shun it. Film critics had previously suggested that the film was an example of ‘Nazi porn’ for its sympathetic treatment of Ms Winslet's character. In a direct attack on Ms Winslet's role and chances, Mr Rosenbaum - whose book is regarded as a definitive account of how Hitler won over ordinary Germans - called The Reader ‘a film that asks us to empathise with an unrepentant mass murderer’.
Since Ms Winslet's character accepts a longer prison sentence because she is too embarrassed to admit that she could not have written a report on the immolation of 300 women, Mr Rosenbaum said The Reader implies ‘that illiteracy is something more to be ashamed of than participating in mass murder’”.
Mas, a melhor de todas é mesmo esta. Já agora, aqui fica o texto do badalado Ron Rosenbaum.
“Mr Rosenbaum's charges are particularly explosive because his book Explaining Hitler argues that ordinary Germans turned a blind eye to the persecution of the Jews from the beginning.
‘You had to be deaf, dumb, and blind, not merely illiterate, to miss what Kate Winslet's character seems to have missed while serving as a guard at Auschwitz,’ he said. ‘You'd have to be exceedingly stupid. As dumb as the Oscar voters who nominated The Reader because it was a 'Holocaust film'”.
Nem sequer têm direito a uma metáfora, uma alegoria, um eufemismo. Comparação pura e dura. Nós não iremos tão longe. Contudo, por agora, diremos apenas que The Reader é um frágil e delicado candidato ao Oscar de Melhor Filme. E, temos pena que Winslet possa vir a ganhar o seu primeiro Oscar pela mais débil das películas em que arrancou uma nomeação.
Em finais de Fevereiro do ano passado, o Francisco Silva escrevia perspicazmente neste espaço.
“O ponto mais importante centra-se na questão pluralista da arte que é celebrada e homenageada. Cada vez mais as grandes distribuidoras em Hollywood repensam a indústria, e todo o seu conceito do “That’s Entertainment!”, que adquire hoje novas formas criativas, como a noite passada nos demonstrou. Se é certo que o cinema americano ocupa o mais importante papel na sétima arte a nível de espectáculo e “showbizz”, é então certo que todas as escolas e formatos cinematográficos do resto do mundo fazem falta para marcar presença neste grande conceito. Nessa medida, é notório o crescimento plural nas várias áreas do cinema, ou seja é cada vez maior (e mais importante) a influência exterior artística – a nível do visual, da escrita, da representação e outras categorias – dentro do próprio cinema dito “americano clássico”, que se reinventa a cada ano sobre diversas formas (Haverá Sangue, e Este País Não É Para VelhosNo Vale de Elah são os mais recentes exemplos a ter em conta)”.
Ontem, num artigo brilhante do The Observer, Mark Harris afirma.
“The Academy has a new, more global outlook, represented by the 10 nominations given to Danny Boyle’s Slumdog Millionaire. Alternatively, the Academy suddenly has a new, more insularly American outlook, as evidenced by the fact that 17 of the 20 acting nominees are from the US, the most since the early 1990s”.
Ora, não há fome que não dê em fartura, é o que se nos apraz dizer sobre este fenómeno. E, quem acompanha os Oscar há já alguns anos, nem devia revelar surpresa perante este facto. É certo e sabido que a Academia dá uma no cravo com a mesma gentileza que dá uma na ferradura. No ano imediatamente a seguir a ter feito História, premiando quatro actores estrangeiros nas categorias de interpretação, certamente que não poderíamos esperar o mesmo feito. Por melhor que fosse o seu desempenho, este ano, o trabalho do profissional não norte-americano estaria condenado à partida. Condenado, entenda-se, a superar adversidades que os da casa não teriam de enfrentar. Partindo deste princípio, podemos especular até que ponto a ausência da outrora candidata à vitória final, e que se fartou de arrebatar prémios este ano, Sally Hawkins (Happy-Go-Lucky), não se deve a esta vontade cega de galardoar o actor norte-americano em 2008. E, quem diz Hawkins, diz Kristin Scott Thomas (Il y a longtemps que je t’aime), Ralph Fiennes (The Duchess), ou Colin Farrell (In Bruges). Já para não falar na dupla nomeação de Kate Winslett, que pode encontrar aqui uma outra explicação. Bem, quem nos ouvir falar, pensa que somos discípulos do Jerry Fletcher de Mel Gibson, em Conspiracy Theory (Richard Donner, 1997). No entanto, convém não olhar para isto apenas como um conto de fadas, e acreditar que as palavras de George C. Scott tinham algum fundamento, quando o actor rejeitou o Oscar em 1970 por não querer participar num evento que fomenta a competição entre os pares.
Agora, em relação aos três estrangeiros que têm hipótese de ganhar um Oscar na edição deste ano, aquele que parece ter mais hipóteses de ser bem sucedido é Heath Ledger. Praticamente garantido. Por outro lado, se a perseguição ao forasteiro estiver oficialmente aberta, talvez nem The Reader salve Winslet da sexta nomeação sem estatueta. E, Penélope Cruz tem mais probabilidades de regressar a Madrid sem um Oscar na bagagem do que pensa. Contudo, se estes três saírem mesmo do Kodak Theater com uma estatueta, então aí é que para o ano nem vale a pena criar expectativas.
Apesar de não estar relacionada com o rumo que o post acabou por seguir, aqui fica uma passagem do mesmo artigo de Mark Harris, que incita à meditação.
“The “gay mafia” in the Academy, outraged by the passage of the anti-gay marriage amendment Proposition 8 in California, powered the gay-rights drama Milk into the race with eight nominations. However, it will never win, because the Academy is hopelessly homophobic, as we all are presumed to have learned when Brokeback Mountain lost to Crash”.
E, se a história do cravo e da ferradura não trouxer aqui mais uma surpresa?
Antes da antestreia de sexta-feira, os avisos de quem já tinha ido ao visionamento não podiam ser mais explícitos. É um murro no estômago. Incitamentos não faltaram, contudo, a advertência fez-se sempre acompanhar. Agora, ainda o filme não tinha chegado a meio, e já estava a ver que tinha sido endrominado. Revolutionary Road não é murro no estômago, coisa nenhuma. Qual carapuça. O filme de Sam Mendes é o equivalente a enfiarem-nos a manápula pela goela adentro, e revirarem-nos a entranhas por completo. De tal forma, que dois dias depois, ainda estou a tentar alinhavar o pâncreas com o fígado. Mas, caramba, como sabe bem ter o interior feito em fanicos. Alguém disse um dia que O casamento é o fim do amor e o inicio da história. A obra de Mendes adapta o livro de Richard Yates, e transporta esta máxima para o grande ecrã, sem alterar uma única virgula – que não tem. Em 1997, Titanic (James Cameron) catapultou Leonardo DiCaprio e Kate Winslet para o grande ecrã. Em 2008, Revolutionary Road é o filme deles. Dizer qual dos dois protagonistas está melhor, era tema de discussão para nos prender aqui nos próximos quatro meses, três semanas e dois dias – e, assim se promove outro filme. Contudo, mesmo assim, dificilmente chegaríamos a um consenso. A obra será avaliada no próximo número da Premiere e, por agora, fiquemo-nos por aqui. De Alvy Singer, leva cinco em cinco, dez em dez, vinte em vinte, por aí adiante. E, quando estrear no Cinema, a 29 de Janeiro, o mais certo é estarmos lá novamente batidos, prontos para sermos feitos num oito.
Com Slumdog Millionaire a atrair atenções, The Curious Case of Benjamin Button a cativar multidões, Wall-E à procura de repetir um feito único, e Frost/Nixon a valer a Ron Howard os maiores elogios da sua carreira, quase que podemos avançar que estão encontrados quatro dos cinco finalistas na categoria de Melhor Filme, na edição dos próximos Oscar. No entanto, jamais podemos ser tão lineares. Tal como a ciência desconhecida que não deve ser negada à partida, não deveremos subestimar as potencialidades de obras como Doubt, The Reader, Gran Torino, Milk, The Wrestler e, até mesmo, The Dark Knight. No entanto, outra há que, ainda há tão pouco tempo, parecia um dado adquirido em quase todas as grandes categorias, e digladia-se agora por recuperar o hype perdido. Revolutionary Road nunca foi filme de prometer mundos e fundos. Contudo, ninguém poderá censurar o ingénuo cinéfilo dentro de nós que, ao ver o reencontro de Winslet e DiCaprio sob a batuta de Sam Mendes, logo pensou estar na presença de um filme intemporal. Hoje, a discussão é mesmo essa. Há quem alegue que esta se trata de uma obra limitada e, para seu infortúnio, saiu na altura errada. Há quem receie que a adaptação do romance de Richard Yates demore anos a receber a atenção e carinho merecidos. Mick LaSalle é um dos críticos que teme o desaparecimento precoce de Revolutionary Road. LaSalle vai mais longe e considera a obra de Mendes como a melhor de 2008. De entre os dez pontos argumentativos utilizados por LaSalle, destacamos aquele a favor de DiCaprio.
“6. Leo: This is a wonderful role for DiCaprio, in that it capitalizes on all that’s strong and weak about him: his winning smile, his glibness, his engaging personality and also his slightly superficial, lightweight aura. Winslet’s spirit seems many years older, which makes Frank seem no match for April’s expectations”.
O filme tem estreia marcada para 29 de Janeiro. 29. Janeiro. 29. De. Janeiro. Só para certificar que ninguém passa ao lado.
A chegada de Revolutionary Road leva-nos, inevitavelmente, a recordar aquele outro título que juntou pela primeira vez Kate Winslet e Leonardo DiCaprio no grande ecrã. O icónico par perdurou na memória de milhões de cinéfilos que, onze anos depois, rejubilam com o reencontro. Esta semana, se, por qualquer razão, algum executivo de Hollywood se lembrasse que era boa ideia levar Titanic novamente às salas de Cinema, quanto mais não fosse para celebrar os 3995 dias que passaram desde a estreia – idade tão bonita como outra qualquer –, certamente que a afluência seria mais que muita. Mas, seguramente será ainda mais quando, daqui a alguns anos, os números forem mais redondos.
Hoje, porque o mundo do Youtube tornou a aldeia ainda mais global, é fácil perdermo-nos na odisseia de Jack e Rose, e em tantos outros pormenores que percorrem a obra de James Cameron. Como aquela música que DiCaprio canta ao ouvido de Winslet, na mítica cena na proa do navio, no último dia em que o Titanic viu um raio de sol. A mesma música que Rose entoa sobre uma tábua de madeira, enquanto aguarda em pleno oceano atlântico por um improvável salvamento. Come Josephine in My Flying Machine foi escrita por Fred Fisher e Alfred Bryan, e lançada em 1910. Depois de Blanche Ring a ter gravado nesse mesmo ano, foi a vez da dupla Ada Jones e Billy Murray ter feito o mesmo. É essa versão que aqui trazemos. Pelos bons velhos tempos.
E, como já todos antecipávamos desde o dia em que se iniciaram as filmagens, Revolutionary Road perfila-se como um dos mais sérios candidatos aos Oscar deste ano. Por enquanto, ainda nenhum título descolou em definitivo do pelotão. Com os aplausos desta semana a The Curious Case of Benjamin Button e Milk, que assim se juntam a The Dark Knight, The Wrestler e Slumdog Millionaire, e com algumas obras de peso ainda por estrear, é difícil perceber as possibilidades do drama realizado por Sam Mendes. Seja de que maneira for, superlativos como estes nunca são de descurar.
Sasha Stone, Awards Daily – “You probably won’t find two better performances this year than those of Leonardo DiCaprio and Kate Winslet in Revolutionary Road, and with the likes of Meryl Streep, Cate Blanchett and Brad Pitt’s extraordinary turn this year as Benjamin Button, that is saying quite a lot - but the reason for this is that the two together are like fire and gasoline. Old friends who trust each other seem to have no barriers. (…) That makes Revolutionary Road a tough film to connect with; we’re not to admire these people so much as to pity them. And maybe pity those weak aspects of our character. What we throw away every day is exactly what matters most in the end. It’s rough going, to be sure, but it is as beautiful as it is hard to watch. It has the techs nailed down - Roger Deakins’ breathtaking cinematography, the costumes, the art direction, the score, none of which upstage the story or the acting”.
Jeff Wells, Hollywood Elsewhere – “Revolutionary Road is a corrosive and heartbreaking masterwork. Sam Mendes' best film yet is exquisitely cut, blended and calibrated with superb music by Thomas Newman and legendary performances from Leonardo DiCaprio, Kate Winslet and Michael Shannon. It's the strongest heavyweight drama I've seen all year so far -- much more searing and moving than I expected”.
Para rematarmos em beleza, aqui ficam os mais recentes spots televisivos do filme, um dedicado a Frank, outro a April. A estreia está marcada para 29 de Janeiro.
Depois de, em 2006, se ter tornado na mais jovem actriz a receber cinco nomeações para os Oscares, aos 31 anos, e com apenas 19 filmes no currículo – Olivia de Havilland detinha o anterior recorde, ao ter granjeado o mesmo feito aos 33 anos, e com o mesmo número de filmes –, em 2008, Kate Winslet bem que poderá tornar-se na mais jovem de sempre a arrecadar seis nomeações. E, quem diz seis, diz sete. É que entre The Reader e Revolutionary Road, ainda não deu para perceber muito bem onde estará a grande aposta de Winslet. E, em The Reader, a britânica terá a seu lado um conterrâneo que, por esta altura, vai também recebendo buzz para duas nomeações. Uma pela interpretação neste filme de Stephen Daldry, outra pelo desempenho em The Duchess, de Saul Dibb. Uma coisa é certa. Ambos se perfilam como dois dos mais fortes candidatos a uma nomeação, bem como este filme em que participam.
Irónico. Quis o destino que o regresso da PREMIERE se assinalasse no mesmo mês em que, no ano anterior, a revista tinha sido descontinuada. Mais. Quis o destino que, depois do tubarão que aqui parou há coisa de seis meses, novas linhas se escrevessem por este que se assina, no preciso dia que marca o inicio do Outono. Aquela altura do ano em que o envelhecido, gasto pelo tempo, cede o espaço reservado ciclicamente ao novo. Aquela altura do ano em que o sol desaparece mais cedo, e as folhas caídas começam a cobrir passeios. Estes não têm por apanágio ser dias de renascimentos. Esse é outro equinócio. Este, por seu lado, determina exactamente o contrário. Sempre gostei de paradoxos. Mas, este é de uma beleza atroz.
Assim como o é o poster e trailer de Revolutionary Road, o próximo de Sam Mendes, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Um dos mais aguardados do ano, e um dos primeiros filmes a figurar nas precoces listas de candidatos aos Oscar de 2008. Neste retorno sereno a um espaço que se espera de confraternização cinéfila a rodos, não se podia pedir mais. Um poster sóbrio, clássico, a prever o melhor. No ricochete, um trailer que nos dá tudo o que antecipávamos, e muito mais. Nos Estados Unidos, o filme estreia no último fim-de-semana do ano. Por cá, ainda não temos data de estreia.
Não fosse o estouro na motherboard do computador, e já teríamos falado disto aqui. É natural que tivesse já passado a ideia de que nos tínhamos esquecido desta votação. Mas, não, temos boa memória e não nos esquecemos. Aliás, se pudesse escolher o meu nome índio ou alcunha de gangster, podia ser memória de elefante: Alvy ‘Memória de Elefante’ Singer. Soa bem e fica no ouvido. Enfim, chega de parvoíces.
Um pouco à imagem do que aconteceu com o seu colega Johnny Depp, Kate Winslet não brincou em serviço, e foi eleita a melhor da sua geração por uma larga maioria. Em 46 votantes, Winslet recebeu 33 designações. É caso para dizer que À Procura da Terra do Nunca (Marc Forster, 2004) deve ter feito as delícias de muito boa gente. De Alvy Singer, pelo menos, fez. Agora, será que a actriz já merecia um Oscar? A avaliar pelo número de pessoas que elegeu o seu desempenho em O Despertar da Mente (Michel Gondry, 2004), diríamos que sim. No entanto, apesar dos doze votos, outro houve que recebeu catorze.
Hillary Swank foi aquela que recebeu mais votos pela sua extraordinária interpretação de Maggie Fitzgerald em Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos (Clint Eastwood, 2004), o que fez deste, o melhor desempenho desta geração para os leitores deste blog. Curioso é Million Dollar Baby e O Despertar da Mente serem do mesmo ano. Ele há coisas do caneco.
Mais uma vez, uma palavra de agradecimento a todos pela participação nesta votação. Muito obrigado.