Ricky Gervais deu a conhecer o primeiro poster de Cemetery Junction, nova colaboração ao lado de Stephen Merchant, no seu blog. Nada de relevante a apontar. Já todos estamos mais que habituados ao aspecto andróide de qualquer ser humano na era do photoshop.
Parece que hoje é dia São DiCaprio neste recanto da blogosfera. Depois do vídeo verde ao inicio da tarde, aqui ficam vinte imagens em alta resolução de Shutter Island – cortesia do Collider –, mais recente título do actor sob as ordens de Martin Scorsese, a estrear entre nós no próximo dia 22. Já que estamos com a mão na massa, o novo spot televisivo, chegado ao pequeno ecrã norte-americano esta semana.
Quando pensávamos já não poder existir mais nada que nos levasse a querer ver Kick-Ass ainda mais, eis que nos chega um novo trailer, todo aprumado, com ritmo, e a pressionar todas as teclas certas que ficaram ainda por pressionar. O filme de Matthew Vaughn tem tudo para ser um fartote de geekeza. Vai para ali um mar de semelhanças para com o mais típico nerd que faz da tradicional ida à Comic-Con o ponto alto do seu ano, que é uma coisa parva. Este trailer vem apenas comprovar o estatuto de altamente antecipado de que este título goza há já largos meses. Não era preciso mais nada. Bastava ouvir a metáfora sobre o Batmobile, ou a deliciosa tagline “With no power comes no responsabilites”, para perceber que podermos estar perante um dos fenómenos do ano. O filme relata-nos a história de Dave Lizewski (Aaron Johnson), um adolescente fanático por comic-books, que decide transformar a sua obsessão em inspiração, e tornar-se num herói de carne e osso. Como qualquer super-herói que se preze, arranja um nome – Kick-Ass –, e uma fatiota a condizer. Sem esquecer a máscara. A partir daí, é arriar forte e feio nos canalhas. Sem super poderes. Contudo, a sua vida jamais voltará a ser a mesma, à medida que vai influenciando um sub-mundo de imitadores, entre eles uma pequena rebelde de onze anos, Hit Girl (Chloe Moretz) e o seu pai, Big Daddy (Nicolas Cage). Mundo maravilhoso este, em que red-band trailer significa perceber que se falsear a minha data de nascimento posso ouvir as vez que me apetecer a palavra cock.
A mensagem é importante, sim senhor. É certo que os destinatários são outros, contudo, a referência fica feita. Ao mesmo tempo, o vídeo conta com Leonardo DiCaprio à cabeça. O que nos relembra que Inception (A Origem), já tem data de estreia marcada entre nós. 22 de Julho. Em plena época balnear, nada como um thriller de Christopher Nolan para poupar no protector solar.
Por volta das 13h30, neste post, com streams para acompanhar em directo. Vamos mas é aconchegar já o estômago, que mais logo isto pode cair mal com surpresas indesejadas.
Melhor Filme Avatar The Blind Side District 9 An Education The Hurt Locker Inglourious Basterds Precious A Serious Man Up Up in the Air
Actriz Secundária Penelope Cruz, Nine Vera Farmiga, Up in the Air Maggie Gyllenhaal, Crazy Heart Anna Kendrick, Up in the Air Mo’Nique, Precious
Actor Secundário Matt Damon, Invictus Woody Harrelson, The Messenger Christopher Plummer, The Last Station Stanley Tucci, The Lovely Bones Christoph Waltz, Inglourious Basterds
Actriz Sandra Bullock, The Blind Side Helen Mirren, The Last Station Carey Mulligan, An Education Gabby Sidibe, Precious Meryl Streep, Julie & Julia
Actor Jeff Bridges, Crazy Heart George Clooney, Up in the Air Colin Firth, A Single Man Morgan Freeman, Invictus Jeremy Renner, The Hurt Locker
Realizador James Cameron, Avatar Kathryn Bigelow, The Hurt Locker Quentin Tarantino, Inglourious Basterds Lee Daniels, Precious Jason Reitman, Up in the Air
Argumento Original Hurt Locker, Mark Boal Inglourious Basterds, Quentin Tarantino The Messenger, Alessandro Camon e Oren Moverman A Serious Man, Joel Coen e Ethan Coen Up, Bob Peterson, Pete Docter, História por Pete Docter, Bob Peterson e Tom McCarthy
Argumento Adaptado District 9, Neill Blomkamp e Terri Tatchell An Education, Nick Hornby In the Loop, Jesse Armstrong, Simon Blackwell, Armando Iannucci e Tony Roche Precious, Geoffrey Fletcher Up in the Air, Jason Reitman e Sheldon Turner
Filme Estrangeiro Ajami Secreto Ojos Milk of Sorrow Un Prophete The White Ribbon
Filme de Animação Coraline, Henry Selick Fantastic Mr. Fox, Wes Anderson Princess and the Frog, John Musker e Ron Clements Secret of Kells, Tomm Moore Up, Pete Docter
A lista completa de nomeados pode ser consultada aqui.
Num post mais abaixo, um ilustre anónimo e o Cachimbo, leitor deste blog, dissertam sobre a interpretação de Abbie Cornish em Bright Star. Sem termos visto ainda os desempenhos de Sandra Bullock, Carey Mulligan, Helen Mirren e Gabourey Sidibe – isto está bonito –, temos a dizer que estes só podem ser banhados a ouro, caso Cornish fique mesmo pelo caminho na corrida aos Oscars deste ano. Depois da omissão do ano passado com Kate Winslet (Revolutionary Road) – culpem-se as regras –, parece que a Academia se prepara para voltar a deixar de fora quem, porventura, merecia ir mais além. Valha-nos a Vanity Fair para salvar a honra do convento. Hollywood pode esquecer-se de Cornish, mas Annie Leibovitz sabe bem que rostos femininos deve fotografar neste inicio de 2010. Chamada à capa – não nas dobras que lhe seguem –, Cornish faz-se acompanhar de Kristen Stewart e Carey Mullingan. Longe de ser um Oscar, não deixa de ser um reconhecimento justíssimo a uma actriz que merecia mais flashes nesta temporada. Ao lado deste trio, diga-se, podemos ver (da esquerda para a direita) Amanda Seyfried, Rebecca Hall, Mia Wasikowska, Emma Stone, Evan Rachel Wood e Anna Kendrick. O behind the scenes habitual, no site da Vanity Fair.
Se, marcar presença no Festival de Sundance já é motivo de orgulho, sair de lá com meia dúzia de elogios no bolso, melhor ainda. Apesar de não ter arrecadado qualquer galardão, Blue Valentine passou com distinção pelo certame que elegeu Winter’s Bone (Debra Granik) e o documentário Restrepo (Sebastian Junger and Tim Hetherington) como os grandes vencedores. A estreia de Derek Cianfrance parece ter corrido bem, e a Weinstein Co. não demorou a deitar-lhe a mão. A compra foi oficializada no passado Domingo, poucos dias depois de terem começado a chover aplausos às interpretações de Ryan Gosling e Michelle Williams. Na pele de um casal à beira da ruptura, a dupla de protagonistas conduz-nos pelas atribulações de um romance perdido. Na esperança de salvar o seu casamento, Cindy (Williams) e Dean (Gosling) decidem passar uns tempos num hotel. Quebrar a rotina. Quando os vemos, anos antes, no inicio da sua relação, percebemos que os sonhos e paixões de outrora rumaram para paragem incerta. Agora, é certo que houve quem o apelidasse de entediante. Contudo, no que respeita às interpretações, as opiniões não diferem muito. Diz Duane Byrge, do Hollywood Reporter:
“Fortunately, the performances are fleshed out and telling. Gosling layers his character's charm with an eruptive and credible anger. In his down-spiraling antics and tantrums, he is understandable and sympathetic. Williams stirs her performance splendidly: Her contained actions powerfully reveal the despair and hopelessness of a woman who was once a vibrant bride”.
“With stars like Ryan Gosling and Michelle Williams giving performances that sear, delight, and break your heart, it would be sheer madness if this movie languished — and, frankly, it won’t happen. But I think what people are really asking is a question about the audience: How many moviegoers today, even those who seek out independent films, are going to want to spend two hours tasting the bittersweet vibe of this sad, troubled marriage?”.
No entanto, nada como ouvir uma breve descrição da boca de quem o escreveu. Aqui ficam as palavras de Cianfrance sobre este título. Para quem não tiver paciência de ver o vídeo, o cineasta resume bem as coisas. It’s about love and hate. Fighting and fucking. Convenceu-nos.
Devido à sua pro-actividade, certos realizadores levam-nos a que falemos deles mais do que gostaríamos. Outros existem, mais pacatos, dos quais gostaríamos muito mais de falar. Takeshi Kitano é um destes últimos casos. O realizador de Hana-Bi mantém uma periodicidade laboral admissível. Ano sim, ano não. Contudo, em nosso entender, isto resolvia-se bem era com um despacho do ministério da cultura nipónico. Kitano é daqueles que podia muito bem passar sem o direito a folgas, férias e greve. Ano sim, ano sim, atrás das câmaras. Em prol do cinema de qualidade. Cinema esse que parece estar de regresso em 2010 – já não era sem tempo – com a chegada de The Outrage. Com a sua mais recente película, depois de alguns filmes onde aproveitou para experimentar outros géneros, o cineasta volta a mundo que lhe é particularmente querido. O do crime organizado. Filho pródigo a casa retorna, e era apenas uma questão de tempo até o realizador revisitar uma longa-metragem sobre gangsters. Aliás, foi com este tipo de filmes que se construiu a marca Kitano ao longo das últimas duas décadas. O teaser trailer chegou à Web no final da passada semana, e já dá para auscultar o ambiente. Uma sinopse meio ranhosa diz-nos que a história começa com um tal de Sekiuchi (Kitamura Soichiro), lider dos Sannokai, grupo que controla o crime organizado na região de Kanto, a transmitir um sinal de alerta que não deve passar despercebido pelo seu tenente Kato (Miura Tomakazu) e braço direito Ikemoto (Kunimura Jun), lider dos Ikemoto-gumi. A ordem passa por pôr na linha o grupo dos Murase-gumi, que não respondem a ninguém. Aqui fica o trailer, sem qualquer legenda. E, assim é que devia ser. Quais filmes dobrados, qual quê? Aqui, até dispensamos legendas quando se fala japonês. Não se percebe patavina, mas dá para ter uma ideia. Até porque, qualquer dúvida na interpretação, é relembrar os promos das temporadas de Os Sopranos.